RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Governo investe 52 milhões de euros na prevenção de incêndios rurais
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Governo investe 52 milhões de euros na prevenção de incêndios rurais

Em comunicado, o ministério explicou que os 52 milhões de euros serão realocados no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com o objetivo de “proteger as populações e o território face ao risco crescente de incêndios, num contexto marcado pelas alterações climáticas”. O reforço da capacidade de intervenção das Organizações de Produtores Florestais titulares de Equipas de Sapadores Florestais e dos municípios, com um financiamento previsto superior a 30 milhões de euros (para aquisição de tratores com equipamento especializado para gestão de combustíveis) é uma das medidas previstas. “Está também prevista a aquisição de novas viaturas para promover a operacionalidade no terreno do Programa de Sapadores Florestais, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e das Organizações de Produtores Florestais”, o que representa um valor total de cerca de 10,4 milhões de euros, acrescentou. Segundo o ministério, as Comunidades Intermunicipais (CIM) serão apoiadas com 6,7 milhões de euros, destinados à aquisição de equipamento pesado (como buldózeres) “para a beneficiação e manutenção da Rede Viária Florestal e apoio direto às ações de combate a incêndios rurais”. Está igualmente previsto “o apoio técnico aos projetos das Operações de Gestão Integrada de Paisagem (OIGP) e dos Condomínios de Aldeia, através da criação de Equipas Técnicas Multidisciplinares, fundamentais para a implementação eficaz destas iniciativas, subvencionadas em mais de 2,5 milhões de euros”, acrescentou. O Ministério da Agricultura e Pescas avançou ainda que “a renovação do equipamento motomanual das Equipas de Sapadores Florestais (como motorroçadoras), num valor superior a 2,3 milhões de euros”, é outro dos objetivos, tal como o “reforço da rede de pontos de água de apoio ao combate a incêndios, num valor superior a meio milhão de euros”. “A resiliência florestal e a sustentabilidade ambiental são prioridades estratégicas que vão ao encontro das necessidades das comunidades locais e do país como um todo, para construir um futuro mais seguro e sustentável para Portugal”, sublinhou.

Festival Sudoeste anuncia pausa em 2025
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Festival Sudoeste anuncia pausa em 2025

“Em 2025, fazemos uma pausa para prepararmos um novo capítulo. O futuro está à nossa frente e prometemos que vai valer a pena. Até já”, pode ler-se, numa nota divulgada na rede social Instagram. A mesma nota refere que “a Zambujeira está no ar em 100.8FM Lisboa, 102.7FM Porto e em todo o mundo em radiosudoeste.pt”. Em 2024, num regresso à Herdade da Casa Branca, em Odemira, para a 26.ª edição, atuaram no festival de música Da Weasel, Anitta, Martin Garrix, Bárbara Bandeira ou Richie Campbell. O festival, promovido pela Música no Coração, tinha adotado uma “nova identidade” na edição de 2024, sem o nome do patrocinador que estava associado à sua designação há quase duas décadas.

Ministério acredita que escolas estão preparadas para as provas digitais
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Ministério acredita que escolas estão preparadas para as provas digitais

“Com esta preparação das provas-ensaio, com o acompanhamento das escolas, com as garantias tecnológicas que estamos a dar às escolas e, claro, com o apoio que os serviços do Ministério da Educação têm dado (…), acreditamos que todas as condições estão reunidas”, disse Alexandre Homem Cristo. A partir de segunda-feira, os alunos do 4.º, 6.º e 9.º anos vão realizar provas-ensaio para testar o formato digital e identificar eventuais falhas antes das provas finais de 3.º ciclo e das provas Monitorização da Aprendizagem (ModA) em maio e junho. Em entrevista à agência Lusa, o secretário de Estado e Adjunto da Educação explicou que o objetivo é permitir que os alunos se familiarizem com o formato digital em contexto de avaliação e ajudar as escolas a testar a sua preparação tecnológica, organizativa e logística. “No ano letivo anterior percebemos que os alunos que iam realizar as provas em suporte digital (…) não estavam preparados”, referiu, sublinhando que este teste permitirá “dar-lhes essa habituação num contexto de avaliação para no final do ano letivo não serem surpreendidos pelo formato”. Um eventual regresso ao papel nas provas oficiais, como aconteceu no ano passado com as provas finais do 3.º ciclo, não está em cima da mesa, adiantou Alexandre Homem Cristo, manifestando-se confiante de que as escolas estão preparadas, incluindo no que respeita aos aspetos tecnológicos. No primeiro período, as escolas reportaram necessidades de reparação ou aquisição de 45.024 computadores e, a poucos dias do início das provas, os diretores continuam a manifestar-se preocupados com a falta de equipamentos e alguns problemas de conectividade, mas o secretário de Estado garante que essas questões estão a ser acauteladas. “Desde novembro que o Ministério da Educação fez a distribuição de uma verba no valor de 10 milhões de euros e (as escolas) tiveram oportunidade de fazer a manutenção dos equipamentos ou mesmo adquirir novos”, sublinhou o governante, ressalvando também que os 45 mil computadores em falta abrangiam todo o universo de alunos, e só os dos 4.º, 6.º e 9.º anos vão realizar as provas digitais. Quanto à conectividade, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação contratualizou aparelhos de ‘hotspot’ (‘routers’ portáteis) para todos os alunos que realizam as provas digitais e para cada sala de aula. Outra dimensão que o Governo pretende assegurar através das provas-ensaio é um mínimo de equidade nas provas ModA e nas provas finais do 9.º ano e, por isso, as provas que arrancam a partir de segunda-feira são obrigatórias, apesar de não contarem para avaliação. “Se tivermos alunos que no dia em que chegam à prova ModA nunca fizeram uma avaliação em suporte digital, vamos estar a avaliar mais a sua capacidade de adaptação a uma novidade do que o seu conhecimento”, justificou, sublinhando que o objetivo é que as provas de maio e junho sejam “representativas daquilo que os alunos aprenderam ao longo do ano letivo”. Na próxima semana, os alunos dos 4.º e 6.º anos realizam testes às provas ModA de Português e os do 9.º às provas finais do ensino básico. Na semana seguinte, os alunos do 4.º ano serão chamados para demonstrar os seus conhecimentos de Inglês e os do 6.º de História e Geografia. Já na última semana de fevereiro, será a vez das provas-ensaio de Matemática. Para aqueles dias estão convocadas greves da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop), que criticam o recurso a bolsas solidárias de professores classificadores. Questionado sobre as críticas, Alexandre Homem Cristo explicou que a opção segue a prática dos anos anteriores, mas adiantou, sem avançar detalhes, que a classificação das provas oficiais será feita de maneira diferente.

Associações lançam petição pública para exigir salas de cinema mais inclusivas
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Associações lançam petição pública para exigir salas de cinema mais inclusivas

Numa petição pública, lançada esta semana e dirigida à Assembleia da República e ao Governo, 22 associações e estruturas apelam “à criação de um plano nacional de acessibilidade ao cinema”, fazendo cumprir a Constituição e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. As associações signatárias afirmam que não estão “garantidas condições de acesso às salas de cinema portuguesas e aos conteúdos audiovisuais”, porque não está ainda generalizada a utilização de legendas descritivas, audiodescrição e interpretação em língua gestual portuguesa, e falta regulamentação específica aplicada à exibição. “Assim, perpetuam-se barreiras que excluem pessoas com deficiência sensorial, motora ou intelectual, a comunidade Surda e as pessoas com perda auditiva utilizadoras de tecnologias para ouvir como próteses e implantes auditivos”, lamentam. Entre as estruturas que assinam esta petição estão a Acesso Cultura, a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, a mostra de cinema AMPLA, a Associação Nacional de Desporto para Deficiência Visual, a Associação Promotora de Emprego de Deficientes Visuais, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o Centro de Vida Independente e a Confederação Nacional das Organizações das Pessoas com Deficiência. Esta petição é lançada semanas antes da realização da AMPLA - Mostra de Cinema Premiado, que começa no dia 14 na Culturgest, em Lisboa, e que vai exibir filmes com recursos para todos os tipos de público, e também com sessões mais descontraídas, para famílias com crianças e para espectadores com “défice de atenção, com deficiência intelectual, com condições do espectro autista, com deficiências sensoriais, sociais ou de comunicação”. De acordo com os dados mais recentes do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), a rede de exibição comercial de cinema em Portugal contava, no final de 2024, com 559 salas e um total de 109.813 lugares. Não estão discriminados dados sobre acessibilidades. Sobre a criação de um plano nacional de acessibilidade ao cinema, os peticionários defendem a criação de incentivos financeiros para implementar tecnologias nas salas de cinema, querem que se cumpra a lei sobre barreiras arquitetónicas e pedem que haja obrigações legais para que produtores e distribuidoras disponibilizem cópias acessíveis dos filmes. Formação de profissionais sobre práticas inclusivas e fiscalização são outras duas necessidades a incluir num plano nacional reivindicado nesta petição pública

Crianças do 1.º ciclo e raparigas são quem mais sofre de ‘bullying’ nas escolas
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Crianças do 1.º ciclo e raparigas são quem mais sofre de ‘bullying’ nas escolas

A plataforma informal de denuncia de casos de 'bullying' foi lançada pela Associação Plano i em 30 de janeiro de 2020 e, desde então, recebeu 666 denúncias, a maioria no primeiro ano de atividade, em que foram recebidas 407 queixas. Ao longo dos últimos cinco anos, as tendências mantiveram-se: as raparigas são mais vulneráveis, os casos acontecem sobretudo no recreio sob a forma de violência psicológica e são vários os agressores. Segundo um balanço das denúncias reportadas entre 2020 e 2024, a média das idades das vítimas é 13,7 anos, maioritariamente raparigas (59%), enquanto os agressores foram sobretudo rapazes (56%) com uma média de 13,23 anos. Os dados mostram também que os anos de escolaridade de maior ocorrência são no 1.º ciclo (32,9%), seguido do 3.º ciclo (23,4%) e do 2.º ciclo (22,4%), mas não significa que as crianças mais novas sejam mais vulneráveis, sugere Mafalda Ferreira, coordenadora do Observatório, em declarações à Lusa. “Podemos assumir que os pais, o pessoal docente e não docente, as testemunhas estão mais sensibilizadas, por vezes, em torno da idade da criança, o que faz com que haja uma maior tendência para repudiar este comportamento e considerá-lo digno de ser comunicado”, refere a investigadora, sublinhando que, por outro lado, a supervisão nas escolas também é maior no 1.º ciclo. Os relatos, apresentados frequentemente pelos encarregados de educação, mostram que as situações de ‘bullying’ ocorrem sobretudo nos recreios, durante os períodos de intervalo, mas com as novas tecnologias acabam por extravasar, cada vez mais, esse contexto. Esta tendência começou durante a pandemia da covid-19, quando as escolas fecharam portas e os alunos continuaram a estudar em casa, mas não se limitou a esse período e tem-se agravado desde então, refere Mafalda Ferreira. “Não podemos ignorar o que vemos à nossa volta no contexto das camadas mais jovens e do uso precoce dos telemóveis. Faz com que o ‘bullying’ não cesse naquele momento”, sublinha, referindo como exemplo que os alunos podem ser vitimas mesmo dentro da sala de aula, através das redes sociais, e depois de regressarem a casa.   Apesar de a maioria das situações continuarem a ocorrer presencialmente, 4,8% dos casos denunciados foram ‘online’ e em 22,5% as vítimas sofreram nos dois contextos. Muitas vezes, o ‘bullying’ ocorre quase todos os dias (54%) e em 21,4% dos casos é mesmo uma realidade vivida diariamente pelas vítimas, sendo que os agressores são quase sempre colegas da mesma escola. Em média, por cada vítima são contabilizados três agressores, um dado que Mafalda Ferreira considera preocupante. “Reforça a vulnerabilidade destas vítimas e alguma sensação de falso empoderamento por parte das pessoas agressoras. É um delito que acontece de forma coletiva e pode até ser potenciado nesse sentido”, explica. Trata-se também, na esmagadora maioria dos casos, de violência psicológica, muitas vezes combinada também com violência social e física, sendo que entre as mais de 600 denúncias recebidas houve casos de violência sexual e financeira. Os motivos mais apontados são o aspeto físico das vítimas (51,9%) e os resultados académicos (34,9%), havendo também quem sofra devido à idade, sexo, orientação sexual e identidade de género, e nacionalidade e etnia. O resultado é quase sempre o mesmo: ansiedade, tristeza, vergonha e dificuldades de concentração. Mas as consequências dos casos relatados não se ficam por aí: em 44% dos casos as vítimas tiveram de receber apoio psicológico e em 20,9% tratamento médico. Ao longo dos cinco anos, registaram-se situações mais graves, sendo que perto de 90 denúncias relatam que os jovens estiveram em risco de vida e cerca de 30 relatam a necessidade de hospitalização.

Aveiro sob aviso vermelho devido à agitação marítima
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Aveiro sob aviso vermelho devido à agitação marítima

O IPMA emitiu também avisos laranja e amarelo para vários distritos do continente por causa da chuva, vento forte e queda de neve. Os distritos do Porto, Faro, Setúbal, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Aveiro, Coimbra e Braga vão estar sob aviso vermelho a partir das 18:00 de hoje até às 06:00 de quinta-feira, passando depois a laranja até às 15:00 de quinta-feira por causa da ondulação. O IPMA prevê ondas de noroeste com sete a oito metros, podendo atingir 15 metros de altura máxima. Por causa da previsão do IPMA, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) alertou para o agravamento do estado mar em Portugal continental até às 00:00 de sexta-feira. As barras marítimas de Aveiro, Caminha, Douro, Esposende, Figueira da Foz, Vila Praia de âncora, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Ericeira, Sã Martinho do Porto e Alvor estão hoje fechadas a toda a navegação devido à agitação marítima, segundo a Marinha Portuguesa. Viana do Castelo e Leixões estão fechadas a embarcações de comprimento inferior a 30 e 24 metros, respetivamente. O IPMA emitiu também aviso laranja para os distritos do Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Coimbra e Braga devido à previsão de vento forte com rajadas até 100 quilómetros por hora até às 09:00 de hoje, passando depois a amarelo. Bragança, Viseu, Guarda, Faro, Vila Real, Setúbal, Beja, Castelo Branco e Aveiro estão também sob aviso amarelo até quinta-feira por causa do vento forte. O IPMA colocou também hoje sob aviso amarelo os distritos de Bragança, Viseu, Porto, Guarda, Castelo Branco, Vila Real, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga devido à chuva. Guarda, Bragança, Vila Real, Viana do Castelo, Braga e Castelo Branco também estão sob aviso amarelo devido à previsão de queda de neve acima dos 1.000/1.200 metros entre as 18:00 de hoje e as 00:00 de quinta-feira. A costa norte da ilha da Madeira e o Porto Santo vão estar sob aviso amarelo entre as 06:00 e as 15:00 de quinta-feira devido à agitação marítima forte. O aviso vermelho é emitido pelo IPMA nos casos de situação meteorológica de risco extremo. Já o aviso laranja indica uma situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Mau tempo: Proteção Civil registou 48 ocorrências até às 07:00
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Mau tempo: Proteção Civil registou 48 ocorrências até às 07:00

“Entre as 00:00 e as 07:00 tivemos 48 ocorrências, a maioria quedas de árvores, inundações e limpezas de via motivadas pela chuva e vento”, disse à agência Lusa, José Rodrigues da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). Segundo José Rodrigues, as regiões mais afetadas foram Aveiro (nove incidentes) e Oeste (seis), e as restantes distribuídas pelo restante território do continente. “Nas ocorrências foram mobilizados 170 operacionais, com o apoio de 69 meios terrestres”, indicou. Portugal tem estado sob o efeito da depressão Herminia com chuva, vento e agitação marítima fortes, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Devido ao mau tempo, o IPMA colocou os distritos do Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga até às 12:00 de hoje sob aviso vermelho por causa da agitação marítima, prevendo-se ondas de ondas de noroeste com 07 a 08 metros de altura significativa, podendo atingir 14 metros, e vão voltar a estar na quarta e quinta-feira. O IPMA emitiu também aviso vermelho por causa do estado do mar para os distritos de Faro, Setúbal e Beja entre as 03:00 e as 06:00 de quinta-feira. Foram igualmente emitidos avisos de chuva e vento forte para quarta e quinta-feira. O Instituto prevê a partir da madrugada de quarta-feira precipitação forte no norte e centro e rajadas de vento entre os 80 a 100 quilómetros por hora no litoral oeste e terras altas e agitação marítima devido à passagem da depressão Ivo.