Universidade
GrETUA apresenta antestreia do documentário "Antes de mais, Parabéns Atrasados" na UA
Numa nota enviada à Ria e como sinopse do documentário, o GrETUA relembra que é “há 45 anos (mais qualquer coisa), um grupo a tentar sê-lo, a experimentar”. “Essa experiência é o mote para pensar sobre o que é um grupo, no espaço e no tempo, as relações de que se faz, as ideias que o unem e o transformam, de ano em ano, de mão em mão. Mais do que do teatro, da cidade, da universidade ou do tão teatral aniversário, é disso, a que poderíamos apelidar de amor, que se trata. Antes de mais, parabéns atrasados”, refere. Relativamente ao “atraso” [do aniversário], adianta ainda que “pode não ser mais do que uma demora que nos permite perspetiva”. “O tempo revela um caminho como a fotografia se revela no tempo. A propósito de um aniversário que não o é, documentar algo impossível talvez seja a chave para um teste à nossa capacidade de descrever ou registar”, realça a nota. A antestreia do documentário, no dia 20 de março, na UA, terá entrada livre, sendo necessário efetuar a reserva.
AAUAv trouxe para casa oito medalhas do CNU em Atletismo de Pista Curta
Os estudantes-atletas da Associação Académicas da Universidade de Aveiro (AAUAv) garantiram o título coletivo de vice-campeões nacionais na modalidade de Atletismo de Pista Curta. No total foram oito as medalhas conquistadas – três ouros, três pratas e dois bronzes. Ficam atrás do campeão nacional – Universidade do Porto - por apenas duas medalhas de prata. O campeonato decorreu no passado fim-de-semana, dias 8 e 9 de março, no Altice Forum Braga. Juntos, Diogo Oliveira e Margarida Figueiredo foram responsáveis por metade das medalhas conquistadas pela equipa universitária aveirense. Diogo Oliveira, sagrado campeão nacional de salto em altura pelo Sporting no final de fevereiro, recebeu o ouro em salto em altura e em comprimento. Finalizou a prova universitária de salto em comprimento com uma marca de 7.12 e passou a vara nos 1.92 metros no salto em altura. À Ria, o estudante-atleta frisou como “normal” que “o campeão nacional sénior também seja campeão universitário”. “Já nenhum dos meus grandes adversários está na universidade, portanto foi mais fácil”, admitiu o estudante em Mestrado Integrado em Engenharia Eletrónica e Telecomunicações. Margarida Figueiredo, por sua vez, trouxe a prata no salto em comprimento e no triplo salto, tendo obtido marcas, respetivamente, de 5.65 e de 12.07 metros. De notar que Margarida Figueiredo bateu na prova universitária o seu recorde pessoal em triplo salto – tinha registado 12.01 no Campeonato Nacional de Clubes. No salto em comprimento pontuou uma marca inferior ao seu recorde, que se encontra atualmente nos 6.05, uma marca que a atleta refere que está a tentar “que seja mais regular”. Em declarações à Ria, a atleta sublinhou que “não estava à espera” do resultado obtido. “Eu apontei o meu pico para há duas semanas, nos Campeonatos de Portugal, e estava com algumas dores, mas foi uma prova interessante”, reparou a estudante do Mestrado em Bioquímica, que apontou o ambiente de competitividade sentido nos CNU como um dos fatores que a levaram a bater a sua marca em triplo salto. “As minhas adversárias estavam muito competitivas”, frisou Margarida. Miguel Monteiro conquistou também o ouro em Lançamento do Peso F40 e Tiago Nunes a prata em Lançamento do Peso. Rodrigo Rito e Carolina Ribeiro fecharam o pódio pela academia aveirense com duas medalhas de bronze. Rodrigo correu os 60m em seis segundos e 99 milésimos, e Carolina conquistou os 800m em dois minutos e 15 segundos. A comitiva de Taekwondo trouxe para Aveiro três medalhas, dois ouros e um bronze, e a de Karaté conquistou uma medalha de bronze. Matilde Pilar e Francisco Luís sagraram-se campeões universitários, no dia 8 de fevereiro em Lisboa, em KUP Pares Mistos. Lara Moreira conquistou também o ouro em >73kg. Ainda no Taekwondo, Renata Morgado fechou o pódio da categoria de <62kg com uma medalha de bronze. No Karaté, Mateus Abreu conquistou a medalha de bronze na categoria de Kumite <60 kg. O mês de março vai contar com a realização de mais quatro Campeonatos Nacionais Universitários, onde a Universidade de Aveiro estará representada. Os próximos campeonatos realizam-se já este sábado, no dia 15, nas modalidades de Ginástica Rítmica e de Corta-Mato em Anadia e Marvão, respetivamente. A semana seguinte conta com a disputa do Campeonato Universitário Nacional de Basquetebol 3x3, nos dias 17 e 18 de março, na Madeira. A última semana do mês de março contará com a competição de Natação de Piscina Longa (23 de março no Porto) e de KickBoxing Low Kick (29 de março em Faro).
Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos decorre esta sexta-feira na UA
Neste campeonato disputar-se-ão seis jogos (Gatos & Cães, Rastros, Produto, Dominório, Atari Go e Nex), distribuídos por doze categorias. Para esta edição do Campeonato, estão inscritos 1812 alunos, acompanhados por 616 professores, de 343 escolas do Ensino Básico e Secundário de todo o país, incluindo das ilhas. Ao longo de todo o dia, das 9h00 às 17h00, a Nave Multiusos Caixa UA será o palco das competições, sendo que as eliminatórias acontecem de manhã e as finais ocorrem da parte da tarde. A cerimónia de entrega de prémios está prevista para as 17h00. Em paralelo com as competições, decorre um vasto programa de atividades para proporcionar aos participantes momentos lúdicos, interativos e científicos. Espetáculos, palestras, jogos e workshops são algumas das atividades propostas a todos os interessados em passar um dia diferente no campus da UA. O Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos é uma competição inclusiva, por estar preparado para receber alunos com baixa visão ou cegueira, que utilizem jogos adaptados. Contará também com a participação de alunos surdos, tendo sido disponibilizadas no site oficial do evento as regras dos jogos em Língua Gestual Portuguesa. Além da equipa da organização nacional e local, o campeonato conta com a colaboração de 141 voluntários, maioritariamente estudantes universitários, que irão receber e encaminhar os alunos, arbitrar os jogos, assegurar a ordem nos pontos de encontro e a comunicação com a zona de jogo, apoiar os alunos com baixa visão, entre outras funções. Todas as informações sobre o campeonato estão disponíveis aqui. Esta competição é promovida anualmente, desde 2004, pela Associação Ludus, a Associação de Professores de Matemática, a Sociedade Portuguesa de Matemática e a Agência Ciência Viva. Pelo terceiro ano consecutivo, a organização local é assegurada pela UA, através da Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro e do Departamento de Matemática.
Novas terapias virais em investigação na Universidade de Aveiro
O projeto, denominado "ModiVir”, está a ser desenvolvido no Instituto de Biomedicina do Departamento de Ciências Médicas, da Universidade de Aveiro (iBiMED-UA), apostando “numa estratégia antiviral inovadora”. “Os vírus dependem dos RNA de transferência (tRNAs) das células que infetam para produzirem proteínas e multiplicarem-se”, explica uma nota de imprensa. O objetivo do ModiVir “é identificar de que forma os vírus manipulam as modificações dos tRNAs a seu favor e, com esse conhecimento, desenvolver estratégias que impeçam a replicação viral e fortaleçam a resposta do hospedeiro”, esclarece. O projeto irá também criar uma plataforma de testes biológicos, utilizando modelos celulares tridimensionais, “para identificar novos antivirais capazes de modular as modificações de tRNA”. Os investigadores anteveem impactos que vão para além das terapias antivirais, já que “estudos recentes mostram que alterações nas modificações de tRNAs estão ligadas a várias doenças, incluindo cancro e doenças neurodegenerativas”. “Os avanços do ModiVir poderão abrir caminho para novas abordagens terapêuticas que beneficiarão diversas áreas da saúde”, refere a nota de imprensa. O ModiVir é coordenado por Ana Raquel Soares, líder do grupo “tRNA Epitranscriptome and Disease” e investigadora auxiliar no iBiMED-UA, e envolve uma equipa multidisciplinar de especialistas em biologia do RNA, virologia, genómica, biotecnologia molecular e química analítica.
AAUAv apela à participação de estudantes na manifestação em Lisboa no Dia Nacional do Estudante
Em entrevista à Ria, Joana Regadas, presidente da direção da AAUAv começou por referir que este é um “dia simbólico” e que “tem de ser celebrado”, salientando que a manifestação deste ano, em Lisboa, teve como gatilho a possibilidade de “descongelamento das propinas” em 2026. “É algo com o qual nós não nos identificamos…. Queremos o oposto, nomeadamente, a diminuição progressiva das mesmas. [No fundo],queremos aproveitar este dia para mostrar o descontentamento geral da comunidade estudantil”, explicou. Além da presença da AAUAv, nesta concentração, a presidente da direção garantiu que quer ainda levar, este ano, o “maior número de estudantes possíveis” da UA. “Nós temos um formulário onde as pessoas se podem inscrever para requisitar o transporte e nós asseguramos a ida e a vinda de regresso a Aveiro. O ponto de encontro será na reitoria da UA e a hora prevista para a saída não está 100% fechada, mas em princípio será por volta das 10h00, que é para chegarmos lá com o tempo”, realçou. Para tal, os interessados em participar na manifestação terão de realizar a inscrição até ao dia “19 de março” num formulário próprio disponibilizado através das redes sociais da AAUAv. O mesmo pode ser acedido aqui. Joana Regadas adiantou também à Ria, que além da participação nesta concentração, a AAUAv vai promover “algumas dinâmicas” pelos vários campi da UA, ao longo da semana do 24 de março, com “momentos de alerta para algumas das questões que impedem atualmente um acesso ao ensino superior e equalitário”. A manifestação do Dia Nacional do Estudante 2025 visa reivindicar um Ensino Superior mais acessível, com propinas justas, apoios financeiros adequados, melhores condições de alojamento e maior atenção à saúde mental dos estudantes. Inspirada na luta de 1962 pela liberdade académica, a mobilização busca garantir igualdade de oportunidades e uma educação de qualidade. A concentração vai contar com a participação das várias associações estudantis.
ENDA: AAUAv aprova moção com propostas para redução do abandono escolar no Ensino Superior
Com o título “Frequentar o Ensino Superior: um caminho que não pode ficar perdido a meio”, a AAUAv propõe nessa moção a recomendação de “quatro etapas de ação” para reduzir o número de estudantes que, atualmente, abandonam o Ensino Superior. A primeira passa pela “fase antes da entrada para o Ensino Superior”, através da promoção de projetos pilotos no Ensino Secundário que “promovam um processo de transição adequado para o Ensino Superior, aproximando metodologias de avaliação e ensino e calendários escolares”. A AAUAv sugere ainda o aumento do número de psicólogos “para o acompanhamento vocacional durante o Ensino Secundário” e a aproximação do contacto dos estudantes do Ensino Secundário com os estudantes do Ensino Superior, “promovendo mais iniciativas conjuntas e de deslocação às Instituições de Ensino Superior (IES) nas áreas envolventes”. Numa segunda fase, já no Ensino Superior, a AAUAv recomenda a criação de um estatuto do estudante, “assegurando direitos e deveres iguais para todos os estudantes a nível nacional, tal como existe na educação obrigatória, assegurando por exemplo a conciliação entre estudo e trabalho”; a revisão do estatuto trabalhador-estudante, “permitindo que cada estudante, independentemente da situação socioeconómica, possa frequentar o Ensino Superior com sucesso ao mesmo tempo que exerce uma função laboral”; a promoção de programas de mentoria “que acompanhem todo o percurso académico e não se cinja ao primeiro ano de frequência do curso”; a redução da exaustão académica “através da implementação de medidas que garantam um equilíbrio entre os desafios enfrentados pelos estudantes com dependentes e a necessidade de atingir os objetivos de aprendizagem”; o incentivo de programas de práticas de inovação pedagógica “para que os programas curriculares continuem adaptados às necessidades dos estudantes e do mercado de trabalho emergente” e a identificação de medidas de detecção precoce de indícios de abandono escolar, “tais como pagamento de propinas em atraso, ausência nos momentos de avaliação, monitorização de carga de trabalho ao longo do semestre”. Num terceiro momento, e numa fase após a frequência do Ensino Superior, a Associação Académica propõe também a valorização dos estudantes recém-licenciados “através de programas que promovam a contratação dos mesmos” e a realização de estudos anuais “que permitam auferir a satisfação dos estudantes com os programas curriculares, o acompanhamento ao longo do percurso académico, a preparação para o mercado de trabalho e as taxas de empregabilidade na área de estudo”. Por último, e numa perspetiva geral, são ainda aconselhados o alargamento do “Programa de Promoção de Sucesso e Redução de Abandono no Ensino Superior a todas as IES” e a realização de um relatório anual e estudos regulares “sobre a eficácia do Programa de Promoção de Sucesso e Redução de Abandono no Ensino Superior e sobre o abandono e insucesso escolar”. Na moção, a AAUAv sustenta e relembra que as taxas de abandono escolar “são preocupantes em toda a Europa, apresentando cenários desencorajadores”. “Cerca de 20% dos estudantes que ingressam no Ensino Superior abandonam os seus estudos ainda no primeiro ano. O Ensino Superior em Portugal não se encontra à margem da realidade europeia, e o último estudo conduzido pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, DGEC, em 2018, revelava que quase 30 % dos estudantes portugueses de licenciatura interrompem os seus estudos, sendo que no primeiro ano de licenciatura, no ano letivo 2022/2023, este valor encontra-se nos 11,10%, o valor mais alto nos últimos 8 anos. Os valores apresentados nos alunos de cursos técnico superiores profissionais, CTeSP, é ainda mais alarmante, chegando aos 26,90% no mesmo ano letivo”, lê-se. Sobre os motivos que levam ao abandono, a Associação descreve que são “inúmeros”. “Veja-se por exemplo as conclusões retiradas em 2013 pelo grupo de trabalho do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) que elencava que os motivos de abandono escolar têm vários fatores na sua génese: questões de ordem vocacional, dificuldades em corresponder ao grau de exigência da formação superior, dificuldades de gestão de tempo/carga horária, desmotivação por expectativas geradas, défice na formação base, perceção na dificuldade de empregabilidade, má integração do estudante na instituição e as carências económicas”, aponta. Com base no estudo apresentado em 2024 pela Fundação La Caixa, a AAUAv recorda ainda que há uma “maior propensão de abandono por parte de estudantes do género masculino, frequentadores de licenciatura e deslocados”. “Apesar do cenário desmotivante, é de reconhecer o esforço feito com o Programa de Promoção de Sucesso e Redução de Abandono no Ensino Superior. O programa, no entanto, fica aquém das expectativas por não conseguir ser implementado em todas as IES, garantindo que todos os estudantes têm o acompanhamento necessário para diminuir a taxa de propensão de abandono escolar”, finaliza a moção. O documento da AAUAv teve como destinatários o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), o Ministério da Juventude e Modernização (MJM), a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), o CRUP, o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), o Conselho Nacional de Educação (CNE), o Conselho Nacional para a Inovação Pedagógica no Ensino Superior (CNIPES) e os Grupos Parlamentares. O ENDA que decorreu, no passado fim de semana, contou com a presença, além das diferentes Associações Académicas, de Ana Abrunhosa, deputada e ex-ministra da Coesão Territorial, de Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã e de Paulo Fernandes, presidente da Câmara Municipal do Fundão. No caso da AAUAv recorde-se que esta foi a primeira vez que Joana Regadas participou no encontro enquanto presidente da direção. A ação social e o abandono escolar, a empregabilidade e a coesão territorial foram alguns dos temas em discussão neste encontro.
'Break the Box’: primeira edição das Jornadas Empreendedoras arranca dia 21
A primeira edição da iniciativa ‘Break the Box’ decorrerá nos dias 21 e 28 de março e 4 de abril. Por enquanto, ainda só é conhecida a programação da próxima sexta-feira, dia 21. O arranque está marcado para as 14h, no Auditório Joaquim José da Cunha do ISCA-UA. A sessão vai contar com intervenções de Francisco Picado, diretor do ISCA; Hugo Coelho, diretor do Iberia Business; Pedro Bandeira, cofundador YAngel; João Pedro Rodrigues, cofundador & CTO at The Loop Co. & LoopOS e Vera Silva, CEO na Lexicode. A sessão, que se vai debruçar sobre a temática ‘Start-ups & ecossistema de Incubação’, contará ainda com um debate a realizar-se pelas 15h30. A iniciativa é de participação gratuita, mas carece de inscrição prévia. No dia 28 de março a iniciativa irá versar sobre a temática ‘Think green’ e no dia 4 de abril o objetivo é dar a conhecer histórias reais de empreendedorismo. A iniciativa ‘Break the Box’ nasceu de um desafio proposto pela professora Irina Amaral aos alunosda unidade curricular de Empreendedorismo Internacional e Desenvolvimento de Negócios, do Mestrado Competitividade e Desenvolvimento de Negócio do ISCA-UA. “Quebra. Cria. Empreende.” é o mote do manifesto da iniciativa académica que tem como objetivo a promoção da partilha de conhecimento, experiências e estratégias na área do empreendedorismo. “Somos estudantes, inquietos por natureza. Vivemos a perguntar, a questionar, a testar os limites. E descobrimos que não há limites. Não há barreiras, nem paredes. Apenas um espaço em branco no ato de empreender, à espera de ser preenchido”, lê-se no manifesto do Break the Box.