Futebol do SC Beira-Mar apresenta-se hoje aos sócios em jogo frente à AD Sanjoanense
O plantel principal do SC Beira-Mar entra em campo este domingo pelas 17h00 para defrontar a AD Sanjoanense em jogo de apresentação aos sócios. Para além da partida, que decorre no Estádio Municipal de Aveiro – Mário Duarte, a tarde vai também ficar marcada pela apresentação da equipa sub-17, que este ano compete na 1ª Divisão Nacional, e pela divulgação do novo equipamento.
Redação
As portas do Municipal de Aveiro abrem a partir das 16h00, mas o programa só arranca meia-hora mais tarde. Às 16h30 são apresentados os novos equipamentos para 2025/2026 que, de acordo com uma publicação do clube nas redes sociais, “trazem símbolos fundamentais que evocam a memória da refundação””.
Depois do equipamento são conhecidos os jogadores e equipa técnica que compõem o plantel que este ano vai competir na Série B do Campeonato de Portugal. O jogo frente à AD Sanjoanense tem início marcado para as 17h00 e, durante o intervalo, vai ser ainda apresentada a equipa Sub-17 do SC Beira-Mar, que este ano vai competir na 1ª Divisão Nacional.
O acesso ao Estádio Municipal de Aveiro - Mário Duarte para assistir à partida é gratuito.
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Ana Rita Moreira admite que o “desafio era difícil”, mas garante que o PAN vai continuar a trabalhar
Quatro anos após ter elegido dois deputados municipais, o partido concorreu este ano de forma independente a dois dos três órgãos autárquicos- Câmara Municipal e Assembleia Municipal, mas não conseguiu manter a sua presença. Na corrida à Câmara, o PAN obteve 330 votos (0,85%), ficando na penúltima posição, enquanto na Assembleia Municipal reuniu 381 votos (0,98%), o pior resultado entre as nove listas concorrentes. Em entrevista à Ria, Ana Rita Moreira, candidata do PAN à Câmara de Aveiro, admitiu que sabia que o “desafio era difícil” e garantiu que o partido continuará a trabalhar “no sentido de dar voz às nossas causas e também ouvir aqueles que partilham as nossas preocupações e a nossa visão”. “Claro que ficamos tristes com a situação, obviamente, mas nós respeitamos aquilo que são as escolhas democráticas dos aveirenses e o que posso dizer é que vamos continuar a desenvolver o nosso trabalho”, afirmou. “Vamos continuar a dar voz às nossas causas junto das pessoas”, continuou. A candidata do PAN acrescentou ainda que o resultado, em Aveiro, acabou por “coincidir com as dinâmicas nacionais” do partido. “São coisas naturais que acontecem. É assim que se vive em democracia, por isso, o que importa é que nós vamos continuar a fazer o nosso trabalho”, rematou. Relembre-se que as eleições autárquicas decorreram no passado domingo, 12 de outubro, e que Luís Souto de Miranda, candidato da ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS-PP/PPM) venceu a Câmara Municipal sem maioria e elegeu quatro elementos face a outros quatro do PS e um do Chega.
Câmara Municipal de Aveiro faz balanço “muito positivo” da Aveiro Tech Week
O Techdays Aveiro reuniu especialista nos temas da microeletrónica, cibersegurança, comunicações quânticas e defesa, de forma a “promover o debate sobre o futuro digital e o papel das cidades na inovação”. Na área de gaming do evento, que esteve instalada na Aveiro ParqueExpo, aconteceram torneios e demonstrações que contaram com a presença de influenciadores e criadores de conteúdos. Já nas escolas, o destaque da autarquia vai para as iniciativas educativas e STEAM, que envolveram alunos e professores “num contributo direto para a literacia tecnológica e científica do concelho”. Já o Festival PRISMA / Art Light Tech, que decorreu de 8 a 11 de outubro, com o mote “A Forma das Coisas”, contou com 20 instalações de artistas provenientes de nove países. Para José Ribau Esteves, presidente da CMA, o evento organizado pela autarquia sob a coordenação da sua equipa do Teatro Aveirense foi de “elevada qualidade” e recebeu uma “uma forte participação do público”. Por seu lado, José Pina, programador do festival, disse que “o balanço foi muito positivo, com o público a responder de forma entusiasta a um conjunto de obras que convidaram à redescoberta do espaço urbano”. O balanço geral da Aveiro Tech Week é, segundo a CMA, “muito positivo” e vem “confirmar a consolidação de Aveiro como cidade de referência na integração entre tecnologia, inovação e cultura”.
Autárquicas: “O eleitorado [aveirense] é bastante conservador”, considera Paulo Alves
Nesta eleição, o partido voltou a concorrer apenas à Câmara Municipal, tal como em 2021, ano em que se apresentou pela primeira vez em Aveiro. Desta vez, o NC obteve 130 votos (0,34%), menos 228 votos do que há quatro anos. Em declarações à Ria, Paulo Alves não escondeu o descontentamento pelo resultado alcançado e admitiu que “não esperava a descida”. “Foi até com alguma surpresa que encaro o resultado”, realçou. “Sendo um movimento cívico nós debatemos, nos últimos quatro anos, temas que normalmente são pertinentes à sociedade civil, por exemplo, na área do ambiente: a água, a energia, os animais, a ação social. Reunimos fóruns por todo o país”, afirmou. No caso concreto de Aveiro, aponta que “o eleitorado é bastante conservador e não foge muito do núcleo central”. “Anda ali a girar entre o PSD e o PS. Aliás, vimos isso também em outras candidaturas, algumas delas com boas propostas, e não foram reconhecidas como isso”, lamentou. Paulo Alves considerou ainda que os aveirenses votaram naquilo a que chamou uma “dinastia da família Souto”. “Nós tivemos a monarquia, tivemos a república e agora estamos a entrar numa dinastia”, atirou. Apesar de Luís Souto de Miranda, candidato de a ‘Aliança com Aveiro’ não ter conseguido vencer com maioria a Câmara Municipal, Paulo Alves não tem dúvidas de que vai “haver entendimento”. Sobre esse acordo apela que seja em “prol do bem comum e da sociedade aveirense e que todas as políticas que vão agora prosseguir ajudem também ao desenvolvimento económico e à criação de emprego, não esquecendo o turismo que é um dos pilares da nossa economia local”. Quanto ao futuro do Nós, Cidadãos!, o candidato garantiu que irá continuar com o seu papel: “dar voz à cidadania”. “Vamos acompanhar todas as ações políticas neste mandato”, rematou, felicitando a candidatura vencedora.
Miguel Gomes mostra-se “muito feliz” com resultado da IL e reafirma que “não somos moletas do PSD”
Na Câmara Municipal, onde em 2021, no primeiro ano em que concorreu no concelho, a IL Aveiro ocupava a sexta posição com 790 votos (2,31%), o partido mais do que duplicou esse resultado, atingindo agora a quarta força política com 2.010 votos (5,19%). Na Assembleia Municipal, órgão em que até então não tinha representação, a IL elegeu dois deputados municipais, com um total de 2.348 votos, mais 1.323 do que há quatro anos. Também na Assembleia de Freguesia, onde não tinha mandatos, o partido conquistou um lugar em Glória e Vera Cruz, alcançando 1.766 votos (4,56%) nas seis das dez freguesias onde concorreu. Em entrevista à Ria, Miguel Gomes, candidato da IL à Câmara Municipal de Aveiro, mostrou-se “muito feliz” com o resultado e aproveitou o momento para agradecer aos aveirenses. “Consideramos que fizemos um excelente trabalho e, felizmente, conseguimos que o trabalho feito, diariamente, junto dos eleitores e das pessoas fosse reconhecido. Quando assim é só podemos ficar felizes com o resultado obtido e agradecer a todos os aveirenses que confiaram em nós”, exprimiu. Novamente questionado sobre a recusa em integrar uma eventual coligação com a “Aliança com Aveiro” (PSD/CDS-PP/PPM), Miguel Gomes vincou que: “não somos moletas do PSD”. “Temos as nossas ideias muito próprias, as nossas convicções”, afirmou. “Posso dizer que estamos muito contentes de ter optado por não fazer coligação. (…) Estamos muito convictos de que é melhor a IL Aveiro estar sozinha do que irmos coligados com outros e correndo o risco de desaparecer. Estamos aqui para marcar a nossa presença como Iniciativa e não para servir de moletas a outros partidos”, continuou. Na reta final da conversa, o candidato aproveitou ainda para parabenizar Luís Souto de Miranda e a coligação pela vitória nestas eleições autárquicas. “Desejo um bom trabalho a Luís Souto e à coligação em prol de Aveiro e dos aveirenses”, disse. Relembre-se que as eleições autárquicas decorreram no passado domingo, 12 de outubro, e que Luís Souto de Miranda, candidato da ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS-PP/PPM) venceu a Câmara Municipal sem maioria e elegeu quatro elementos face a outros quatro do PS e um do Chega.
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Ana Rita Moreira admite que o “desafio era difícil”, mas garante que o PAN vai continuar a trabalhar
Quatro anos após ter elegido dois deputados municipais, o partido concorreu este ano de forma independente a dois dos três órgãos autárquicos- Câmara Municipal e Assembleia Municipal, mas não conseguiu manter a sua presença. Na corrida à Câmara, o PAN obteve 330 votos (0,85%), ficando na penúltima posição, enquanto na Assembleia Municipal reuniu 381 votos (0,98%), o pior resultado entre as nove listas concorrentes. Em entrevista à Ria, Ana Rita Moreira, candidata do PAN à Câmara de Aveiro, admitiu que sabia que o “desafio era difícil” e garantiu que o partido continuará a trabalhar “no sentido de dar voz às nossas causas e também ouvir aqueles que partilham as nossas preocupações e a nossa visão”. “Claro que ficamos tristes com a situação, obviamente, mas nós respeitamos aquilo que são as escolhas democráticas dos aveirenses e o que posso dizer é que vamos continuar a desenvolver o nosso trabalho”, afirmou. “Vamos continuar a dar voz às nossas causas junto das pessoas”, continuou. A candidata do PAN acrescentou ainda que o resultado, em Aveiro, acabou por “coincidir com as dinâmicas nacionais” do partido. “São coisas naturais que acontecem. É assim que se vive em democracia, por isso, o que importa é que nós vamos continuar a fazer o nosso trabalho”, rematou. Relembre-se que as eleições autárquicas decorreram no passado domingo, 12 de outubro, e que Luís Souto de Miranda, candidato da ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS-PP/PPM) venceu a Câmara Municipal sem maioria e elegeu quatro elementos face a outros quatro do PS e um do Chega.
Câmara Municipal de Aveiro faz balanço “muito positivo” da Aveiro Tech Week
O Techdays Aveiro reuniu especialista nos temas da microeletrónica, cibersegurança, comunicações quânticas e defesa, de forma a “promover o debate sobre o futuro digital e o papel das cidades na inovação”. Na área de gaming do evento, que esteve instalada na Aveiro ParqueExpo, aconteceram torneios e demonstrações que contaram com a presença de influenciadores e criadores de conteúdos. Já nas escolas, o destaque da autarquia vai para as iniciativas educativas e STEAM, que envolveram alunos e professores “num contributo direto para a literacia tecnológica e científica do concelho”. Já o Festival PRISMA / Art Light Tech, que decorreu de 8 a 11 de outubro, com o mote “A Forma das Coisas”, contou com 20 instalações de artistas provenientes de nove países. Para José Ribau Esteves, presidente da CMA, o evento organizado pela autarquia sob a coordenação da sua equipa do Teatro Aveirense foi de “elevada qualidade” e recebeu uma “uma forte participação do público”. Por seu lado, José Pina, programador do festival, disse que “o balanço foi muito positivo, com o público a responder de forma entusiasta a um conjunto de obras que convidaram à redescoberta do espaço urbano”. O balanço geral da Aveiro Tech Week é, segundo a CMA, “muito positivo” e vem “confirmar a consolidação de Aveiro como cidade de referência na integração entre tecnologia, inovação e cultura”.
Autárquicas: “O eleitorado [aveirense] é bastante conservador”, considera Paulo Alves
Nesta eleição, o partido voltou a concorrer apenas à Câmara Municipal, tal como em 2021, ano em que se apresentou pela primeira vez em Aveiro. Desta vez, o NC obteve 130 votos (0,34%), menos 228 votos do que há quatro anos. Em declarações à Ria, Paulo Alves não escondeu o descontentamento pelo resultado alcançado e admitiu que “não esperava a descida”. “Foi até com alguma surpresa que encaro o resultado”, realçou. “Sendo um movimento cívico nós debatemos, nos últimos quatro anos, temas que normalmente são pertinentes à sociedade civil, por exemplo, na área do ambiente: a água, a energia, os animais, a ação social. Reunimos fóruns por todo o país”, afirmou. No caso concreto de Aveiro, aponta que “o eleitorado é bastante conservador e não foge muito do núcleo central”. “Anda ali a girar entre o PSD e o PS. Aliás, vimos isso também em outras candidaturas, algumas delas com boas propostas, e não foram reconhecidas como isso”, lamentou. Paulo Alves considerou ainda que os aveirenses votaram naquilo a que chamou uma “dinastia da família Souto”. “Nós tivemos a monarquia, tivemos a república e agora estamos a entrar numa dinastia”, atirou. Apesar de Luís Souto de Miranda, candidato de a ‘Aliança com Aveiro’ não ter conseguido vencer com maioria a Câmara Municipal, Paulo Alves não tem dúvidas de que vai “haver entendimento”. Sobre esse acordo apela que seja em “prol do bem comum e da sociedade aveirense e que todas as políticas que vão agora prosseguir ajudem também ao desenvolvimento económico e à criação de emprego, não esquecendo o turismo que é um dos pilares da nossa economia local”. Quanto ao futuro do Nós, Cidadãos!, o candidato garantiu que irá continuar com o seu papel: “dar voz à cidadania”. “Vamos acompanhar todas as ações políticas neste mandato”, rematou, felicitando a candidatura vencedora.
"Eleições Autárquicas em Aveiro – o perpetuar da história", opinião de João Manuel Oliveira
Decorreram no passado domingo as eleições autárquicas no país. No entanto, nesta sequência de artigos irei escalpelizar a nossa região. Primeiro, Aveiro, depois a CIRA e por fim, aquele, ainda existente, e no entanto anacrónico limite territorial, o distrito. Em síntese, a Aliança com Aveiro teve um resultado satisfatório, Alberto Souto atingiu, mais uma vez, o seu limiar de resistência, o resultado máximo que ele poderia almejar, o Chega entra na vereação, algo histórico e a IL passa a estar presente na Assembleia Municipal. O Livre passa a ter um deputado municipal único e o Bloco de Esquerda e o PCP perdem os seus representantes. Não tenho a certeza absolutíssima, mas acho que é a primeira vez que este partido não tem representação em Aveiro. A Aliança com Aveiro ganhou as eleições e conseguiu fazer um 9-1 nas freguesias, demonstrando a sua presença e consistência. Desde 2005, em que historicamente o CDS e o PSD se uniram em Aveiro – mas mesmo antes, com a exceção de 2001 – o resultado destes dois partidos dá sempre para vencer em Aveiro e na quase totalidade das suas freguesias (o centro da cidade, com a união, é um caso à parte). Alberto Souto atingiu quase o seu limiar de resistência, aqueles votantes que teve em 2005 e em 1997. É alguém que ultrapassa a base do partido e entra em todo o lado, mas também tem um conjunto de resistências que não conseguiu ultrapassar durante a campanha. Em termos comunicacionais, passou uma mensagem de Messias (o cartaz junto à rotunda da Salineira é o melhor exemplo), de alguém que tinha e tem um desígnio para a cidade. Ora, isso não batia certo com a mensagem-slogan “um futuro com todos, com as pessoas”. Demasiados projetos e ideias – algumas com vinte e cinco anos e que estão ultrapassadas ou erradas – voltaram a passar a mensagem de despesista, que se colocou como supercola, embora ele se tentasse libertar. O Chega quase que cumpria o desígnio do seu líder André Ventura. Diogo Soares Machado utilizou os chavões todos mas esqueceu-se que, a exemplo dos irmãos, também ele faz parte de uma família com pergaminhos na cidade, uma elite. E que também ele tem um passado. Mesmo assim, conseguiu ultrapassar os resultados absolutos da última campanha em que tinha sido mentor, em 2013 e segurar o seu lugar de vereador. Será um erro a Aliança com Aveiro se unir a ele, de forma permanente. Em relação aos partidos que não entraram na vereação, mas sim na Assembleia: a IL conseguiu solidificar a sua presença, garante um resultado sólido e consegue 2 elementos na Assembleia Municipal. Ainda tem uma presença fraca nas freguesias, algo muito parecido com todos os outros partidos que andam à caça de candidatos a menos de seis meses das eleições – o trabalho político, ao contrário do que se pesa, deve começar três anos antes… O candidato do Livre conseguiu atingir um dos seus três resultados e será deputado municipal. Quem merecia lá estar era a Aurora Cerqueira, porque foi ela que andaram a mostrar em todo o lado, para que as pessoas não se esquecessem que ele era o candidato triplo. Receberam os votos dos que, à esquerda, quiseram castigar o BE e PCP. Quanto a João Moniz, basta dizer que não chega ser o melhor nos debates e um dos mais bem preparados quando se cola a uma extrema-esquerda em plena crise de identidade… Se continuar com vontade e for independente, será alguém a ter debaixo de olho para 2029. Quanto ao PCP, precisa olhar para dentro. Perdeu a sua representação em Aveiro, pela primeira na sua história. Terá sido a última? Não refiro o PAN, pois a sua presença na Assembleia Municipal em 2021 foi, somente, devido ao acordo maravilhoso feito com o PS. A representatividade real está expressa nos resultados deste ano. Candidatos à última da hora dão nisto. Em relação às freguesias e a resultados específicos, é de salientar que poderemos ainda vir a ter novidades, dada a evidente dificuldade da Aliança com Aveiro (e Catarina Barreto, que ganhou com larga margem, mas sem maioria) fazer executivo em Aradas. Se a mesma situação acontece em Esgueira e Eixo Eirol, as campanhas nesses dois locais pareceram mais pacíficas e que darão lugar a negociações mais simples para formar o executivo. São Jacinto foi uma vitória forte da Aliança, demonstrativa que a mensagem do caos anterior afetará o PS nos próximos tempos. Em 2029, Cacia poderá ser um problema grave para a Aliança. Os últimos dados ideológicos (votos as legislativas) levam-me a analisar que a mudança de presidente poderá levar outro tipo de mudanças. Nas outras freguesias (com exceção de Aradas, caso Catarina Barreto se mantenha) os presidentes ainda se poderão recandidatar e por isso, poderemos antecipar eleições mais calmas, em condições normais. Luis Souto de Miranda vai ter um mandato mais fácil do que se julga. Com quatro vereadores e uma assembleia municipal maioritária, basta aguardar para as mudanças que o PS terá no executivo e na sua liderança partidária, e cumprir os mínimos olímpicos. Saiba auscultar as pessoas e resolver alguns assuntos, sendo que o mais crítico em Aveiro será o do estacionamento – com aquilo que está previsto e no terreno. Aveiro, em termos noticiosos, foi tratado como um fait-divers. Fomos falados, nos meios de comunicação, pela “curiosidade” de termos dois irmãos, um contra o outro. Mas não fomos alvo de sondagens, estudos de opinião ou cobertura. Demonstrativo da falta de peso nacional, e de figuras nacionais, mas também da crença no que poderia acontecer. Já em termos noticiosos regionais, vou dar uns enormes parabéns a todos. Numa altura em que a comunicação social nacional passa por uma crise estrutural e de confiança, notei uma evolução positiva em todos os meios, com debates, podcasts, análises e muito trabalho de casa. Parabéns ao Diário de Aveiro, à AveiroMag, ao Noticias de Aveiro, Rádio Terranova e, claro, à Rádio Ria. Amanhã publicarei um segundo artigo, sobre as eleições em termos regionais/distritais e conclusões.