“Vale de Ílhavo-Natal na Aldeia” chega no próximo fim de semana e traz música, animação e tradições
O Município de Ílhavo vai promover no próximo fim de semana, 13 e 14 de dezembro, um programa de celebração das tradições de Natal em Vale de Ílhavo. “Rota das Decorações de Natal” ou um workshop de bolo-rei são duas das atividades gratuitas propostas.
Redação
Segundo uma nota de imprensa enviada às redações, “Vale de Ílhavo – Natal na Aldeia” será um fim de semana dedicado às pessoas, às tradições e ao património desta aldeia, recentemente integrada na rede “Aldeias de Portugal”.
O primeiro dia, 13 de dezembro, será focado nas decorações, na música e nos sabores regionais. Às 10h00, realiza-se a “Rota das Decorações de Natal”, um percurso que convida a descobrir presépios, luzes e arranjos natalícios preparados pela comunidade. O ponto de partida será no Salão Paroquial de Vale de Ílhavo. Os interessados em participar na preparação das decorações – presépios, grinaldas e adornos de rua – podem inscrever-se até hoje, 9 de dezembro, na sede da Associação Cultural e Recreativa “Os Baldas”.
A tarde promete ainda ser de animação. Pelas 15h00, Freddy Strings e o grupo de catequese de Vale de Ílhavo darão um concerto no Salão Paroquial. Na mesma tarde, pelas 16h00, haverá ainda um workshop de papas de abóbora e bilharacos, iguarias típicas da região, no Restaurante D. Mena. Segue-se, às 17h00, um workshop e prova de vinhos da região, com a Carvalho & Carriça Vinhos, na Rua do Calado, nº8, em Vale de Ílhavo.
Já no dia seguinte, 14, o sabor do Natal chega à mesa. Às 10h00, realiza-se um workshop de bolo-rei, na sede da ACR “Os Baldas”. No final, cada participante poderá levar para a sua casa o seu bolo-rei acabado de fazer.
Todas as atividades são gratuitas, mas requerem inscrição prévia através do e-mail: [email protected].
Recomendações
Mau tempo: Depressão Bram coloca Aveiro sob aviso amarelo até amanhã
Portugal continental e o arquipélago da Madeira estão a ser afetados hoje por chuva, vento e agitação marítima devido aos efeitos da depressão Bram, tendo o IPMA emitido já avisos. No caso de Aveiro, Faro, Setúbal, Lisboa, Leiria, Beja, Coimbra, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera emitiu já aviso amarelo até às 06h00 de quarta-feira, devido à ondulação. Também Viseu, Évora, Faro, Vila Real, Setúbal, Santarém, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Coimbra, Portalegre vão-se manter sob aviso amarelo até ao final do dia de hoje por causa da chuva. Já os distritos do Porto, Viana do Castelo e Braga estão sob aviso laranja até às 15h00 de hoje, passando depois a amarelo até às 06:00 de quarta-feira. Segundo o IPMA, Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga estão também sob aviso amarelo devido à previsão de vento forte com rajadas até 80 km/hora até às 15:00 de hoje. Quanto ao arquipélago da Madeira, o IPMA emitiu aviso laranja para a costa sul e regiões montanhosas da ilha da Madeira por causa da chuva forte até às 12:00 de hoje, passando depois a amarelo até às 15:00 de hoje, e para a costa norte e o Porto Santo. A costa norte da ilha da Madeira está ainda sob aviso amarelo por causa da agitação marítima até às 00:00 de quarta-feira. No que diz respeito ao arquipélago dos Açores, o IPMA colocou o grupo ocidental (Flores e Corvo) sob aviso amarelo por causa da agitação marítima até às 12:00 de hoje. Em comunicado, o IPMA adianta que a depressão Bram (nome atribuído pelo Serviço Meteorológico da Irlanda) formou-se no Atlântico ocidental e avança para leste em direção ao arquipélago dos Açores para depois seguir em direção à Irlanda. Segundo o IPMA, “esta depressão tem associada uma superfície frontal fria de atividade moderada a forte, que irá atravessar o território do continente gradualmente partir da tarde de dia 9 [hoje], de noroeste para sueste, passando na região sul apenas durante a madrugada/manhã de dia 10 [quarta-feira]”. Por causa desta situação, na generalidade do território do continente ocorrerá chuva persistente, e por vezes forte, a partir do início da manhã de hoje no Minho e Douro Litoral, estendendo-se gradualmente às restantes regiões. Adicionalmente, este episódio virá acompanhado de vento forte do quadrante sul no litoral oeste e nas terras altas até meio da tarde de hoje, com rajadas entre 70 e 90 quilómetros por hora (km/h), em especial nas regiões Norte e Centro. “Salienta-se ainda, que à semelhança dos últimos dias e devido à presença de depressões no Atlântico Norte em deslocamento para leste/nordeste, continua um episódio de agitação marítima forte na costa ocidental até à manhã de dia 10 [quarta-feira], prevendo-se ondas de oeste/noroeste com 4 a 5,5 metros de altura significativa, temporariamente de oeste/sudoeste a norte da foz do rio Douro. Está previsto também vento moderado a forte de sudoeste, com rajadas até 70 km/h, e até 85 km/h nas terras altas, rodando gradualmente para norte a partir da tarde e enfraquecendo, e agitação marítima forte até final do dia de hoje, prevendo-se ondas de oeste/noroeste com 4 a 4,5 metros de altura significativa. O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe "situação meteorológica de risco moderado a elevado” e o amarelo, quando há uma “situação de risco para determinadas atividades dependentes” do estado do tempo.
Associação “Os Palheiros” vai inaugurar presépio “Entre a Ria e o Mar” na Costa Nova no dia 11
De acordo com a associação, o presépio vai estar patente ao público de 11 de dezembro de 2025 a 2 de janeiro de 2026. A iniciativa, apontam, é feita a partir de utensílios de tradição marítima e composta por figuras de tamanho real. A inauguração acontece na próxima quinta-feira, dia 11, pelas 19h00, na infraestrutura SPRAL, junto ao mini-golf, na Costa Nova do Prado.
Depressão Davide traz agitação marítima a Aveiro a partir de hoje
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a depressão Davide vai provocar até à manhã de domingo ondas de oeste/noroeste até 5,5 metros de altura significativa. A agitação marítima vai diminuir temporariamente durante o dia de domingo e até meio da tarde de segunda-feira. Por causa da agitação marítima, o IPMA já tinha emitido avisos para toda a costa portuguesa para hoje e no fim de semana, sendo que todos os distritos da costa portuguesa estão sob aviso amarelo até às 21:00 de hoje. O IPMA emitiu para os distritos de Aveiro, Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Coimbra e Braga aviso laranja entre as 12:00 e as 18:00 de sábado, passando depois a amarelo até às 06:00 de domingo. Devido ao estado do mar, as barras marítimas de Caminha, Douro, Esposende, Vila Praia de Âncora, Póvoa do Varzim, Vila do Conde e Portinho da Ericeira estão fechadas a toda a navegação e as de Aveiro, Viana do Castelo e Figueira da Foz estão condicionadas, segundo informação divulgada no site da Autoridade Marítima Nacional. Adicionalmente, prevê-se chuva persistente, e por vezes forte a partir do final de dia de hoje e até meio da tarde de sábado no Minho e Douro Litoral, e nos distritos de Aveiro, Vila Real e Viseu. Por isto, o IPMA emitiu aviso amarelo para os distritos de Viseu, Porto, Vila Real, Viana do Castelo, Aveiro e Braga, em especial nas zonas montanhosas, entre as 00:00 e as 15:00 de sábado.
Venda antecipada de bilhetes para Carnaval de Estarreja arranca hoje com descontos
“Os bilhetes estarão disponíveis na plataforma BOL, numa fase de venda antecipada que decorre até 06 de janeiro, mantendo os valores da edição anterior”, refere uma nota camarária. Esta campanha, segundo a autarquia, visa incentivar a aquisição de ‘packs’ de livre-trânsito para bancadas e plataformas, com preços que variam entre os 14 e 20 euros para os adultos e entre os sete e 12 euros para as crianças até aos 10 anos. O Carnaval de Estarreja dá assim início à contagem decrescente para uma das maiores festas do município, que decorre de 07 a 17 de fevereiro, convidando todos a garantir o seu lugar na celebração que, ano após ano, reúne milhares de foliões. Entre os desfiles com bilheteira destacam-se os grandes Corsos Carnavalescos, que regressam nos dias 15 e 17 de fevereiro, o Carnaval Infantil (08 de fevereiro) e o Desfile Noturno das Escolas de Samba, marcado para 13 de fevereiro. A edição do próximo ano traz ainda um novo formato de lugar de bancada em banco corrido, ampliando as opções para quem prefere assistir aos corsos com mais conforto. Quanto à animação noturna, o Espaço Folia, que voltará a instalar-se na Praça Francisco Barbosa, promete ser novamente o epicentro da festa após o pôr-do-sol — e mantendo as entradas gratuitas.
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Arte dos Barcos Moliceiros de Aveiro inscrita em Lista de Salvaguarda Urgente da UNESCO
De acordo com a documentação disponível no ‘site’ da UNESCO, além dos moliceiros para a lista de salvaguarda urgente, Portugal não tinha qualquer nomeação a votação para a lista de Património Cultural Imaterial da Humanidade nesta sessão do comité. O Barco Moliceiro havia já sido inscrito em 2022 no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, por iniciativa da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA). Na documentação patente no ‘site’ da UNESCO é lembrado que, apesar de ser considerada uma prática representativa da identidade regional, apenas cinco Mestres construtores de moliceiros estão no ativo, quatro dos quais com mais de 60 anos de idade. A candidatura à UNESCO incluiu uma lista detalhada de propostas para reverter a situação, desde a intervenção junto da comunidade escolar para que conheça melhor esta prática à instalação de motores elétricos nas embarcações turísticas. Um dos aspetos singulares dos barcos moliceiros são as pinturas da popa e da ré: “a proa é a parte monumental do moliceiro, em que figuras, desenhos e legendas são exclusivos, sem igual em qualquer tipo de navegação conhecido”, escreveu Jaime Vilar, em livro dedicado àquela embarcação. Nesse trabalho, o autor classificava as legendas da proa em “satíricas, humorísticas e eróticas”, “religiosas”, “românticas, brejeiras e pícaras”, “profissionais, morais e históricas”. O mesmo autor, baseando-se em dados colhidos junto dos artífices, descrevia que um moliceiro mede, em média, “15 metros de comprimento, desloca cerca de cinco toneladas e tem o fundo plano e de pouco calado, pormenor que lhe permite navegar por onde barcos de quilha não passam”. Na década de 70 do século XX estavam registados três mil barcos moliceiros a operar na Ria de Aveiro, mas estima-se que subsistam pouco mais de 50 embarcações, metade das quais afetas à exploração turística nos canais urbanos da Ria. De acordo com o instituto público Património Cultural, Portugal tem oito manifestações inscritas na lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade, duas na lista do Património Cultural Imaterial que Necessita de Salvaguarda Urgente e um registo das Boas Práticas de Salvaguarda. As duas outras inscrições portuguesas na lista de salvaguarda urgente são o barro negro de Bisalhães e a manufatura de chocalhos.
Nos 50 anos, reitor realça que “2/3” dos estudantes do DLC-UA entraram na primeira opção
Foi na tarde da passada terça-feira, dia 3, no Auditório Renato Araújo, no Edifício Central e da Reitoria da Universidade de Aveiro (UA), que Paulo Jorge Ferreira começou por fazer um elogio ao trabalho dos responsáveis do Departamento que, segundo o próprio, “está a fazer muita coisa certa”. Olhando para os números do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior do passado verão, o responsável indicou alguns dados. Apesar de só ter “157” vagas, o que corresponde a “5%” de todas as vagas disponibilizadas a cursos de humanidades em Portugal, “12%” dos que procuraram estes cursos escolheram a Universidade de Aveiro. Da mesma forma, “6%” dos que tinham notas de acesso superiores ou iguais a 16 também escolheram a UA. O reitor aponta que os quatro cursos do Departamento trouxeram para a instituição “4,4” candidaturas por vaga, o que contrasta com a média dos 69 cursos de humanidades nacionais: “1,9”. Paulo Jorge Ferreira diz ainda que “2/3” dos admitidos tinham na Universidade de Aveiro a primeira opção e que, se se fizesse a média da opção em que entraram os estudantes do DLC, o resultado seria de “1,5”. Numa reflexão sobre o lugar que o Departamento ocupa, o responsável da UA referiu que Portugal já não é hoje um país “periférico” e que pode ser visto como “eixo central”. Nesse sentido, apontou à ligação que o DLC estabelece com a Ásia – nomeadamente, à China. “Há, em certa medida, cada vez menos periferias. O nosso lugar no mundo não é ditado pela geografia, mas pelas escolhas que fazemos. E a nossa liberdade de escolher decorre de uma das mais importantes conquistas da modernidade académica, a autonomia da geografia”, aponta. O reitor entende que essa autonomia, que diz que “se pratica e renova”, se define no momento em que um Departamento de Línguas e Culturas assume o papel de “consciência crítica da Universidade”. A autonomia, aponta, também passa pela afirmação do português como “língua de conhecimento e cultura”. “O que custa ao português e a outras línguas um quase monolinguismo académico que nós vemos hoje tão bem instalado em todas as áreas à nossa volta?”, questiona, assumindo que a língua é “o nosso único ativo global”. Nas comemorações do cinquentenário, Ana Margarida Ramos, diretora do Departamento, explicou que “ao longo destes 50 anos o DLC se transformou profundamente” e que “o mosaico de línguas se expandiu”. Apesar de “mais cosmopolita”, salienta que a “cultura de atenção, o cuidado e a proximidade” foi sempre uma constante. Se o DLC já habitou dois edifícios ao longo da sua história e a ambição de um novo espaço “mais moderno e mais eficiente” é uma realidade, Ana Margarida Ramos também aponta que “não são as paredes que fazem o departamento”. Apesar de não poder estar presente na celebração do cinquentenário do DLC, o cardeal e poeta Tolentino Mendonça foi cabeça-de-cartaz da sessão. Durante o discurso, que durou pouco menos de meia-hora, procurou refletir sobre a importância das humanidades e do saber universitário nos dias de hoje, perspetivando também o futuro do Departamento. “O típico do saber universitário não é subtrair, através de mecanismos de especialização. Pelo contrário, em vez de encapsular ou confiscar, o saber universitário devolve conhecimento à comunidade […], alarga a multiplicidade de perspetivas e coloca-as ao serviço de todos”, começou por apontar o também Doutor Honoris Causa da UA. A Universidade, diz Tolentino Mendonça, “não vive de fragmentos autónomos, mas considera todos os saberes como ferramentas ao serviço da nossa comum humanidade”. Segundo explica, a realidade é “heterogénea, descontínua e complexa”, pelo que são necessárias “ferramentas múltiplas”. “É essa multiplicidade que o Departamento [de Línguas e Culturas] fomenta e sistematiza, que permite que se manifeste em cada estudante […] um interesse pela humanidade e um amor ao mundo”, conclui. O cardeal destaca também que a transição cultural que estamos a viver “constitui um acelerador histórico que não volta para trás”. Com isso em mente, afirma que, neste contexto, o papel das Universidades passa por “ajudar cada um a viver na primeira pessoa”. Nas palavras de Tolentino Mendonça, “as sociedades do futuro potenciam sempre mais a importância e a centralidade do conhecimento, que é a matéria-prima da Universidade, porventura recorrendo a paradigmas mais interdisciplinares e colaborativos, certamente acentuando a vantagem do trabalho em rede. O futuro não dispensa esses laboratórios de equidade, pensamento e inovação que as universidades e os departamentos constituem”.
Relatório mostra mais alunos e mais diversidade nas escolas mas há desigualdades nos resultados
"As taxas de conclusão no tempo esperado das crianças e jovens oriundos de famílias e/ou de meios mais fragilizados dos pontos de vista social, económico e cultural, assim como dos alunos de nacionalidade estrangeira, continuam a ser significativamente mais baixas do que as de outros alunos e com diferenças assinaláveis", refere o relatório, da responsabilidade do Conselho Nacional de Educação (CNE). Segundo o CNE, os dados "evidenciam fragilidades nas estratégias de inclusão e na eficácia das medidas de apoio". O relatório salienta que "há mais alunos no sistema educativo e a sua diversidade tem vindo a aumentar, refletindo o tecido social do país", mas a oferta da disciplina de Português Língua Não Materna "é insuficiente para o número de alunos de nacionalidade estrangeira no sistema". Segundo o documento, em 2023/2024, 174.126 crianças e jovens de nacionalidade estrangeira frequentaram a escolaridade obrigatória em Portugal, mais 31.366 do que no ano anterior, o que significa um aumento de 22%, representando 13,6% dos alunos, não adultos, que frequentaram a educação básica e secundária, e 9,5% na educação pré-escolar. O CNE aponta, por outro lado, que “o apoio efetivo a crianças e jovens com necessidades específicas de saúde está em risco face à falta de recursos especializados”, considerando que a monitorização e avaliação das medidas de inclusão são “cruciais para o combate às desigualdades que subsistem no sistema educativo”. O documento assinala que foram “tomadas medidas excecionais e temporárias, como a afetação de pessoal docente e de técnicos especializados aos estabelecimentos públicos de ensino ou o alargamento das estruturas especializadas (Centros de Recursos para a Inclusão, Centros de Apoio à Aprendizagem, escolas de referência), mas alerta que “subsistem desigualdades territoriais, insuficiência de técnicos especializados e de docentes para que as medidas de apoio à aprendizagem e à inclusão possam ser cabalmente concretizadas”. Para combater “efetivamente as desigualdades”, o CNE defende o reforço de recursos humanos e o desenvolvimento de "uma maior articulação entre estruturas de apoio da educação e da saúde". O documento realça, ainda, as “diferenças persistentes e acentuadas entre as classificações internas” atribuídas em escolas públicas e privadas nos cursos científico-humanísticos, que, no caso das privadas, “são, em média, dois valores mais elevadas, favorecendo os seus alunos no acesso à educação superior”. “A transição para a educação superior é igualmente condicionada pelos contextos socioeconómicos de proveniência dos alunos”, assinala o CNE, adiantando que apenas 48% dos estudantes mais desfavorecidos ingressam num curso superior no ano seguinte à conclusão da educação secundária contrastando com 57% dos que não necessitaram de apoios financeiros. "Apesar do aumento do número de diplomados nos níveis de educação superior, que atingiu os 101.213 (mais 5,9% do que no ano anterior), subsiste o desafio de garantir oportunidades equitativas para todos, realça.
Mau tempo: Depressão Bram coloca Aveiro sob aviso amarelo até amanhã
Portugal continental e o arquipélago da Madeira estão a ser afetados hoje por chuva, vento e agitação marítima devido aos efeitos da depressão Bram, tendo o IPMA emitido já avisos. No caso de Aveiro, Faro, Setúbal, Lisboa, Leiria, Beja, Coimbra, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera emitiu já aviso amarelo até às 06h00 de quarta-feira, devido à ondulação. Também Viseu, Évora, Faro, Vila Real, Setúbal, Santarém, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Coimbra, Portalegre vão-se manter sob aviso amarelo até ao final do dia de hoje por causa da chuva. Já os distritos do Porto, Viana do Castelo e Braga estão sob aviso laranja até às 15h00 de hoje, passando depois a amarelo até às 06:00 de quarta-feira. Segundo o IPMA, Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga estão também sob aviso amarelo devido à previsão de vento forte com rajadas até 80 km/hora até às 15:00 de hoje. Quanto ao arquipélago da Madeira, o IPMA emitiu aviso laranja para a costa sul e regiões montanhosas da ilha da Madeira por causa da chuva forte até às 12:00 de hoje, passando depois a amarelo até às 15:00 de hoje, e para a costa norte e o Porto Santo. A costa norte da ilha da Madeira está ainda sob aviso amarelo por causa da agitação marítima até às 00:00 de quarta-feira. No que diz respeito ao arquipélago dos Açores, o IPMA colocou o grupo ocidental (Flores e Corvo) sob aviso amarelo por causa da agitação marítima até às 12:00 de hoje. Em comunicado, o IPMA adianta que a depressão Bram (nome atribuído pelo Serviço Meteorológico da Irlanda) formou-se no Atlântico ocidental e avança para leste em direção ao arquipélago dos Açores para depois seguir em direção à Irlanda. Segundo o IPMA, “esta depressão tem associada uma superfície frontal fria de atividade moderada a forte, que irá atravessar o território do continente gradualmente partir da tarde de dia 9 [hoje], de noroeste para sueste, passando na região sul apenas durante a madrugada/manhã de dia 10 [quarta-feira]”. Por causa desta situação, na generalidade do território do continente ocorrerá chuva persistente, e por vezes forte, a partir do início da manhã de hoje no Minho e Douro Litoral, estendendo-se gradualmente às restantes regiões. Adicionalmente, este episódio virá acompanhado de vento forte do quadrante sul no litoral oeste e nas terras altas até meio da tarde de hoje, com rajadas entre 70 e 90 quilómetros por hora (km/h), em especial nas regiões Norte e Centro. “Salienta-se ainda, que à semelhança dos últimos dias e devido à presença de depressões no Atlântico Norte em deslocamento para leste/nordeste, continua um episódio de agitação marítima forte na costa ocidental até à manhã de dia 10 [quarta-feira], prevendo-se ondas de oeste/noroeste com 4 a 5,5 metros de altura significativa, temporariamente de oeste/sudoeste a norte da foz do rio Douro. Está previsto também vento moderado a forte de sudoeste, com rajadas até 70 km/h, e até 85 km/h nas terras altas, rodando gradualmente para norte a partir da tarde e enfraquecendo, e agitação marítima forte até final do dia de hoje, prevendo-se ondas de oeste/noroeste com 4 a 4,5 metros de altura significativa. O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe "situação meteorológica de risco moderado a elevado” e o amarelo, quando há uma “situação de risco para determinadas atividades dependentes” do estado do tempo.