RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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EscutAMA de regresso a São Jacinto no primeiro fim de semana de abril
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EscutAMA de regresso a São Jacinto no primeiro fim de semana de abril

A edição, prevista acontecer em outubro de 2024 foi adiada, na altura devido às más condições climatéricas, e re-agendada para o primeiro fim-de-semana de abril. Com o lema “Somos SAL És Caminho”, o evento contará com a participação de 520 escuteiros e escoteiros do Município de Aveiro, numa ação conjunta de “relevante importância, pelo envolvimento de todos e pelo seu objetivo, com o principal enfoque na formação cívica das nossas crianças e jovens, na consciencialização de toda a comunidade para a adoção de comportamentos de proteção dos ecossistemas e do ambiente”, lê-se em nota enviada às redações. Entre as atividades previstas encontra-se a pernoita, no dia 4 de abril, de um grupo de Caminheiros nas imediações do Centro Municipal de Interpretação Ambiental de Aveiro, a participação os escuteiros e escoteiros num conjunto de atividades promovidas pelo Regimento de Infantaria n.º 10 de São Jacinto e a realização da Eucaristia, aberta à comunidade, no Centro Nacional de Formação Ambiental. A realização da atividade conta com o apoio da CMA, através da atribuição financeira ao Corpo Nacional de Escutas no valor de 18.200,00€, aprovado em Reunião de Câmara.

Exposição ‘Meio Século na Arte’ de Lopes de Sousa vai ser inaugurada a 5 de abril
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Exposição ‘Meio Século na Arte’ de Lopes de Sousa vai ser inaugurada a 5 de abril

A mostra, composta por pinturas de Lopes de Sousa, estará patente na Galeria da Antiga Capitania até ao dia 25 de maio e pode ser visitada de forma gratuita, de terça a domingo nos horários compreendidos entre as 10h00 e as 12h30 e as 13h30 e as 18h00. Natural de Aveiro, Lopes de Sousa frequentou a Academia de Belas Artes de São Paulo, a Escola de Artes Álvaro Torrão em Lisboa e a Cooperativa “Árvore” no Porto, durante os anos 70, nas áreas de pintura e escultura. Dedica-se às artes desde 1975 e comemora, este ano, 50 anos de pintura, tendo realizado já cerca de 350 exposições.

Autárquicas: Debate sobre a mobilidade em Aveiro marcado pela unanimidade entre os candidatos
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Autárquicas: Debate sobre a mobilidade em Aveiro marcado pela unanimidade entre os candidatos

A Ciclaveiro promoveu, este sábado, 29 de março, uma mesa-redonda sob a temática “(Re)pensar a repartição do espaço público para a promoção de políticas públicas de mobilidade ativa em Aveiro”. A iniciativa decorreu no Edifício Atlas e contou com a presença dos candidatos às eleições autárquicas de Aveiro. Alberto Souto de Miranda (PS), João Almeida (PAN), João Moniz (BE), João Quintela (Livre), Luís Souto (PSD/CDS/PPM) e Miguel Gomes (IL) foram os representantes dos partidos políticos locais presentes no debate. Com moderação de Sara Moreno Pires, docente no Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território (DCSPT) na Universidade de Aveiro (UA), o debate iniciou-se com a exibição de um pequeno vídeo resumo sobre os objetivos que a cidade de Utrecht, na Holanda estabeleceu, relativamente à mobilidade, para o ano de 2050. Posteriormente, os candidatos foram desafiados a construir uma visão estratégica, desta vez, para o futuro de Aveiro. Para Miguel Gomes a mobilidade deve ser pensada de uma “forma integrada”. No que toca aos transportes públicos, em Aveiro, o candidato da IL referiu ser necessário “conforto” e “rapidez”. “Uma pessoa não pode demorar tempo excessivo que prefira ir de carro… É necessário repensar (…) e tem de ser regular (…)”, defendeu. Neste seguimento, sugeriu ainda uma rede de ciclovia, na cidade, que una não só as freguesias, mas também a região. “Precisamos de uma rede de ciclovias ligadas (…) começando por unir a estação de Aveiro às outras paragens”, vincou. Já na ferrovia, o candidato da IL falou sobre o caso da Linha do Vouga que une, atualmente, Aveiro a Águeda defendendo que a mesma deve ser repensada através da implementação de um projeto que conecte Águeda, Aveiro e Ílhavo “através de um LRT, um metro ligeiro”. Alberto Souto de Miranda afirmou ter para 2050 uma visão do espaço público “descarbonizada e sustentável” mas que “tem de ser também antropocêntrica”. Apontou que nos próximos quatro anos a aposta tem de passar por criar “um espaço com menos automóveis e mais transporte público”. “Temos de reconquistar o espaço público dos automóveis”, frisou Alberto Souto. Para o candidato socialista, a aposta na partilha de transportes e a utilização da bicicleta tem também de ser um foco, assumindo querer uma cidade “preparada para cumprir a estratégia nacional”, sublinhando o potencial da bicicleta na promoção da saúde e bem-estar da população. Também João Moniz concordou com a ideia do socialista de que é necessário tirar os carros da cidade. Nesse sentido, o candidato bloquista entende que “as políticas urbanas que se esperam para uma cidade que se quer preparada para 2050 tem de reverter” essa realidade. O candidato referiu que a prioridade do BE é “democratizar o espaço público, não só com políticas de mobilidade como também com políticas de regulação dos solos e do edificado”. O bloquista referiu ainda que iria “abrir as hostilidades” no debate considerando existir “um elefante na sala gigantesco: a concessão e a privatização da MoveAveiro”, entendeu. “É impossível ter políticas de mobilidade (...) sem a reversão da MoveAveiro e da recuperação dos serviços de transportes públicos para a esfera do município”, frisou. Luís Souto referiu, por sua vez, que é necessária “ambição” do Município e que isso passa, em primeiro lugar, pela mudança de mentalidade das pessoas, lançando ao público o desafio sobre quantos deles utilizavam as vias cicláveis. Particularizando sobre algumas das soluções, o candidato social democrata propôs um “Plano Municipal de expansão da rede ciclável” que funcionaria, por exemplo, através da criação de um passaporte municipal. Neste seguimento, João Quintela lançou uma provocação aos restantes candidatos questionando-os: se há um consenso “porque é que as coisas ainda estão como estão?”. Para o candidato do Livre é necessário trabalhar. “Estes problemas têm de ser vistos de forma mais integrada (…) O espaço público deve ser agregador (…) O espaço não pode ser só praças e jardins incluindo os passeios e as ruas. Temos de pensar mais geral”, refletiu. João Quintela defendeu ainda que é necessário trazer as pessoas de novo para a cidade e que o espaço público deve ser um “espaço aberto”. “O espaço público é do público”, vincou. No que toca aos transportes públicos, tal como os restantes candidatos, reconheceu que é necessária uma “rede integrada”, de “proximidade” e com “interligação modal de todos os transportes”. Neste seguimento, João Almeida, candidato pelo PAN, acrescentou que é necessário “que se faça um processo participativo” para se pensar a mobilidade na cidade de Aveiro. “Vemos muito betão e asfalto (…) é preciso pensar o urbanismo de outra forma”, refere. O candidato defende, assim, a necessidade de “esboçar um plano de mobilidade” e defendeu a intermodalidade da bicicleta com os transportes públicos. “Estamos particularmente atrás das zonas metropolitanas”, apontou. Já numa segunda ronda de questões, Sara Moreno Pires questionou ainda os candidatos sobre os dados dos censos sobre a mobilidade suave da cidade e da região e sobre como é possível mobilizar a população para este tipo de mobilidade. “Os dados dos censos mostram que invertemos a visão de futuro”, lançou a moderadora. No que toca a propostas concretas, Miguel Gomes realçou que é necessário um “plano atualizado” que conte com “todos” [privados e públicos]. No que toca aos transportes públicos atuais, o candidato da IL defendeu que a empresa responsável pelos mesmos tem “capacidade de investimento” e que é necessário “continuar a modernizar” a frota de autocarros. Ainda nas propostas, Miguel Gomes recordou que a Câmara Municipal de Aveiro também tem de fazer o seu trabalho, dando como exemplo a Avenida Europa e defendendo que é necessário requalificar a mesma. Como medidas apontou, entre outras, implementar mais faixas de autocarros e melhorar os atuais passeios. Miguel Gomes falou ainda sobre o caso da “BUGA- Bicicleta de Utilização Gratuita de Aveiro” realçando que o serviço da mesma está “muito limitado” e que é necessário que a mesma vá “até outras freguesias”. Para o candidato da IL também a Universidade de Aveiro (UA) pode ter um papel importante na mobilidade suave da cidade apontando a Zona Tecnológica Livre (ZTL) como um bom recurso para tal. “Temos de colaborar com a UA para implementar novos projetos para melhorar a mobilidade”, defendeu. Já Alberto Souto apontou que “os dados são um retrato e a função da política é também transformar a realidade: não é só adequar as propostas à situação tal como ela está ”. O candidato socialista referiu ser necessário “termos a coragem de pedonalizar todo o centro histórico”, apontando como medidas concretas a retirada do trânsito e estacionamento, “permitindo apenas cargas, descargas, moradores e veículos de emergência” na Avenida Lourenço Peixinho de forma a “recuperar a avenida para as pessoas”. O candidato socialista apontou ainda ser necessário melhorar a rede de transportes públicos, idealizando, com a ZTL da UA, que “Aveiro pode ser a primeira cidade (...) que tenha autocarros autónomos, sem condutores”. Também em relação à ferrovia, Alberto Souto vê, à semelhança da IL, o metro de superfície como uma solução. A criação de pistas cicláveis que sirvam e liguem as populações do centro às freguesias foi também uma medida apoiada por Alberto Souto, que apontou ainda a criação de “estacionamentos periféricos”. “Se nós apostamos nesta via de retirar todo o tráfego dos centros, nós temos que encontrar soluções de estacionamento periférico”, reiterou. Em resposta a Alberto Souto, o candidato social democrata atirou ao socialista que enquanto esteve na Câmara de Aveiro [de 1998 a 2005] “não fez nada” e que “além do mais, abriu uma frente sobre a Avenida (...) criando uma condicionante fortíssima que foi a abertura do túnel (...) O PSD contestou exatamente essa opção, dizendo que isso ia condicionar o futuro da Avenida”. “É muito bonito pensarmos que vamos fechar grande parte da Avenida [Lourenço Peixinho] (…) e ficar tudo pedonalizado e o que se faz com aquele investimento que foi feito com dinheiros públicos?”, questionou, apesar de reconhecer que ainda há “ajustes a fazer”. Como propostas concretas referiu querer trazer para a ordem do dia a Semana Europeia da Mobilidade sugerindo, entre outros, a criação de ações simbólicas. No entanto, para Luís Souto é preciso saber escolher os dias para que não haja perturbação às atividades económicas. “É preciso dar de comer às pessoas”, relembrou. Como os restantes candidatos disse ainda ser necessário um plano ambicioso municipal feito com, entre outros intervenientes, as pessoas, a universidade e as empresas. João Moniz considerou que “além de medidas concretas é preciso criar uma abordagem holística e sistemática da mobilidade”, apontando como principal prioridade do Bloco, relativamente à mobilidade, a remunicipalização do transporte público em Aveiro. “O instrumento que o BE propõe é uma empresa pública de transportes públicos que deve ser intermunicipal”, reforçou. O candidato bloquista referiu ainda que “existem pré-existências (…) que têm de ser lidadas (…) mas temos de ter uma lógica diferente”, criticando a proposta de Alberto Souto da criação periférica de parques de estacionamento. “É preciso haver coerência não só no plano de mobilidade e no terreno, mas também nas propostas que se trazem a debate”, atirou. João Quintela voltou a lembrar que não podemos “impor” este tipo de mobilidade aos aveirenses e que é necessário “falar com as pessoas”. “É possível ter um espaço público ciclável (…) onde as pessoas se mexam do ponto a ao ponto b”, defendeu. No entanto, o mesmo não é possível com as ciclovias atuais referindo que as mesmas são “curtíssimas”. “Temos de ter uma rede de ciclovias ligada (…) As pessoas têm de ir para Oliveirinha, Cacia…”, apontou. Como medidas concretas afirmou, entre outros, os transportes públicos de proximidade “mais frequentes e mais pequenos”, o uso da ferrovia e a necessidade de haver mais locais onde se possam deixar bicicletas em segurança. Ainda no campo das propostas, o PAN reforçou ser necessário “mudar o chip internamente” antes de se criarem políticas públicas para a mobilidade. Recomendou como necessária a criação de “uma equipa de urbanismo tático”, bem como o reforço da colaboração com entidades e a auscultação da população. O debate foi ainda aberto ao público onde foram feitas questões, entre outras, sobre a segurança na deslocação de bicicleta na cidade e até propostas como a do pequeno André em que pediu aos candidatos para avaliar a exequibilidade de um jacuzzi municipal na cidade. O debate pode ser revisto na íntegra através do facebook da Ria.

Proprietários têm até dia 30 de abril para limpar terrenos rurais
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Proprietários têm até dia 30 de abril para limpar terrenos rurais

Em comunicado enviado às redações, a CMA informa “os proprietários, arrendatários, usufrutuários ou entidades que detenham terrenos” junto a edifícios “que estejam a ser utilizados para habitação ou atividades económicas são obrigados a proceder à gestão de combustível, numa faixa de largura não inferior a 50 metros, medida a partir da alvenaria exterior do edifício, caso abranja territórios florestais e uma faixa de largura não inferior a 10 metros, caso se trate de territórios agrícolas”.  É ainda obrigatória a limpeza dos “terrenos inseridos nas faixas exteriores, de largura 100 metros, de proteção aos aglomerados populacionais inseridos ou confinantes com espaços florestais, e definidos no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios”. O prazo máximo fixado para a limpeza destes terrenos é o dia 30 de abril. Para mais informações os munícipes poderão consultar o site oficial ou contactar o Gabinete Técnico Florestal da CMA.

Ria transmite hoje debate entre candidatos à Câmara Municipal promovido pela Ciclaveiro
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Ria transmite hoje debate entre candidatos à Câmara Municipal promovido pela Ciclaveiro

O debate, que decorre no Edifício Atlas e é aberto ao público, contará com a participação dos candidatos Alberto Souto de Miranda (PS), Luís Souto de Miranda (PSD), João Moniz (BE) e Miguel Gomes (IL), bem como de João Almeida (PAN) e João Quintela (LIVRE). A moderação estará a cargo de Sara Moreno Pires, professora auxiliar no Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro (DCSPT-UA). Sob o tema "(Re)pensar a repartição do espaço público para a promoção de políticas públicas de mobilidade ativa em Aveiro", o evento pretende fomentar a discussão sobre a mobilidade sustentável e a gestão do espaço público em Aveiro. A Ciclaveiro é uma associação que promove a utilização da bicicleta como meio de deslocação para melhorar a qualidade de vida das pessoas. A Ria - Rádio Universitária de Aveiro reforça assim o seu compromisso com a informação local e convida todos os interessados a acompanharem este momento de debate e participação cívica. O debate poderá ser acompanhado aqui.

Firmino Ferreira (PSD): ‘Foi um processo muito rápido, não deu para conversar com ninguém’"
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Firmino Ferreira (PSD): ‘Foi um processo muito rápido, não deu para conversar com ninguém’"

No dia em que foi anunciada uma nova demissão no PSD-Aveiro, Firmino Ferreira começou por referir à Ria que a reunião da Comissão Política de ontem à noite foi “muito participada” e que colocaram em cima da mesa “tudo aquilo que entendíamos e que podíamos dizer, sobretudo o desenvolvimento dos últimos dias e, portanto, no final, como é noticiado, existiu a demissão de mais um elemento”, afirmou. Relembre-se que Firmino Ferreira foi anunciado na passada quarta-feira, 26 de março, pela direção nacional do PSD, em 11.º lugar na lista de deputados pelo círculo de Aveiro, contrariamente ao esperado. A indicação da estrutura local para a distrital recaía sob Ângela Almeida, presidente da Junta de Freguesia de Esgueira e deputada na legislatura cessante. Sobre a oitava demissão no partido, desta vez de Carla Almeida Luís, Firmino Ferreira não avançou com a razão para tal, referindo que “lamenta todas as demissões”. “Prejudicam claramente o PSD e o CDS, em termos das legislativas e das autárquicas, mas têm múltiplas razões conhecidas. Não há aqui uma linha única para acontecerem. Portanto, cada elemento que se demitiu apresentou a sua razão e são razões que se prendem com os mais diversos aspetos e, portanto, não têm uma única razão”, explicou. Confrontado com as declarações de Bruno Costa, que se demitiu também da Comissão Política, na passada quinta-feira, em que admitia que a sua decisão se prendia com o facto de não ter sido anteriormente informado por Firmino Ferreira de que este último integraria as listas de deputados, o presidente do PSD-Aveiro justificou que não teve nenhuma reunião com a sua equipa, porque o processo de substituição [de Ângela Almeida por si próprio] foi “muito rápido”. “Fui abordado já na quarta-feira da parte de tarde, com uma Assembleia Municipal à noite, portanto, com um conjunto de motivos que não me permitiram, de facto, falar com eles”, disse. “Foi um processo muito rápido, não deu aqui grande oportunidade de conversar com ninguém em particular, apenas me foi questionada a possibilidade de integrar a lista de candidatos da Assembleia da República e, portanto, (…) eu nem sequer tive grande tempo para poder abordar muito a questão”, completou. Neste seguimento, Firmino Ferreira contextualizou ainda à Ria como decorreu o processo da escolha do representante local na lista de deputados, avançando ainda que Óscar Ratola, nome falado nos corredores do partido como eventual candidato à Junta de Freguesia de Santa Joana, também manifestou interesse em ser candidato a deputado. “Nem sequer estava em causa o meu nome (…). Existiram três nomes que manifestaram disponibilidade para integrar a lista: Ângela Almeida, Catarina Barretoe o Óscar Ratola. Portanto, foram três pessoas que se disponibilizaram. A companheira Catarina Barreto enviou um e-mail para a Comissão Política, antes das votações, a comunicar que em nome da unidade retirava a sua candidatura. O Óscar Ratola entendeu fazer o mesmo antes da votação, invocando o mesmo motivo. Por isso, a indicação de Ângela Almeida foi votada, como noticiado, por unanimidade. E pronto, até determinada fase do campeonato, nós estivemos à espera que tudo corresse dentro da normalidade”, contou. Questionado sobre os motivos de rejeição, por parte da Distrital e da Nacional, da indicação de Ângela Almeida, o presidente do PSD-Aveiro referiu que não compete a si divulgá-los, não querendo avançar se estava relacionado com o caso da licenciatura da atual presidente da Junta de Freguesia de Esgueira. “Portanto, apenas já na quarta-feira, da parte de tarde, a seguir ao almoço, eu tive esse contacto da Distrital a perguntar se eu não me importaria, no seguimento de uma conversa que houve entre alguns elementos, penso eu, da Distrital, e que acharam que o meu nome seria consensual e que eu poderia desempenhar essas funções. Portanto, apenas me questionaram e eu respondi que sim”, insistiu. “Não me foi comunicado [o motivo da retirada de Ângela Almeida das listas]. Eu percebi pelo desenrolar, porque ia perguntando se estava tudo a correr bem, até porque estava preocupado inclusivamente com o lugar de Aveiro e, portanto, percebi que havia alguma coisa que não estava a correr bem, mas sempre me convenci que a situação fosse resolvida”, continuou. Interpelado se um desses motivos se devia a Ângela Almeida ter recusado assumir a liderança do PSD-Aveiro após a demissão de Simão Santana, tal como noticiado pela Ria, o presidente do PSD-Aveiro realçou que “não tem nada a ver com isso”. “Não me compete a mim divulgá-los. A mim apenas me compete dizer que, perante a impossibilidade de Ângela Almeida ser a candidata, fui confrontado com esse desafio, que muito me honra, naturalmente, e que decidi aceitar pelo facto de achar que posso dar o meu contributo para defender os projetos necessários para o país e sobretudo para o distrito e para o Município de Aveiro”, referiu. Relembre-se que a lista de deputados pelo círculo de Aveiro foi divulgada no dia em que a Ria avançou com a notícia de que Ângela Almeida não era licenciada pela Universidade de Aveiro (UA), tal como se apresentava. À Ria, Firmino Ferreira adiantou ainda que não tinha a convicção de integrar a lista de deputados por Aveiro, realçando que “houve outras possibilidades” e que o seu nome não foi o único nome do PSD-Aveiro discutido nas reuniões entre a Distrital e a Nacional para integrar as listas. “A minha preocupação estava sobretudo em ajudar o processo autárquico de Aveiro e naturalmente continuar a apoiar o nosso futuro candidato a primeiro-ministro, Luís Montenegro. Esses eram os meus desejos… (...) A minha preocupação era de facto ajudar o Município de Aveiro e o nosso candidato [à Câmara Municipal de Aveiro] Luís Souto”, sublinhou, não querendo adiantar mais detalhes sobre quem seriam os nomes das “outras possibilidades”. O presidente da concelhia disse ainda que Luís Souto só soube do convite “da parte de tarde” de quarta-feira. Relativamente à situação do PSD-Aveiro, face às últimas demissões, Firmino Ferreira garantiu à Ria que para a Comissão Política “cair” ainda haveria “um conjunto de pessoas que se teriam de demitir”. “Segundo sei uma Concelhia pode funcionar com sete elementos, portanto, ainda temos mais do que isso… Um número significativo de pessoas”, afirmou. Numa fase final, a Ria questionou ainda o presidente da concelhia do PSD-Aveiro, relativamente, à situação de Ângela Almeida [que, no entretanto, acabou também por se demitir da Concelhia], referindo este que, sobre a sua “companheira”, não iria fazer qualquer comentário. “Eu consigo compreender todas as demissões, todas as ações individuais (…) porque estamos num país e num partido completamente democrático e eu só tenho que respeitar aquilo que são as decisões dos meus companheiros”, exprimiu. Sobre a possibilidade desta se demitir da Junta de Freguesia de Esgueira, Firmino Ferreira opinou que “não” vê que haja aqui “um paralelismo entre aquilo que aconteceu e aquilo que é a sua função enquanto presidente de Junta”. “A nossa companheira Ângela Almeida foi eleita pela sua população. Portanto, não serei eu, nunca, que acharei que a Ângela não deve continuar. Embora, eu ache que [não] o deva fazer”, reforçou.

Galitos/Bresimar soma medalhas nos Campeonatos InterDistritais e Infantis
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Galitos/Bresimar soma medalhas nos Campeonatos InterDistritais e Infantis

O Galitos/Bresimar trouxe de Coimbra, no passado fim-de-semana, um total de 27 medalhas de ouro, 18 pratas e 20 bronzes. A participação nos Campeonatos Interdistritais de Juvenis, Juniores, Seniores e Absolutos Inverno deixa o clube entre os melhores posicionados nas estatísticas a nível de medalhas. Os resultados obtidos pelos atletas nas categorias de Juvenis A e Juniores colocam a equipa em segundo na referida estatística e em terceiro nas categorias de Juvenis B e de Juvenis B/Abs. As classificações obtidas garantiram o acesso aos próximos Campeonatos Nacionais de Piscina Longa e resultaram no estabelecimento de 83 novos recordes pessoais. Também no Campeonato Zonal Norte de Infantis a equipa conquistou 22 medalhas, dez das quais correspondem a títulos de campeões nacionais e seis vice-campeões. A equipa de Aveiro estabeleceu ainda, na competição, que decorreu no Complexo Municipal de Piscinas de Viseu com a organização da Associação de Natação do Centro Norte de Portugal, dois recordes nacionais nas categorias de Infantil e Infantil A na prova mista de 4 x 50m livre, fixando o tempo nos 1:53.30.