RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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7ª edição do “Fórum de Ensino e Aprendizagem” reforçou aposta da UA na inovação pedagógica

Terminou hoje, 3 de julho, a sétima edição do Fórum de Ensino e Aprendizagem Teaching & Learning Forum, um evento anual da Universidade de Aveiro (UA) que pretende “refletir, partilhar e debater” sobre a estratégia de ensino da UA. Este ano, a iniciativa focou-se na disseminação das práticas pedagógicas da comunidade e decorreu no edifício central da Reitoria.

7ª edição do “Fórum de Ensino e Aprendizagem” reforçou aposta da UA na inovação pedagógica
Ana Patrícia Novo

Ana Patrícia Novo

Jornalista
03 jul 2025, 17:58

O programa desta manhã contou, entre outros pontos, com a apresentação da “Estratégia@UA”. Na sua intervenção, Sandra Soares, vice-reitora para matérias atinentes aoensino e formação na UA, aproveitou o momento para abordar a oferta formativa, destacando a aposta da Universidade de Aveiro na formação ao longo da vida. “Há uma série de transformações (…) na sociedade, nomeadamente a automação, a inovação tecnológica, a transição ecológica e digital, novas formas de trabalhar (…) que nos faz ter a necessidade de implementar uma estratégia (…) que permita a educação ao longo da vida e (…) o upskilling e o reskilling da nossa população”, apontou.

Neste seguimento, a vice-reitora aproveitou a ocasião para dar nota de que o “funcionamento em concreto” dos cursos não conferentes de grau já se encontra implementado no Regulamento de Criação dos Cursos Não Conferentes de Grau. “O crescimento tem sido muito significativo nesta área”, afirmou. Quanto à aposta nas microcredenciais, a vice-reitora sublinhou que desde 2022 foram emitidos quase mil certificados, número que continua “a aumentar a cada dia”. A vice-reitora apontou que há ainda, no entanto, melhorias a fazer no que toca à qualidade do ensino, tendo apontado “o desenho dos cursos e a inovação curricular em função da inteligência artificial” como um dos desafios para o futuro.

Sandra frisou também o crescimento registado pela Universidade quanto ao número de estudantes inscritos em cursos conferentes de grau e apontou que a instituição tem recebido também cada vez mais estudantes de fora da Região. Atentou, ainda, que os estudantes internacionais têm sido também uma tendência crescente na UA. “Os dados relativamente aos ciclos de estudo mostram um grau de internacionalização maior nos programas doutorais, seguidos dos mestrados e depois das licenciaturas, mas com números que se vêm a consolidar e mesmo a aumentar e diversificando os países de origem dos nossos estudantes internacionais”, revelou.

Joana Regadas, presidente da direção da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) sublinhou, na sua intervenção, a importância da adaptação dos métodos de ensino aos tempos atuais. Realçou que o modelo de ensino “em muitas partes, mesmo dentro desta universidade” permanece igual ao que se fazia há 50 anos, com aulas maioritariamente expositivas. No entanto, a estudante aponta que a fórmula não funciona: “[há 50 anos] era o ensino que resultava porque tínhamos dez estudantes numa sala de aula (…) atualmente temos salas com 200 alunos”.

A representante dos estudantes alertou ainda para a “evolução cada vez maior”, com as novas gerações expostas cada vez a mais e diferentes estímulos. Para Joana “é necessário existirem técnicas e metodologias” que captem a atenção dos jovens estudantes.

A presidente da AAUAv atentou também para a importância da reflexão interna para as realidades existentes na academia aveirense. Frisou que, se por um lado há docentes “que querem que uma aula não seja só uma aula, mas que seja um processo de construção de pensamento em conjunto”, por outro, há estudantes que continuam a ter “uma hora e meia, três horas às vezes, de débito constante daquilo que é a informação que, atualmente, qualquer estudante consegue procurar se for pesquisar online”, considerou.

Por sua vez, Sandra Vieira, professora e investigadora no Departamento de Ciências Médicas da UA e vencedora do prémio Boas Práticas Inovação Pedagógica 2023/2024 sublinhou a adoção das metodologias ativas como o caminho que tem seguido precisamente para fazer face aos novos desafios sentidos. Na sua intervenção, a docente destacou algumas iniciativas que tem seguido para implementar este tipo de ensino, apontando que a recetividade dos estudantes tem sido boa, no geral, mas que o processo pode não ser linear com todas as turmas.

As aulas de Sandra são realizadas em volta de uma aprendizagem baseada em problemas (problem-based learning [PBL]), com os estudantes a serem desafiados a resolver questões de forma crítica, apesar de existirem na mesma algumas aulas mais centradas na exposição de matéria. Os estudantes são ainda envolvidos em atividades de síntese de papers da área, e contam com seminários ao cargo de especialistas. Parte da avaliação dos estudantes é ainda feita com quizzes e atividades colaborativas realizadas de forma periódica.

A abertura da sessão desta manhã esteve ainda a cargo de Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA. A programação, que terminou esta tarde com a apresentação de práticas institucionais que promovem o sucesso escolar e previnem o abandono, contou ainda com a realização de sessões de incentivo a projetos de inovação pedagógica e com a realização de um workshop voltado para os desafios nas áreas de intervenção estratégica no ensino e aprendizagem.

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A cerimónia teve lugar esta segunda-feira, 28 de julho, no Palácio de Belém, e visou distinguir o percurso de António Oliveira no setor industrial e empresarial, nomeadamente, no contributo para o desenvolvimento económico nacional, a promoção da inovação e a projeção internacional da indústria portuguesa. Tal como avançado pela Universidade de Aveiro (UA), desde dezembro de 2021 até 2025, António Oliveira foi também presidente do Conselho Geral da UA, “instituição com a qual mantém uma relação próxima de mais de duas décadas”. O percurso de António Oliveira já havia sido anteriormente distinguido com o prémio EY Entrepreneur of the Year – Inovação (2021) e com um Prémio Especial nos Prémios Exportação & Internacionalização (2024), pelo seu papel transformador na liderança da OLI. A Ordem do Mérito Empresarial – Classe do Mérito Industrial visa distinguir quem, como empresário ou trabalhador, se destacou pelo seu contributo relevante para o fomento e valorização das indústrias em Portugal.

UA em destaque no desenvolvimento de bioplásticos sustentáveis com subprodutos vegetais
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Na UA, o projeto conta com uma equipa multidisciplinar composta pelas investigadoras Paula Ferreira, Idalina Gonçalves, Célia Miranda e Marta Ferro, do Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica e do Instituto de Materiais de Aveiro (CICECO), bem como pelo investigador Manuel A. Coimbra, do Departamento de Química e membro do Laboratório Associado para a Química Verde (LAQV-REQUIMTE). Ao contrário dos bioplásticos convencionais, que geralmente utilizam recursos comestíveis e competem com a cadeia alimentar, o “BIOCOATING” recorre, segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, a resíduos como lamas ricas em amido de batata, sementes de abacate, pele de prata do grão de café, borras de café e aparas de papel. Esta abordagem evita a competição com o setor alimentar, ao mesmo tempo que promove o reaproveitamento de resíduos agroindustriais. Entre os principais desafios estão a melhoria das propriedades mecânicas dos bioplásticos, a sua capacidade de barreira a gases e a escalabilidade económica, de modo a garantir uma aplicação em larga escala. Financiado pelo programa Portugal 2030, através do Compete 2030, o projeto conta com um investimento elegível superior a 1,3 milhões de euros, dos quais cerca de 939 mil euros são comparticipados pelo FEDER. A colaboração entre a UA e a Isolago não é nova. A mesma já tinha acontecido através dos projetos “POTATOPLASTIC” e “PLASTICOLIGHT”.

Nexus acelera rumo ao pódio da terceira edição do Formula Student Portugal
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Bruno Pereira termina este ano os seus estudos na Universidade de Aveiro (UA). Frequentou Engenharia Aeroespacial e a sua ligação à Nexus é anterior à própria entrada no Ensino Superior. “Mesmo antes de entrar no curso eu já tinha decidido que queria entrar numa equipa de Formula Student, sabia que para ir para uma universidade tinha de ter Formula Student”, partilha à Ria. Candidatou-se “logo no primeiro semestre do primeiro ano” à Engenius (hoje Nexus), mas não foi aceite, lembra. No segundo semestre voltou a tentar, foi aceite e o seu último ano fica marcado por ser o coordenador do desenvolvimento do carro de classe 2 que vai competir na terceira edição do Formula Student Portugal. Pertencer à equipa “foi das experiências mais enriquecedoras a nível académico porque nós aqui somos obrigados a lidar com um mundo diferente, com algo mais aplicado ao mundo real: fazemos contactos com a indústria, percebemos como é que as coisas realmente são feitas fora do ambiente académico”, conta Bruno. A competição que arrancou este domingo, dia 27, contou com a participação de seis equipas portuguesas em classe 2. “Na classe 1 as equipas levam e testam um carro, na classe 2 é avaliado o projeto do carro”, explica Bruno. A equipa da academia aveirense é composta por cerca de 35 estudantes que contribuíram para o desenvolvimento do protótipo do carro e que partilham da ambição do coordenador do desenvolvimento do carro. “Queremos estar no pódio garantidamente”, apontam. O ano passado a equipa aveirense Engenius participou na competição com um carro, tendo alcançado o pódio. Trabalhavam, em simultâneo, no carro de 2023 e no projeto para 2024. Este ano decidiram focar-se apenas “no próximo projeto” – o carro para ser construído em 2026, frisa Bruno. “Entregamos todos os documentos, as coisas foram feitas com muita mais qualidade do que alguma vez se apresentou e acho que estamos bem encaminhados para ter um bom resultado”, afirma Bruno. O grande objetivo é que o protótipo que levam a competir se qualifique e que no próximo ano a equipa possa construir o carro e pô-lo a andar. “Classe 2 é uma competição que está em vias de extinção nas Formula Students, cada vez há menos e cada vez as equipas são mais encorajadas a realmente levar um protótipo, mesmo que não seja o mais avançado, ao menos ter alguma coisa para apresentar”, atenta Bruno. Em 2026, Bruno já não vai participar na construção do carro, mas garante que “a mentalidade com que a equipa está é que tem de ser feito um carro que mesmo que não seja o melhor, seja algo funcional. É nisso que nós nos estamos a focar agora a nível de design e conseguimos fazer algo que tenhamos a certeza que vai funcionar”. Apesar da competição contar com mais equipas do que o ano passado, o coordenador do projeto da equipa da UA considera que estão “bem posicionados”. Ainda assim, Bruno aponta a Nova Formula Student (equipa da Universidade Nova de Lisboa) como uma concorrente direta: “é um projeto novo para eles também, estão a fazer o primeiro carro elétrico (…) então, em termos de estágio embrionário do projeto, eles estão mais ou menos como nós”, considera. A corrida começa muito antes da partida oficial. De olhos postos no pódio, a Nexus não ignora os adversários, mas acredita que Castelo Branco pode dar a Aveiro um lugar de destaque. Para o próximo ano, o carro elétrico há de ser uma realidade.

Faleceu Nuno Portas, arquiteto responsável pela expansão do campus da UA
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Figura central da arquitetura portuguesa do século XX, Nuno Portas deixou uma marca profunda na UA, onde liderou, a partir de 1996, a revisão crítica e inovadora do plano urbanístico do campus. Sob a sua coordenação, a expansão do Campus de Santiago tornou-se um modelo de integração entre a universidade e a cidade, apostando numa conceção humanizada do espaço académico. Ao contrário dos modelos isolados e fechados então dominantes, o plano de Nuno Portas promoveu a continuidade urbana, a circulação pedonal e a criação de espaços de encontro. Conforme avança o jornal Público, através de uma estrutura “claustral” em forma de U, centrada numa praça pública, o campus passou a articular os diferentes departamentos com um forte sentido de comunidade e urbanidade. Nuno Portas foi distinguido pela UA com o título de Doutor Honoris Causa em 1998, numa cerimónia que assinalou o 25.º aniversário da instituição. Nuno Rodrigo Martins Portas nasceu em 1934, em Vila Viçosa. Licenciou-se em Arquitetura pela Universidade do Porto, onde viria a tornar-se professor catedrático e onde mais tarde criou e dirigiu o seu Centro de Estudos e lançou o Mestrado em Planeamento e Projeto do Ambiente Urbano. Para além do antigo ministro Paulo Portas e do político, economista e jornalista Miguel Portas — falecido em 2012 —, era também pai da jornalista e empresária Catarina Portas.

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De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, a instalação da empresa ficou formalizada no passado dia 28 com a assinatura de um contrato entre o município de Ílhavo e a empresa, representada por Francisco Avelelas. A Incubadora de Empresas do Município de Ílhavo tem como principal objetivo, segundo a autarquia, “apoiar o empreendedorismo e a concretização de ideias de negócio […] com enfoque temático na Economia do Mar”. A Riashells, focada na consultoria estratégica e no fornecimento de materiais para o setor da aquacultura, dá especial atenção à produção de bivalves. Inserida na Rede de Incubadoras de Empresas da Região de Aveiro (IERA), a Incubadora de Empresas do Município de Ílhavo conta já com quatro empresas. Para além da Riashells, estão também instaladas na incubadora a BISTEC Portugal – Consultoria em Tecnologia da Informação, a Dynamikfloat e a Dynmind.

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Segundo a Comissão Europeia, "ainda não foi feito um pedido para ativar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil", mas a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) pediu imagens de satélite para os incêndios que afetam os municípios de Arouca, no distrito de Aveiro, e Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo. Cerca de três mil operacionais das forças de segurança e socorro estavam mobilizados hoje, ao início da tarde, para o combate às chamas em diferentes distritos, sendo o fogo rural de Arouca (que deflagrou na segunda-feira e passou para o concelho de Castelo de Paiva) o que mobiliza mais meios, com mais de 770 operacionais. Em Ponte da Barca, o fogo que lavra desde sábado em área do Parque Nacional da Peneda-Gerês e hoje mobiliza perto de 400 operacionais, passou de manhã para o município de Terras de Bouro, no distrito de Braga. O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, afirmou hoje que o Governo está a fazer o necessário para garantir a disponibilidade de 76 meios aéreos, insistindo que o contributo destes meios para apagar incêndios depende das características dos fogos. Grande parte do interior norte e do centro do país estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). A previsão abrange sobretudo os concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Santarém. De acordo com o IPMA, a situação de perigo máximo de incêndio rural irá manter-se nos próximos dias nas mesmas regiões, agravando-se em alguns concelhos do Algarve.

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Segundo a nota de imprensa enviada às redações, a hora do evento mantém-se inalterada decorrendo esta quinta-feira, 31 de julho, pelas 19h00, tal como noticiado pela Ria esta terça-feira. Recorde-se que no comunicado enviado às redações, o Chega anunciou que, ao longo da apresentação, serão divulgadas as principais linhas programáticas da candidatura à autarquia, bem como algumas propostas. Em 2021, Cândido Tavares de Oliveira foi o candidato pelo Chega à Câmara Municipal de Aveiro. O partido conquistou 4,04% dos votos no concelho e não conseguiu eleger nenhum vereador.

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O negócio já tinha recebido o aval positivo dos sócios em maio, mas, conforme inicialmente noticiado pela Ria e depois anunciado pelo clube, a constituição da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) não se chegou a efetivar. Na altura, Nuno Quintaneiro não adiantou grandes explicações e disse apenas que não estavam reunidas as condições de “confiança e segurança”. Esses esclarecimentos serão prestados hoje aos sócios em Assembleia Geral, conforme revelou Nuno Quintaneiro em declarações à Ria. O presidente do Beira-Mar, que milita no Campeonato de Portugal, apela à continuidade da postura que os sócios têm demonstrado até aqui: “madura, de muita ponderação, elevados, com sentido crítico e exigência”. Garante ainda que também ele vai manter a sua palavra, sendo “transparente” e “sem fazer as coisas nas costas dos sócios”. Para além de falar sobre aquilo que correu mal, Nuno Quintaneiro pretende fazer uso da assembleia para apresentar “perspetivas” de futuro. No entender do dirigente, só é possível “travar o défice estrutural” do clube ao “inverter o paradigma” e, afirma, isso só é possível através da entrada de capital com a constituição de uma SAD. A Assembleia Geral de hoje terá como ponto central da ordem de trabalhos a “Apresentação, discussão e votação do Plano de Atividades e Orçamento para a época desportiva 2025-2026”. Contudo, o ponto 3 [“Informação aos sócios sobre o processo de constituição da sociedade desportiva para o futebol”] é o que mais expectativas gera para a reunião de logo que decorrerá no piso -1, no Estádio Municipal de Aveiro- Mário Duarte, pelas 20h30. Sem sociedade desportiva e, portanto, ainda limitado do ponto vista financeiro, o presidente explica que o orçamento a ser apresentado para esta temporada é semelhante ao orçamento da época passada. Embora os valores não permitam sonhar muito alto no Campeonato de Portugal e o objetivo assumido seja a manutenção na competição, Nuno Quintaneiro diz que “quer mais”: “A equipa tem de personificar o Beira-Mar. Queremos ganhar, mas queremos também que os adeptos se identifiquem com a equipa”. Se assume que, do ponto de vista financeiro, a equipa “é candidata a descer de divisão”, o presidente “confia na capacidade de superação” do grupo e assume que a vontade é de “entrar em todos os jogos para ganhar”.