RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Exposição em Águeda explora a arte urbana no universo digital
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Exposição em Águeda explora a arte urbana no universo digital

Com curadoria da Ephemeral Ethernal (fundada pelo artista Vhils) a exposição desafia o público, através de instalações imersivas, realidade aumentada, realidade virtual e tecnologia ‘blockchain’, a questionar “o que permanece ‘público’ e ‘autêntico’, numa era em que os muros se estendem para além das ruas e entram no domínio digital”. Em comunicado, a organização destacou que o primeiro espaço da exposição é dedicado ao “mundo das redes sociais enquanto novo espaço público”. “Plataformas como o Instagram e o TikTok são as novas ágoras, onde qualquer pessoa pode interagir com arte, expressar opiniões e participar no diálogo público. Aqui, a arte urbana encontra uma nova visibilidade - não estando restringida aos espaços físicos, alcança uma audiência digital e global. Questionamos: de que forma é que os espaços digitais reformulam a nossa experiência com a arte?”, pode ler-se no comunicado sobre a mostra. De seguida, a mostra vai permitir “descobrir de que forma as novas ferramentas estão a expandir as possibilidades criativas”, enquanto a parte final da exposição pretende “explorar a mutação da noção de propriedade na arte urbana”, referindo-se aos NFT e à tecnologia ‘blockchain’. Patente até 13 de julho, no espaço expositivo do Centro de Artes de Águeda, e com entrada livre, “ADN Digital” conta com a participação dos artistas ±MaisMenos±, AKACORLEONE, Alexandre Farto aka Vhils, Halfstudio, Pedrita, PichiAvo, Tamara Alves, AddFuel, Wasted Rita e Kampus.

FNAM preocupada com falta de médicos na obstetrícia do Hospital da Feira
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FNAM preocupada com falta de médicos na obstetrícia do Hospital da Feira

A medida foi identificada à Lusa por Joana Bordalo Sá, presidente da federação, após uma reunião com médicos de várias especialidades da Unidade Local de Saúde do Entre Douro e Vouga (ULS EDV) – que, a partir da Feira, gere ainda três outros três hospitais no distrito de Aveiro, em concreto os de São João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Ovar. “Na área materno-infantil, na obstetrícia, as equipas trabalham de forma extremamente reduzida. Têm dois médicos do quadro e um interno (que é um médico em formação), sendo que, à noite, às vezes não está de serviço nenhum médico do quadro e só há prestadores de serviço, com o interno, que assim nem está a ser tutelado como devia”, declarou. Joana Bordalo Sá mostrou-se preocupada com a componente médica devido a “equipas que estão a funcionar nos mínimos” e nas quais há profissionais “bastante cansados”, e mostrou-se apreensiva também quanto às utentes desse serviço, dado “o risco que esta situação pode representar para as grávidas e os seus bebés”. A presidente da FNAM admitiu que a falta de recursos humanos afeta igualmente outras valências da ULS EDV, “como a de pneumologia”, mas defendeu que a prioridade é o serviço materno-infantil, onde “o problema não pode mesmo ser ignorado”. Na mesma reunião com os médicos do Hospital São Sebastião foi ainda abordado o contexto do corte nacional de eletricidade verificado a 28 de abril, quando essa unidade manteve um funcionamento próximo do normal graças a geradores de energia. Nesse caso, o balanço da FNAM é positivo, mas motiva uma avaliação ao desempenho da tutela. “No apagão foi tudo assegurado, muito graças aos médicos e profissionais de saúde de cada unidade, que vestem a camisola do hospital, e isso é de enaltecer”, realçou Joana Bordalo Sá. Mas, disse, “é necessário que este esforço também seja reconhecido pela administração central, inclusivamente pela ministra [da Saúde] Ana Paula Martins, que até aqui não fez nada para fixar mais médicos no Serviço Nacional de Saúde”, concluiu.

Carlos Azevedo será o novo juiz presidente da Comarca de Aveiro a partir de setembro
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Carlos Azevedo será o novo juiz presidente da Comarca de Aveiro a partir de setembro

As nomeações foram decididas em plenário do CSM, a 06 de maio, que decidiu ainda que na comarca de Bragança a presidência será assegurada em regime de acumulação de funções pela juíza presidente da comarca de Vila Real, algo possível para comarcas de menor dimensão, depois de não terem sido encontrados candidatos com todos os requisitos exigidos. Para as cinco comarcas com novos presidentes “foi deliberado prorrogar as comissões de serviço dos atuais juízes presidentes até 31 de agosto de 2025, de forma a assegurar a transição de funções”, sendo que “as novas nomeações produzem efeitos a partir de 1 de setembro de 2025”. As escolhas tiveram em conta os currículos dos candidatos e a auscultação dos juízes das respetivas comarcas, esclareceu o CSM. Em Aveiro a comarca vai ser presidida pelo juiz de direito Carlos Azevedo, magistrado desde julho de 1999, estando colocado desde 2017 em Santa Maria da Feira, onde coordenou unidades de instância central e local.

Legislativas: Raimundo evitou “piadolas” sobre Espinho, mas não resistiu ao “nheca nheca”
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Legislativas: Raimundo evitou “piadolas” sobre Espinho, mas não resistiu ao “nheca nheca”

Num comício no Fórum de Arte e Cultura de Espinho, Paulo Raimundo começou por avisar que seria fácil “encontrar umas piadolas” sobre o concelho onde esteve sediada a empresa do primeiro-ministro, Luís Montenegro, a Spinumviva. “Seria fácil fazer uns trocadilhos sobre Espinho. Só que o povo desta terra, os pescadores, os operários, aqueles que cá vivem e cá trabalham em Espinho não merecem trocadilhos, não merecem piadolas”, disse, vincando que a CDU não confunde a árvore com a floresta. Mais tarde no discurso, Paulo Raimundo, quando criticava aqueles que “enchem a boca com os países desenvolvidos” e com Portugal “na primeira linha” e no “pelotão da frente” e “Portugal nhã, nhã, nhã”, não resistiu a falar do “nheca nheca”, expressão que usou no debate com André Ventura, líder do Chega. “Não vou fazer o nheca nheca agora”, começou por dizer, para, perante uma plateia cheia, voltar atrás: “Está bem, vá, o Portugal do nheca nheca”, soltando uma risada generalizada do público. Para o líder comunista, esse mesmo Portugal que tem o “nheca nheca” na boca deveria explicar “se há algum país desenvolvido, se há algum país no sentido do progresso cujos salários sejam salários miseráveis e salários muito baixos”. “É do interesse dos trabalhadores o aumento dos salários, mas é também do interesse da economia e do país a elevação geral de todos os salários, a valorização das carreiras e das profissões”, vincou. Já antes no discurso, Paulo Raimundo tinha falado da urgência desse aumento de salários, que considerou a grande “emergência nacional”. “E não é uma emergência lá para 2029, porque se fosse para 2029 não se chamava emergência”, criticou, fazendo referência às propostas do PS de salário mínimo de 1.110 euros para 2029 e da AD de 1.100 euros para o mesmo ano. Na perspetiva do secretário-geral do PCP, essa proposta chama-se “empurrar com a barriga”, que a CDU recusa. “Ora, nós nem temos barriga – alguns – nem temos nada para empurrar. Agora é que é preciso aumentar os salários”, disse, perante risos da plateia.

Uma centena de artesãos certificados de todo o país na Feira da Mealhada
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Uma centena de artesãos certificados de todo o país na Feira da Mealhada

“Vamos ter um dos maiores eventos da Mealhada ligados ao artesanato, mas também aos espetáculos, com artistas nacionais e internacionais. O certame terá entre 90 a 100 artesãos, de todo o país”, destacou o presidente da Câmara da Mealhada, António Jorge Franco. A Feira de Artesanato e Gastronomia da Mealhada vai decorrer de 07 a 15 de junho, no centro da cidade, com propostas para a toda a família. Concertos e espetáculos, no palco principal e palco coletividades, mostra de artesanato, área de gastronomia e tasquinhas, espaço 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada, oficinas e atividades diversas compõem a programação para nove dias. Durante a conferência de imprensa de apresentação, o autarca explicou que este evento, com um orçamento na ordem dos 300 mil euros, visa levar pessoas ao centro da Mealhada e “dar-lhe vida”. “Esta é uma grande festa para toda a comunidade local, um encontro de pessoas de todo o concelho e de confraternização”, acrescentou. A feira de entrada gratuita irá manter o figurino do último ano, crescendo do jardim Municipal para a Avenida 25 de Abril, com artesanato, gastronomia e zona de espetáculos. O artesanato ocupará a área do Jardim Municipal, tal como o palco de coletividades, estando previstas cerca de duas dezenas de artesãos do concelho. Pela primeira vez estarão na Mealhada as Camisolas Poveiras, representadas por Aurora Handmade, bem como os brinquedos tradicionais, com Rui Alburitel, de Ourém; os vidros e cristais da Marinha Grande, com trabalhos elaborados pelo casal Fátima & Vitor Palhinha; e ainda a Casa dos Matarranhos, cerâmica em redução, por Sérgio Amaral, de Mangualde. O certame contará ainda com a presença de artesãos de Barcelos, cidade da Rede de Cidades Criativas da UNESCO, classificada como cidade Criativa no domínio do Artesanato e das Artes Populares, bem como da Associação de Artesãos de Marco de Canaveses, com um conjunto diverso de artigos, dos mais tradicionais aos mais contemporâneos. Já António Adauta, de Viseu, leva quadros a ponte de Arraiolos, inspirados nos mosaicos romanos. As nove tasquinhas e barraquinhas de petiscos, de associações do concelho, situar-se-ão junto ao edifício dos Paços do Concelho, enquanto os espetáculos principais voltam a ocorrer na Praça do Choupal, com artistas e bandas locais a anteceder as atuações de artistas nacionais e internacionais. No primeiro dia sobe ao palco principal a fadista Gabriela, seguindo-se o espetáculo “Para sempre Marco”, em homenagem a Marco Paulo. No dia seguinte, a noite é das bandas finalistas do festival Termómetro, criado em 1994 pelo radialista Fernando Alvim, e que vai já sua 29.ª edição. Já a 09 de junho sobem ao palco principal o projeto local Electrik Band e The Legendary Tiger Man, enquanto no dia seguinte terá lugar o festival de Folclore, de tarde, e a noite começa com Francisco Saldanha, seguindo-se Augusto Canário. PAMA e Chico da Tina atuam em 11 de junho, Leonor Quinteiro e Gisela João no dia 12, Xandinho e Gabriel o Pensador no dia 13, e a banda local Sede Bandida e os D.A.M.A. no dia 14. O último dia será dedicado ao samba, com a atuação das quatro escolas de samba - Batuque, Mangueira, Real Imperatriz e Tijuca, seguindo-se a banda de música brasileira Grupo Forrobodó.

Legislativas: candidatos por Aveiro debatem hoje na Universidade
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Legislativas: candidatos por Aveiro debatem hoje na Universidade

A iniciativa contará com três rondas de questões aos candidatos e, conforme adiantado ontem, as temáticas incidirão sobre a vida dos jovens portugueses e estudantes do Ensino Superior, bem como temas estruturantes para a população do distrito de Aveiro. A última ronda será composta por perguntas enviadas pela população. As questões devem ser enviadas para o email [email protected] até às 11h de hoje, 7 de maio, mas apenas duas serão integradas no debate, após seleção pela redação da Ria. A discussão contará ainda com uma ronda final onde cada candidato poderá fazer um apelo ao voto. Organizado pela Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) e pela Ria – Rádio Universitária de Aveiro, o debate vai contar com Emídio Sousa (AD – PSD/CDS), Hugo Oliveira (PS), Pedro Frazão (CHEGA), Mário Amorim Lopes (IL), Luís Fazenda (BE), Filipe Honório (LIVRE), Isabel Tavares (CDU) e Ana Gonçalves (PAN) e será moderado por Isabel Marques, diretora de informação da Ria. Também Joana Regadas, presidente da direção da AAUAv fará uma intervenção no início da iniciativa. O debate é aberto à comunidade académica e ao público em geral, até à lotação máxima do auditório (cerca de 500 lugares). Se não conseguir garantir um lugar, poderá assistir à transmissão em direto através da página deFacebookda Ria – Rádio Universitária de Aveiro.

Hospital da Feira vai passar a ter estacionamento pago 24 horas por dia
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Hospital da Feira vai passar a ter estacionamento pago 24 horas por dia

Segundo fonte da Unidade Local de Saúde do Entre Douro e Vouga (ULS EDV), que tem sede no referido hospital do distrito de Aveiro, ainda não está definida a data para ativação da medida, mas uma das datas avançadas como prováveis é já esta quinta-feira. O certo é que a cobrança vai afetar os “mais de 180 lugares” disponíveis para os veículos do público externo, que passará agora a estacionar numa zona mais próxima da entrada principal do hospital. “O novo sistema visa responder aos desafios de mobilidade que, nos últimos anos, resultam num aumento da pressão sobre o espaço de estacionamento no hospital, e procura garantir que os lugares de aparcamento sejam utilizados exclusivamente pelos utentes e acompanhantes”, adianta a administração da ULS. Questionada sobre o preço a praticar no estacionamento, fonte do hospital não o adiantou, mas uma visita ao local já permite identificar na sinalética própria que o primeiro quarto de hora será gratuito – a pensar nos automobilistas que se deslocam ao local apenas para aí deixar um utente – e que, daí em diante, cada nova fração de 15 minutos custará 30 cêntimos – num total de 1,20 euros por hora. Para os funcionários do hospital continua a haver uma zona de parque reservada, mas essa é generalizadamente reconhecida como insuficiente, sobretudo durante os turnos diurnos, pelo que parte do pessoal também deverá recorrer à zona paga – sem que a já referida fonte do hospital indique se esses trabalhadores usufruirão de um preço diferente em relação ao dos restantes utilizadores. Realçando que o São Sebastião “era uma das últimas instituições hospitalares no país a manter há vários anos o estacionamento gratuito”, a administração da ULS EDV adianta que assumirá ela própria a gestão do novo sistema, que funcionará ininterruptamente durante 24 horas, nos 365 dias do ano, com barreiras para controlar o acesso dos veículos e “câmaras de videovigilância para aumentar a segurança de pessoas e bens”. Quanto à receita gerada pela nova medida, o compromisso da ULS é que será “reinvestida no hospital, contribuindo para a contínua evolução dos serviços de saúde oferecidos” por essa unidade. Medidas idênticas ainda não estão anunciadas para os hospitais de São João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Ovar, que também integram a ULS EDV, mas a administração informa que, no âmbito da sua nova estratégia de mobilidade, para a Feira também “está prevista uma melhoria da capacidade de estacionamento para bicicletas e veículos que transportam pessoas com deficiência”, quando essas viaturas sejam portadoras de cartão ou dístico legal para o efeito. Entretanto, são três as principais situações que funcionários e utentes esperam ver resolvidas pelo novo sistema de estacionamento pago: “que se demore menos tempo a arranjar lugar” para o carro; que os lugares disponíveis “passem a ser maiores”, porque até aqui eram “pequenos demais e estavam sempre a provocar riscos” e outros estragos nas viaturas; e que deixem de verificar-se os “abusos” de pessoas que se servem do estacionamento do hospital em dias de eventos com grande procura no centro da Feira, “como o [festival] Imaginarius ou a Viagem Medieval”, e que, para “apanhar o autocarro para o Porto à porta do hospital, deixam o carro estacionado lá dentro todo o dia, enquanto vão trabalhar”.