RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

Universidade

Wilson Carmo, presidente da AAUAv, eleito para o Conselho Nacional de Educação

O presidente da Direção da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv), Wilson Carmo, foi hoje eleito para o Conselho Nacional de Educação (CNE), como representante dos estudantes do ensino superior universitário.

Wilson Carmo, presidente da AAUAv, eleito para o Conselho Nacional de Educação
Redação

Redação

29 set 2024, 18:13
A eleição decorreu durante o Encontro Nacional de Direções Associativas (ENDA) que está a decorrer, na cidade de Évora, durante este fim de semana.
Wilson Carmo não teve qualquer adversário e irá sucededer à antiga presidente da Federação Académica do Porto, Ana Gabriela Cabilhas.
O Conselho Nacional de Educação é um órgão independente, com funções consultivas, que tem como missão “proporcionar a participação das várias forças científicas, sociais, culturais e económicas, na procura de consensos alargados relativamente à política educativa”.

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Na base desta decisão está a alteração histórica do modelo de voto do regimento do ENDA, há muito ambicionada pelas Associações Académicas Portuguesas que denunciavam “enormes assimetrias que permaneciam no Movimento Associativo Estudantil que perpetuavam interesses próprios, centrados no poder das estruturas e muito distantes dos reais interesses dos estudantes do Ensino Superior”. Segundo estas estruturas estudantis, o novo modelo de votação (aprovado na passada sexta-feira, 27 de setembro, num ENDA extraordinário que decorreu na cidade de Évora) reuniu “consenso da maioria das associações académicas e de estudantes”, marcando “um novo paradigma de relação e permanente diálogo entre as estruturas estudantis do Ensino Superior” e “garantindo que as posições tomadas em sede de reunião do ENDA serão mais justas, mais democráticas e mais representativas”. Em comunicado enviado à comunicação social, as Associações Académicas Portuguesas dão nota que o novo modelo implica, em simultâneo, “a aprovação de duas formas diferentes de votação: o voto unitário (um voto por associação académica ou de estudantes) e o voto proporcional (que relaciona o número de votos das estruturas com o número de estudantes por si representados)”, acrescentando que “até então, o modelo de voto em vigor nas reuniões do ENDA – exclusivamente o unitário – fazia com que, a título de exemplo, só as associações de estudantes da Universidade do Porto, representativas de cerca de 35 mil estudantes, tivessem mais votos nas reuniões do ENDA do que todas as Associações Académicas Portuguesas juntas, representativas de cerca de 100 mil estudantes”. Wilson Carmo, presidente da direção da AAUAv, em declarações à Ria não escondeu a sua satisfação afirmando que “esta é uma luta antiga da Associação Académica da Universidade de Aveiro” e que “é muito bom sentir que valeu a pena todo o esforço e anos de diálogo e negociações”. Para o líder estudantil da Universidade de Aveiro, este é o momento para “unir todo o Movimento Associativo Estudantil na defesa intransigente dos estudantes do Ensino Superior de Portugal”.

Greve de trabalhadores não docentes com maior impacto nos SASUA
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Segundo Mário Pelaio, da administração da UA, em entrevista à Ria, “47 trabalhadores” dos Serviços de Ação Social da UA (SASUA) e “dez trabalhadores do restante lado da Universidade” aderiram à greve. “O impacto foi relativamente baixo tendo em conta o que se poderia esperar de um quadro complexo e de reivindicação da Administração Pública”, afirmou. “São valores [os desta greve] equivalentes aos que vêm sendo usuais na UA”, afirmou. De acordo com o mesmo, nos polos de ensino de Águeda (Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda) e de Oliveira de Azeméis (Escola Superior de Design, Gestão e Tecnologias da Produção Aveiro Norte), a greve não teve qualquer impacto no funcionamento do serviço de bar, cantina ou alojamento. A paralisação foi convocada pelo Sindicato Independente dos Trabalhadores de Organismos Públicos e Apoio Social (SITOPAS), vai repetir-se todas as sextas-feiras e abrange vários níveis de ensino, do pré-escolar ao Ensino Superior. Os funcionários reclamam aumentos salariais, a redução da idade de reforma, a obtenção do direito à reinscrição na Caixa Geral de Aposentações e da exclusividade de funções e a reposição dos 25 dias de férias.

Engenharia Eletrónica e Telecomunicações vence o “UA Sem Fronteiras”
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“Convidaram-nos para aqui, é um desafio assim meio diferente, estou a gostar!” contou Margarida, estudante do primeiro ano de Ciências Biomédicas. Rodrigo Saraiva partilhou da mesma opinião. O capitão da equipa do curso de Engenharia e Gestão industrial referiu ainda que a atividade “é uma boa iniciativa” porque lhe permitiu conhecer “muitas mais pessoas” não só do seu curso como de outros. À Ria contou também que a equipa tinha conseguido “acabar a primeira fase em 5º lugar”. O objetivo de passar a segunda fase concretizou-se e a equipa acabou por ficar em terceiro lugar. O ouro – os barris de cerveja - acabou por ser conquistado pela equipa do curso de Engenharia Eletrónica e Telecomunicações e a prata foi entregue ao curso de Gestão e Planeamento em Turismo. O curso de Biologia foi também destacado como tendo a melhor mascote e a Escola Superior de Aveiro - Norte (ESAN) venceu na categoria de equipa mais disciplinada. “O que nós pretendemos é promover o desporto, que é muito amado aqui na nossa universidade” explica Luzia Ferreira, vogal do sector do desporto e bem-estar da AAUAv. Tomás Oliveira, também vogal do referido sector concorda e acrescenta que a iniciativa é “uma maneira de conectar os novos estudantes aos núcleos de estudantes dos vários departamentos e dos vários cursos”. Este ano competiram 23 equipas, com 10 alunos cada, perfazendo 230 participantes em competição. O destaque vai, no entanto, para as claques e as mascotes que enchiam o pavilhão desportivo e faziam ecoar cânticos de apoio ao seu respetivo curso. Tomás Oliveira nota que o número de participantes se manteve em relação ao ano anterior, mas que se verificou um maior “esforço” no que diz respeito à preparação das mascotes e das claques. Apesar da iniciativa ter sido alterada para o Pavilhão Aristides Hall “por causa do tempo”, explica Luzia, os objetivos foram cumpridos. A animação era mais do que visível no rosto de todos e em especial no de Tomás que considera ser “sempre bonito ver o pavilhão cheio com atividades promovidas pela AAUAv”.

UA: Novo ano letivo inicia com mais de 500 novos estudantes internacionais
Universidade

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A cultura portuguesa, em especial a língua e a música, bem como o plano curricular do curso de Psicologia da UA foram as razões que levaram Mauro, um estudante da Universidade do Chile - mas natural da Venezuela - a escolher Aveiro, durante um semestre. Apesar de só estar cá há cerca de 20 dias, Mauro diz “estar a gostar muito” da experiência. Um dos grandes pontos que ressalta é a possibilidade de “conhecer pessoas de todos os lados”, algo que “não é muito comum” no seu país, expõe. Mauro é apenas um dos cerca de 400 estudantes em mobilidade incoming vindos de programas como, por exemplo, o Erasmus+. A juntar a eles, a UA conta com a chegada de cerca de 500 novos estudantes de nacionalidade estrangeira. Este ano foram realizadas, até ao momento, 2415 inscrições de estudantes internacionais.Dessas, 1400 são relativas a novos estudantes. Estão distribuídos e a frequentar todos os ciclos de ensino, bem como os cursos técnicos superiores profissionais (TeSP) e as pós-graduações. A maioria vem para frequentar os doutoramentos (850 inscrições) e as licenciaturas (756 inscrições). Em conjunto, estes dois ciclos de estudo representam mais de 65% das inscrições de alunos de nacionalidade estrangeira na UA. Marina e Melissa são duas das alunas incluídas nessa percentagem. Chegam a Aveiro da China com o objetivo de tirar a licenciatura em Línguas, Literaturas e Culturas. Como razões para a escolha, apontam que olham para Portugal como um país “encantador” e que “simplesmente” gostaram da Universidade de Aveiro. Ao longo da iniciativa, os estudantes foram convidados a partilhar um prato típico do seu país, com o objetivo de promoverem um lanche partilhado. Sobre a mesa viam-se várias iguarias identificadas com as bandeiras dos diferentes países. Paracuca [doce típico angolano], mulgipuder [prato típico da Estónia], delícia turca, brigadeiro e os típicos ovos moles eram alguns desses pratos. Ao mesmo tempo, os estudantes iam-se conhecendo e trocando impressões. O lanche internacional foi apenas uma das atividades que fizeram a tarde. Entre os objetivos da sessão de boas-vindas estavam a promoção de um ambiente de partilha e convivência, assim como a partilha de informação sobre a universidade e a estadia em Aveiro. A sessão contou com as intervenções da chefe de divisão da Divisão Internacional, Sofia Bruckmann, da coordenadora de mobilidade do curso de Engenharia e Gestão Industrial, Marlene Amorim, de Fernando Martins, técnico superior do Núcleo de Desporto e Lazer, e da presidente da Erasmus Student Network (ESN), Matilde Antunes. A atividade contou também com um momento musical protagonizado pela MarnoTuna. Em agosto deste ano, a European Association for International Education (EAIE) distinguiu a UA com uma menção honrosa no prémio Award for Excellence in Internationalisation [excelência na internacionalização, um galardão que reconhece a dedicação da UA na promoção de iniciativas inovadoras e inclusivas no âmbito da internacionalização no ensino superior]. Em declarações à Ria, Sofia Bruckmann afirmou que esta distinção “significa o reconhecimento do trabalho que já vem sendo feito há muito. O trabalho do investimento de muitas pessoas que pensaram a estratégia para a internacionalização da UA e que a tornaram hoje a instituição tão internacional que é. É um reconhecimento e foi muito bom tê-lo recebido de uma instituição como é a EAIE”, continuou Sofia Bruckmann. “Foi pôr a Universidade de Aveiro nas bocas do mundo”, concluiu. A chefe da Divisão Internacional destacou também as “boas práticas na área da internacionalização” da UA, sobretudo com a criação do Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM).

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Albergaria-a-Velha cria segunda horta biológica comunitária
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Trata-se de um segundo espaço, depois da Horta Biológica da Lapa, que está em fase de execução. A horta terá 35 talhões e quatro canteiros elevados para pessoas com mobilidade reduzida, conforme informa uma nota de imprensa. “O Município está a criar uma rede de hortas biológicas no concelho para responder ativamente à crescente procura de espaços de cultivo em modo biológico”, explica. Podem candidatar-se a utilizadores do talhão da horta biológica todas as pessoas singulares maiores de idade e residentes no concelho, sendo dada preferência aos candidatos que residam na proximidade do espaço. O utilizador pode cultivar qualquer conjunto de produtos, tais como vegetais, frutas, ervas aromáticas e medicinais. É obrigatória a participação em sessões de formação inicial em agricultura biológica e compostagem, promovidas gratuitamente pelo município do distrito de Aveiro. As candidaturas à atribuição de talhão nesta horta biológica podem ser realizadas através da submissão ‘online’ de formulário, disponibilizado na página de Internet do município, ou presencialmente na Câmara Municipal, até 18 de outubro.

 Infraestruturas de Portugal com lucro superior a 700 milhões de euros no 1º semestre
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A IP indicou, numa nota divulgada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que “os rendimentos operacionais atingiram 706,5 milhões de euros, ou seja, 62 milhões de euros acima do montante verificado no primeiro semestre de 2023”, um crescimento de 10%. Esta subida foi principalmente impulsionada pelo “aumento de rendimentos com impacto direto em resultados”, como a Contribuição de Serviço Rodoviário (mais 26 milhões de euros), as indemnizações compensatórias (mais 17 milhões de euros) e a tarifa ferroviária (mais 10 milhões de euros). Por sua vez, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) atingiu 277,5 milhões de euros, uma subida de 20,6%. Por sua vez, os gastos operacionais fixaram-se em 547,5 milhões de euros, “representando uma redução de 2,5 milhões de euros, quando comparado com o primeiro semestre de 2023, sendo de destacar o incremento do nível de intervenções na infraestrutura rodoferroviária sob gestão da IP” com um aumento de gastos com mercadorias vendidas e das matérias consumidas (10,6 milhões de euros) e conservação rodoferroviária (4,2 milhões de euros)”. A isto “acresce o aumento dos gastos com pessoal (3,7 milhões de euros), aumentos esses que foram mais do que compensados por uma redução dos gastos com amortizações (17 milhões de euros) e provisões (6 milhões de euros)”, adiantou a empresa. Por outro lado, disse a IP, no primeiro semestre de 2024 registou-se “um crescimento de 14% do investimento realizado, em particular incidindo sobre as redes ferroviária e rodoviária, o qual ascendeu aos 258,8 milhões de euros”, destacando a “execução global dos investimentos incluídos no Programa Ferrovia 2020 (188 milhões de euros, mais 13% do que no período homólogo de 2023), e os investimentos associados ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que registaram um crescimento de 79% face ao período homólogo de 2023, atingindo os 36,2 milhões de euros”. No final do primeiro semestre de 2024, a dívida financeira da IP em termos nominais totalizava 3.806 milhões de euros, um decréscimo de 50,9 milhões de euros face a 31 de dezembro de 2023. “Esta redução resultou, exclusivamente, das amortizações de capital previstas nos planos de reembolso dos empréstimos contraídos junto do BEI”, destacou. A IP deu ainda conta da” manutenção da política de financiamento prosseguida pelo acionista assente na capitalização da IP”, através de “operações de aumento de capital as quais, no primeiro semestre de 2024, ascenderam a 815,8 milhões de euros, dos quais 553 milhões de euros destinados ao pagamento de encargos com PPP [parcerias público-privadas], 204 milhões de euros para financiamento de investimentos ferroviários e 59 milhões de euros para o pagamento do serviço da dívida”.

Quercus inicia campanha de recolha de sementes para reverter o impacto dos incêndios
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Em comunicado, a QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza faz um “apelo urgente à comunidade para a participação na recolha de sementes de centeio e bolotas”. O objetivo, explica a associação, é “promover a recuperação ecológica e a proteção contra a desertificação nas áreas mais afetadas pelos incêndios florestais na região centro”. Além da recolha de sementes, a QUERCUS está também a angariar fundos que irão servir para a compra de mais sementes, palha e outros materiais necessários para promover a regeneração natural. “Os fundos angariados serão fundamentais para expandir as áreas de semeadura e criar barreiras naturais contra a erosão e propagação de incêndios, ajudando a restaurar o equilíbrio dos ecossistemas locais”, explica a associação, no comunicado. Por outro lado, a QUERCUS refere que irá contactar as populações, bem como as Juntas de Freguesia e as Câmaras Municipais das zonas afetadas pelos incêndios “com o intuito de oferecer apoio técnico especializado e assegurar que as medidas necessárias para a recuperação do solo e a gestão sustentável das áreas florestais sejam implementadas de forma eficaz”. “Estamos num momento crítico para o nosso ambiente, e acreditamos que, com o esforço conjunto da população e das autoridades locais, podemos reverter o impacto devastador dos incêndios e proteger as nossas florestas para as gerações futuras”, afirmou a presidente da direção do núcleo regional de Aveiro da QUERCUS, Teresa Páscoa, citada no comunicado.

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