Debate entre candidatos à AAUAv pautado pela convergência de ideias
A Comissão Eleitoral e a Rádio Universitária de Aveiro (Ria) promoveram esta quinta-feira, dia 12, um debate entre as duas listas candidatas aos órgãos sociais da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv).
Ana Patrícia Novo
JornalistaOs candidatos a presidente da AAUAv, Joana Regadas pela Lista A e João Carrilho pela Lista E, protagonizaram um debate que ficou marcado pela partilha de ideias para a continuação do projeto. Ambas as listas se fizeram acompanhar por dois outros membros. Inês Filipe, candidata a presidente da MAG e Bernardo Ferreira, candidato a presidente do CFJ marcaram presença pela Lista A. No caso da Lista E marcaram presença Matilde Rita, vice-presidente adjunta da lista, e Edgar Piorro, tesoureiro.
As relações com a autarquia, a gestão dos espaços da associação académica, a estratégia financeira e o desporto foram as temáticas discutidas num debate que ficou pautado pela convergência de ideias. Os candidatos tiveram ainda a oportunidade de apresentarem os seus projetos.
A utilização indevida de património da AAUAv por parte da atual equipa da associação foi o tema que João Carrilho trouxe diretamente ao debate. Joana Regadas, por sua vez, questionou o líder da Lista E sobre medidas concretas que a equipa pretende implementar de forma a melhorar a eficiência e fazer evoluir a estrutura da associação. O debate contou ainda com a resposta, por parte dos candidatos, a 7 de um total de 40 perguntas submetidas pelo público.
Quem não teve oportunidade de assistir ao debate pode ainda fazê-lo através da página de Facebook da Ria.As eleições para os órgãos sociais da AAUAv decorrem na próxima terça-feira, dia 17.
Recomendações
UA assinala 51 anos com Honoris Causa à escritora Lídia Jorge
A escritora Lídia Jorge, nascida em Boliqueime em 1946, vai ser distinguida com o Doutoramento Honoris Causa durante a cerimónia. Isabel Cristina Rodrigues, professora do Departamento de Línguas e Culturas, será a madrinha apresentando as razões que justificam a atribuição desta distinção honorária da UA. A proposta, levada ao Conselho Científico da UA, de atribuição da distinção à escritora que se estreou no romance com “O Dia dos Prodígios”, sublinha a “familiaridade espiritual” que existe entre os valores que pautam a atuação da UA enquanto instituição de ensino superior e os valores representados na obra da escritora, nomeadamente: “a preservação da dignidade humana, o equitativo acesso do ser humano à educação e ao conhecimento, a defesa e a mobilização do pensamento crítico como modo de intervir no tempo e na História”. A obra de Lídia Jorge tem sido estudada em trabalhos académicos desenvolvidos na UA e abordada em publicações de investigadores e professores do Departamento de Línguas e Culturas. Da sua autoria, para além de romances, há ainda contos para crianças e para adultos, textos dramáticos, ensaios e crónicas. A própria autora realizou sessões e encontros no campus sobre a sua produção e sobre literatura. Entre as muitas distinções que lhe foram atribuídas, pode destacar-se a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e o título de Dama da Ordem das Artes e das Letras de França, ambos atribuídos em 2005, sendo posteriormente elevada ao grau de Oficial desta ordem honorífica francesa, em 2015. Na enorme lista de distinções literárias, em Portugal e no estrangeiro, houve quatro atribuídas em 2023, pelo romance Misericórdia: Prémio Eduardo Lourenço – Centro de Estudos Ibéricos (2023); Prémio de Novela e Romance Urbano Tavares Rodrigues – FENPROF (2023); Prémio do PEN Clube Português de narrativa (2023) e Prémio Literário Fernando Namora (2023). Esta mesma obra foi a primeira em língua portuguesa a receber o Prémio Médicis para melhor livro estrangeiro, distinção que Lídia Jorge recebeu ex aequo com a escritora coreana Han Kang, Prémio Nobel da Literatura de 2024. O Ciclo de Conversas “Ousadia e Liberdade” foi uma das atividades do Programa de Comemoração dos 50 anos da UA. Para documentar essas conversas e as discussões que decorreram nesse âmbito, entre outros suportes, elaboraram-se resumos gráficos de cada uma das conversas, num trabalho original e criativo enquadrado na investigação de doutoramento de Gil Moreira. A UA adquiriu os direitos sobre estes documentos gráficos e vai expô-los publicamente para memória futura. Os painéis, que constituem resumos gráficos de cada conversa de "Ousadia e Liberdade", vão estar expostos no Hall de Exposições da Reitoria, “Resumo Gráfico: Conversas Ousadia e Liberdade” entre 18 de dezembro e 31 de janeiro. O Plano Estratégico da Universidade de Aveiro para 2023-2026 estabelece a sustentabilidade ambiental, económica e social como pilares fundamentais em todas as suas atividades. A UA incorpora os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nas suas práticas pedagógicas, com ênfase na educação de qualidade e inclusiva e na aprendizagem ao longo da vida, promovendo um ensino inclusivo através do GUIA – Gabinete de Apoio ao Estudante e de atividades de capacitação, via Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Neste sentido, a UA assumiu o compromisso de tornar os seus eventos mais sustentáveis, enquadrados na norma ISO 20121 de Gestão Sustentável de Eventos, que se aplica, tal como pressupõe o conceito de sustentabilidade, nas vertentes social, económica e ambiental.
UA desenvolve metodologia eficaz e menos invasiva para detetar cancro da próstata
Segundo uma nota da UA, a nova metodologia, à base de líquidos iónicos, “permite a extração, purificação e concentração simultâneas de um biomarcador do cancro da próstata (antigénio específico da próstata, PSA) a partir de amostras de urina”. Atualmente, este biomarcador é utilizado na monitorização deste cancro e outras doenças associadas à próstata, através de amostras de sangue, sendo por isso um método invasivo. Citada na mesma nota, a investigadora do CICECO Mara Freire realça que a deteção de biomarcadores tumorais em amostras de urina “evita a utilização e recolha de amostras mais invasivas, como é o caso de sangue ou tecidos”. No entanto, a sua identificação e quantificação são dificultadas pelo facto dos biomarcadores existirem em baixas concentrações, um problema que os investigadores conseguiram agora ultrapassar. “Ao concentrar o biomarcador, esta técnica permite que a posterior quantificação de PSA seja realizada por técnicas analíticas de rotina, mais simples, mais baratas e disponíveis em laboratórios menos sofisticados”, refere a mesma nota. Mara Freire adianta ainda que esta nova tecnologia “também é capaz de extrair outras formas de PSA da urina, que podem ser adicionalmente quantificadas, abrindo portas para a sua utilização em diagnóstico diferencial do cancro da próstata”. “Por fim, trata-se de uma tecnologia versátil que pode ser customizada por alteração do líquido iónico utilizado, permitindo assim a deteção e quantificação de outros biomarcadores tumorais visando o diagnóstico precoce de outros tipos de cancro”, acrescenta a investigadora. A UA, através da UACOOPERA, obteve a concessão patente nacional, estando ainda em análise o pedido europeu de patente, cujo processo decorre no Instituto Europeu de Patentes.
Cáritas Diocesana de Aveiro é a 57.º parceria da AAAUA
O acordo foi firmado, na sequência do concerto solidário de Natal que a AAAUA promoveu no passado sábado, 7 de dezembro, por Pedro Oliveira, presidente da AAAUA e por António Leandro, presidente da Cáritas Diocesana de Aveiro, na presença do bispo de Aveiro António Moiteiro, sócio honorário da AAAUA. Nesta ocasião, Pedro Oliveira, começou por agradecer a presença “neste momento simbólico ao bispo de Aveiro e ao presidente da Cáritas, também ele antigo aluno da UA” para enfatizar a vontade que “presidiu à opção de associar o concerto solidário promovido a uma ação de responsabilidade social, neste caso, com a Cáritas Diocesana de Aveiro, recolhendo também bens a favor das famílias carenciadas que esta entidade apoia, motivo de agradecimento a todos os participantes que contribuíram”. Por seu turno António Leandro começou “por agradecer este gesto de partilha com a Cáritas Diocesana de Aveiro”. Deu ainda nota de que a CDA foi oficialmente criada no ano de 1976 e que é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) desde 1983. Desenvolve várias respostas sociais, onde se incluem respostas a crianças, jovens e adultos em situação de risco/emergência; pessoas sem abrigo e vítimas de violência doméstica. A Cáritas Diocesana esta sedeada no centro de Aveiro, tendo o Centro de Acolhimento Infantil em Esgueira. A abrangência territorial desta entidade corresponde aos dez concelhos que fazem parte da Diocese de Aveiro: Águeda, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Anadia, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Sever do Vouga e Vagos. Atualmente, a Cáritas Diocesana de Aveiro conta com 60 trabalhadores, várias dezenas de voluntários e um orçamento anual de 1,5 milhões de euros. Tem ainda presença efetiva em 28 das 101 paróquias da Diocese de Aveiro, através dos Grupos Paroquiais Cáritas. António Leandro deixou ainda um desafio a todos os Antigos Alunos no sentido de dedicarem um pouco do seu tempo ou doarem as suas competências especializadas em várias áreas de trabalho e respostas sociais da Cáritas Diocesana junto dos mais desfavorecidos. A concluir este momento, o sócio honorário da AAAUA, António Moiteiro destacou a “felicidade por ver esta parceria ser formalizada” apelando a todos para que possam “fruir a época de Natal, na sua essência, em família e no apoio ao próximo” em “detrimento de uma visão mais consumista, que esta época propicia”. A finalizar deixou também o repto aos presentes para “que se juntem à equipa de voluntariado da Cáritas e assim contribuem na multiplicidade de ações que promovem e desenvolvem no território”. Esta foi a 57.º parceria outorgada pela AAAUA, tendo Pedro Oliveira notado que se “trata de um parceiro estratégico, no domínio da inovação social e cidadania ativa, valores que Associação de Antigos Alunos preconiza e espera, com este novo parceiro, poder desenvolver junto da comunidade e em várias áreas, alavancando e potenciando a responsabilidade e o envolvimento cívico de todos quantos fazem parte da AAAUA”.
UA: Debate eleitoral da AAUAv acontece esta noite no Auditório Renato Araújo
O debate será aberto ao público, no entanto, estará limitado à presença de 475 pessoas (capacidade máxima do auditório). Caso se verifique a lotação máxima do espaço, os estudantes terão ainda a oportunidade de acompanhar a transmissão do debate online através do Facebook da Ria. O momento será ainda transmitido no Café da UA (CUA). A abertura das portas do Auditório Renato Araújo ao público ocorrerá pelas 20h30. Joana Regadas, atual vice-presidente adjunta da direção AAUAv e estudante no Mestrado em Engenharia Biomédica na UA lidera a lista A que apresenta como lema “Unidos pela Voz”. João Carrilho é estudante de mestrado em Gestão na UA e lidera a lista E que tem como lema “Evoluímos Juntos”.
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Bruxelas exige fim de "discriminação" por museus gratuitos apenas para residentes
No dia em que divulga o pacote de procedimentos de infração relativos a dezembro, o executivo comunitário dá então conta de que decidiu “dar início a um processo de infração, enviando uma carta de notificação para cumprir a Portugal por incumprimento da diretiva relativa aos serviços no mercado interno e do artigo 56.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, que garante que os destinatários de serviços podem aceder a esses serviços noutros Estados-membros nas mesmas condições que os nacionais”. Contextualizando que Portugal oferece entrada gratuita em certos museus, monumentos e palácios – antes aos domingos e feriados, desde agosto em 52 dias por ano à escolha -, “mas apenas aos residentes” no país, Bruxelas argumenta que “estas regras discriminam os visitantes que residem noutros Estados-membros”. “O Tribunal de Justiça da União Europeia estabeleceu, já em 1994, que a visita a museus noutro Estado-membro é abrangida pelas regras da UE em matéria de livre circulação de serviços. O Tribunal sublinhou igualmente o direito dos turistas de outros Estados-membros, enquanto destinatários de serviços, de usufruírem desses serviços de museus nas mesmas condições que os nacionais”, argumenta a instituição. Hoje, a Comissão Europeia avançou por isso com uma carta de notificação dando a Portugal dois meses para “responder e colmatar as lacunas levantadas pela Comissão”, sendo que, na ausência de uma resposta satisfatória, a instituição poderá decidir emitir um parecer fundamentado. A diretiva em causa prevê a liberdade de estabelecimento e a livre circulação de serviços, enquanto o artigo 56.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia indica que as restrições a estes direitos “serão proibidas em relação aos nacionais dos Estados-membros estabelecidos num Estado-Membro que não seja o do destinatário da prestação”. Estas regras constituem uma das liberdades fundamentais do mercado único da UE, promovendo as atividades transfronteiriças e eliminando a discriminação baseada na nacionalidade e na residência, adianta o executivo comunitário. Em agosto, a entrada gratuita em museus, monumentos e palácios tutelados pelo Estado português deixou de estar restringida aos domingos e feriados e passou a ser possível escolher 52 dias por ano de acesso grátis. O que mudou nessa altura foi que portugueses e residentes em Portugal passaram a ter 52 dias por ano, em qualquer dia da semana, para visitar gratuitamente os 37 museus, monumentos e palácios de tutela pública. Até aqui, a gratuitidade era acessível apenas aos domingos e feriados, num regime que tinha entrado em vigor em setembro de 2023.
ASA premiou os campeões do “Circuito Quebramar 2024”
Miriam Julião, em surf feminino sub 16 e em surf feminino open; Francisco Rodrigues, em surf sub 12; Guilherme Caetano, em surf sub 16; David Almeida, em surf open; Bruno Monteiro, em longboard; Pedro Velhinho, em kneeboard e Evandro Amorim, em bodyboard foram os contemplados. Para além dos títulos de campeões, foram também entregues os seguintes troféus: surfista revelação 2024 a Sebastião Neves; treinador do ano a Micael Sousa e surfista do ano a Max Elvang. O ranking completo pode ser consultado aqui. O circuito Quebramar 2024 contou com “duas etapas, quatro modalidades, oito categorias, 89 surfistas rankeados e 1.603 ondas surfadas”, esclarece uma nota de imprensa. Como melhor onda está a marca de Guilherme Caetano, na 1ª etapa, com “8.83 metros”. Segundo Pedro Velhinho, presidente da ASA, "o circuito de formação da ASA - Circuito Quebramar - consolidou em 2024 a sua importância para os novos surfistas na sua evolução no processo competitivo, sendo uma competição de referência da nossa região." O dirigente referiu ainda que "será sempre uma prioridade desta associação a formação competitiva dos nossos associados através da escola de surf da ASA (a ensinar desde 1991) e deste circuito que, com certeza, irá regressar em 2025". O Circuito Quebramar é uma prova interna da Associação de Surf de Aveiro, que se realiza desde 1995 e onde os novos praticantes de surf da região têm a oportunidade de iniciar o seu percurso competitivo. Ao longo da cerimónia, foram ainda celebrados os 36 anos da ASA. A iniciativa contou ainda com a presença do presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, João Campolargo, do capitão do Porto de Aveiro, Ricardo Correia Guerreiro e do fundador da ASA e atual presidente da mesa da Assembleia Geral, Rui Félix. No final do evento, João Campolargo ofereceu à ASA uma digigrafia onde são evocados os 36 anos da associação, tendo dado destaque "ao exemplar serviço que a ASA tem prestado em prol dos desportos de ondas na região, assim como a importância que o trabalho desenvolvido tem para a segurança nas nossas praias e para a divulgação de Ílhavo como destino de surf".
UA assinala 51 anos com Honoris Causa à escritora Lídia Jorge
A escritora Lídia Jorge, nascida em Boliqueime em 1946, vai ser distinguida com o Doutoramento Honoris Causa durante a cerimónia. Isabel Cristina Rodrigues, professora do Departamento de Línguas e Culturas, será a madrinha apresentando as razões que justificam a atribuição desta distinção honorária da UA. A proposta, levada ao Conselho Científico da UA, de atribuição da distinção à escritora que se estreou no romance com “O Dia dos Prodígios”, sublinha a “familiaridade espiritual” que existe entre os valores que pautam a atuação da UA enquanto instituição de ensino superior e os valores representados na obra da escritora, nomeadamente: “a preservação da dignidade humana, o equitativo acesso do ser humano à educação e ao conhecimento, a defesa e a mobilização do pensamento crítico como modo de intervir no tempo e na História”. A obra de Lídia Jorge tem sido estudada em trabalhos académicos desenvolvidos na UA e abordada em publicações de investigadores e professores do Departamento de Línguas e Culturas. Da sua autoria, para além de romances, há ainda contos para crianças e para adultos, textos dramáticos, ensaios e crónicas. A própria autora realizou sessões e encontros no campus sobre a sua produção e sobre literatura. Entre as muitas distinções que lhe foram atribuídas, pode destacar-se a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e o título de Dama da Ordem das Artes e das Letras de França, ambos atribuídos em 2005, sendo posteriormente elevada ao grau de Oficial desta ordem honorífica francesa, em 2015. Na enorme lista de distinções literárias, em Portugal e no estrangeiro, houve quatro atribuídas em 2023, pelo romance Misericórdia: Prémio Eduardo Lourenço – Centro de Estudos Ibéricos (2023); Prémio de Novela e Romance Urbano Tavares Rodrigues – FENPROF (2023); Prémio do PEN Clube Português de narrativa (2023) e Prémio Literário Fernando Namora (2023). Esta mesma obra foi a primeira em língua portuguesa a receber o Prémio Médicis para melhor livro estrangeiro, distinção que Lídia Jorge recebeu ex aequo com a escritora coreana Han Kang, Prémio Nobel da Literatura de 2024. O Ciclo de Conversas “Ousadia e Liberdade” foi uma das atividades do Programa de Comemoração dos 50 anos da UA. Para documentar essas conversas e as discussões que decorreram nesse âmbito, entre outros suportes, elaboraram-se resumos gráficos de cada uma das conversas, num trabalho original e criativo enquadrado na investigação de doutoramento de Gil Moreira. A UA adquiriu os direitos sobre estes documentos gráficos e vai expô-los publicamente para memória futura. Os painéis, que constituem resumos gráficos de cada conversa de "Ousadia e Liberdade", vão estar expostos no Hall de Exposições da Reitoria, “Resumo Gráfico: Conversas Ousadia e Liberdade” entre 18 de dezembro e 31 de janeiro. O Plano Estratégico da Universidade de Aveiro para 2023-2026 estabelece a sustentabilidade ambiental, económica e social como pilares fundamentais em todas as suas atividades. A UA incorpora os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nas suas práticas pedagógicas, com ênfase na educação de qualidade e inclusiva e na aprendizagem ao longo da vida, promovendo um ensino inclusivo através do GUIA – Gabinete de Apoio ao Estudante e de atividades de capacitação, via Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Neste sentido, a UA assumiu o compromisso de tornar os seus eventos mais sustentáveis, enquadrados na norma ISO 20121 de Gestão Sustentável de Eventos, que se aplica, tal como pressupõe o conceito de sustentabilidade, nas vertentes social, económica e ambiental.
Agricultores de Sever do Vouga pedem mais de 3 milhões de euros de apoios devido aos fogos
Em declarações hoje à Lusa, o presidente da Câmara de Sever do Vouga, Pedro Lobo, disse que a maior parte das candidaturas entregues (162) são do regime simplificado, até ao valor máximo de 6.000 euros, num valor global de cerca de 990 mil euros. O autarca referiu ainda que houve 16 candidaturas ao Plano de Desenvolvimento Rural 2020, para prejuízos superiores a 6.000 euros, com um valor global de 2,1 milhões de euros. No que diz respeito às casas, foram apresentadas três candidaturas, mas só duas é que foram consideradas elegíveis, uma vez que, como explicou Pedro Lobo, uma das casas estava arrendada, portanto não foi considerada primeira habitação. “Todas as outras casas que sofreram danos o seguro foi cobrindo e as pessoas não apresentaram a candidatura”, adiantou. Neste momento, segundo o presidente da Câmara, está a decorrer o processo de candidaturas para que as empresas possam ser ressarcidas dos seus prejuízos, havendo uma primeira listagem de 20 empresas no concelho. “O prejuízo estimado de todas as empresas é de cerca de 10 milhões de euros, sendo que a empresa que sofreu mais danos no país é uma empresa de Sever de Vouga, localizada na freguesia de Talhadas, com 4,6 milhões de euros”, disse Pedro Lobo. O autarca referiu ainda que os empresários têm manifestado alguma preocupação relativamente aos prazos para a submissão das candidaturas, que termina a 28 de fevereiro. “Há empresas que perderam efetivamente tudo e não será fácil até essa data terem os projetos de arquitetura e os projetos de especialidades completamente concluídos”, explicou o autarca, adiantando que já transmitiu essa preocupação ao ministro da Coesão Territorial. Quanto aos prejuízos em equipamentos e infraestruturas municipais, a autarquia apresentou uma candidatura no valor de 3,5 milhões de euros que foi aprovada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). Entre os maiores prejuízos nos equipamentos e infraestruturas municipais destaca-se a Ecopista, que tem que ser toda reparada, e a Estrada Nacional 16, que liga Aveiro a Vilar Formoso. O incêndio em Sever do Vouga consumiu uma área florestal de 4.500 hectares e causou prejuízos de 18 milhões de euros, de acordo com o mapa de inventariação e valorização de danos e perdas enviado à CCDRC. Mais de metade deste valor, cerca de 10 milhões de euros, está relacionado com os danos sofridos por 26 empresas, onde se inclui o custo de reposição e o valor estimado da perda de rendimento. Ao nível das habitações, registaram-se danos em 19 casas e anexos, totalizando um prejuízo de cerca de 290 mil euros. Na agricultura, foram contabilizadas perdas na ordem dos 2,5 milhões de euros, incluindo armazéns e outras construções, animais, culturas permanentes e temporárias e máquinas e equipamentos.