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13 mar 2025
Ponte em São Jacinto: “O Dr. Alberto Souto está a mentir e a confabular”, diz Emídio Sousa (PSD)
Emídio Sousa, presidente da distrital do PSD Aveiro e atual secretário de Estado do Ambiente garantiu, esta quinta-feira, 13 de março, em declarações à Ria, que a constatação de Alberto Souto de Miranda, candidato do PS à Câmara Municipal de Aveiro (CMA), relativamente, ao possível anúncio do Governo sobre a construção de uma ponte entre Aveiro e São Jacinto, na Jornada de Reflexão do PSD Aveiro, este sábado, é “mentira”.
“Eu estou muito surpreendido. Penso que o Dr. Alberto Souto está muito, muito nervoso. Eu estarei no sábado de manhã [na Jornada de Reflexão da concelhia do PSD-Aveiro] com o candidato à Câmara de Aveiro, Luís Souto de Miranda, e como presidente da Distrital de Aveiro do PSD que sou, e com muito orgulho ao lado do futuro presidente da Câmara de Aveiro”, constatou. À Ria, Emídio Sousa garantiu ainda que a construção de uma ponte entre Aveiro e São Jacinto “nunca foi falada” no PSD-Aveiro. “O Dr. Alberto Souto está a mentir e a confabular. Ele tem um conjunto de projetos megalómanos que, como é hábito dele, deveria ter muito mais prudência. Ele faz uma ponte, fala de uma ponte, que eu desconhecia essa intenção de construir essa ponte, mas ele provavelmente não sabe se ela custa 100 milhões, 200 milhões...”, exprimiu. “Nunca foi falado, mas o mais grave nisto tudo é o Dr. Alberto Souto vir com uma insinuação dessas quando ele deveria ter cuidado com aquilo que tem feito e fez enquanto presidente da Câmara… As pessoas não se esquecem”, continuou o presidente da distrital do PSD Aveiro. Emídio Sousa recordou ainda que Alberto Souto enquanto presidente da Câmara, entre 1998 e 2005, deixou o Município “completamente falido”. “Não havia dinheiro para comprar pregos, para tapar buracos e a Câmara de Aveiro andou 15 anos a sofrer com a péssima gestão do Dr. Alberto Souto”, criticou. “Eu fui presidente da Câmara de Santa Maria da Feira durante 11 anos, deixei ao meu sucessor 100 empreitadas em curso e o dinheiro reservado para pagar essas empreitadas. Tenho orgulho no trabalho que fiz. O Dr. Alberto Souto deixou a Câmara de Aveiro completamente falida, sem dinheiro para nada, e agora vem com um conjunto de obras megalómanas...”, afirmou o atual secretário de Estado do Ambiente. Segundo Emídio Sousa este “conjunto de obras megalómanas”, propostas por Alberto Souto, deve-se às “finanças saudáveis” das equipas do PSD, “em especial à do Ribau Esteves, atual presidente da CMA”. “O Dr. Alberto Souto agora julgando que a Câmara tem outra vez o cofre cheio julga que vai novamente desbaratar e pôr outra vez a Câmara da Aveiro falida... Ele quer levar a cabo tudo. Eu todos os dias ouço um grande projeto que custa não sei quantos milhões. Eu só gostava que o Dr. Alberto Souto dissesse onde é que vai buscar esse dinheiro todo? Ou ele está a pensar, como é habitual - e como já fez anteriormente - deixar a Câmara completamente falida e os aveirenses durante muitos anos sem poder fazer nada?”, questionou. “É esta a marca do Dr. Alberto Souto. Falência, despesa completamente insensata, sem pensar, sem nada. Ele manda atuar e depois alguém que resolva”, finalizou o presidente da distrital do PSD Aveiro. Recorde-se que a poucos dias da Jornada de Reflexão "Pensar Aveiro", organizada pelo PSD-Aveiro, o candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Aveiro, Alberto Souto, veio, esta quinta-feira, a público contestar um possível anúncio do Governo sobre a construção de uma ponte entre Aveiro e S. Jacinto. Numa publicação no Facebook, Alberto Souto considera o eventual anúncio uma jogada de "propaganda ostensiva e inconsistente" e lançou uma série de condições para que o projeto avance de forma sustentável. A notícia na íntegra pode ser consultada <a href="https://radioria.pt/noticias/aveiro/ponte-em-sao-jacinto-alberto-souto-antecipa-evento-do-psd-aveiro-com-secretarios-de-estado">aqui</a>.
13 mar 2025
BE critica Governo por preterir ligação ferroviária de alta velocidade Aveiro-Salamanca
O Bloco de Esquerda (BE) criticou hoje o Governo por ter preterido a ligação ferroviária Aveiro-Salamanca no projeto de alta velocidade.
"Na reunião do Conselho de Ministros de segunda-feira, na véspera da discussão da moção de confiança, o Governo pediu estudos para ligações ferroviárias de alta velocidade a Espanha, dando prioridade a duas ligações: Porto-Vila Real-Bragança e outra no Algarve. Já a ligação Aveiro-Viseu-Guarda-Salamanca aparece preterida", refere um comunicado do BE. Os bloquistas lamentam que o Governo liderado por Luís Montenegro tenha tido como uma das suas últimas iniciativas "abandonar novamente a região de Aveiro, afetando drasticamente as populações e a economia da região". "Esta é, em poucos dias, a segunda decisão danosa do Governo PSD para com os interesses da região de Aveiro, depois de também abandonar a expansão do Hospital de Aveiro", refere a mesma nota. O Bloco promete ainda continuar a lutar pela construção desta linha ferroviária de Aveiro a Espanha, que permitirá dar centralidade a Aveiro, dinamizar o respetivo porto e descarbonizar a mobilidade. O Governo mandatou a Infraestruturas de Portugal (IP) para avançar com estudos para vários investimentos ferroviários, incluindo na linha do Vouga, linha do Oeste e reforço de ligações a Espanha, segundo um comunicado divulgado na terça-feira. Estes estudos são anunciados depois de o Governo ter aprovado, na segunda-feira, em Conselho de Ministros, o Plano Ferroviário Nacional. De acordo com a nota do Ministério das Infraestruturas e Habitação, o executivo deu conta de que mandatou a Infraestruturas de Portugal “para que promova a realização dos estudos necessários à tomada de decisão" relativamente a vários investimentos neste domínio. Estes projetos passam pela “modernização e eletrificação a Linha do Vouga, com ligação à Linha do Norte em condições de plena interoperabilidade”, e pela “avaliação das opções para uma ligação direta da Linha do Oeste a Lisboa, nomeadamente à Linha de Cintura”. Será ainda estudado o “reforço das ligações transfronteiriças a Espanha, incluindo a ligação de Alta Velocidade entre Porto/Vila Real/Bragança/Espanha, a ligação entre Aveiro/Viseu/Salamanca e a ligação de Alta Velocidade entre Faro/Huelva”. Além disso, a resolução do Conselho de Ministros aprovada na segunda-feira “confirma também as prioridades de desenvolvimento da rede ferroviária de Alta Velocidade atualmente em curso (Porto-Lisboa, Porto-Vigo e Lisboa-Madrid), bem como da rede ferroviária convencional”.
13 mar 2025
IL-Aveiro sem medo, diz não ao PSD-Aveiro e avança com Miguel Gomes para a Câmara Municipal
Numa nota de imprensa enviada à Ria, o Núcleo Territorial da Iniciativa Liberal (IL) de Aveiro avançou esta quinta-feira, 13 de março, que “declinará o convite para integrar a coligação com PSD-Aveiro” e que Miguel Gomes, atual coordenador da IL-Aveiro, será o candidato à Câmara Municipal de Aveiro (CMA), enquanto Frederico Teixeira será o cabeça de lista à Assembleia Municipal de Aveiro
“Após um debate alargado e participado pelos membros do núcleo, foi decidido, por unanimidade, que a Iniciativa Liberal de Aveiro declinará o convite para integrar a coligação com PSD. Esta decisão reflete a vontade da estrutura local de afirmar um projeto político autónomo, fiel aos valores liberais, e de apresentar aos cidadãos de Aveiro uma alternativa diferenciada, assente na defesa da liberdade económica, da eficiência governativa e da proximidade às necessidades reais da população”, lê-se. “No mesmo plenário, foram ainda definidos os nomes dos candidatos que serão submetidos à aprovação da Comissão Nacional da Iniciativa Liberal como cabeças de lista para as eleições autárquicas. Miguel Gomes será o candidato à Câmara Municipal de Aveiro, enquanto Frederico Teixeira será o cabeça de lista à Assembleia Municipal de Aveiro”, continua a nota. Segundo a nota de imprensa, a decisão foi tomada no último plenário ordinário que decorreu no dia 9 de março e que tinha como objetivo “debater temas fundamentais para o futuro da estrutura local e a sua estratégia para as próximas eleições autárquicas”. A Ria sabe que os militantes da IL-Aveiro acreditam que as divisões dentro do PSD-Aveiro e o descontentamento de Ribau Esteves quanto à escolha de Luís Souto como candidato à Câmara Municipal de Aveiro podem fazer com que a candidatura da Iniciativa Liberal tenha um crescimento significativo nas próximas eleições autárquicas. Durante a sessão, os membros presentes aprovaram ainda, por unanimidade, as contas relativas ao exercício de 2024, bem como o orçamento especial para 2025, um ano de particular relevância política devido à realização das eleições autárquicas. “Este orçamento visa dotar o núcleo dos recursos necessários para uma campanha eleitoral dinâmica e alinhada com os princípios liberais, promovendo a transparência e o envolvimento cívico na política local”, esclarece. Miguel Gomes apresentou também um resumo da reunião mantida com Luís Souto, candidato do PSD à CMA. “Na sua intervenção, destacou os pontos centrais da conversa e as implicações de uma eventual coligação com os referidos partidos”, explica. Miguel Gomes, de 47 anos, é gestor e empresário. Com um percurso profissional consolidado na área da gestão e um historial de participação cívica ativa. Quatro anos depois, Miguel Gomes, volta a ser candidato à Câmara Municipal de Aveiro, onde “pretende apresentar um programa autárquico assente na modernização administrativa, na atração de investimento para a região e na implementação de políticas públicas que incentivem o crescimento económico e a qualidade de vida dos aveirenses”. Frederico Teixeira, 28 anos, jurista, mestre em Direito Internacional dos Negócios e doutorando em Ciência Política. Tem experiência associativa tanto a nível local, como a nível nacional. Frederico Teixeira “acredita que a entrada dos liberais no órgão máximo do município trará uma lufada de ar fresco ao desenvolvimento local, afirmando a IL como uma alternativa clara para potenciar o futuro da cidade. Defende ainda que a Assembleia Municipal se deve afirmar como um órgão pluralista de representação efetiva dos aveirenses, e não reduzir-se a um órgão meramente consultivo do Executivo, como aconteceu nos últimos anos”. Na nota da IL-Aveiro, o partido realça ainda que pretende “apresentar aos cidadãos um projeto político independente, centrado em soluções concretas para o desenvolvimento sustentável do município”. “A estrutura local reafirma ainda a sua abertura ao diálogo com todos os cidadãos e agentes locais interessados em contribuir para um Concelho mais inovador, dinâmico e livre”, finaliza
13 mar 2025
Ponte em São Jacinto: Alberto Souto antecipa evento do PSD-Aveiro com secretários de estado
A poucos dias da Jornada de Reflexão "Pensar Aveiro", organizada pelo PSD-Aveiro, o candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Aveiro, Alberto Souto, veio a público contestar um possível anúncio do Governo sobre a construção de uma ponte entre Aveiro e S. Jacinto. Numa publicação no Facebook, Alberto Souto considera o eventual anúncio uma jogada de "propaganda ostensiva e inconsistente" e lançou uma série de condições para que o projeto avance de forma sustentável.
"A ser verdade, é uma notícia bombástica. Mas como o Governo já morreu, parece mais uma bombinha de Carnaval. Começou a campanha eleitoral!", escreveu o candidato socialista, aludindo à atual conjuntura política nacional e ao impacto que tal anúncio poderia ter na corrida autárquica. Alberto Souto admite que a ponte pode ser um fator de desenvolvimento para São Jacinto, mas alerta que, sem um planeamento adequado, pode transformar-se "num desastre ambiental". Como solução, apresentou quatro condições fundamentais que considera indispensáveis antes da execução da infraestrutura. A limitação de estacionamento: para o candidato São Jacinto deve funcionar como um parque de estacionamento com lotação controlada, restringindo a entrada de veículos para além dos residentes, trabalhadores e serviços de emergência, privilegiando o transporte coletivo; planos estratégicos e urbanísticos: antes da construção da ponte, Alberto Souto defende que seja aprovado um plano que proteja a localidade da especulação imobiliária, garantindo baixa densidade populacional e o respeito pelo património ambiental; compromisso ambiental: o candidato socialista defende como contrapartida à construção da ponte um financiamento robusto para a preservação da Reserva Natural e para a reabilitação de estruturas essenciais na defesa contra a subida do nível do mar; por último, Alberto Souto defende um traçado adequado: o candidato propõe um trajeto específico para a ponte, incluindo um pequeno troço levadiço, de forma a minimizar o impacto na atividade portuária e na própria malha urbana de S. Jacinto. "Se decidiram fazer a ponte, que seja nos termos acima. De outra forma, será um desastre", reforçou Alberto Souto, acrescentando que, se o anúncio for apenas "teatro", será uma forma "lamentável" de tratar os eleitores. Com estas declarações, Alberto Souto pretende antecipar o evento do PSD-Aveiro, previsto para o próximo sábado em São Jacinto, que contará com a presença de Emídio Sousa, secretário de Estado do Ambiente, e de Silvério Regalado, secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território. O que se esperava ser um encontro de reflexão para os sociais-democratas já se transformou num dos primeiros momentos de confronto da campanha para as autárquicas em Aveiro, com Alberto Souto a afirmar que o candidato do PSD-Aveiro, Luís Souto, "ainda não fez prova de vida".
13 mar 2025
Pão de Ul de Azeméis obtém Indicação Geográfica e aguarda proteção europeia
O pão de Ul passou a produto com Indicação Geográfica, revelou hoje a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, que aguarda agora que a Comissão Europeia conclua o processo de proteção desse “grande embaixador” da gastronomia local.
O caráter distintivo do pão daquela autarquia do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto já foi reconhecido pela Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural e devidamente formalizado em Diário da República, sendo que o produto aguarda agora a validação europeia para obter o estatuto final de bem alimentar com Indicação Geográfica Protegida. O presidente da Câmara, Joaquim Jorge Ferreira, disse à Lusa que esta é uma etapa importante do processo de reconhecimento de um símbolo do concelho. “Recebemos finalmente a distinção que resulta do trabalho intenso que vem sendo realizado nos últimos anos pelo atual executivo camarário e que culmina com o reconhecimento da importância da preservação desta iguaria gastronómica”, disse. Notando que o processo foi conduzido em colaboração com a APPUL - Associação de Produtores de Pão de Ul e também com a associação Qualifica, o autarca socialista realçou que “agora estão reunidas as condições para que este produto gastronómico de excelência possa afirmar-se ainda mais como o grande embaixador da gastronomia de Oliveira de Azeméis e para que se preserve o ancestral ‘saber fazer’ das padeiras de Ul”. Segundo a Direção-Geral de Agricultura, o produto que agora obteve o selo de Indicação Geográfica é “um pão de trigo tradicional, com a forma de pada, obtido manualmente por união de dois pequenos pedaços de massa arredondados”. Daí resulta um quadrado de aspeto “grosseiro”, que, dividido por uma carreira sensivelmente a meio, quando bem cozido exibe “cor homogénea, aspeto enfarinhado, sem brilho” e “uma côdea ligeiramente dura”. As suas características distintivas devem-se “essencial e conjugadamente ao modo de produção, profundamente enraizado” e, “desde tempos remotos, ao uso do forno de lenha”, em instalações produtivas “nas imediações e margens de um curso de água”. A área geográfica de produção dos pães e padas de Ul está agora circunscrita à freguesia de Ul, no concelho de Oliveira de Azeméis, e a uma faixa de 500 metros de largura ao longo das margens do rio Antuã, que também abrange as freguesias de Macinhata da Seixa e Travanca. A qualificação do produto visa preservar a originalidade da receita, a sua metodologia de fabrico e a identidade própria do pão.
13 mar 2025
Cinemas perderam em fevereiro quase 300 mil espectadores face a janeiro
Os cinemas portugueses registaram, em fevereiro, uma perda de 1,9 milhões de euros e de cerca de 296 mil espectadores face a janeiro, revelou o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).
As estatísticas mensais do ICA, de consumo de cinema no circuito comercial, indicam que nos 28 dias de fevereiro, a exibição de filmes contou com 781.809 espectadores, o que representou 4,9 milhões de euros de receita bruta de bilheteira. Comparando com os 31 dias de janeiro, estes valores representam uma quebra de 1,9 milhões de euros e 296.246 entradas. Na comparação de fevereiro passado com o mês homólogo de 2024, os valores também são de perda, de 8,7% de audiência e 4,1% de receita de bilheteira. A soma dos dados de exibição de janeiro e fevereiro deste ano, no entanto, superam os do período homólogo de 2024, com acréscimos de 1,3 milhões de euros de receita (para um total de 11,8 milhões de euros) e de 123 mil bilhetes emitidos (para um total de 1.859.864 espectadores). Dos filmes estreados e exibidos em janeiro e fevereiro, o mais visto foi “Ainda estou aqui”, do realizador brasileiro Walter Salles, que conquistou 293.267 espectadores e 1,8 milhões de euros de bilheteira. Neste período, o filme que valeu a Fernanda Torres um Globo de Ouro e foi premiado com um Óscar de Melhor Filme Internacional superou “Mufasa: O Rei Leão”, de Barry Jenkins, e “Sonic 3: O filme”, de Jeff Fowler, tanto em audiência como em receita. “Banzo”, da realizadora Margarida Cardoso, foi o filme português mais visto este ano nos cinemas, com 2.264 espectadores e 12.326 euros de receita. Do total de 1,8 milhões de entradas registadas em janeiro e fevereiro, cada sessão de cinema contou, em média, com 22 espectadores. Em fevereiro, o circuito de exibição comercial de cinema contava com 512 salas, das quais 218 (42,6%) são exploradas pela NOS Lusomundo Cinemas e 58 (11,3%) pertencem à exibidora Cineplace.