RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Festival Poesia à Mesa com livro próprio, 60 propostas e versos de Maria Teresa Horta
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Festival Poesia à Mesa com livro próprio, 60 propostas e versos de Maria Teresa Horta

Como habitual nesse evento do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, a edição deste ano homenageia seis poetas lusófonos – Carlos Eurico da Costa (1928-1998), Conceição Lima, Francisca Camelo, João Luís Barreto Guimarães, João Pedro Mésseder e Rosa Oliveira – mas, devido à morte na passada terça-feira daquela que ficou conhecida como uma das “Três Marias”, voltará a evocar também a escritora e ativista feminista já homenageada no festival de 2024. “Para além das atividades dedicadas aos seis poetas homenageados este ano, teremos igualmente momentos alusivos a importantes efemérides nacionais”, declarou o presidente da Câmara Municipal, Jorge Vultos Sequeira. “É o caso do 25 de Abril, cujas comemorações do 50.º aniversário estão a terminar, mas que ainda iremos evocar com um espetáculo a partir de poemas de várias autoras que lutaram contra a censura do Estado Novo – entre elas Maria Teresa Horta, referência das letras portuguesas falecida a semana passada”, acrescentou. Composto por várias atividades na sua maioria de entrada livre, o evento organizado pela autarquia com um "orçamento espartano de 35.000 euros" pretende alargar a novos públicos o género literário que lhe dá nome, o que implica performances em “palcos inesperados” como restaurantes e pastelarias, o centro de saúde local, farmácias, instituições sociais, fábricas e autocarros de transportes públicos. Algumas dessas iniciativas serão referidas no livro que, editado pelo município, cobrirá os primeiros 20 anos do certame. “Queremos registar para memória futura o percurso de divulgação poética iniciado em 2003, porque o Poesia à Mesa é um elemento essencial da política cultural do município para a promoção da leitura e, dessa forma, vem contribuindo para o acesso dos cidadãos à cultura e ao conhecimento, em prol de uma comunidade mais coesa e informada”, justificou Jorge Vultos Sequeira. Entre as propostas do evento no domínio da arte pública, o cartaz inclui a intervenção artística em caixas de eletricidade em diversas ruas de São João da Madeira e a execução de um mural alusivo aos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, autor de “Os Lusíadas”. O presidente da câmara adiantou que essa pintura vai cobrir a fachada de um edifício de habitação coletiva da cidade e constituirá “mais um polo de atração no roteiro de arte urbana do município”, que já integra obras como o retrato de Salgueiro Maia por Frederico Draw. Quanto aos espetáculos propriamente ditos, o momento mais emblemático será a “Peregrinação Poética”, performance itinerante pelo centro da cidade que, na 23.ª edição do evento, contará com animação de associações locais e declamadores como o ator João Reis, sob a direção artística de Marcantonio del Carlo. Para salas convencionais está anunciada uma performance musical em que a cantora Ana Deus, acompanhada na música eletrónica por Marta Abreu, interpretará poetisas como Natália Correia, Maria Teresa Horta e Adelaide Monteiro. O cartaz prevê ainda um “Serão Poético” pelo cantor e compositor Tozé Brito e a radialista Inês Meneses, um concerto com o ‘diseur’ Pedro Lamares e a harpista e guitarrista Ana Isabel Dias, e uma conferência com Rita Taborda Duarte. Entre sessões especiais para escolas e instituições sociais, apresentações de livros e recitais com debate, a edição de 2025 propõe ainda oficinas infantis por João Pedro Mésseder, um concurso de poesia e outro de eloquência e oratória.

Ciclista colombiano Santiago Mesa conquista Prova de Abertura pela segunda vez
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Ciclista colombiano Santiago Mesa conquista Prova de Abertura pela segunda vez

Dois anos depois de conquistar a corrida que inaugura a época em Portugal, o colombiano de 27 anos voltou a ser o melhor no final dos 158,8 quilómetros entre Vagos e a praia da Torreira (Murtosa), batendo ao sprint o argentino Tomas Contte (Aviludo-Louletano-Loulé), que tinha vencido a Prova de Abertura em 2024. Em terceiro lugar, com as mesmas 03:37.38 horas de Mesa, chegou o venezuelano Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua). Antes da chegada à Torreira, a jornada foi animada por Pedro Silva (Anicolor- Tien21) que, depois de integrar uma primeira iniciativa, fugiu ao pelotão perto do quilómetro 50 e construiu uma vantagem superior a dois minutos. O jovem de 23 anos acabou ‘apanhado’ à entrada para os últimos 15 quilómetros, depois de a Efapel e a Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua terem assumido a perseguição. Nas restantes classificações, Gonçalo Leaça (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car) venceu a montanha, com seis pontos, e João Martins a juventude, com a Rádio Popular-Paredes- Boavista a festejar ainda o triunfo por equipas.

Hospital de Santa Maria da Feira cria salas sensoriais para reduzir ansiedade a utentes e pessoal
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Hospital de Santa Maria da Feira cria salas sensoriais para reduzir ansiedade a utentes e pessoal

Resultando de um investimento de cerca de 31.000 euros financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência, o projeto permitiu implementar os princípios da Terapia Multissensorial 'Snoezelen' em três espaços desse hospital do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto: um deles afeto à Sala de Partos, outro à unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e outro ao serviço de Medicina Física e Reabilitação. Após uma consulta inicial entre o profissional de saúde e o utilizador do chamado espaço senso-relax, para o primeiro adequar o ambiente da sala às necessidades terapêuticas específicas do segundo, apagam-se as luzes principais e o cenário torna-se psicadélico, a lembrar décors hippies dos anos 60. Como peças principais, há um colchão de água e um cadeirão de massagem; ao lado, altas colunas de vidro preenchidas com líquidos luminosos agitados por bolhas de ar; no teto, um céu estrelado de cores mais ou menos discretas; para usar a gosto, colares de fibra ótica colorida, plasticina e instrumentos musicais como um pau-de-chuva; como banda-sonora, cantos de baleia, o som do mar, música clássica ou a discografia que o utilizador preferir; a envolver tudo, essências aromáticas de alfazema ou citrinos, consoante o desejo de calma ou estimulação; e, para o sentido do paladar, até batatas fritas e amendoins em chocolate crocante. A neonatologista, Denise Souza, que é uma das médicas responsáveis pelo projeto, explica que em causa está “uma medida não farmacológica” para utentes que, pela sua condição clínica ou devido a circunstâncias pontuais, evidenciam “grandes sinais de ansiedade e stress, e podem beneficiar de uma pausa isolada, relaxante, que os ajudará a recuperar o equilíbrio emocional indispensável à recuperação”. A enfermeira Dulce Brito, especialista em saúde materna e obstétrica, afirma que o tratamento 'Snoezelen' se aplica tanto a “grávidas que estejam em interrupção de gravidez e mães de recém-nascidos prematuros” – duas situações particularmente sujeitas a ansiedade e depressão – como a “seniores com demências e comportamentos agressivos, crianças com lesões cerebrais ou dificuldades de desenvolvimento psicomotor e concentração, e vítimas de acidentes vasculares cerebrais ou doença pulmonar crónica com grandes alterações de humor devido às sequelas”. Se o utente estiver acamado, e não puder deslocar-se a uma das três salas senso-relax, há um posto móvel que irá ao seu encontro no internamento, munido do que a enfermeira especialista Ana Patrícia Oliveira define como “os recursos mais portáteis e práticos” para uma terapia que, jogando também com técnicas de respiração, nesse caso “vai envolver as outras pessoas do mesmo quarto”. Já no que se refere aos funcionários do hospital, o uso das novas salas ainda só está disponível para as equipas dos três serviços envolvidos no projeto e terá que verificar-se fora dos seus horários de trabalho, mas os princípios terapêuticos são os mesmos e a médica Catarina Aguiar Branco acredita que farão a diferença num contexto de crescente pressão laboral. “É transversal a todo o setor da saúde – os profissionais estão a fazer cada vez mais horas, mostram-se muito cansados e isso gera depressões, perturbações do sono, desmotivação”, realça a diretora do Serviço de Medicina Física. “Passar por uma sala destas será uma mais-valia que lhes vai permitir lidar melhor com o que sentem, encontrar mecanismos de descontração e recuperar energia para retomar o trabalho com outro ânimo”, defende. Fátima Pinho é uma das funcionárias que já fez a experiência e, para o repouso no colchão de água, apoiada sobre uma almofada quente e envolvida por fios luminosos, optou pelo silêncio. “Como o nosso serviço é um bocadinho barulhento, e tem sempre muita gente, preferi não ter música”, revela, no seu jeito delicado e franzino. Exercendo funções no hospital há 26 anos, essa assistente operacional já enfrentou outras fases menos positivas na vida, mas, agora que se depara com problemas pessoais e se sente mais nervosa devido à instabilidade no trabalho, gostou da pausa proporcionada pela sala senso-relax. “As regras estão sempre a mudar, a qualquer altura somos chamados para tarefas noutros serviços e isso, a mim, deixa-me um bocadinho ansiosa”, admite. “Estar ali fechada aqueles momentos soube-me bem: acho que é tudo bonito e calmante, foi reconfortante aquela tranquilidade, quase a flutuar”, recorda. Juliana Liberali já esteve várias vezes no espaço 'Snoezelen' dos Cuidados Intensivos Neonotais e conta que, da primeira vez que se sentou no cadeirão de massagem, no escuro, sob a réplica de estrelas, passou quase todo o tempo a chorar. “O meu filho nasceu no Porto, muito prematuro, mas, como sou da Feira, vim cá para o hospital. Ele está aqui internado há mais de um mês e, quando finalmente parecia melhor, de repente voltou a piorar e eu reagi muito mal, fiquei muito depressiva”, relata, com um colar de luzes pelo ombro. Esses fios luminosos foram uma das boas sensações a que se habitou: “Cheguei muito nervosa e chorei, chorei, mas fui mexendo nos fios como se estivesse a acarinhar a minha gata, fui ouvindo a música, foquei-me nos peixinhos [dentro da coluna de água] e comecei a relaxar… A certa altura já estava a pensar positivo de novo e até convidei o meu marido para jantar fora e aproveitar o sentimento bom”. Ele aceitou, viu o efeito positivo que a sala 'Snoezelen' teve na esposa e, citado pela própria Luciana, concluiu: “O hospital não está a cuidar só do bebé – está a cuidar da mãe do bebé também”.

Hospital de Santa Maria da Feira aponta grávidas estrangeiras como mais sujeitas a ansiedade
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Hospital de Santa Maria da Feira aponta grávidas estrangeiras como mais sujeitas a ansiedade

O tema foi abordado com a Lusa no contexto das condições emocionais e de saúde mental que justificam que as utentes dos serviços de obstetrícia e neonatologia dessa unidade do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto tenham agora acesso a terapêuticas Snoezelen, que, mediante recursos como música, efeitos de luz e ótica, massagem e manipulação de objetos, visam diminuir os seus níveis de ansiedade, stress, nervosismo e depressão, entre outros fatores de risco. “A gravidez e os primeiros tempos de vida do bebé constituem um período crítico e vulnerável para a saúde mental da mãe e da criança”, começa por explicar a médica Denise Souza, da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do referido hospital da Unidade Local de Saúde do Entre Douro e Vouga. Em 2024, registaram-se nesse hospital 1.356 nascimentos, sendo que, desses, 187 foram de bebés cujas mães não eram portuguesas. “Em condições normais, estar à espera de bebé ou começar a criá-lo já é problemático por si só, mas, para uma mulher estrangeira a viver em Portugal e dependente de burocracias para ter a sua vida regularizada, a situação é ainda mais complicada e causa muita ansiedade”, complementa a neonatologista. Catarina Aguiar Branco, médica do serviço de Medicina Física e Reabilitação que também integra a equipa especializada na terapia 'Snoezelen', dá exemplos de utentes de nacionalidade estrangeira que entram no hospital “muito mais agitadas do que as portuguesas” porque, embora vivendo e dando à luz em Santa Maria da Feira, precisam de tratar dos respetivos processos de legalização em concelhos como Marco de Canavezes, que, a cerca de 80 quilómetro de distância, “são mais céleres a emitir os vistos de residência”. Especialista em saúde materna e obstétrica, a enfermeira Ana Patrícia Oliveira realça que a angústia também afeta os companheiros das grávidas e recém-mães, o que cria no ambiente familiar “uma tensão que não é benéfica para ninguém, muito menos para o bebé”. É por isso que a prescrição de uma sessão 'Snoezelen' também pode ser alargada ao pai, à segunda mãe ou a outro familiar responsável pela criança – no que os homens, de início, são os que mais se revelam “de pé atrás, para depois, afinal, serem os primeiros a querer repetir”. Já quando mãe e bebé têm alta, evitar uma recaída passa por ensinar os beneficiários da terapêutica senso-relax “a replicarem em casa o que aprenderam no hospital”, o que a enfermeira especialista Dulce Brito diz que é possível, não tanto com a afetação de um quarto inteiro a esse tipo de terapia, mas com “a adaptação de pequenos aspetos do dia-a-dia a novos hábitos de calma e relaxamento, como definir uma hora certa para ouvir música ou fazer exercícios de respiração a média luz”. Além de grávidas e parturientes, as novas salas terapêuticas também se destinam a utentes do serviço de Medicina Física e Reabilitação – o que abrange, por exemplo, vítimas de acidente vascular cerebral, doentes pulmonares crónicos, adultos com demência e crianças com autismo ou dificuldades psicomotoras – e estará ainda disponível para os funcionários que trabalham nos respetivos serviços. No máximo da sua capacidade, as terapias senso-relax do Hospital da Feira podem assim chegar a cerca de 1.500 grávidas e parturientes, igual número de acompanhantes, 125 funcionários do serviço de Ginecologia e Obstetrícia, e 145 do de Pediatria e Neonatologia, ao que acrescem 800 utentes das várias áreas de especialização de Medicina Física e Reabilitação, e 94 profissionais dessa área – num universo global superior, portanto, a 2.800 pessoas.

PSD e CDS querem nó de acesso à A1 entre Anadia e Oliveira do Bairro
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PSD e CDS querem nó de acesso à A1 entre Anadia e Oliveira do Bairro

Numa nota de imprensa este sábado divulgada, os grupos parlamentares recordaram o compromisso eleitoral assumido pela Aliança Democrática (AD) relativamente a esta obra e pediram que, na renegociação da concessão daquela autoestrada, fique consignada a obrigação de a concessionária criar o nó de acesso. No texto que suporta o projeto de resolução conjunto que entregaram na Assembleia da República, referem que se trata de um investimento importante para o desenvolvimento económico e social da região da Bairrada, “não só do ponto de vista da mobilidade e da melhoria da qualidade de vida das populações, mas também do ponto de vista da competitividade empresarial”. Segundo os dois grupos parlamentares, “a pretensão dos municípios de Anadia e Oliveira do Bairro tem vários anos, tendo a reivindicação sido reconhecida como legítima por diferentes governos, sem que a obra tivesse sido concretizada”. Como está referido no projeto de resolução, a realidade atual leva a “significativos constrangimentos”, estando o pior deles relacionado com “as dezenas de quilómetros a percorrer até aos nós de acesso à A1 mais próximos, localizados em Aveiro Sul e na Mealhada, que distam entre si 23,6 quilómetros”. Ao justificarem a importância desta obra, os deputados destacaram que se torna “essencial para a expansão dos tecidos empresariais, através da atração de novos investimentos, com impacto positivo na criação de emprego e no aumento do rendimento das famílias”. Por outro lado, “além de contribuir para a redução de emissões de CO2, a proximidade do novo nó aos dois concelhos reduziria significativamente os custos logísticos das empresas e das famílias” e “o acesso direto à A1 facilitaria a mobilidade dos munícipes e trabalhadores, proporcionando a diminuição dos tempos de deslocação”, acrescentaram. Na sua opinião, “a existência de um estudo prévio, elaborado pelos dois municípios, de uma possível localização do novo nó entre a Zona Industrial de Amoreira da Gândara e a Serena, reforça a vontade e a premência da realização deste investimento para toda a região da Bairrada”. Os parlamentares justificaram terem assumido este compromisso por considerarem que se trata de uma “obra de interesse público, que contribuirá para o fortalecimento das economias local e regional e para a melhoria das condições de vida das populações”, e também por entenderem que é “da mais elementar justiça cumprir com esta reivindicação antiga das populações de Anadia e Oliveira do Bairro”.

Anadia celebra Carlos Paredes com espetáculo, exposição, palestras e workshops
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Anadia celebra Carlos Paredes com espetáculo, exposição, palestras e workshops

“Em Anadia vamos apresentar um espetáculo sócio-comunitário nos dias 25 e 26 de abril. É um espetáculo que inclui coletivos locais, nomeadamente um coro, uma orquestra, grupos de dança e de teatro”, destacou André Varandas. O espetáculo documentário terá lugar no Cine Teatro Anadia, nos dias 25 e 26 de abril, sob a direção artística e musical de André Varandas e Bruno Costa e contando com a direção de orquestra e coro do maestro Artur Pinho Maria e arranjos exclusivos do compositor brasileiro Rodrigo Morte. Contará com a colaboração de cinco associações anadienses: - Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Mogofores (Adabem), Club de Ancas, Coral Stella Maris - Music & Arts, Coral da Bairrada e Orquestra Ligeira de Anadia. Em declarações à agência Lusa, um dos mentores do projeto explicou que este será um espetáculo multidisciplinar, “à semelhança do que Carlos Paredes acabou por fazer em vida”. “Carlos Paredes criava a sua música com diferentes artes. Este é um pouco o mote do que levamos ao território”, acrescentou. O projeto cultural “100 Paredes” é um projeto itinerante que, ao longo do ano, apresenta em 15 municípios do país uma programação diversificada para divulgar e enaltecer o legado do compositor e guitarrista português Carlos Paredes. Foi concebido em Coimbra, na cidade natal de Carlos Paredes, com o apoio da Universidade de Coimbra e do Município de Coimbra, integrando mais de 80 eventos e iniciativas a nível nacional e internacional. Para além do espetáculo documentário, o concelho de Anadia irá ainda receber uma exposição sobre a vida e obra de Carlos Paredes. A mostra estará patente na Biblioteca Municipal de Anadia, de 22 de março a 04 de abril, contando com a exibição de uma guitarra portuguesa comemorativa, feita pelo atelier Fernando Meireles. Compõem ainda o programa para a Anadia um conjunto de palestras e ‘workshops’, a realizar em data a anunciar, em escolas deste concelho do distrito de Aveiro. “Quisemos fazer um programa com uma oferta cultural que chegue a vários públicos”, indicou ainda André Varandas. O projeto “100 Paredes” integra a programação nacional “Variações para Carlos Paredes”, criada para assinalar os 100 anos do nascimento do músico que nasceu em Coimbra a 16 de fevereiro de 1925 e morreu em Lisboa, a 23 de julho de 2004. Resulta de um protocolo celebrado entre o Ministério da Cultura e a Câmara Municipal de Lisboa, através da Lisboa Cultura / EGEAC.

Rui Dias é o candidato do PSD à Câmara Municipal de Ílhavo
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Rui Dias é o candidato do PSD à Câmara Municipal de Ílhavo

Rui Dias tem um percurso marcado pela dedicação a diversas instituições locais, tendo desempenhado funções como presidente do Illiabum Clube, da Delegação de Ílhavo da Ordem dos Advogados, do Rotary Clube de Ílhavo e da Associação dos Amigos da Barra, entre outras. O candidato foi ainda membro de órgãos de gestão de associações de pais e atualmente é vice-presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol. Em termos políticos, Rui Dias conta com experiência em vários cargos dentro do PSD, tanto no plano concelhio, como distrital e nacional: foi presidente da Secção de Ílhavo do partido, vice-presidente da Comissão Política Distrital de Aveiro e presidente do Conselho de Jurisdição Distrital de Aveiro, além de ter integrado o Conselho Nacional do PSD. Exerceu ainda funções na Câmara Municipal de Ílhavo, enquanto chefe de gabinete e assessor kurídico. O PSD de Ílhavo destaca que a escolha de Rui Dias se deve ao seu “sólido e reconhecido percurso pessoal, profissional, político e cívico”, bem como ao profundo conhecimento do concelho e das suas instituições. O partido considera que o candidato reúne as condições necessárias para liderar “um projeto criativo, congregador e mobilizador” que, segundo a estrutura social-democrata, pretende representar uma viragem na gestão camarária e aproximar a autarquia dos munícipes, das empresas e das associações locais. A apresentação pública da candidatura está prevista para breve, assim que forem concluídas as formalidades necessárias no âmbito do processo de oficialização.