Universidade
Inova-Ria e UA promovem um workshop no Departamento de Física esta quarta-feira
O objetivo, explicam os responsáveis na nota de imprensa, é “debater o papel das tecnologias emergentes e da inovação aplicada no desenvolvimento da microeletrónica em Portugal”. Durante a tarde vão ser organizados dois painéis que servem como oportunidade para “para conhecer projetos de I&D, promover a transferência de conhecimento e reforçar a colaboração entre empresas e instituições científicas no ecossistema tecnológico nacional”. Depois da sessão de abertura, começam por se juntar Miguel Drummond, da IT Aveiro, Paulo Antunes, da i3N Aveiro, Francisco Rodrigues, da PICAdvanced, e Joana Martins, da FiberSail, para falar sobre “Fotónica e outras Tecnologias Emergentes”. A conversa vai ser moderada por Sandra Carvalho, subdiretora da Investigação, Inovação e Transferência do Saber da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra (FCTUC) e presidente do Conselho Diretivo da Sociedade Portuguesa de Materiais (SPM). A sessão fecha com um painel sobre “Semicondutores, Microeletrónica e Aplicações Emergentes”, onde já estão confirmadas as presenças de António Relvas, da Tekever, António Barny, da Amkor, Pedro Barquinha, da i3N/CENIMAT, Maria do Rosário Correia, da i3N Aveiro, e Tristan Gomes, da INESC MN. Desta vez, a moderação estará a cargo de Alcino Lavrador, coordenador do Advisory Board da Agenda ME.
Projeto que envolve a UA vence bolsa para estudar células arquitetas de biomateriais
Financiado por uma bolsa “Sinergia” do Conselho Europeu de Investigação, no valor de “dez milhões de euros”, o “Rodin- Plataformas vivas moldáveis mediadas por células” propõe, segundo a nota, uma “mudança radical na engenharia de tecidos”. “Em vez de os cientistas desenharem materiais para as células, o projeto vai dar às próprias células materiais que estas possam moldar ativamente, registar o que fazem e aprender as regras por detrás desse comportamento”, explica. O desafio “científico central” passa por “compreender como as células remodelam, física e biologicamente, o seu meio envolvente”. Posteriormente, a ideia é transformar o conhecimento em “princípios para criar biomateriais mais eficientes e mais próximos dos sistemas vivos”. “Se for bem-sucedido, o Rodin abrirá uma nova forma de engenharia de sistemas vivos. Materiais e células deixarão de ter uma relação de sentido único, em que o material apenas acolhe as células. Em vez disso, ambos se adaptam mutuamente. Isto poderá conduzir a: andaimes mais inteligentes para regeneração de tecidos, modelos de doença mais realistas, plataformas de ensaio de fármacos mais rápidas e a uma redução da experimentação animal”, realça a nota da UA. O projeto junta três investigadores: João Mano, professor no Departamento de Química da UA e membro do laboratório associado CICECO – Instituto de Materiais de Aveiro; Tom Ellis, professor do Imperial College London e biólogo sintético, e Nuno Araújo, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e físico especializado em sistemas complexos.
Ria transmite hoje, às 16h, o debate das eleições para o Conselho Científico da UA
Em representação da lista “futUrA: ciência, comunidade e inovação” participarão Marco Alves (Departamento de Ciências Médicas), Gonçalo Paiva Dias (Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda) e Elisabeth Pereira (Departamento de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo). A lista “Construir o Futuro, Cuidar a UA” será representada por Armando Pinho (Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática), António Nogueira (Departamento de Biologia) e Jorge Ferraz (Departamento de Comunicação e Arte). O debate será moderado pela diretora de informação da Ria, a jornalista Isabel Marques, e é também aberto ao público até esgotada a capacidade máxima do Auditório Hélder Castanheira, na Livraria dos Serviços de Ação Social da UA. Recorde-se que o Conselho Científico é o órgão responsável pela definição e coordenação da política científica da Universidade de Aveiro, competindo-lhe, entre outras funções, apreciar o plano e as atividades científicas da instituição, pronunciar-se sobre a criação de novas áreas e unidades científicas, deliberar sobre a distribuição do serviço docente, aprovar planos de estudos, propor prémios e distinções honoríficas, ou definir júris e participar nos processos de recrutamento de docentes e investigadores. Tem ainda competência para se pronunciar sobre a nomeação do diretor da Escola Doutoral e sobre acordos ou parcerias internacionais, exercendo todas as demais funções previstas nos Estatutos e na Lei. De acordo com os Estatutos da UA, recentemente alterados, o Conselho Científico é composto por 20 representantes eleitos entre docentes e investigadores e 5 representantes das unidades de investigação. As eleições decorrem em três circunscrições eleitorais - duas com sete mandatos e uma com seis mandatos - distribuídas pelas grandes áreas de conhecimento da Universidade de Aveiro. Em todas concorrem duas listas: ‘futUrA: Ciência, Comunidade e Inovação’ e ‘Construir o Futuro, Cuidar a UA’.
Tecnologia desenvolvida na UA deteta doenças inflamatórias pela saliva
A tecnologia, segundo a nota de imprensa, recorre à técnica de dispersão dinâmica de luz e a nanopartículas magnéticas e tem aplicação potencial em contexto clínico para a deteção e quantificação da proteína C-reativa tendo em vista o diagnóstico de doenças, em particular doenças inflamatórias. Os responsáveis indicam que a deteção e quantificação da CRP no soro sanguíneo é geralmente realizada através de técnicas de imunonefelometria ou imunoturbidimetria - métodos que detetam alterações na passagem da luz quando a proteína reage com anticorpos específicos, mas que apresentam limites de deteção elevados. Conforme explicam, esta invenção propõe um método de deteção “menos dispendioso” e com “limite de deteção melhorado” em relação às técnicas existentes. “As principais vantagens desta invenção são o facto de não necessitar de usar ligandos específicos e caros, como anticorpos habitualmente usados como elemento de reconhecimento”, afirma a equipa que criou o método. A patente agora concedida a nível nacional resulta do trabalho desenvolvido no âmbito da tese de doutoramento de Maria António, realizada no Programa Doutoral em Nanociências e Nanotecnologia da Universidade de Aveiro.
ESN Aveiro volta a desafiar os estudantes internacionais para um “Natal com Famílias Portuguesas”
Segundo o site da ESN Portugal, o projeto do “Natal com Famílias Portuguesas” tem como objetivo “conectar famílias portuguesas locais com estudantes internacionais durante as festas de fim de ano, proporcionando uma experiência calorosa e festiva para aqueles que, de outra forma, poderiam passar as festas sozinhos”. Entre os três objetivos principais estão: o “intercâmbio cultural” ao permitir que os estudantes internacionais vivam os costumes, tradições e a vida familiar portuguesa durante o Natal; a “construção da comunidade” através da integração dos estudantes à sociedade local e a “experiência memorável” através da construção de memórias e amizades. Segundo uma nota de imprensa da ESN Portugal, o projeto assume escala nacional pelo sexto ano consecutivo, e é organizado em colaboração com as associações locais. O “Natal com Famílias Portuguesas” está agendado para os dias 24 e 25 de dezembro. A Ria acompanhou, no ano passado, a 5ª edição que contou com a participação de 77 estudantes internacionais e meia centena de famílias portuguesas. Entretanto, na 6ª edição as inscrições já abriram, no passado dia 20 de outubro, e encerram no dia 8 de dezembro, tanto para famílias como para estudantes internacionais. As mesmas podem ser feitas a partir da plataforma Papaya.
Lista A é a única candidatura dos estudantes ao Conselho Pedagógico da UA
Arrancou esta segunda-feira a campanha eleitoral para a eleição dos membros do Conselho Pedagógico da UA. Segundo o regulamento para a eleição, o Conselho Pedagógico é o “órgão de gestão pedagógica” da UA, sendo constituído por 40 membros: 20 representantes dos docentes e 20 representantes dos estudantes. No caso dos docentes, a duração do mandato é de “três anos” e no caso dos estudantes é de “dois anos”, “não podendo em qualquer caso ser exercidos mais do que dois mandatos consecutivos”. Cabe a este órgão, segundo o site da UA, entre outros objetivos, “pronunciar-se sobre as orientações pedagógicas e os métodos de ensino e de avaliação” e “apreciar as queixas relativas a falhas pedagógicas e propor as providências necessárias”. A eleição dos membros do Conselho Pedagógico está, atualmente, dividida em três circunscrições. A primeira circunscrição é composta pela área de conhecimento das engenharias e contempla o Departamento de Ambiente e Ordenamento; o Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática; o Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica; o Departamento de Engenharia Civil; o Departamento de Engenharia Mecânica; a Escola Superior de Design, Gestão e Tecnologias da Produção de Aveiro-Norte e a Escola de Tecnologia e Gestão de Águeda. A segunda circunscrição tem como área de conhecimento as ciências e inclui o Departamento de Biologia; Departamento de Física; Departamento de Geociências; o Departamento de Matemática; o Departamento de Química; o Departamento de Ciências Médicas e a Escola Superior de Saúde. No caso da terceira circunscrição eleitoral a mesma tem como área de conhecimento as ciências sociais e as humanidades e inclui o Departamento de Educação e Psicologia; Departamento de Comunicação e Arte; Departamento de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo; Departamento de Línguas e Culturas; Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território e o Instituto Superior de Contabilidade e Administração. No caso da eleição dos membros dos estudantes apenas a “lista A” apresentou candidatura para as três circunscrições. De acordo com o manifesto disponível, online, esta candidatura pretende assegurar que os estudantes da UA “continuam ativos no processo de decisão, tendo por base a representatividade, a discussão e a transparência perante toda a comunidade académica”. Nesse sentido, a linha de ação da candidatura baseia-se em oito princípios: “Representar, de maneira fiel crítica e responsável a todos os estudantes que integram a comunidade académica da Universidade de Aveiro”; “Tornar a discussão pedagógica num processo mais inclusivo e participativo”; “Reforçar o [papel] das comissões de curso enquanto órgãos plurais e fulcrais na discussão a fundo das respetivas formações”; “Continuar o combate ao abandono escolar”; “Coordenar os vários processos avaliados com os diretores dos vários cursos e unidades orgânicas”; “Incentivar discussões mais focadas no foro pedagógico”; “Melhorar a eficácia e a agilidade do PT-UA (Programa de Tutoria)” e “criar incentivos ao estabelecimento dos estudantes do 3º ciclo de estudos (Doutoramento) como agentes ativos no processo de decisão da Instituição em matérias de pedagogia”. A primeira circunscrição tem como mandatário e efetivo Guilherme Carola da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda, seguindo-se também como membros efetivos: Catarina Martins do Departamento de Engenharia Civil; Flávio Correia da Escola Superior de Aveiro Norte; Matilde Antunes do Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica; Diogo Pires do Departamento de Engenharia Mecânica; Gabriel Silva do Departamento de Eletrónica e Telecomunicações e Ana Cunha do Departamento de Ambiente e Ordenamento. A segunda circunscrição apresenta como mandatário e efetivo Bárbara Costa do Departamento de Física, seguindo-se também como membros efetivos: Samuel da Cruz da Escola Superior de Saúde; Renato Rodrigues do Departamento de Ciências Médicas; Juliana Castanheira do Departamento de Matemática; Mariana Nunes do Departamento de Geociências; Bernardo Afonso do Departamento de Biologia e Bernardo Ferreira do Departamento de Química. A última circunscrição tem como mandatário e efetivo Gonçalo Lourenço do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território, seguindo-se também como efetivos: Maria Pereira do Instituto Superior de Contabilidade e Administração; Matilde Picado do Departamento de Educação e Psicologia; André Martins do Departamento de Comunicação e Arte; Pedro Magalhães do Departamento de Economia, Festão, Engenharia Industrial e Turismo e Marisa Rodrigues do Departamento de Línguas e Culturas. Segundo o calendário eleitoral, aprovado pela Comissão Eleitoral, a campanha decorre até esta sexta-feira, 7 de novembro, seguindo-se na segunda-feira, 10 de novembro, o dia de reflexão e a votação no dia 11 de novembro. Os resultados serão publicados nos dias 12 e 13 de novembro, quarta e quinta-feira.
Eleições para o Conselho Científico da UA repetem disputa entre dois movimentos de docentes
Recorde-se que o Conselho Científico é o órgão responsável pela definição e coordenação da política científica da Universidade de Aveiro, competindo-lhe, entre outras funções, apreciar o plano e as atividades científicas da instituição, pronunciar-se sobre a criação de novas áreas e unidades científicas, deliberar sobre a distribuição do serviço docente, aprovar planos de estudos, propor prémios e distinções honoríficas, ou definir júris e participar nos processos de recrutamento de docentes e investigadores. Tem ainda competência para se pronunciar sobre a nomeação do diretor da Escola Doutoral e sobre acordos ou parcerias internacionais, exercendo todas as demais funções previstas nos Estatutos e na Lei. De acordo com os Estatutos da UA, recentemente alterados, o Conselho Científico é composto por 20 representantes eleitos entre docentes e investigadores e 5 representantes das unidades de investigação. As eleições decorrem em três circunscrições eleitorais - duas com sete mandatos e uma com seis mandatos - distribuídas pelas grandes áreas de conhecimento da Universidade de Aveiro. Em todas concorrem duas listas: ‘futUrA: Ciência, Comunidade e Inovação’ e ‘Construir o Futuro, Cuidar a UA’. Depois de, em junho, os docentes e investigadores da Universidade de Aveiro se terem mobilizado em torno de dois movimentos distintos na eleição para o Conselho Geral, o mesmo cenário repete-se agora na corrida ao Conselho Científico. Pelas listas apresentadas à Comissão Eleitoral, percebe-se a continuidade entre os dois processos. A lista ‘Construir o Futuro, Cuidar a UA’, mais próxima da atual equipa reitoral, inclui vários nomes que transitaram da candidatura ao Conselho Geral do movimento ‘UA2030’, como Paulo Vila Real (Civil), Susana Sardo (DECA), Graça Azevedo (ISCA), Nuno Durães (Geociências), Sara Moreno Pires (DCSPT) e Lara Carramate (Física). Já a lista ‘futUrA: Ciência, Comunidade e Inovação’, associada à oposição à atual liderança da Universidade, recupera figuras do movimento ‘UA50’ que concorreu ao Conselho Geral, como Rui Aguiar (DETI), Armando Machado (DEP) e Manuel António Coimbra (Química). Nesta eleição, contudo, destaca-se a entrada de dois reforços de peso: Nuno Borges Carvalho, atual diretor do DETI, que em declarações à Ria não afastou a hipótese de uma futura candidatura a reitor, e Gonçalo Paiva Dias, ex-vice-reitor nos mandatos de Manuel Assunção e antigo diretor da ESTGA. A eleição dos novos membros do Conselho Científico da Universidade de Aveiro (UA) realiza-se no próximo dia 11 de novembro. A campanha eleitoral decorre entre 3 e 7 de novembro, seguindo-se o período de reflexão a 10 de novembro. As listas completas podem ser consultadas aqui.