RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Mau tempo: Aveiro sob aviso laranja devido à agitação marítima

Aveiro e mais seis distritos de Portugal continental estão hoje, 2 de dezembro, sob aviso laranja devido à agitação marítima. A informação foi avançada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Mau tempo: Aveiro sob aviso laranja devido à agitação marítima
Redação

Redação

02 dez 2025, 14:33

Aveiro, Porto, Braga, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria e Coimbra estão hoje sob aviso laranja devido à agitação marítima. Segundo o IPMA, nestes distritos são esperadas “ondas de noroeste com cinco a seis metros de altura significativa, podendo atingir 11 metros de altura máxima, entre as 18:00 de hoje e as 15:00 de quinta-feira”.

Além do aviso laranja, o IPMA emitiu ainda o aviso amarelo, nos períodos antes e depois do laranja, com ondas de quatro a cinco metros, também para os distritos de Faro, Setúbal e Beja. No interior norte, os distritos da Guarda e Castelo Branco estão também sob este aviso devido à neve, prevendo-se acumulação de cerca de cinco centímetros acima de 1.400 metros e até dez centímetros nos pontos mais altos da Serra da Estrela.

O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe "situação meteorológica de risco moderado a elevado” e o amarelo, quando há uma “situação de risco para determinadas atividades dependentes” do estado do tempo.

O IPMA alerta para possíveis perturbações, como vias condicionadas ou interditas, formação de gelo, danos em estruturas ou árvores e abastecimentos locais prejudicados. Recomenda ainda que se respeite os avisos emitidos e que sejam adotadas medidas preventivas, como a redução de esforços no exterior durante os períodos de agitação marítima e a atenção às condições das estradas em áreas com neve e gelo.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou no domingo medidas preventivas face às previsões de tempo frio, em especial na região Norte, recordando que há um aumento do risco de doenças respiratórias, agravamento de condições crónicas e acidentes.

Dando conta de que o IPMA prevê para os próximos dias tempo frio, com alguns distritos do Norte de Portugal continental a registarem temperaturas negativas, a DGS emitiu algumas recomendações à população para que se proteja dos efeitos negativos do frio na saúde.

Entre as recomendações estão evitar exposições prolongadas ao frio e mudanças bruscas de temperatura, vestir por camadas, usar gorro, luvas e cachecol, tentar “não ficar sentado mais de uma hora seguida” quando se estiver em casa, beber água mesmo que não se tenha sede, consumir sopas e bebidas quentes, evitar álcool, aumentar o consumo de alimentos ricos em vitaminas, sais minerais e antioxidantes (por exemplo, frutos e hortícolas), e evitar alimentos fritos, com muita gordura ou açúcar.

A DGS apela também a uma “atenção reforçada com os mais vulneráveis” como crianças pequenas, pessoas idosas, pessoas com doenças crónicas, trabalhadores ao ar livre, pessoas em situação de isolamento ou sem-abrigo, além de sugerir cuidados com a atividade no exterior, evitando-se esforços intensos no frio e usando roupa adequada.

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Intervenção na Pateira de Fermentelos vai ser monitorizada
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Foi publicado em Diário da República um anúncio de procedimento por concurso público para a prestação de serviços no âmbito da intervenção na Pateira de Fermentelos.  O concurso público, publicado em 28 de novembro, refere-se à prestação de serviços para o controlo do Plano de Monitorização da intervenção de requalificação e valorização da Pateira de Fermentelos, por 140 mil euros e tem um prazo de execução de 36 meses. A prestação de serviços abrange as fases de pré construção e de construção, em conformidade com o Estudo de Impacte Ambiental (EIA), a Declaração de Impacte Ambiental, o Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) e a Decisão (DCAPE) sobre ele emitida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APE). O concurso público tem como entidade adjudicante a sociedade Riaviva e Litoral da Região de Aveiro, que sucedeu à Polis Litoral Ria de Aveiro. A intervenção de requalificação e valorização da Pateira de Fermentelos incluirá ações de desassoreamento da lagoa, com deposição associada dos sedimentos nas margens e a reconstrução do açude no rio Águeda. A dragagem da Pateira e a reconstrução de um açude visam contrariar os efeitos de redução da área aquática e colmatação natural da lagoa, bem como a melhoria do habitat das espécies presentes.  A implantação do açude no rio Águeda, que terá uma utilização de julho a setembro, inclui um mecanismo de transposição para os peixes, que nos restantes meses conseguem circular livremente. A intervenção da Riaviva na Pateira de Fermentelos, o maior lago natural da Península Ibérica localizado no triângulo dos municípios de Águeda, Aveiro e Oliveira do Bairro, antes da confluência do rio Cértima com o rio Águeda, visa “resolver problemas de assoreamento, melhorar a qualidade da água e restaurar a capacidade hídrica da Pateira, permitindo um maior aproveitamento ambiental e turístico do local”.

Idosa de 84 anos desaparecida desde quarta-feira após atendimento no Hospital da Feira
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Segundo o comando distrital de Aveiro da PSP, a idosa em causa é de Oliveira de Azeméis e deu entrada nas urgências desse equipamento da Unidade Local de Saúde do Entre Douro e Vouga (ULS EDV) nessa madrugada, com “lapsos de memória e desorientação”. “Ficou internada e, quando a chamaram para ir ao gabinete de observação, não apareceu. Por volta das 18:15 foi comunicado a um colega da PSP [de serviço remunerado no hospital] que a senhora se tinha ausentado sem alta médica e, depois disso, pela visualização das imagens de videovigilância, percebeu-se que às 13:15 ela teria saído do edifício”, contou fonte do comando à Lusa. A direção do Hospital da Feira confirma a saída da idosa “autonomamente, pela porta principal do serviço de Urgência”, e adianta: “De imediato foram ativados todos os procedimentos internos previstos para este tipo de situação, incluindo a verificação das instalações, a análise das câmaras de videovigilância e o contacto com as autoridades competentes”. A PSP, por sua vez, começou por difundir a identificação da utente “por todo o efetivo da esquadra da Feira” e alargou depois essa sinalização “a toda a estrutura nacional” da mesma força policial. “Foram efetuadas as buscas possíveis nas imediações do hospital”, acrescenta a PSP, que diz continuar a desenvolver esforços no sentido de localizar a idosa. “Mas não há sinal dela até agora”, afirmou a mesma fonte esta manhã, por volta das 10:00. Em abril de 2024, o Hospital da Feira registou situação idêntica, então com um homem de 82 anos que, entre exames de diagnóstico, abandonou a urgência por iniciativa própria e nunca mais foi localizado. Nessa altura, fonte hospitalar declarou que a família não dera “qualquer informação de que o senhor não era autónomo ou tivesse alguma incapacidade que o impedisse de ficar sozinho”. A PSP afirmou que ele continua por localizar. Quanto à idosa desta quarta-feira, fonte do São Sebastião refere que “o hospital continua a colaborar estreitamente com as autoridades e mantém-se focado na segurança dos utentes e no cumprimento rigoroso dos seus procedimentos internos”.

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"No início do presente mês, chegou ao conhecimento desta Polícia que uma mulher teria sido alvo de ameaças de morte por parte do seu ex-companheiro, existindo igualmente indicação de que o mesmo possuía armas brancas de grande porte", refere um comunicado da PSP. No âmbito de diligências de investigação encetadas pela suspeita da prática do crime de violência doméstica, a PSPdeu cumprimento a um mandado de busca e apreensão domiciliária na quarta-feira,tendo apreendidoduasarmas brancas (sabre e punhal) e uma tonfa (bastão). Nas buscas foram ainda apreendidos cerca de 328 doses de droga (cocaína e haxixe) e 8.485 euros em dinheiro.

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De acordo com Maria João Carvalho, presidente da APEE da EB1 Glória, a associação acredita que “a junção da música e da literatura, dinamizada por uma figura tão inspiradora como a Luísa Sobral, deixará uma marca positiva e duradoura na educação emocional e cultural das nossas crianças, ajudando a quebrar o tabu em torno da saúde mental infantil”. A autora e escritora vai apresentar o seu livro “O Peso das Palavras” e, durante a sessão, vai explorar temas como “o impacto das palavras, a empatia, o respeito e a expressão das emoções”. O objetivo, segundo a nota enviada à Ria, é permitir às crianças compreenderem o poder das palavras e desenvolverem competências socioemocionais desde cedo. A iniciativa decorre no âmbito da atividade regular da APEE, que, no ano letivo 2025/2026, se centra no tema da saúde mental infantil. A visita da cantora e autora é a primeira grande atividade especificamente dedicada ao assunto.

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Na Universidade de Aveiro, a ABIC já esteve representada, mas o núcleo acabou por deixar de existir. Nas palavras de João Canas, investigador da Unidade de Investigação emGovernação, Competitividade e Políticas Públicas (GOVCOPP) no DCSPT, “os participantes [da associação] foram à vida deles, mas os problemas continuaram”. É por isso que agora há um novo grupo de bolseiros a reunir-se para retomar o trabalho da associação. O primeiro plenário, marcado para esta terça-feira, dia 2, marca o início oficial dos trabalhos do Núcleo de Aveiro da ABIC, que até agora se tem vindo a desenvolver através de reuniões informais, que têm contado com uma afluência de cerca de oito pessoas. Guilherme Ala, bolseiro no Instituto de Telecomunicações (IT), salienta que a ABIC é apartidária e que a presença na reunião desta terça-feira não vincula ninguém à associação. O objetivo, segundo explica, é ter o maior número possível de bolseiros representados de forma a poder discutir os problemas da forma mais abrangente. A ABIC é, segundo os responsáveis, uma associação que luta pela própria extinção. Isto porque o seu principal objetivo é o fim do estatuto de bolseiro de investigação: “Nós, os bolseiros, não temos ação social […], formalmente não temos direito a férias, à greve,ao subsídio de almoço, ao 13º ou 14º mês…tudo aquilo que um contrato de trabalho lhe oferece, nós não temos, mas continuamos a trabalhar.Sem os bolseiros de investigação,a Universidade não produz ciência (…), acho que o mínimo a ser exigido é que nos reconheçam como trabalhadores”, aponta João Canas. Para já, ainda não foram encontradas necessidades específicas dos bolseiros da UA, mas é esse o trabalho que procura fazer a associação. “Inicialmente, o objetivo do núcleo da Aveiro é mesmo ouvire tratar das reivindicações nacionais. Das nacionais passar para as reivindicações [de cada departamento].Mas isso só será mesmo possível quando houver também esse feedback […], porque a ABIC é constituída por investigadores e, como tal, sabe as necessidades do seu departamento e as necessidades globais”, salienta Guilherme Ala. Neste momento, os participantes do núcleo contam com um questionário “bastante genérico” com 35 respostas. No capítulo das dificuldades, 13 falam na “insegurança financeira”, 15 na “falta de estabilidade” e 17 na “ausência de direitos laborais”, sendo que há ainda 12 que se reviram em todas as opções. Já no campo das melhorias, para além de 13 pessoas quererem “melhor remuneração”, há ainda outras duas reivindicações que aparecem em destaque: “contrato de trabalho” e “acesso ao regime normal de segurança social”. O fim da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que o Governo anunciou que se vai juntar à Agência Nacional de Inovação (ANI) na nova Agência de Investigação e Inovação (AI2), é outra das preocupações no horizonte da ABIC. Embora sempre tenha sido crítica do modelo atual, João Canas aponta que estão a ser unidas duas organizações com “objetivos completamente distintos”. “A ANI tem um outro papel, que é a ligação ao tecido económico privado e à ciência aplicada. Isto à partida pode não parecer mal, mas se formos um bocadinho mais longe… A ciência fundamental vai ficar subordinada a interesses económicos?”, questiona o bolseiro. Entre as preocupações que a ABIC também tem no panorama nacional, os bolseiros mencionam a proposta de alteração ao Orçamento de Estado para 2026 do Bloco de Esquerda, que “cria um modelo de contrato de trabalho” para os bolseiros. Embora valorizem o passo dado e apontem que é também fruto do papel da ABIC enquanto “ponta-de-lança” na reivindicação dos direitos dos bolseiros, os responsáveis reparam que “a proposta é muitíssimo vaga”.

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