RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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“Beatão” com 125 mil beatas em exposição no Fórum Aveiro alerta para poluição urbana

Até ao final de setembro, o Fórum Aveiro está a acolher uma exposição composta por uma estrutura com mais de “125 mil beatas” que foram recolhidas das ruas do distrito de Aveiro pelos alunos da escola da região, entre os meses de março e julho. A iniciativa é da Associação Agora Aveiro.

“Beatão” com 125 mil beatas em exposição no Fórum Aveiro alerta para poluição urbana
Redação

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22 jul 2025, 11:07

“Atirar uma beata ao chão pode parecer um hábito banal, mas é um comportamento com sérias implicações. As beatas não são biodegradáveis, são feitas de acetato de celulose, uma fibra de plástico, e podem demorar até 10 anos para se decompor. Durante o processo de degradação libertam para o ambiente microplásticos e outras substâncias tóxicas, sendo pelo menos 250 destas reconhecidas como nocivas e 69 como cancerígenas. Uma só beata é o suficiente para contaminar até 1000 litros de água”, começa por alertar uma nota enviada à Ria pela Agora Aveiro.

No âmbito da 5.ª Edição do projeto “CleanUp Aveiro”, e com o objetivo de apostar na “sensibilização e responsabilidade ambiental”, a Associação voltou a mobilizar os alunos das escolas do município de Aveiro numa “competição saudável que envolveu 1098 participantes”. “Entre os meses de março e julho, realizou uma série de ações de sensibilização nas escolas, promovendo a recolha de mais de 125 mil beatas das ruas, contribuindo para um total acumulado de mais de 561 mil beatas nas cinco edições do projeto”, explica.

O culminar da iniciativa deu-se a “7 de julho”, com a exposição do “beatão” no Fórum Aveiro, onde permanecerá “até ao final de setembro”. Segundo a Agora Aveiro, a instalação pretende chamar a atenção da comunidade, e em especial dos fumadores, “numa tentativa de contribuir para a mudança de mentalidades e, mais importante, comportamentos”. Na nota, a Associação refere ainda que o evento terminou com a entrega de um troféu e de um cartão-oferta “no valor de 500 euros, oferecido pelo Fórum Aveiro, à Escola Profissional de Aveiro, a escola vencedora da competição, responsável pela recolha do maior número de beatas”.

O CleanUp Aveiro faz parte do projeto “Aveiro mais Verde” da Agora Aveiro. Conta com o Fórum Aveiro como "Main Partner" e com a Veolia Portugal, a JR Mudanças e a Rede Bitakí como “Silver Partners”. É feito em parceria com a Associação Portuguesa de Educação Ambiental, o Grupo 249 de Escoteiros de Aveiro, a Ciclaveiro, a Associação BioLiving, a Escola Profissional de Aveiro, a Escola José Estêvão e a Escola Homem Cristo. Tem ainda o apoio do Município de Aveiro, do Programa Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas e do IPDJ - Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P.

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Luís Souto de Miranda declara apoio a Luís Marques Mendes na corrida à Presidência da República
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Luís Souto de Miranda declara apoio a Luís Marques Mendes na corrida à Presidência da República

Numa sessão marcada pelo diálogo direto com os estudantes e pela discussão de temas como ensino superior, habitação, economia e relações internacionais, Luís Marques Mendes reforçou a sua mensagem de moderação e estabilidade — características que, para Luís Souto de Miranda, são fundamentais na atual conjuntura política. “Em relação ao almirante Gouveia e Melo, que eu prezo muito, (…) mas no confronto, eu penso que de facto o país precisa de um referencial de estabilidade e não de arriscar em aventuras cujo alcance desconhece. É mais por isso que eu prezo bastante a figura do Luís Marques Mendes”, afirmou Luís Souto de Miranda à Ria. Para o candidato da ‘Aliança’, a figura de Marques Mendes distingue-se pela capacidade de diálogo e conhecimento profundo dos assuntos nacionais. “É uma voz moderada, muito capaz de fazer as pontes”, opinou. “Nós atravessamos tempos em que acho que as personalidades capazes de promover os diálogos, as concertações, são vitais para o país. O meu apoio já está decidido para o Luís Marques Mendes. Só vim hoje aqui confirmar”, acrescentou, entre risos. Luís Souto de Miranda destacou ainda a assertividade e a serenidade do candidato presidencial, sublinhando que esses traços são determinantes na campanha e no exercício do cargo, caso vença. “A experiência e o conhecimento dele são evidenciados agora. (…) É esta experiência e conhecimento acumulado e também uma serenidade que é muito importante nestes tempos de ameaças à paz mundial e à segurança internacional”, realçou. A visita terminou com um momento de proximidade, quando Luís Souto de Miranda acompanhou Luís Marques Mendes até ao exterior da Casa do Estudante. À despedida, trocaram palavras de apoio, com o candidato presidencial a desejar “boa campanha” ao autarca aveirense. Questionado sobre o simbolismo do gesto, Luís Souto reafirmou o seu posicionamento à Ria: “Acho que os portugueses vão acabar por gradualmente perceber que aquele efeito (…) da figura do almirante (…) é um balão que se encheu e que começa a esvaziar”. Por fim, o candidato da coligação destacou ainda a ligação de Luís Marques Mendes à região, sublinhando a sua experiência política e o conhecimento do território. “Como aveirense, o Dr. Marques Mendes foi deputado por muitos anos e é um profundo conhecedor da nossa realidade. É um plus, digamos assim”, completou. Recorde-se que, no passado mês de junho, em entrevista à Ria, José Ribau Esteves, presidente da Câmara de Aveiro, optou por não revelar a sua intenção de voto, criticando o que classificou como “pressa” e “partidarização” do processo eleitoral presidencial. Já o seu adjunto, Simão Santana, assumiu publicamente o apoio à candidatura do ex-almirante Gouveia e Melo, apesar de discordar da escolha oficial do PSD, e integra a lista de apoiantes publicada no site da campanha.

Festival Dunas regressa em agosto com David Fonseca, Gisela João, Ana Bacalhau e espetáculo imersivo
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Festival Dunas regressa em agosto com David Fonseca, Gisela João, Ana Bacalhau e espetáculo imersivo

De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, o evento conta este ano com um espetáculo noturno “inédito” – “Palais des Eaux” – que será apresentado nas noites de sexta-feira e sábado, 23 e 24 de agosto, combinando “música, luz e projeção em grande escala, reforçando a componente imersiva do evento”. O cartaz musical apresenta nomes como Gisela João (sexta, 22), Ana Bacalhau (sábado, 23) e David Fonseca (domingo, 24), com atuações marcadas para a Praça Carlos Roeder. Os concertos de sexta e sábado têm início às 22h00, enquanto o concerto de encerramento no domingo começa às 18h00. O alinhamento musical integra ainda atuações de Best Youth e Minta & The Brook Trout, além de espetáculos de novo circo e artes performativas, como Gota, Las Cosas Imposibles e Matraka ma non Troppo. Entre as atividades para todas as idades destacam-se “experiências de surf, stand up paddle, canoagem, frisbee, caminhadas, oficinas ambientais e o tradicional Festival de Papagaios”. O público poderá também visitar o Centro Interpretativo da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto. A autarquia sublinha ainda a importância da componente cultural, que será reforçada com uma nova exposição dedicada à história da Base Militar de São Jacinto, a presença da Biblioteca Itinerante “Dunas com História” e visitas guiadas pelo Trilho da Natureza. No campo da mobilidade e sustentabilidade, o município volta a disponibilizar serviços como o “Eco-Taxi, E-Bike Xperience, o programa POP Verão e o circuito especial de ferryboat”. No sábado à tarde regressará o Aveiro Air Show, prometendo “impressionar com manobras acrobáticas sobre a Baía de São Jacinto”, enquanto o domingo será marcado pelo “FLY-IN Dunas 2025, o maior encontro nacional de aeronaves ultraleves, que volta a reunir dezenas de pilotos no Regimento de Infantaria n.º 10”. A par disso, estarão ainda a decorrer provas de orientação, torneios de voleibol praia e o campeonato de frisbee. O programa na íntegra pode ser consultado aqui.

Jubileu dos Jovens 2025: 400 jovens da Diocese de Aveiro em peregrinação a Roma
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Jubileu dos Jovens 2025: 400 jovens da Diocese de Aveiro em peregrinação a Roma

Sob o lema “Peregrinos da Esperança”, de acordo com uma nota enviada à Ria, esta jornada “pretende ser uma experiência espiritual profunda, convidando os jovens a renovar a sua fé e a reforçar o compromisso com uma Igreja viva e missionária”. Citado na nota, Tiago Santos, diretor do Departamento da Pastoral Juvenil da Diocese de Aveiro (DPJA), assegurou que “mais do que o número alargado de jovens que rumam até ao Jubileu, é o coração de cada jovem que pulsa nesta aventura” que mais lhe importa. “Estar em Roma, junto do novo Santo Padre, no meio de tantos outros jovens com os mesmos sonhos, esperanças e inquietações, é uma oportunidade única de comunhão e de renovação interior”, exprimiu. D. António Moiteiro, bispo de Aveiro, desafiou ainda os jovens da diocese a partir “coração aberto, sem medo de escutar, sem medo de se emocionar, sem medo de se deixarem transformar”. “Quando voltarem, com certeza voltarão diferentes. Vão voltar mais vivos. Mais convictos. Mais certos de que a fé vale a pena… e de que o mundo precisa do vosso testemunho”, desejou. O envio oficial dos jovens que irão a Roma teve lugar no passado dia 6 de julho, no Santuário de Nossa Senhora de Vagos, durante as celebrações do Dia da Igreja Diocesana.

João Moniz defende regulação “urgente” do Alojamento Local em Aveiro
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João Moniz defende regulação “urgente” do Alojamento Local em Aveiro

Num texto publicado nas suas redes sociais, o candidato bloquista reconhece que “o turismo ganhou um peso enorme na economia local” e que esse fenómeno “reflete o apreço crescente pelo território aveirense”. No entanto, considera que esta transformação levanta novos desafios, acusando os sucessivos executivos PSD/CDS de promoverem uma política de “inação ativa” ao deixarem o mercado do AL “à solta”. Segundo João Moniz, “o município tem feito grandes esforços para moldar o território em favor do turismo”, seja através das políticas culturais, seja com intervenções de requalificação urbana. O crescimento do AL, considera, é “um dos subprodutos deste crescente interesse por Aveiro”. Ainda assim, aponta discrepâncias nos números: “Ribau Esteves fala em 1600 estabelecimentos de AL, enquanto o Registo Nacional de Turismo contabiliza 641”. Acrescenta ainda que “a grande maioria desses estabelecimentos encontra-se concentrada na Vera Cruz e Glória”. “O AL em si não é necessariamente um problema, mas passa a ser quando se massifica e concentra territorialmente”, explica Moniz. E reforça: “É inegável que existe um conflito entre a função social de uma habitação (ser habitada) e a atividade económica do AL. (...) Cada AL é em potência uma habitação que poderia estar a cumprir a sua função social”, insiste. O candidato considera que esta pressão, num cenário de agravamento dos preços da habitação, acelera “os processos de gentrificação e expulsão dos residentes do centro urbano” e defende que “é preciso mudar radicalmente o paradigma que tem dominado o concelho”. João Moniz propõe uma mudança estruturada em quatro eixos: “A limitação da abertura de emissão de licença a novos AL nas zonas com maior pressão urbanística e turística, nomeadamente na Glória e Vera Cruz. A criação de quotas máximas por freguesia, de modo a proteger a função habitacional do parque edificado. Restrições à conversão de uso habitacional em AL. E um sistema eficaz de fiscalização, assente no cruzamento de dados entre o Registo Nacional do Turismo e a Autoridade Tributária”. “O reconhecimento de que o AL é um dos fatores de pressão sobre o mercado habitacional interpela-nos para a ação”, afirma o candidato, salientando que é necessário “redistribuir e descentralizar os ganhos económicos do turismo pelo território”. Para além da regulação do AL, o candidato defende ainda a aposta em medidas complementares, como “uma mobilidade mais capaz, adaptada às necessidades de quem vive e visita Aveiro”, criticando o modelo atual: “o que existe atualmente não passa de um sistema de transporte escolar glorificado”. Aponta ainda como prioridade estratégica o investimento nas potencialidades das freguesias fora do centro e a implementação de uma taxa municipal turística para garantir “justiça no usufruto do produto económico da atividade turística”. João Moniz sublinha que o BE é a candidatura que “rompe com a lógica de monocultura turística e com a submissão da cidade à especulação”. E conclui: “Regular o alojamento local é defender o direito à cidade e à habitação”.

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Luís Souto de Miranda declara apoio a Luís Marques Mendes na corrida à Presidência da República
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Numa sessão marcada pelo diálogo direto com os estudantes e pela discussão de temas como ensino superior, habitação, economia e relações internacionais, Luís Marques Mendes reforçou a sua mensagem de moderação e estabilidade — características que, para Luís Souto de Miranda, são fundamentais na atual conjuntura política. “Em relação ao almirante Gouveia e Melo, que eu prezo muito, (…) mas no confronto, eu penso que de facto o país precisa de um referencial de estabilidade e não de arriscar em aventuras cujo alcance desconhece. É mais por isso que eu prezo bastante a figura do Luís Marques Mendes”, afirmou Luís Souto de Miranda à Ria. Para o candidato da ‘Aliança’, a figura de Marques Mendes distingue-se pela capacidade de diálogo e conhecimento profundo dos assuntos nacionais. “É uma voz moderada, muito capaz de fazer as pontes”, opinou. “Nós atravessamos tempos em que acho que as personalidades capazes de promover os diálogos, as concertações, são vitais para o país. O meu apoio já está decidido para o Luís Marques Mendes. Só vim hoje aqui confirmar”, acrescentou, entre risos. Luís Souto de Miranda destacou ainda a assertividade e a serenidade do candidato presidencial, sublinhando que esses traços são determinantes na campanha e no exercício do cargo, caso vença. “A experiência e o conhecimento dele são evidenciados agora. (…) É esta experiência e conhecimento acumulado e também uma serenidade que é muito importante nestes tempos de ameaças à paz mundial e à segurança internacional”, realçou. A visita terminou com um momento de proximidade, quando Luís Souto de Miranda acompanhou Luís Marques Mendes até ao exterior da Casa do Estudante. À despedida, trocaram palavras de apoio, com o candidato presidencial a desejar “boa campanha” ao autarca aveirense. Questionado sobre o simbolismo do gesto, Luís Souto reafirmou o seu posicionamento à Ria: “Acho que os portugueses vão acabar por gradualmente perceber que aquele efeito (…) da figura do almirante (…) é um balão que se encheu e que começa a esvaziar”. Por fim, o candidato da coligação destacou ainda a ligação de Luís Marques Mendes à região, sublinhando a sua experiência política e o conhecimento do território. “Como aveirense, o Dr. Marques Mendes foi deputado por muitos anos e é um profundo conhecedor da nossa realidade. É um plus, digamos assim”, completou. Recorde-se que, no passado mês de junho, em entrevista à Ria, José Ribau Esteves, presidente da Câmara de Aveiro, optou por não revelar a sua intenção de voto, criticando o que classificou como “pressa” e “partidarização” do processo eleitoral presidencial. Já o seu adjunto, Simão Santana, assumiu publicamente o apoio à candidatura do ex-almirante Gouveia e Melo, apesar de discordar da escolha oficial do PSD, e integra a lista de apoiantes publicada no site da campanha.

Municípios pedem revisão de carreiras face à dificuldade de recrutar funcionários
País

Municípios pedem revisão de carreiras face à dificuldade de recrutar funcionários

“Vivemos um tempo em que deixou de ser atrativo ser funcionário da administração local por várias razões”, afirmou a presidente da ANMP, Luísa Salgueiro, que falava aos jornalistas no final da reunião do conselho diretivo, que decorreu na sede da associação, em Coimbra. Nessa reunião, foi discutido um documento da ANMP com contributos para a missão da reforma do Estado, que será entregue em primeira mão ao Governo, mas que Luísa Salgueiro deu nota que irá contemplar, entre outras questões, a necessidade de revisão de carreiras e condições remuneratórias da administração local. A presidente da ANMP recordou a questão das carreiras e o facto de terem desaparecido várias áreas especializadas como carpinteiros, eletricistas ou mecânicos, que ficam todas “no grande chapéu dos assistentes operacionais”, numa carreira sem condições “de progressão atrativas”. Além disso, a administração central “concorre com a administração local”, assegurando melhores condições remuneratórias para um técnico superior que exerça as mesmas funções e responsabilidades, constatou. “Nós estamos a assistir a uma sangria de quadros para a administração central”, alertou. Para Luísa Salgueiro, começa “a ser difícil recrutar e fixar” funcionários, mas também chefias e dirigentes, face a um mercado “muito dinâmico” e com um setor privado que consegue oferecer “melhores condições”. “Tudo isto merece uma reflexão”, defendeu, considerando que parte das dificuldades das autarquias em assumir mais competências e responsabilidades já não passará apenas por condições financeiras, mas pela falta de pessoal “capaz e preparado e competente para realizar tarefas”. Se Portugal tem um problema de falta de mão-de-obra, os municípios “têm um problema de fixação de recursos humanos”, alertou, dando nota de que já há serviços municipais “em rutura porque os funcionários que existem não são suficientes ou não têm o perfil certo”.

Ílhavo disponibiliza 11 lotes para empresas na nova Área Empresarial da Gafanha de Aquém
Região

Ílhavo disponibiliza 11 lotes para empresas na nova Área Empresarial da Gafanha de Aquém

A AAEIGA localiza-se na envolvente à Rua da Fábrica das Conservas, na Gafanha de Aquém, freguesia de São Salvador, e visa atrair empresas de setores estratégicos, como as “Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica (TICE), a Indústria e Economia do Mar”, e ainda os ramos da “Indústria Agroalimentar e de Transformação de Materiais”. Segundo a autarquia, “a AAEIGA visa implementar um conceito empresarial diferenciador na região, com especial enfoque nos setores de atividade (tipo III)”, promovendo simultaneamente “um modelo de acolhimento empresarial orientado para a qualificação do tecido económico local, nomeadamente para PME e microempresas”. O Município de Ílhavo destaca ainda a importância da articulação com entidades regionais de conhecimento e inovação, como o Parque de Ciência e Inovação (PCI) e a Universidade de Aveiro, com o objetivo de “estimular o empreendedorismo”, “reforçar a atratividade económica e empresarial do Município” e “criar condições para o desenvolvimento de competências e qualificações que promovam a empregabilidade”. As empresas interessadas em adquirir lotes deverão preencher o formulário próprio disponível no site do Município e formalizar a manifestação de interesse até ao dia “8 de agosto”. O processo de candidatura está sujeito às condições previstas no Regulamento Municipal da Área de Acolhimento Empresarial e Inovação da Gafanha de Aquém, aprovado em abril de 2025 pela Assembleia Municipal. A Câmara Municipal de Ílhavo sublinha que “este procedimento não gera qualquer vínculo ou compromisso prévio, nem estabelece fator de prioridade sobre qualquer outra manifestação de interesse”. Trata-se, antes, de um passo para “auscultar o tecido empresarial da região e aferir da pretensão de interessados em alocar a sua atividade empresarial à AAEIGA”. Findo o prazo de apresentação das manifestações de interesse, “serão avaliadas as candidaturas considerando os critérios plasmados no Regulamento Municipal de Venda de Lotes da AAEIGA para posterior aprovação em sede de reunião do Executivo Municipal”. Após esta aprovação, segue-se o procedimento jurídico de alienação dos lotes, a aprovação dos projetos de construção das instalações e, por fim, o arranque das atividades empresariais.

Prisão preventiva para suspeito de atear incêndio a casa em Estarreja
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Prisão preventiva para suspeito de atear incêndio a casa em Estarreja

Em comunicado, a PJ esclareceu que o homem, de 50 anos, que foi detido fora de flagrante delito, foi presente às autoridades judiciárias na comarca de Aveiro, tendo sido sujeito à medida de coação de prisão preventiva. A PJ refere que o suspeito, a quem se imputa a autoria de um crime de incêndio urbano, terá atuado num quadro depressivo, agravado pelo consumo intenso de álcool, no decurso de uma discussão familiar. De acordo com os investigadores, o detido “regou com gasolina o interior da habitação, provocando o abandono do espaço pelos familiares e a procura de socorro junto das autoridades, facto que não obstou a que, já sozinho, incendiasse o local”. “O fogo destruiu parcialmente a habitação e só não atingiu maiores proporções face à pronta intervenção dos bombeiros e da GNR”, refere a mesma nota.