RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

Estagiário

Ribau Esteves negoceia com Fábio Coentrão instalação do viveiro de marisco na Ria de Aveiro
Estagiário

Ribau Esteves negoceia com Fábio Coentrão instalação do viveiro de marisco na Ria de Aveiro

"Durante os meus mandatos batemos todos os recordes de turismo. Demos uma nova vida aos nossos canais com os moliceiros elétricos e amigos do ambiente. Agora está na altura de dar o próximo passo: Aveiro precisa de marisco premium e quem melhor que o Fábio Coentrão para ser o rosto desta nova fase?", declarou Ribau Esteves, enquanto tirava uma fotografia ao lado de uma lagosta gigante, com Rogério Carlos a tentar reproduzir o movimento. Entretanto, o reitor da Universidade de Aveiro também já reagiu à mais recente notícia, revelando interesse em localizar o novo viveiro nas marinhas da UA. “Já falei com o presidente da Câmara Municipal de Aveiro e dei-lhe nota da nossa intenção”, declarou Paulo Jorge Ferreira. Confrontado pelos jornalistas sobre a reação de Ribau Esteves, o reitor da UA realçou: “Gostou muito da iniciativa. Afinal de contas, ainda há dias anunciou o início da construção de uma nova residência privada para os estudantes. Ora todos sabemos o tipo de estudantes que procuram estas residências. Colocar o novo viveiro junto à UA pode ser uma excelente oportunidade para atrair ainda mais estudantes deste mercado”. Quem já reagiu a esta nova investida do edil aveirense foi Alberto Souto de Miranda. “Com sinceridade, desta vez tenho que reconhecer que é uma excelente iniciativa de Ribau Esteves. Todos nós vimos a cara avermelhada com que o presidente terminou a arruada de São Gonçalinho. Penso que se continuar a tirar fotos ao lado de lagostas, certamente que o seu tom de pele não irá dar tanto nas vistas” atirou o candidato à CMA, enquanto escrevia a centésima segunda ideia do livro que só ele leu.

Aquecimento na UA: Reitoria a "banhos de calor", enquanto estudantes fazem Erasmus na Sibéria
Estagiário

Aquecimento na UA: Reitoria a "banhos de calor", enquanto estudantes fazem Erasmus na Sibéria

No restante campus, a realidade é bem mais glacial. Nos departamentos, estudantes, funcionários e docentes testam, involuntariamente, o conceito de "resiliência climática". Cobertores, luvas e até gorros de lã fazem agora parte do novo traje académico da Universidade de Aveiro. “Estamos a trabalhar na técnica do pinguim: encostadinhos uns aos outros para preservar o calor", revelou um estudante de Engenharia Mecânica, enquanto bufava nas mãos. Mas nem todos têm essa sorte. Em alguns departamentos, mesmo que ligassem o aquecimento o efeito seria mais simbólico do que prático, fruto do estado dos equipamentos. “Temos consciência disso, mas mesmo assim o calor na UA escapa mais rápido do que o nosso orçamento anual”, desabafou um funcionário da área da manutenção dos Serviços de Gestão Técnica. Os aquecedores, que não sentem uma revisão desde o tempo do Renato Araújo (primeiro reitor eleito da UA), são hoje peças de museu que só aquecem corações… de saudade. Quando questionada sobre a disparidade climática entre a Reitoria e o resto do campus, uma fonte anónima (que se identificou apenas como "Manuel Mãos Frias") disse: “É uma questão de prioridades. As decisões importantes para a universidade precisam de mentes quentes e corações confortáveis. Os estudantes? Esses que usem cachecol." Entretanto, os estudantes preparam um novo protesto, já batizado de "Marcha dos Pinguins", para exigir "calor para todos" e "mantas polares para cada departamento". “Se isto continuar assim, o meu próximo Erasmus vai ser no Polo Norte. Ao menos lá, sabemos ao que vamos”, afirmou uma estudante de Economia, enquanto tentava escrever com luvas de ski. Enquanto isso, o Estagiário da Ria recomenda: se for para a Reitoria, leve protetor solar. Nos departamentos? Gorros, cachecóis e, se possível, um saco de água quente.

Ribau Esteves avalia compra da SAD do Beira-Mar
Estagiário

Ribau Esteves avalia compra da SAD do Beira-Mar

“Se já consegui pôr Aveiro no mapa com a ria, os moliceiros e o monumento do Siza, imaginem o que posso fazer com um clube de futebol. Isto é uma oportunidade para internacionalizar a marca Ribau”, terá dito o presidente entre vários apertos de mão ao adeptos do Beira-Mar. Entre as ideias mais arrojadas está a escolha de Rogério Carlos, vice-presidente da Câmara Municipal, para treinador principal. "É a oportunidade perfeita para ele ganhar notoriedade. Eu tenho-lhe dado mais palco, mas com uma época desastrosa no futebol é certo que o nome dele vai estar em todas as capas de jornal. O futebol é o palco ideal para ele aprender a lidar com pressão…”, afirmou Ribau Esteves. “E se falhar?”, perguntaram os jornalistas. “É só dizer que o árbitro estava comprado”, respondeu prontamente Ribau. Rogério, por sua vez, mostrou entusiasmo contido: "Eu adoro futebol… Embora seja mais de ver do que de jogar. Ainda recentemente meti-me em aventuras e fui parar ao bloco operatório”, brincou o provável futuro treinador principal que tem aparecido em público com muletas. Quem já reagiu a esta novidade foi a presidente da concelhia do PS-Aveiro. "Não há palavras para mais uma tentativa de Ribau Esteves secar tudo à sua volta. Mas bem, se ele conseguir manter o Beira-Mar nos nacionais, já é mais do que aquilo que fez na Câmara", ironizou Paula Urbano Antunes. Nuno Quintaneiro, atual presidente do clube, tem resistido ao tradicional “braço longo” de Ribau e insiste em gerir o clube com independência. “Nós queremos um Beira-Mar sustentável, não um palco político”, declarou recentemente. Contudo, segundo rumores, essa postura mais firme pode ter acelerado os planos de Ribau tomar as rédeas da SAD. "O Quintaneiro está sempre a falar de sustentabilidade financeira, mas o que é isso comparado com um plano de expansão mediática? O Beira-Mar precisa de mediatismo e eu sou o único que pode garantir isso", terá dito Ribau numa reunião privada. Enquanto Ribau sonha com o Beira-Mar a brilhar nos palcos internacionais, os aveirenses esperam para ver se este novo projeto será um golaço ou mais um remate ao lado. A única certeza? Com Ribau no jogo, o espetáculo está garantido – com ou sem eucaliptos no relvado.

Paulo Jorge Ferreira anuncia investimento de 600 trotinetes para reforçar a segurança no campus
Estagiário

Paulo Jorge Ferreira anuncia investimento de 600 trotinetes para reforçar a segurança no campus

O reitor da Universidade de Aveiro surpreendeu a comunidade académica ao declarar, sem apresentar qualquer dado concreto, que o aumento da insegurança no campus está ligado ao crescente número de estudantes internacionais. “Nunca tivemos tantos estudantes internacionais. Coincidência? Não acredito em coincidências”, afirmou, com ar sério, enquanto segurava um relatório... em branco. “Não há razões para alarme. Os vigilantes estão a ser treinados para identificarem ‘comportamentos suspeitos’, como por exemplo estudantes que falem idiomas que não sejam português”, afirmou José Russo Ferreira, responsável pela segurança no campus, que ignorou o facto do seu próprio apelido causar insegurança no campus. A comunidade internacional não demorou a reagir. “Cheguei aqui há três meses e a única coisa que aumentei foi a venda de pastéis de nata no CUA. Insegurança? Só sinto quando tenho exames de Cálculo”, comentou uma estudante vinda da Polónia. Esta medida já foi muito elogiada pelo diretor do Departamento de Física da UA que terá agora os seus meios reforçados para percorrer todas as salas do seu departamento à procura de estudantes que estejam a utilizar as salas de estudo para jogar League of Legends. Já Wilson Carmo, presidente da Associação Académica, rapidamente reagiu à declaração do reitor, classificando-a como “criativa, mas desinformada”. “Queremos dados concretos ou, pelo menos, uma explicação plausível para a correlação entre o aumento de insegurança e os estudantes internacionais. Não vamos aceitar que o barulho de um estudante espanhol a pedir uma caña seja considerado ‘ameaça ao bem-estar do campus’.” Entretanto Manuel Assunção, antigo reitor da UA, veio a público afirmar que a compra já estava prevista nos mandatos anteriores, com um sorriso que parecia ensaiado em frente ao espelho. A Ria sabe que os atrasos no processo de compra das trotinetes foram atribuídos à burocracia habitual da contratação pública, com piadas de bastidores a sugerirem que os vigilantes receberão as trotinetes na mesma altura em que terminarem as filas nos almoços da cantina – ou seja, nunca.

Ribau Esteves ordena abate de árvore de Natal de Aveiro
Estagiário

Ribau Esteves ordena abate de árvore de Natal de Aveiro

A árvore, feita inteiramente de ferro e luzes LED, foi classificada como "um insulto à paisagem urbana" pelo próprio presidente. "Não importa que seja metálica. Árvore é árvore e árvore, em Aveiro, tem um destino: a motosserra!", declarou. A decisão foi tão desoladora que Rosinha, curadora do Herbário do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, teve de ser internada de urgência no hospital. Médicos confirmaram tratar-se de uma "síncope botânica", provocada por stress arborístico extremo. Já Pedro Pires da Rosa, ou simplesmente PPR para os seus fãs, mostrou-se dividido. Morador ao lado da estrutura, celebrou o regresso da sua vista panorâmica para a ria, mas lamentou a perda de um dos seus melhores temas para as redes sociais. "Agora vou ter de voltar a tirar fotos a rotundas e, francamente, aquilo não me dá tanto engajamento", desabafou. Fontes próximas da Câmara Municipal garantem que o ferro da árvore será reciclado para aumentar o monumento evocativo da muralha da cidade, pois Ribau considera que “ainda não é suficientemente grande para esconder a Sé de Aveiro”. Já a secção local do PSD sugeriu outra aplicação: "Que tal uma escultura representando as dívidas deixadas pelos socialistas? Assim fazemos algo artístico e educativo", declarou Simão Santana com brilho nos olhos. A Ria já tentou contactar a presidente da concelhia do PS-Aveiro, mas Paula Urbano Antunes pediu mais uns dias para responder a estas acusações, pois os serviços de consultoria de Alberto Souto de Miranda estão suspensos para preparação do seu novo livro. Ribau, por sua vez, já confirmou presença no evento de lançamento do livro. “É uma homenagem ao meu antecessor e à sua capacidade única de transformar a realidade em ficção literária”, declarou com um sorriso irónico. “Espero que o livro venda bem, porque alguém tem de ajudar a pagar as dívidas antigas.” A plateia riu, mas ninguém conseguiu perceber se era ironia, nostalgia ou apenas o espírito natalício em Aveiro.

Diretor do DFis-UA instala radar de velocidade para controlar passos apressados no átrio
Estagiário

Diretor do DFis-UA instala radar de velocidade para controlar passos apressados no átrio

Segundo fontes internas, a medida visa travar "passos apressados e desnecessariamente ruidosos" que perturbam a harmonia científica do departamento. O radar está programado para disparar uma luz estroboscópica e um alerta vocal: "Abrande, imediatamente! Isto é um departamento, não é uma pista de atletismo!". Os estudantes que forem registados pelo radar a caminharem a mais de 3 km/h serão convidados a assistir a um workshop obrigatório denominado "Passos Silenciosos na Física Moderna". Em declarações à Ria, o diretor do DFis quis esclarecer que não está contra o movimento no departamento. "Não estamos contra o movimento, mas a física exige equilíbrio e calma", afirmou o diretor, enquanto demonstrava a técnica correta de deslocação em slow motion. Entretanto, surgem rumores de que está em fase de teste um sistema de controlo de tráfego aéreo para papéis voadores. Afinal, no DFis-UA, até o silêncio precisa de ordem científica.