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19 dez 2025
Luís Montenegro propõe “replicar” em Aveiro solução semelhante ao Metrobus de Coimbra
O primeiro-ministro Luís Montenegro anunciou na passada terça-feira, dia 16, durante a sessão de inauguração do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) que pretende “replicar” em Aveiro, Braga e Leiria a solução de Metrobus utilizada em Coimbra. O objetivo, explica o líder do governo, é que essa forma de transporte esteja integrada na futura rede de alta velocidade.
A intenção de repetir a ligação feita pelo Metrobus de
Coimbra noutras regiões do país foi comunicada esta terça-feira, em Coimbra,
por Luís Montenegro. Nas palavras do primeiro-ministro, o projeto do Sistema de
Mobilidade do Mondego “é o mais avançado desta ligação, do ponto de vista
urbano e suburbano” e vai servir como “forma de aproximação da linha de alta
velocidade à estação de Coimbra”. Da mesma forma, fez saber que quer que o
modelo seja “replicado” em Aveiro, Braga e Leiria, “três polos também dessa
rede de alta velocidade ferroviária”. Mais tarde, a informação disponibilizada <a href="https://www.portugal.gov.pt/pt/gc25/comunicacao/noticia?i=primeiro-ministro-inaugura-sistema-de-mobilidade-do-mondego">no site do Governo</a> veio reafirmar aquilo que tinha sido assumido por Luís Montenegro. Aí, pode
ler-se que o projeto do Sistema de Mobilidade do Mondego “serve de referência
para soluções semelhantes em cidades como Braga, Aveiro e Leiria, igualmente
integradas na futura rede de alta velocidade”. O primeiro-ministro explicou que, na inauguração da via
conimbricense, estava “não apenas a olhar para aquele projeto (…), mas (…) a
olhar para uma estratégia de desenvolvimento do país. Queremos resolver em
simultâneo os problemas de mobilidade nos centros urbanos (…), mas ao mesmo
tempo a tratar de ter uma rede onde todos nos movimentamos de forma mais ágil,
mais fácil, com sustentabilidade e com a possibilidade de sermos mais
competitivos”. O sistema BRT (Bus Rapid Transit), mais conhecido como
Metrobus, é um sistema de transporte público de passageiro rodoviário,
totalmente elétrico e que opera em via dedicada. Em Coimbra, a solução foi assumida em 2017 como alternativa
ao projeto de um metro ligeiro de superfície, de forma a fazer a ligação entre
os concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã. Entretanto, também o Porto
prevê o arranque de um Metrobus a partir do próximo mês de fevereiro e, em
Braga, o mesmo sistema de transporte deve começar a funcionar durante 2026.
19 dez 2025
Aveiro e Águeda dão "pontapé de saída" para eixo rodoviário com aprovação do projeto
As câmaras de Aveiro e de Águeda vão na terça-feira dar o “pontapé de saída” para a construção do eixo rodoviário Aveiro-Águeda com a aprovação do projeto de execução da empreitada.
A proposta vai ser discutida durante as reuniões extraordinárias dos dois executivos municipais, agendadas para o dia 23. Para além da aprovação do projeto de execução, a Câmara de Águeda irá aprovar também a resolução de requerer a declaração de utilidade pública da expropriação das parcelas necessárias à construção do eixo rodoviário, que será posteriormente submetida à Assembleia Municipal. Na última sessão da Assembleia Municipal de Aveiro, realizada na quinta-feira, o presidente da Câmara, Luís Souto Miranda, referiu-se a este momento como o “pontapé de saída” deste projeto e apelou aos deputados municipais para darem força a esta parceria. Luís Souto aproveitou ainda a oportunidade para reafirmar o empenho das duas autarquias no desenvolvimento do projeto, após as dúvidas que têm sido levantadas quanto ao financiamento da obra, cujo custo passou de 47 para mais de 140 milhões de euros. “As câmaras de Aveiro e de Águeda estão a trabalhar intensamente para que este projeto finalmente veja a luz do dia. As decisões que vamos começar a tomar a partir do dia 23 são decisões concretas que mostram que este projeto é para avançar”, disse o autarca. Relativamente ao lançamento do concurso público internacional da obra, só deverá ter lugar no início de 2026, segundo fonte camarária. O Conselho de Ministros, por resolução publicada em 20 de março no Diário da República, determinou à Infraestruturas de Portugal (IP) o estudo e concretização da estrada Aveiro-Águeda, com caráter prioritário. No âmbito dos projetos rodoviários prioritários, o Governo determina que seja estabelecido como “projeto de infraestrutura rodoviária prioritário o Eixo Rodoviário Aveiro-Águeda, que integra o âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência”. O projeto do Eixo Rodoviário Aveiro-Águeda foi inscrito no Plano de Recuperação e Resiliência com o início das obras previsto para junho de 2022 e a conclusão para o final de 2025, mas continua sem obra no terreno. O futuro Eixo Rodoviário Aveiro-Águeda é considerado uma infraestrutura estratégica para os dois municípios e para toda a região de Aveiro, com impacto relevante na melhoria da mobilidade, na redução de custos e tempos de deslocação para cidadãos e empresas, no reforço da segurança rodoviária e na promoção do desenvolvimento urbano e empresarial, sobretudo nas áreas atualmente servidas pela antiga EN230. Segundo fonte autárquica, a futura via rápida permitirá reduzir custos e tempos de deslocação entre as duas cidades, já que, nos seus 14 quilómetros, prevê reduzir em cerca de 40% a extensão do percurso e em 65% o tempo de viagem. O traçado previsto, em perfil de autoestrada, com duas vias em cada sentido, tem o seu início, do lado de Águeda, na chamada “rotunda do Millennium”, seguindo por Travassô, passando por Eirol, cruzando a A1 e a A17 e terminando na rotunda do Parque de Feiras e Exposições de Aveiro.
19 dez 2025
Município de Aveiro acolhe delegação da Ilha do Príncipe para reforçar cooperação
Luís Souto de Miranda, presidente da Câmara de Aveiro, recebeu a delegação da Ilha do Príncipe, presidida por Filipe Nascimento, presidente do Governo Regional da Ilha do Príncipe. O encontro, segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, teve como objetivo dar continuidade aos protocolos de cooperação já em desenvolvimento entre as duas instituições.
O encontro
enquadrou-se no seguimento da Declaração Conjunta assinada no âmbito do 35.º
aniversário da geminação entre Aveiro e a Ilha do Príncipe, “que estabelece um
conjunto de objetivos estratégicos de cooperação a concretizar em vários
domínios de atuação”, conforme explica o comunicado enviado às redações esta
sexta-feira, 19 de dezembro. Entre os principais assuntos abordados, estiveram “projetos
na área da Educação e Formação, Cultura, Turismo de Natureza e valorização do
Património Edificado”. Segundo a nota,
foi ainda discutida a partilha de conhecimento associada à gestão da Reserva
Mundial da Biosfera definida pela UNESCO na Ilha do Príncipe. No seguimento, o
presidente da Câmara sublinhou a “importância histórica e estratégica da
geminação entre Aveiro e a Ilha do Príncipe” e destacou a relevância "da comunidade de São Tomé e Príncipe residente em Aveiro como elo vivo desta relação histórica".
19 dez 2025
Aveiro foi o quarto concelho com mais pessoas em situação de sem-abrigo em Portugal em 2024
De acordo com o Inquérito Caracterização das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, a 31 de dezembro de 2024, o número de pessoas em situação de sem-abrigo em Portugal tinha subido para 14.476. Aveiro era, segundo os números adiantados pela Lusa, o quarto concelho de Portugal com maior expressão, com 488.
Por concelho, Lisboa era de longe aquele com mais pessoas em
situação de sem-abrigo, 3.122, há um ano, seguindo-se o concelho de Moura
(634), Porto (553), Aveiro (488) e Beja (369). Do Top20 de concelhos era Braga
o que tinha menos sem-abrigo, 174. O número de pessoas em situação de sem-abrigo em Portugal
era 14.476 no final do ano passado, mais 1.348 do que no ano anterior, segundo os
dados divulgados. De acordo com o Inquérito Caracterização das Pessoas em
Situação de Sem-Abrigo, a 31 de dezembro de 2024, o retrato de um sem-abrigo no
continente é um homem português, solteiro e com pouca escolaridade. No documento diferencia-se nos sem-abrigo as pessoas sem
teto, que são as que vivem nas ruas, e as pessoas sem casa, que vem em locais
como centros de realojamento temporário. Do total de pessoas sem-abrigo 9.403 eram pessoas sem teto e
as restantes 5.073 eram pessoas sem casa. As zonas Lisboa, Alentejo e Norte eram as que concentravam
mais sem-abrigo, havendo no caso específico das pessoas sem teto um elevado
número de situações no Alentejo interior e no Algarve. Segundo os dados agora divulgados, a 31 de dezembro do ano
passado os concelhos com mais pessoas em situação de sem-abrigo por mil
residentes eram Monforte (87), Mourão (68), Moura (47) e Avis (33). Mas era a
área metropolitana de Lisboa a campeã em número de casais sem teto ou sem casa. Por concelho, Lisboa era de longe aquele com mais pessoas em
situação de sem-abrigo, 3.122, há um ano, seguindo-se o concelho de Moura
(634), Porto (553), Aveiro (488) e Beja (369). Do Top20 de concelhos era Braga
o que tinha menos sem-abrigo, 174. O inquérito indica que um sem-abrigo típico é um homem,
entre os 45 e os 64 anos, solteiro, português, com pouca escolaridade e a viver
do rendimento social de inserção. A maior causa para a situação prende-se com o
desemprego ou precariedade no trabalho. Em números, 68% dos sem-abrigo no continente eram homens,
sendo o Alentejo a região onde há mais mulheres sem-abrigo (46%). Na área
metropolitana de Lisboa as mulheres são apenas 22%. Quanto às idades, no “retrato” do continente destaca-se uma
grande percentagem de sem-abrigo muito jovens no Alentejo, 46%, quando a nível
nacional são apenas 21%. Mas é na Área Metropolitana de Lisboa a maior
percentagem de sem-abrigo solteiros (60%). No Alentejo são 55%. Quanto à naturalidade a Área Metropolitana de Lisboa é a
região do continente com mais sem-abrigo dos países africanos de língua oficial
portuguesa, 23%, e embora residual (4%) é o Algarve com mais sem-abrigo da
União Europeia. Na escolaridade, com predominância a nível nacional do
ensino básico – 2.º ou 3.º ciclo, a região Alentejo destaca-se por 36% dos
sem-abrigo não ter qualquer nível de escolaridade completo. E do outro lado
destacam-se os 4% de sem-abrigo com ensino superior da Área Metropolitana de
Lisboa. Os dados indicam também que no ano passado deixaram a
situação de sem-abrigo e obtiveram uma habitação permanente 1.345 pessoas, a
maior parte nas zonas Norte e Centro. Barcelos foi o concelho onde mais pessoas
deixaram de ser sem-abrigo, seguindo-se Faro e depois Loures e Braga. No ano passado os dados indicavam que em 2023 o número de
pessoas em situação de sem-abrigo tinha chegado a 13.128, um crescimento de 23%
em relação ao ano anterior. O Inquérito de Caracterização das Pessoas em Situação de
Sem-Abrigo – 31 de dezembro 2024 faz parte de um conjunto de tarefas definidas
na Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas em Situação de Sem Abrigo
(ENIPSSA 2017-2023), prorrogada até 31 de dezembro de 2024.
19 dez 2025
Ílhavo investe mais de “24 mil euros” para distribuir cabazes alimentares a alunos carenciados
O Município de Ílhavo procedeu, em parceria com as associações de pais dos 2.º e 3.º ciclos e do ensino secundário, à aquisição e distribuição de cabazes alimentares a alunos dos escalões A e B da ação social escolar que frequentam as escolas básicas e secundárias do concelho, no âmbito da interrupção letiva do Natal. A iniciativa teve um investimento superior a “24 mil euros”.
Segundo uma nota
de imprensa enviada à Ria, a medida garantiu “apoio alimentar às
crianças e jovens em situação de maior vulnerabilidade social durante os
períodos de interrupção letiva”. “Atendendo a que os alunos do ensino
pré-escolar e do 1.º ciclo de ensino básico já beneficiam deste apoio através
das refeições escolares e das Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF) e
Componente de Apoio à Família (CAF), tornou-se necessário definir uma resposta
específica para os restantes níveis de ensino”, justificou a autarquia na nota.
No comunicado, o
Município adiantou ainda que foram identificadas “499 crianças beneficiárias
dos escalões A e B, distribuídas por cinco estabelecimentos de ensino do
concelho”. Os cabazes, “diferenciados consoante o escalão de apoio”, incluíram
bens alimentares essenciais e tradicionais da época natalícia, entre os
exemplos, bacalhau ou azeite. A medida teve,
segundo a autarquia, um investimento municipal superior a “cerca de 24 mil
euros”, distribuído pelas associações de pais dos respetivos estabelecimentos
de ensino, nomeadamente, Escola Básica Professor Fernando Martins, Escola
Secundária da Gafanha da Nazaré, Escola Básica da Gafanha da Encarnação, Escola
Básica José Ferreira Pinto Basto e Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino
Gomes. “Com esta
iniciativa, o Município de Ílhavo reforça a sua política de apoio social e
educativo, promovendo a igualdade de oportunidades e contribuindo para o
bem-estar das crianças e jovens do concelho, particularmente numa época do ano
de especial significado para as famílias”, rematou a nota.
19 dez 2025
Joana Regadas reeleita presidente da direção da AAUAv
Joana Regadas, líder da candidatura da Lista A “Unidos pela Voz”, foi esta noite, 19 de dezembro, reeleita presidente da direção da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv).
Após mais de três horas de contagem, Joana Regadas voltou a ser reeleita, esta madrugada, presidente da direção da AAUAv, tendo vencido todas as mesas de voto. No total, obteve 1798 votos (86,24%). Recorde-se de que
Joana Regadas foi eleita presidente da direção da AAUAv, no ano passado,
com 2356 votos (76,87%). Este ano, a atual estudante de doutoramento em Engenharia
Biomédica na Universidade de Aveiro, <a href="https://radioria.pt/noticias/universidade/entrevista-joana-regadas-recandidata-se-a-aauav-e-destaca-reducao-da-divida-em-100-mil-euros">voltou a concorrer com o mesmo lema do ano
anterior “Unidos pela Voz”</a>e foi esta noite reeleita. Lembre-se ainda que, além de Joana Regadas, concorreram a estas eleições para os órgãos sociais da AAUAv <a href="https://radioria.pt/noticias/Universidade/ua-leonor-lopes-e-candidata-a-presidencia-da-aauav">Leonor Lopes, pela lista D</a>, que conseguiu um total de 186 votos (8,92%). Os votos brancos foram 51 (2,45%) e os votos nulos 50 (2,40%) na eleição para a direção da AAUAv. Além da direção, a Mesa da Assembleia Geral (MAG) passa a ser presidida por Mariana Gomes, estudante de mestrado em Gestão, e o Conselho Fiscal e de Jurisdição (CFJ), novamente, por Bernardo Ferreira, estudante do programa doutoral em Bioquímica. <b>Direção</b> Lista A: 1798 (86,24%) Lista D: 186 (8,92%) Votos brancos: 51 (2,45%) Votos nulos: 50 (2,40%) <b>Mesa da Assembleia Geral (MAG)</b> Lista A: 1795 (86,09%) Lista D: 185 (8,87%) Votos brancos: 58 (2,78%) Votos nulos: 47 (2,25%) <b>Conselho Fiscal e de Jurisdição (CFJ)</b> Lista A: 1784 (85,56%) Lista D: 195 (9,35%) Votos brancos: 54 (2,59%) Votos nulos: 52 (2,49%) <b>Votantes: </b>2085 <b>Abstenção: </b>88,75%