RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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AAUAv: Capicua e Van Zee trazem rimas ao Enterro
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AAUAv: Capicua e Van Zee trazem rimas ao Enterro

Capicua e Van Zee são mais dois dos nomes de peso anunciados como cabeças de cartaz com presença confirmada para o Enterro. Os nomes juntam-se aos artistas já avançados nas redes sociais da AAUAv, que desde dia 24 começaram a ser conhecidos: Badoxa, Miguel Luz, T-Rex e Marotos da Concertina. À Ria, Joana Regadas, presidente da direção da AAUAv, confessa que trazer Van Zee novamente a Aveiro é já uma vontade antiga e que “tem um sabor especial”. “Foi um artista que foi descoberto aqui em Aveiro, o primeiro concerto dele, aliás, foi em Aveiro, no Enterro”, sublinha. “É um artista que é muito reconhecido, que está a ter um crescimento muito grande”, repara Joana. A escolha por Capicua prende-se com a vontade “de ter uma mulher como cabeça de cartaz no enterro”. “Era algo de que nós não abdicávamos”, frisa. A mensagem forte do seu novo álbum, Um Gelado Antes Do Fim Do Mundo, fez com que essa vontade se tornasse ainda maior e se viesse a confirmar. “Acaba por celebrar aquilo que é o rap português mais antigo e as mensagens que ela passa são muito claras, muito diretas e muitas delas acabam por ser muito ligadas aos valores da própria Associação Académica então fez-nos todo o sentido”, frisa Joana Regadas. A presidente da AAUAv partilhou ainda que o cartaz foi construído “tendo em consideração que existem muitos gostos musicais” dentro dos estudantes da UA e da cidade. “Fizemos este esforço para tentar ter um bocadinho para cada gosto e dar resposta a todos. Espero que seja uma semana memorável para todos”, exprimiu. “Uma semana em que se criem muitas memórias, conheçam muitas pessoas porque também foi uma das semanas mais marcantes para mim”, completou. As expectativas por parte da AAUAv são altas e a divulgação do cartaz deverá continuar a ser feita ao longo da próxima semana, culminando no dia 6 de abril com a divulgação completa. Recorde-se que a AAUAv tem vindo a promover um conjunto de atividades, ao longo dos últimos dias, para divulgar os artistas pela comunidade estudantil. Uma delas passou por colocar umas calças de ganga, no Café da Universidade de Aveiro (CUA), para anunciar o artista Miguel Luz. “Temos dado pistas dos artistas para as pessoas conseguirem envolver-se mais. Toda a campanha vai estar em torno de um mote e gostaria muito que as pessoas percebessem que o Enterro só é o Enterro por causa delas”, vincou. Relativamente ao local onde decorrerá o Enterro, Joana Regadas adiantou ainda à Ria que o Enterro será realizado no mesmo local das últimas edições - no parque de estacionamento da biblioteca. “Acaba por ser o local que reúne as condições ideais e para o modelo atual do Enterro é o local ideal para o dinamizar”, frisou. De resto, também os preços dos bilhetes serão mantidos face aos valores do ano passado. “Tem sido um ano complicado em termos financeiros e não queríamos que os estudantes perdessem a oportunidade”, repara Joana Regadas. A opção de ealy bird para o passe geral, disponível desde a tarde de sexta-feira e que termina já hoje, dia 29, tem um custo de 43 euros. Depois disso, o preço aumenta para “46 euros, sócio” e para “55 euros, não sócio”. No que toca aos preços dos bilhetes diários, Joana Regadas avançou que o preço médio para o estudante ronda os “11 euros” e o preço para não estudante os “14 euros”. Os bilhetes ou o passe geral estão disponíveis para compra através da aplicação da AAUAv.

UA: Novo laboratório no DQ permite “formas de ensino mais desafiantes e mais inovadoras”
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UA: Novo laboratório no DQ permite “formas de ensino mais desafiantes e mais inovadoras”

Presente na inauguração, Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA, alertou, ao longo do seu discurso, para os “potenciais benefícios da sustentabilidade” nas empresas de fileira alimentar ao trabalharem em conjunto com a Universidade. “Acho que a presença do conhecimento da ciência junto de qualquer cadeia de valortem sempre potenciais benefícios de sustentabilidade.Todas partem de uma matéria-prima e produzem algo que se atreve. O processo consome água, energia, recursos e gera muitas vezes subprodutos. Subprodutos podem ser cascas (…) e que são encarados como lixo. As empresas que lidam com essas cadeias de valor, muitas vezes, não têm nenhum interesse, nem capacidade de inovação, para lhes destinar novos recursos. Uma universidade, um centro de investigação, pode muito bem fazer isso. Pode determinar que numa área longe da área do negócio principal da empresa há possibilidades de aplicação daqueles subprodutos (…)”, relembrou. A isto, Paulo Jorge Ferreira juntou ainda um “segundo ingrediente” na qual as universidades são “úteis” para estas empresas, nomeadamente, através da “pequena qualificação” dos trabalhadores. “Estas cadeias de valor mercê das grandes alterações tecnológicas (…) têm várias novas áreas de negócio e têm, por vezes, necessidade de qualificar pessoas. E as soluções tradicionais, fazer mais um mestrado, fazer mais uma pós-graduação, muitas vezes, não são viáveis (…)”, notou. “A UA tem hoje programas de qualificação destinados exatamente a esse problema. Cursos de curta duração, carteiras de microcredenciais, através das quais uma empresa pode requalificar progressivamente (…) os seus trabalhadores”, disse. Armando Silvestre, diretor do DQ, foi de encontro a esta ideia e frisou também a importância deste novo laboratório dar resposta a esta “necessidade de formação ao longo da vida, para além dos três ciclos de formação clássico”. “É esta a motivação, é este o contexto que nos traz aqui, aplicado a uma área muito específica, a área alimentar, onde, efetivamente, a formação e a inovação são absolutamente fundamentais”, assegurou. “Para criarmos estas ofertas formativas e as condições que necessitamos, muitas vezes, é necessário mais do que boa vontade e, nesse aspeto, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e, em particular, o projeto Aveiro Education and Social Alliance foi uma oportunidade e um momento único para criarmos o curso de especialização em “Inovação e Sustentabilidade nas Cadeias Alimentares”. Construímos uma oferta que responde à necessidade de formação contínua, que foi identificada pelos nossos parceiros empresariais (…) de nos dotarmos de um espaço de formação para experimentação e para aulas modernas, que permita implementar essas formas de ensino mais desafiantes e mais inovadoras”, continuou. Na sessão, Sílvia Rocha, diretora do curso em Inovação e Sustentabilidade nas Cadeias Alimentares, aproveitou ainda para apresentar o plano curricular da formação, que arrancou no ano passado, mostrando-se “satisfeita” com os números da primeira edição. “No primeiro ano, propusemos a previsão de 13 estudantes (…) e tivemos um total de 103 candidaturas, 95 elegíveis e 45 matriculados (…) Porquê [só 45 matriculados]? Em Aveiro estamos bem localizados, mas a verdade é que temos muitas grandes empresas na área alimentar que estão afastadas daqui”, referiu. Assim, entre as principais mudanças desta segunda edição a diretora do curso anunciou que a formação estará disponível, este ano, também em regime b-learning. “Claro que é muito mais enriquecedor se estiver no sistema presencial, mas neste momento nós temos uma sala equipada para ter todas as condições e para ter aulas de qualidade à distância”, garantiu. Também as habilitações necessárias foram alargadas. “Na primeira edição, fomos talvez muito restritivos e eram só licenciados em Bioquímica, Biotecnologia e áreas afins”, continuou. “Neste momento, já temos as condições que nós gostaríamos. Temos realmente um laboratório que permite ter aulas de uma forma muito dinâmica e que tem equipamentos que permitem a experimentação. Ainda vamos adquirir pelo menos mais dois equipamentos que achamos que são fundamentais nesta fase na área da inovação alimentar”, finalizou Sílvia Rocha. Recorde-se que as candidaturas para esta formação especializada abrem no dia 1 de abril e encerram no dia 21 do mesmo mês. O edital pode ser consultado aqui. Após os discursos, seguiu-se uma mesa-redonda com o tema “Inovação na fileira alimentar: desafios atuais e oportunidades na perspetiva de diferentes players" que contou com a presença de Deolinda Silva, diretora executiva da PortugalFoods; Marlos Silva, director of R&D and Incentives Department, leading the team who manages a portfolio of R&D projects mainly in Digital Transformation, Food Innovation, Sustainability, Automation & Robotics and Clean Energy, da SONAE; Natacha Fontes, gestora I&D|R&D Manager, da Sogrape e Ana Tasso Rosa, ex-estudante de licenciatura e de mestrado do DQ, R&DI diretor da Casa Mendes e Gonçalves. O evento terminou com uma visita inaugural ao laboratório de inovação e experimentação alimentar e com um momento de brinde partilhado. O laboratório de inovação e experimentação alimentar e o novo curso de especialização foram financiados por verbas dos investimentos Incentivo Adultos e Impulso Jovens STEAM do Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal (PRR).

AAUAv organizou uma manifestação simbólica que alerta para os custos do alojamento
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AAUAv organizou uma manifestação simbólica que alerta para os custos do alojamento

No âmbito da programação da AAUAv relativa à celebração do Dia Nacional do Estudante 2025, a associação colocou uma cama em frente ao Edifício Central e da Reitoria com o objetivo de alertar para o acesso ao alojamento estudantil. Os preços praticados são para Joana Regadas, presidente da direção da AAUAv, “o maior entrave ao acesso ao Ensino Superior”. A manifestação foi replicada, numa escala menor, no Instituto Superior de Contabilidade e Administração (ISCA-UA), bem como na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA-UA) e na Escola Superior Aveiro-Norte (ESAN-UA). “Quisemos fazer em todos os polos da UA por uma questão de mostrarmos também aos estudantes das escolas que estamos presentes e que estamos cientes de que o alojamento não é um problema exclusivo da cidade de Aveiro”, reforça Joana Regadas. A representante dos estudantes frisa a sazonalidade da região de Águeda que faz com que os estudantes sejam “despejados durante os meses de verão”. “Para um estudante que está no mínimo três anos a frequentar uma Instituição de Ensino Superior mudar de casa de dez em dez meses” compromete “toda esta questão do bem-estar”, aponta a presidente da AAUAv. “Não há estabilidade”, termina. Em Oliveira de Azeméis Joana frisa que, por ser uma cidade “com características mais peculiares, muito mais familiar”, o alojamento estudantil acaba por ser mais distante da ESAN. “Sabemos que há já projeto para construírem as residências num campo adjacente ao local onde se encontra a ESAN, mas há uma urgência nesta temática: temos muitos estudantes da ESAN que vão e vêm diariamente de Aveiro para Oliveira de Azeméis (…) não estamos em pé de igualdade aqui, o Ensino Superior tem de ter um acesso em permanência equitativo”, repara Joana. Segundo dados do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), o preço médio para arrendar um quarto em Aveiro é de cerca de 350 euros. A subida é de cerca de 100 euros relativamente ao ano de 2020, o primeiro ano que o PNAES regista na sua plataforma. Desde fevereiro de 2023 que o preço médio dos quartos não se encontra, em Aveiro, abaixo dos 300 euros. Num agregado familiar que viva com o rendimento mínimo, o aluguer de um quarto em Aveiro significa, assim, que cerca de 2/5 do rendimento será alocado para essa despesa. Em Águeda o preço médio para o alojamento estudantil situa-se nos 275 euros mensais e em Oliveira de Azeméis nos 308 euros. Joana deixa um alerta precisamente para os “custos financeiros que estão em cima das famílias e dos próprios estudantes que muitas vezes se sentem obrigados a arranjar um part-time para conseguirem estudar e ter alojamento”. “Temos camas em Aveiro a 350 euros, há muitos estudantes que pagam este valor e mesmo assim não têm as condições mínimas”, aponta Joana Regadas. “Estamos a falar de estudantes que estão a viver numa sala, (…) que partilham todo o espaço de habitação com sete ou oito colegas. Isto claramente não é promoção do bem-estar”, atenta ainda a presidente da AAUAv. “A temática é antecedente já a 2022 e não existem melhorias significativas”, conclui. À margem da sessão de abertura das Jornadas de Educação, que decorreu ontem no ISCA, a Ria interpelou José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, relativamente à iniciativa de alerta levada a cabo pela AAUAv. O autarca sublinha o ato como “um exercício democrático normal” que acolhe, “como político, sempre com a maior alegria”. “Nós, democratas, ao contrário do que às vezes se diz, gostamos imenso que nos chamem a atenção, que se proteste”. Refere, no entanto, não precisar “de manifestação nenhuma” por ser “um presidente de Câmara atento, conhecedor do que se passa”, reconhecendo que o alojamento no Município, à semelhança do que acontece na “corda litoral, grosso modo, entre Braga e Setúbal”, “está a níveis dos mais altos do país”. Como solução, aponta a necessidade de aumentar a oferta do alojamento. Ribau Esteves sublinha, assim, a importância da empreitada das novas residências do Crasto e aponta a aposta levada a cabo pelo investidor privado, “no âmbito de um concurso que a Câmara fez de venda de um terreno” como exemplos de iniciativas promovidas para o aumento da oferta de alojamento estudantil. “Temos neste momento, em fase final de licenciamento (…) mais duas residências com cerca de 200 alojamentos e numa fase ainda em desenvolvimento, (…) mais três unidades de tamanho mais pequeno, com um total de 120 quartos, as três somadas”, acrescenta o autarca. “Nós vamos para essa Europa fora, o alojamento dos estudantes é muito caro ou é gratuito quando é do Estado, e depois há uns mecanismos de financiamento, e é aí que nós queremos trabalhar mais com o Governo do país e com a Universidade”, sublinha o edil.

AAUAv/UA vai contar com cinco equipas representadas nas Fases Finais dos CNU
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AAUAv/UA vai contar com cinco equipas representadas nas Fases Finais dos CNU

De 3 a 14 de abril, a AAUAv/UA vai contar, assim, com a representação de cinco equipas, de um universo de nove possíveis, nas Fases Finais. Quatro destas cinco equipas apuradas são equipas femininas. A equipa de basquetebol masculina juntou-se, no passado dia 12 de março, ao grupo composto pelas equipas de andebol, basquetebol, voleibol e futsal, todas femininas, para representar a academia aveirense nas Fases Finais dos CNU. Este ano as equipas masculinas de andebol, voleibol, futsal e de futebol de 11 falharam o apuramento. O ano passado todas as equipas se apuraram diretamente para as Fases Finais da FADU - Federação Académica do Desporto Universitário, uma vez que a AAUAv/UA foi a equipa que recebeu o evento. Este ano, a AAUAv/UA conseguiu que se apurassem o mesmo número de equipas que se apuraram em 2022. Em 2023 foram seis as equipas apuradas. O sorteio para as Fases Finais decorre esta quinta-feira, dia 27, pelas 18h ,na Praça 8 de Maio, em Coimbra – cidade que acolhe este ano as Fases Finais dos CNU. Da cerimónia resultará a definição e composição das equipas para a Fase de Grupos. São esperados mais de 1.500 agentes desportivos, oriundos de 26 clubes FADU, durante 10 dias de competição, onde estarão em disputa 9 títulos de campeão nacional universitário nas modalidades de andebol (masculino e feminino), basquetebol (masculino e feminino), futebol de 11 (masculino), futsal (masculino feminino) e voleibol (masculino e feminino).

Jornadas de Educação já arrancaram e querem dar a conhecer as várias vertentes do ensino
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Jornadas de Educação já arrancaram e querem dar a conhecer as várias vertentes do ensino

Maria Constança, vogal do setor pedagógico e uma das responsáveis pela organização da iniciativa, acredita que as Jornadas de Educação se configuram como “uma excelente oportunidade para conhecer outros temas” relativos à educação. Refere, ainda, que as jornadas pretendem dar a conhecer alternativas de ensino e melhorar as já existentes, não só a “futuros profissionais” como também “àqueles que já estão na área”. Patrícia Rosado Pinto, presidente do Conselho Nacional para a Inovação Pedagógica no Ensino Superior (CNIPES) e uma das convidadas da sessão de abertura das Jornadas, sublinhou que a ideia que “se aprende não só na sala de aula, mas em várias instituições de aprendizagem, parece muito interessante e muito rica”. “Se nós sabemos que existem aprendizagens por aula e que se aprendem em vários sítios, com mediadores diferentes, esta ideia de convidar vários pais, psicólogos, educadores, educação formal, educação informal, parece muito interessante, a diversidade aqui é muito rica”, sublinhou. Também Paulo Jorge Ferreira, reitor da Universidade de Aveiro (UA), considerou que “é preciso inovação pedagógica e inovação curricular: não temos universidades do futuro com métodos do passado”. O reitor frisou ainda a existência de dois tipos de aprendizagem, a intergeracional e a intrageracional, para apontar a importância da iniciativa das Jornadas de Educação. “É por isso que tenho elogiado e encorajado sempre a Associação Académica, os núcleos, a desenvolverem por si atividades (…) das quais resultem oportunidades de aprendizagem intergeracional: é extremamente importante para uma universidade como a Universidade de Aveiro (…) que não quer formar técnicos, quer formar cidadãos”, referiu Paulo Jorge Ferreira. A ideia foi reforçada por Joana Regadas, presidente da direção da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv), que sublinhou “os momentos dinamizados pelos núcleos” como oportunidades de criar momentos de inovação pedagógica. A representante dos estudantes alertou, no entanto, que “é um equilíbrio muito sensível o da inovação pedagógica por poder estar a exigir aos estudantes uma participação cada vez mais fora de aulas, que impede os estudantes de terem outro complemento muito importante, que é o complemento social, que faz parte da formação de cidadãos”. A sessão de abertura contou ainda com a participação de José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, que reforçou “a persistência” dos estudantes em organizar as jornadas, considerando a iniciativa “uma marca que é muito importante, porque o exercício de organizar, de refletir é um exercício capital para a formação do ser humano”. Jorge Adelino Costa, diretor do Departamento de Educação e Psicologia (DEP) referiu também na sua intervenção a importância das jornadas, apelando à participação nas mesmas e sublinhando “que os docentes não aproveitam muito”, mas refletindo que as jornadas “poderiam ser também -e é, claramente, se eles quiserem - um espaço de aprendizagem, de reflexão, de discussão conjunta com os estudantes, por parte dos docentes. E lamento que nem sempre seja utilizado”, rematou. Os primeiros dois dias da iniciativa contam com a realização de diversos painéis e o último dia, 28, vai contar com a realização de vários workshops. O desenvolvimento infantil é um dos temas que será abordado em workshop, numa iniciativa que conta com a presença de Nuno Pinto Martins, fundador da Academia Educar pela Positiva. A desconstrução de estereótipos, a importância da música e a qualidade do sono são temáticas que também vão ser abordadas nos workshops. A iniciativa decorre no Auditório Joaquim José da Cunha do Instituto Superior de Contabilidade e Administração (ISCA), na UA.

Novo monumento evocativo à UA já começou a ser instalado na rotunda do ISCA
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Novo monumento evocativo à UA já começou a ser instalado na rotunda do ISCA

A peça, da autoria de Francisco Providência, professor do Departamento de Comunicação e Arte da UA, quer ser um "totem de identificação territorial" da entrada da Universidade. Recorde-se que durante o processo de instalação, esta quarta-feira, o município de Aveiro já tinha alertado para possíveis condicionamentos de trânsito na área, com especial atenção para a Avenida da Universidade e para a Rua Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários. O monumento alusivo à UA tem um investimento da CMA “no valor de 105.645,96 euros, executada pela empresa ENGIPAF – Serviços de Engenharia e Construção Unipessoal, Lda”.

UA: “atualiza-te” arranca com auditório lotado para refletir sobre o futuro do marketing
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UA: “atualiza-te” arranca com auditório lotado para refletir sobre o futuro do marketing

Com o tema central "Hey Siri, what's next?", a edição deste ano do ‘atualiza-te’ pretende explorar como as inovações tecnológicas estão a transformar o setor do marketing, incluindo tópicos como a sustentabilidade ou as novas dinâmicas das redes sociais. Em entrevista à Ria, Rúben Pinhal, docente coordenador, recordou que desde a sua primeira edição, em 2009, o 'atualiza-te' tem-se “consolidado” como uma plataforma de aprendizagem e networking para estudantes e profissionais. Apesar de ter sido originalmente pensado só para os alunos da UA, o evento foi crescendo e, atualmente, atrai já uma audiência de âmbito nacional, com oradores internacionais e um público diversificado de estudantes e profissionais. “(…) Atualmente, temos mais profissionais do que estudantes. Dizemos que a plateia está 60-40, ou seja, 60% de profissionais, 40% de estudantes. Depois temos uma vantagem que é a grande parte dos participantes já foram nossos alunos, já estiveram cá como estudantes e agora estão como profissionais”, partilhou. Entre as principais diferenças desta edição, face às anteriores, o docente coordenador destacou a adoção de coffee breaks mais longos e a participação ativa de alumni’s. “Há uma coisa que me orgulha muito este ano. É a questão de nós termos quatro alumni’s que vêm representar uma rubrica que nós criamos este ano chamada “Made in ISCA-UA”, em que efetivamente eles vêm falar do seu passado enquanto estudantes do ISCA-UA e enquanto organizadores do atualiza-te que eles foram”, exprimiu. Em entrevista à Ria, Rúben Pinhal recordou também que para muitos o atualiza-te é ainda a “primeira experiência profissional”. “É importante para eles começarem a ter contacto com as empresas. Daqui fomentam-se alguns estágios e alguns contratos de trabalho. É bom ver esse crescimento e como a tecnologia também os consegue orientar. Muitos deles, ainda sem licenciaturas terminadas, conseguem arranjar emprego e como estão em Aveiro, através também da tecnologia, conseguem estar a trabalhar para Lisboa ou para outro país qualquer”, reconheceu. Com 18 oradores de “renome”, ao longo dos dois dias, o docente coordenador disse ainda que o objetivo desta edição é conseguir com que os participantes “desmistifiquem” alguns dos conceitos de marketing. “Nós vivemos numa era também através da tecnologia em que toda a gente é especialista em qualquer área. São as pessoas que fazem design, mas que não são designers. São os profissionais de marketing que veem os seus empregos muitas vezes a serem substituídos por pessoas que acham que percebem de redes sociais, mas depois falta a estratégia, falta a tática na comunicação e é isso que nós queremos passar para o público. Não é qualquer pessoa que pode fazer marketing e temos excelentes profissionais formados na UA que podem trabalhar nas empresas para melhorarem efetivamente esta comunicação e a estratégia de marketing das empresas”, vincou. Numa nota final, Rúben Pinhal deixou também a garantia que o 'atualiza-te' pretende ser um complemento à oferta formativa na UA. “Nós já temos vindo a adaptar a nossa oferta para aquilo que é a tendência de mercado.Nós, no ISCA-UA tínhamos já uma licenciatura em Marketing, um mestrado em Marketing e recentemente lançámos um mestrado em Marketing e Comunicação e também lançámos dois cursos de especialização na área, um em Marketing Omnicanal e outro em Marketing Digital”, A iniciativa conta com o apoio institucional da UA e do Instituto Superior de Contabilidade e Administração da Universidade de Aveiro (ISCA-UA), bem como a parceria do ISCA Corporate Network. O ‘atualiza-te’ conta ainda com o Glicínias Plaza e a MSTN Group como principais parceiros e a RFM como principal parceiro mediático. A programação completa pode ser consultada através dositee dasredes sociaisda iniciativa. O evento termina esta quinta-feira, 27 de março.