Últimas
26 dez 2025
Município de Ílhavo inicia elaboração do Regulamento do Conselho Municipal do Desporto
De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, o a Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) aprovou o início do procedimento de elaboração do Regulamento do Conselho Municipal do Desporto de Ílhavo. O instrumento que visa reforçar a definição e o acompanhamento das políticas públicas municipais na área da atividade física e do desporto.
Segundo a autarquia, o futuro Conselho Municipal do Desporto
pretende afirmar-se como uma “plataforma estável de diálogo e cooperação” entre
a autarquia, clubes, associações, coletividades, estabelecimentos de ensino e
demais entidades com intervenção no setor, contribuindo para a qualificação da
oferta desportiva e para o reforço da participação cívica. A iniciativa, sublinham, está alinhada com os princípios da
Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto e com os objetivos do Plano
Nacional de Desenvolvimento Desportivo, que preconiza a existência de conselhos
municipais do desporto em todas as autarquias, promovendo a articulação entre
estratégias locais e nacionais.
26 dez 2025
Autarcas da Região de Aveiro apoiam candidatura de Ribau Esteves à CCDR do Centro
Os presidentes de câmara da Região de Aveiro decidiram, por unanimidade, apoiar a candidatura de Ribau Esteves à presidência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), revelou hoje fonte intermunicipal.
De acordo com a agência Lusa, a decisão foi tomada na última reunião do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), realizada na segunda-feira, “fundamentada na convicção de que o autarca reúne as condições necessárias para a coordenação de políticas públicas e para o desenvolvimento equilibrado do território nacional”. “Os anos de convivência com Ribau Esteves permitem manifestar confiança nas suas capacidades de articulação institucional, em benefício da região e do país”, declarou Jorge Almeida, presidente do conselho intermunicipal da CIRA. Na manifestação do apoio à candidatura de Ribau Esteves a presidente da CCDRC, os autarcas destacam “a capacidade de trabalho e o conhecimento de dossiês demonstrados” pelo antigo presidente da CIRA e da Câmara de Aveiro ao longo do seu percurso público. “A CIRA enaltece as qualidades técnicas e a sensibilidade do candidato para as matérias do poder local, acreditando que a experiência acumulada assegurará uma relação institucional eficaz entre os municípios e a CCDRC”, refere a declaração de apoio. O antigo presidente das câmaras de Aveiro e Ílhavo, o social-democrata Ribau Esteves, anunciou em 16 de dezembro que é candidato à presidência da CCDRC. “Sou candidato com o apoio oficial do PSD e do PS, no âmbito de um compromisso que aceitei e assumi”, afirmou Ribau Esteves, numa informação enviada à agência Lusa, agradecendo a confiança do presidente do PSD, Luís Montenegro, e do secretário-geral do PS, José Luís Carneiro. As eleições para a presidência e vice-presidência das cinco CCDR foram marcadas pelo Governo para o dia 12 de janeiro num contexto de entendimento entre o PS e o PSD para a distribuição das lideranças regionais. Segundo o acordo estabelecido, os sociais-democratas deverão liderar as CCDR do Norte e do Centro enquanto os socialistas assumirão as presidências de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Os presidentes das CCDR são eleitos para um mandato de quatro anos por colégios eleitorais de autarcas das respetivas regiões, constituídos pelos presidentes de câmara, presidentes das assembleias municipais, vereadores eleitos e deputados municipais, incluindo os presidentes das juntas de freguesia. Os vice-presidentes, um por cada região, são eleitos por um colégio eleitoral constituído pelos presidentes das câmaras municipais. No dia eleitoral, a eleição dos presidentes decorre em todas as assembleias municipais, em simultâneo e ininterruptamente, entre as 16:00 e as 20:00. No mesmo dia, as eleições para o vice-presidente decorrem também em simultâneo e ininterruptamente, mas nas instalações das comunidades intermunicipais (CIM) e das áreas metropolitanas. Os dirigentes eleitos das CCDR estão também sujeitos a regras de limitação a três mandatos consecutivos. Além destes dirigentes eleitos indiretamente, o Governo está a desenvolver alterações para a nomeação de cinco vice-presidentes para as áreas da Educação, Saúde, Cultura, Ambiente e Agricultura, que reportam diretamente ao executivo nacional.
23 dez 2025
Cais do Paraíso: Deputados acusaram-se de “não pensar pela sua cabeça” e levaram posições até ao fim
O Plano de Pormenor do Cais do Paraíso voltou ontem, dia 22, a ser discutido na Assembleia Municipal de Aveiro (AMA), mas não foi com surpresa que a revogação acabou por não ser levada avante. Deputados do PS e da ‘Aliança’ tentaram convencer-se mutuamente a “pensar pela própria cabeça”, mas ninguém acabou por mudar de posição.
A novela do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso acabou por
ficar <a href="https://radioria.pt/noticias/Cidade/alianca-vota-em-bloco-e-faz-com-que-am-nao-revogue-o-plano-de-pormenor-do-cais-do-paraiso">selada</a> na discussão de ontem da Assembleia Municipal de Aveiro. De acordo
com as <a href="https://radioria.pt/noticias/aveiro/plano-de-pormenor-do-cais-do-paraiso-volta-hoje-a-am-a-ria-apresenta-os-cenarios-possiveis">contas</a> já feitas pela Ria, seria difícil que a decisão tomada pela Câmara
Municipal de revogar o documento fosse viabilizada, mas isso não impediu que a
discussão se prolongasse por cerca de duas horas. Tiveram de ser substituídos nesta sessão, que serviu de
continuação à sessão da passada quinta-feira, os deputados Arlindo Tavares e
Armando Vieira, do PSD, Gonçalo Caetano Alves, do CDS-PP, e Diogo Gomes, da IL.
Também Bruno Ferreira, presidente da Junta de Freguesia da Glória e Vera Cruz,
e Miguel Silva, presidente da Junta de Freguesia de Requeixo, Nossa Senhora de
Fátima e Nariz, estiveram ausentes da reunião. Bruno Fonseca, deputado do
Livre, ainda não <a href="https://radioria.pt/noticias/aveiro/livre-aveiro-lamenta-recusa-de-posse-por-videochamada-a-deputado-municipal">tomou posse</a> por estar “em comissão de serviço oficial no
estrangeiro”. O PSD cedo mostrou que o Plano de Pormenor se ia manter em
vigor. Catarina Barreto, presidente da Junta de Freguesia de Aradas, justificou
que a revogação seria um “ato de improviso político” e que fragilizaria a
confiança de cidadãos, investidores e parceiros institucionais. Como tinha sido feito por Luís Souto na <a href="https://radioria.pt/noticias/aveiro/cais-do-paraiso-ps-e-chega-aprovam-revogacao-e-decisao-vai-a-assembleia-municipal-esta-quinta-feira">reunião de Câmara</a>,
Catarina Barreto também se baseou no º1 do artigo 127º do Decreto-Lei nº
80/2015, de 14 de maio, que determina que “os programas e planos territoriais
podem ser objeto de revogação sempre que a avaliação da evolução das condições
ambientais, económicas, sociais e culturais assim o determine”. A presidente, profissional
de advocacia, defendeu que mudança na composição dos órgãos autárquicos não se
pode qualificar como “evolução das condições sociais”, mas apenas como “a democracia
a funcionar. Do lado do PSD, também se pronunciaram em defesa do Plano os
deputados Leonardo Maio, Armando Peres, Joaquim Marques e o presidente da Junta
de Freguesia de Óscar Ratola Branco. Os eleitos acabaram por reafirmar a
posição já defendida pelo executivo. Foi no mesmo sentido que também se manifestaram os colegas
do CDS. A deputada Ana Oliveira assumiu que o partido ia votar contra a
proposta do Partido Socialista pela “estabilidade”. No entendimento da eleita,
o Plano de Pormenor “não é um processo descartável” e “revogá-lo sem que esteja
claro o modelo que o substitui introduz incerteza”. A principal voz da oposição foi Clara Cruz Santos, líder da
bancada do PS, que argumentou que a revogação não seria um “bloqueio”, uma vez
que “o bloqueio está todo no Plano de Pormenor”. Para além dos argumentos já
apresentados pelos socialistas durante a reunião de Câmara, a deputada
acrescentou também que “aquilo que vemos quando analisamos o mapa do
contencioso da Câmara é que há um inquéritocriminal […] relacionado com o
Plano Pormenor do Cais do Paraíso […]e também há ações cíveis intentadas
por particulares”.“Isto é muito novo, não se diga que não há novidade”,
defendeu. Luís Souto viria mais tarde a recusar “a ideia de que há
aqui uma investigação criminal e de que a Polícia Judiciária está em campo”.
Segundo o autarca, as diligências em curso prendem-se apenas com “denúncias
anónimas”, naturais de processos em que há muitos “interesses” em jogo. A palavra
“interesses” despertou a curiosidade de Armando Grave, do Chega, mas Luís Souto
também esclareceria que se estava a referir a proprietários, promotores e ao
interesse público. Como já tinha feito Alberto Souto através
de publicação feita nas redes sociais, Cláudia Cruz Santos fez um apelo para
que os deputados sociais-democratas – nomeadamente, o líder de bancada Joaquim
Marques – “pensassem pela própria cabeça”. Em resposta direta, o eleito do PSD
viria a afirmar que “pensa e continuará a pensar sempre pela sua própria cabeça”.
O assunto viria a estender-se até mais tarde, quando Luís
Souto acusou os socialistas de também não pensarem pela sua cabeça. Depois de o
autarca ter deixado no ar a ideia de que as votações do PS eram determinadas
por Alberto Souto, João Sarmento, deputado do partido, defendeu-se e disse que
não queria ser “paternalizado”, aceitando que todos pensam pela sua própria
cabeça. Dirigindo-se a Luís Souto, presidente da CMA, o deputado
socialista Fernando Nogueira acusou o autarca de ter descontextualizado
uma frase sua durante a reunião de Câmara. Na altura, o presidente tinha dito
que “não é inusitado um Plano de Pormenor ser usado para apoiar um investimento
privado”. “A mesma frase também dizia: «se acautelado o interesse coletivo». E
a frase seguinte sublinhava que o interesse coletivo tinha sido atropelado,
neste caso”, apontou. Por seu lado, Luís Souto veio dizer que a frase “não tinha sido
descontextualizada”, mas antes “escolhida” por ser “a de que mais gostou”. “Só
tive pena de não ter lido isso durante a minha campanha”, ironizou. Fernando Nogueira atirou também a Rui Santos,
vice-presidente da Câmara Municipal de Aveiro, ao dizer que o responsável
também não era adepto do Plano, pegando nas palavras do próprio em <a href="https://radioria.pt/noticias/aveiro/cais-do-paraiso-ps-e-chega-aprovam-revogacao-e-decisao-vai-a-assembleia-municipal-esta-quinta-feira">reunião de
Câmara</a>. Recorde-se que o vereador tinha dito que também gostaria que o hotel tivesse uma menor volumetria e número de pisos, mas frisou que “nunca apareceu ninguém para um investimento desta envergadura”, apontando que “o investidor também procura sítios estratégicos” e que “cabe ao decisor político fazer essa gestão”. Luís Souto acabou também por passar a palavra ao colega para que este
se defendesse, ao que Rui Santos esclareceu que tinha ficado claro que a sua intervenção em reunião de Câmara tinha sido em defesa do Plano.Apesar de compreender o ataque político dos socialistas, o vereador não deixou de dar uma nota negativa à comunicação social que, nas palavras do
presidente, criou um “facto político”. Armando Grave, do Chega, lembrou que o partido “avisou que
ia usar a opção da revogação se as condições não se alterassem”, considerando
que tal não veio a acontecer. Como já tinha feito o vereador eleito pelo Chega Diogo
Soares Machado, Armando Grave assinalou também que “há terrenos que não
pertencem ao promotor” e que daí podem advir problemas para a CMA. Para o representante do Chega, existem ainda problemas de
transparência e ataca o responsável pelo empreendimento previsto para o terreno
ao dizer que, com a construção do hotel, “um ganha, todos perdem”. Ao deputado
do Chega, Luís Souto apontou que “nunca tinha havido tanta transparência
relativamente a uma matéria como a esta”. Para Tomás Pereira, deputado eleito pela Iniciativa Liberal,
o Plano de Pormenor do Cais do Paraíso devia ser revogado, uma vez que “não
serve o interesse público”. O deputado argumenta que o hotel “rompe com a escala
da cidade” e sublinha que Aveiro “não rejeita a requalificação do Cais do Paraíso,
mas sim a volumetria do hotel”. Antes da votação, Cláudia Cruz Santos sugeriu que os
presidentes das Juntas de Freguesia não afetadas pelo Plano se deveriam abster,
uma vez que não é na qualidade de deputados que assumem funções na Assembleia
Municipal. Se assim fosse, a oposição acabaria por ficar com a maioria dos
votos – dos 21 contra 16 que se contavam, passaria a haver 12 contra 16. No
entanto, o PSD não viu a proposta com bons olhos e a revogação do Plano acabou
por mesmo por ficar pelo caminho.
23 dez 2025
Firmino Ferreira anuncia candidatura a presidente da Comissão Política do PSD-Aveiro
O deputado à Assembleia da República Firmino Marques Ferreira anunciou esta terça-feira, 23 de dezembro, a sua candidatura à presidência da Comissão Política da Secção do Partido Social Democrata (PSD) de Aveiro. As eleições estão marcadas para o dia 28 de fevereiro do próximo ano e a Ria sabe que Nélson Santos, atual presidente da Junta de Freguesia de Cacia, está no terreno a recolher apoios para uma candidatura adversária.
Numa breve nota de imprensa enviada às redações, Firmino Ferreira informa que tomou a decisão de avançar com a candidatura, acrescentando que as linhas programáticas e a constituição da lista que o acompanhará serão divulgadas “oportunamente”. Recorde-se que Firmino Ferreira, antigo presidente da Junta de Freguesia de Oliveirinha, assumiu funções de presidente da concelhia do PSD-Aveiro após substituir Simão Santana, que se demitiu das mesmas funções. A saída de Simão Santana ocorreu na sequência da decisão da direção nacional do partido de escolher unilateralmente Luís Souto como candidato à Câmara Municipal de Aveiro nas últimas eleições autárquicas. Apesar do anúncio da candidatura de Firmino Ferreira, a Ria sabe que Nélson Santos, atual presidente da Junta de Freguesia de Cacia, também está no terreno a recolher apoios para uma eventual candidatura à liderança da secção social-democrata de Aveiro. Esta situação não é do agrado de Luís Souto, que preferia uma candidatura agregadora e capaz de unir o partido no concelho. Ainda assim, apurou a Ria, esse desígnio está longe de ser consensual e não se afigura como uma tarefa fácil para o atual presidente da Câmara Municipal de Aveiro. As próximas semanas serão decisivas.
22 dez 2025
‘Aliança’ vota em bloco e faz com que AM não revogue o Plano de Pormenor do Cais do Paraíso
A Assembleia Municipal de Aveiro (AMA) decidiu esta noite, dia 22, pela não revogação do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso. A proposta, que tinha sido aprovada por PS e Chega na Câmara Municipal de Aveiro, acabou por não passar por uma AMA onde os partidos da ‘Aliança com Aveiro’ têm maioria.
A Assembleia Municipal reprovou há instantes a proposta de
revogação do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso. A união da oposição,
composta do PS, Chega e Iniciativa Liberal não foi suficiente para conseguir fazer
cair o Plano de Pormenor – recorde-se que o deputado eleito pelo Livre ainda
não tomou posse, uma vez que por estar “em comissão de serviço oficial no
estrangeiro”. Assim sendo, os 12 votos dos deputados da ‘Aliança’ (quatro
do CDS e oito do PSD) somados aos nove votos dos presidentes de Juntas de
Freguesia eleitos pela coligação foram suficientes para que a proposta não
fosse viabilizada. Contas feitas, o Plano acabou por não ser revogado com 21
votos contra, 16 votos a favor e zero abstenções. [Em atualização]
22 dez 2025
Decisão final sobre Plano de Pormenor do Cais do Paraíso deve ser tomada hoje em AM
A sessão ordinária de dezembro da Assembleia Municipal de Aveiro (AMA), que começou na passada quinta-feira, dia 18, continua esta noite, dia 22, a partir das 20h30. Depois de o adiantar da hora ter feito com que a decisão sobre a revogação do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso fosse adiada, os deputados municipais devem hoje votar a proposta aprovada na reunião da Câmara Municipal do passado dia 12.
A sessão da AMA retoma hoje a partir do ponto 6, “Apreciação
e deliberação da Atualização de Taxas para 2026 do Regulamento Municipal de
Taxas e Outras Receitas”. <a href="https://radioria.pt/noticias/aveiro/am-so-vai-discutir-plano-de-pormenor-do-cais-do-paraiso-na-proxima-segunda-feira">Recorde-se</a> que, na passada quinta-feira, decorreu
apenas o período antes da ordem do dia, o ponto de “informações” e foi votado o
pacote fiscal para 2026, ou seja, a discussão não ultrapassou o ponto 5 da
ordem de trabalhos. Entre os pontos a discutir, ficou a sobre o ponto 8, “Apreciação
e deliberação da revogação do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso”. A proposta
de revogação foi apresentada pelo PS que, em conjunto com o Chega, a aprovou,
obrigando a que o assunto passe agora para as mãos da Assembleia. De acordo com as <a href="https://radioria.pt/noticias/aveiro/plano-de-pormenor-do-cais-do-paraiso-volta-hoje-a-am-a-ria-apresenta-os-cenarios-possiveis">contas feitas</a> pela Ria na passada semana,
para que a revogação seja aprovada é necessário que pelo menos quatro deputados
eleitos pela ‘Aliança com Aveiro’ divirjam da posição de Luís Souto e Ribau
Esteves, presidente e ex-presidente da autarquia – isto porque Bruno Fonseca,
deputado do Livre, ainda não tomou posse por estar “em comissão de serviço
oficial no estrangeiro” e, por isso, representa menos um voto para a oposição. A viabilização da proposta socialista afigura-se assim
bastante improvável, uma vez que a comissão concelhia do PSD-Aveiro já emitiu
um comunicado na passada segunda-feira, dia 15, em que manifestava “profunda
discordância e preocupação” com a revogação. Por seu lado, a estrutura do CDS
não tomou nenhuma posição pública, mas Ana Cláudia Oliveira, presidente da
concelhia do partido, esteve entre os vereadores que votou contra a revogação,
portanto é possível deduzir que os centristas também estarão do lado do
executivo. O grupo parlamentar do CDS representa quatro deputados. Conforme já tinha feito na passada quinta-feira, Alberto
Souto, que se candidatou pelo PS à Câmara Municipal de Aveiro (CMA) nas últimas
autárquicas, voltou a recorrer ao Facebook para apelar à revogação do Plano. Na publicação, reforça que a decisão é pessoal e nominativa,
não partidária”. Nesse sentido, diz acreditar que “deputados municipais “como
Miguel Capão Filipe, Caetano Alves, Joaquim Marques, Armando Vieira ou Manuel
Cartaxo” podem “pensar pela própria cabeça e que não alienem a sua autonomia de
gosto e de pensamento em benefício de um plano disparatado e urbanisticamente
criminoso”. “Não devem nada a ninguém, nem a Ribau, nem a Luís, nem ao
investidor. Devem à população de Aveiro que os elegeu”, insiste o socialista.