RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Segredos das padas de Vale de Ílhavo revelados na Porta Aberta da Festa do Pão

A Festa do Pão de Vale de Ílhavo, que decorre de 28 a 30 de março, no Jardim Henriqueta Maia, vai dar a conhecer “os segredos” da confeção artesanal de padas, folares e broa.

Segredos das padas de Vale de Ílhavo revelados na Porta Aberta da Festa do Pão
Redação

Redação

17 mar 2025, 10:32

A Associação Cultural e Recreativa “Os Baldas” promove a iniciativa “Porta Aberta”, em que os participantes vão aprender “os segredos” da confeção artesanal do pão.

No Jardim Henriqueta Maia, a festa começa no dia 28, com atividades para escolas e seniores, e a venda de pão com chouriço ou bacalhau.

A abertura oficial acontece no sábado, dia 29, durante a qual estão presentes padeiras e moagens participantes, conforme dá conta a Câmara de Ílhavo numa nota municipal.

Pela primeira vez, o evento recebe como convidados os municípios de Albergaria-a-Velha e Guarda, que terão um espaço dedicado para venda dos seus produtos.

Durante o fim de semana, as padeiras vendem pão e folar no recinto da Festa, que será animado pelos Cardadores do Vale de Ílhavo, gaitas de foles e estátuas vivas.

Uma das novidades deste ano são os "showcookings" de “tapas”, com a participação de Bárbara Pereira e Filomena Grave.

No domingo de manhã, realiza-se uma visita interpretativa a Vale de Ílhavo para dar a conhecer o património material e imaterial desse lugar, que foi recentemente integrado na rede “Aldeias de Portugal”.

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Num comício no Fórum de Arte e Cultura de Espinho, Paulo Raimundo começou por avisar que seria fácil “encontrar umas piadolas” sobre o concelho onde esteve sediada a empresa do primeiro-ministro, Luís Montenegro, a Spinumviva. “Seria fácil fazer uns trocadilhos sobre Espinho. Só que o povo desta terra, os pescadores, os operários, aqueles que cá vivem e cá trabalham em Espinho não merecem trocadilhos, não merecem piadolas”, disse, vincando que a CDU não confunde a árvore com a floresta. Mais tarde no discurso, Paulo Raimundo, quando criticava aqueles que “enchem a boca com os países desenvolvidos” e com Portugal “na primeira linha” e no “pelotão da frente” e “Portugal nhã, nhã, nhã”, não resistiu a falar do “nheca nheca”, expressão que usou no debate com André Ventura, líder do Chega. “Não vou fazer o nheca nheca agora”, começou por dizer, para, perante uma plateia cheia, voltar atrás: “Está bem, vá, o Portugal do nheca nheca”, soltando uma risada generalizada do público. Para o líder comunista, esse mesmo Portugal que tem o “nheca nheca” na boca deveria explicar “se há algum país desenvolvido, se há algum país no sentido do progresso cujos salários sejam salários miseráveis e salários muito baixos”. “É do interesse dos trabalhadores o aumento dos salários, mas é também do interesse da economia e do país a elevação geral de todos os salários, a valorização das carreiras e das profissões”, vincou. Já antes no discurso, Paulo Raimundo tinha falado da urgência desse aumento de salários, que considerou a grande “emergência nacional”. “E não é uma emergência lá para 2029, porque se fosse para 2029 não se chamava emergência”, criticou, fazendo referência às propostas do PS de salário mínimo de 1.110 euros para 2029 e da AD de 1.100 euros para o mesmo ano. Na perspetiva do secretário-geral do PCP, essa proposta chama-se “empurrar com a barriga”, que a CDU recusa. “Ora, nós nem temos barriga – alguns – nem temos nada para empurrar. Agora é que é preciso aumentar os salários”, disse, perante risos da plateia.

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A empreitada foi adjudicada durante a reunião do executivo municipal por 22.103.700,20 euros, abaixo do preço base do concurso que tinha sido fixado em preço base de 22.790.000 euros, e com um prazo de execução de 540 dias. A proposta de adjudicação foi aprovada com os votos da maioria PSD/CDS-PP e os votos contra dos três vereadores do PS, que também já tinham votado contra a abertura do concurso. Esta foi a terceira tentativa da autarquia para adjudicar a obra, depois de nos dois procedimentos anteriores, as empresas interessadas não terem cumprido os critérios para adjudicação dos respetivos concursos. O novo pavilhão a construir junto ao Estádio Municipal de Aveiro tem sido alvo de contestação por parte do candidato do PS à Câmara de Aveiro, Alberto Souto de Miranda, que fala num "erro estratégico colossal" do atual executivo , por entender que esta infraestrutura "não serve os interesses de Aveiro". Segundo a autarquia, o novo pavilhão desportivo "pretende dar resposta às necessidades da comunidade aveirense", com especial destaque para os programas de "Desporto para os Cidadãos" que a câmara quer desenvolver, e para as associações desportivas com modalidades de pavilhão. O novo pavilhão, que ficará situado junto ao Estádio Municipal de Aveiro/Mário Duarte, será dotado de quatro campos polidesportivos (para a prática de diversos desportos coletivos), sendo um desses campos envolvido por bancadas, com uma capacidade para receber público num total de 2.500 pessoas. Para além dos campos com as respetivas medidas oficiais de cada modalidade, o pavilhão terá um ginásio polivalente (para modalidades individuais), instalações adequadas para os técnicos/treinadores, instalações para uso dos clubes/associações, zonas diversas de apoio, salas para reabilitação de atletas, salas de formação, auditório e sala de estudo. De igual modo, existirá uma área afeta para a equipa da câmara que fará a gestão do equipamento e gestão desportiva municipal, bem como áreas que poderão ser concessionadas, nomeadamente bares de apoio, ginásio e clínica de fisioterapia.

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