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24 abr 2025
Aberto concurso para concessão do Restaurante do Mercado José Estevão
A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) tem a decorrer um novo concurso público para a concessão da Exploração do Restaurante no Mercado José Estevão.
O concurso está a decorrer com o valor base de ocupação
mensal de 3.000€ (+ IVA), a que corresponde o valor total de 342.000€ (+ IVA)
por um período de 10 anos e um período de carência de seis meses. As propostas
devem ser submetidas até às 17h do dia 11 de maio. Em nota enviada às redações, o município dá nota de que a gestão
integrada para o Mercado José Estevão pretende “disponibilizar serviços e
produtos de forma modernizada e coordenada”. “A concessão incluirá a exploração
do restaurante no primeiro piso, bem como dois quiosques e uma esplanada no
rés-do-chão, funcionando estes como extensão do espaço principal. A restante
área será mantida como Praça Pública, sob a gestão da CMA, reforçando-se como
espaço central para eventos, reuniões e encontros da comunidade, à semelhança
do ocorrido ao longo do ano de 2024”, refere o município.
24 abr 2025
Comunidade Intermunicipal de Aveiro prepara obra de defesa do Baixo Vouga
O Conselho Intermunicipal da Região de Aveiro decidiu iniciar os preparativos técnicos e financeiros para a construção do Sistema de Defesa Primário do Baixo Vouga, saudando a decisão do Governo que assegura o financiamento, foi hoje anunciado.
Após um concurso sem sucesso, a empreitada foi adjudicada por cerca de 24,3 milhões de euros, com um prazo de execução de 24 meses. “A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) e o empreiteiro iniciarão agora os preparativos técnicos e financeiros para dar início à obra”, informa em comunicado. No comunicado, saído da reunião de quarta-feira daquele órgão da Comunidade Intermunicipal (CIRA), é saudada a decisão do Governo de assegurar a componente nacional do financiamento e reiterado o compromisso na concretização das obras. Desde 2016, a CIRA tem liderado um conjunto de três projetos, totalizando cerca de 45 milhões de euros, destinados a preservar o ecossistema do Baixo Vouga Lagunar. Para além do Sistema de Defesa Primário, cujo financiamento foi agora assegurado, estão em curso as obras de construção da ponte-açude do Rio Novo do Príncipe e a reabilitação da margem esquerda. O Sistema de Defesa Primário, que teve um troço construído entre 1995 e 1999, que não teve seguimento, foi retomado pela CIRA, que concluiu o plano em 2020 e obteve a Declaração de Impacte Ambiental em fevereiro de 2023. A Resolução do Conselho de Ministros publicada na segunda-feira desbloqueou o financiamento necessário, que será assegurado por fundos europeus em 14,6 milhões de euros entre 2025 e 2026, e na componente nacional pelo Fundo Ambiental, com 10,4 milhões de euros entre 2027 e 2028. A obra a realizar abrangerá os municípios de Aveiro, Albergaria-a-Velha e Estarreja, e incluirá a construção de diques, estruturas hidráulicas, sistemas de drenagem, uma estrutura verde e caminhos rurais. O objetivo é proteger o potencial agrícola e o ecossistema do Baixo Vouga Lagunar.
24 abr 2025
Assembleia Geral do SC Beira-Mar chumba proposta de criação de uma sociedade desportiva
A proposta da direção do Sport Clube Beira-Mar para a constituição de uma sociedade desportiva foi rejeitada esta quarta-feira à noite em Assembleia Geral Extraordinária, realizada no Estádio Municipal de Aveiro – Mário Duarte.
Segundo os estatutos do clube e tal como a Ria já tinha avançado antes do início da Assembleia Geral, a proposta precisava de uma maioria qualificada de três quartos dos associados presentes para ser aprovada. Dos 144 sócios presentes, surgiram 103 votos a favor, 23 votos contra e 18 abstenções. Seriam necessários 108 votos a favor para alcançar os 75%. A proposta estava diretamente ligada ao pré-acordo celebrado com o empresário brasileiro Breno Dias Silva, anunciado a 20 de janeiro, que previa um investimento de 10 milhões de euros, nos quais 1,5 milhões de euros para liquidação do passivo do clube, até 3,5 milhões de euros para constituição de um centro de excelência e performance e 5 milhões de euros no futebol sénior ao longo de 5 anos. Apesar do apoio da direção, liderada por Nuno Quintaneiro, a proposta gerou dúvidas entre alguns associados, entre os quais vários antigos dirigentes, que manifestaram preocupações com a falta de informação sobre a empresa que participaria na constituição da sociedade desportiva, bem como com a inexistência de uma garantia bancária internacional dos 1,5 milhões de euros previstos para liquidação do passivo. Note-se que uma garantia bancária internacional é uma operação na qual um banco, a pedido e por conta de um cliente, garante o bom pagamento de uma determinada quantia perante um terceiro, em caso de incumprimento por parte do seu cliente. Em resposta a estas dúvidas, Nuno Quintaneiro, presidente da direção do SC-Beira-Mar quis deixar claro aos associados presentes que só avançaria para a escritura "depois de ter meio milhão de euros na conta do Beira-Mar". Simultaneamente, anunciou que já tinha a confirmação do empresário Breno Dias Silva que estaria disponível para apresentar "anualmente uma garantia bancária de 100 mil euros durante 10 anos". Nuno Quintaneiro afirmou ainda que a direção não tinha conseguido arranjar nenhum investidor disponível para apresentar uma garantia bancária de 1,5 milhões de euros. Apesar disso, a proposta da direção foi chumbada. Com este resultado, o SC Beira-Mar mantém-se como clube desportivo sem sociedade desportiva e o futuro do projeto com Breno Silva fica agora em suspenso. Numa breve nota enviada à Ria, Nuno Quintaneiro dá nota que não se vai "pronunciar para já sobre a AG de hoje", afirmando ainda que "a direção irá reunir, refletir sobre o resultado da votação de hoje e tomar uma posição nos próximos dias, com o sentido de responsabilidade". A Ria Rádio Universitária de Aveiro continuará a acompanhar os próximos passos do clube aurinegro.
23 abr 2025
Sócios do SC Beira-Mar decidem esta noite se o clube avança ou não para a constituição de uma SAD
O Sport Clube Beira-Mar convocou uma Assembleia Geral Extraordinária para esta noite, às 21h30, no Estádio Municipal de Aveiro – Mário Duarte, onde será discutida e votada a proposta de criação de uma sociedade desportiva para a modalidade de futebol.
A convocatória surge no seguimento do pré-acordo celebrado com o empresário brasileiro Breno Dias Silva, anunciado em janeiro, que prevê a constituição de uma sociedade anónima desportiva (SAD). O investidor, outrora residente em Londres, compromete-se a injetar 10 milhões de euros no projeto, distribuídos entre o pagamento do passivo, a criação de um centro de excelência e performance e o financiamento da equipa sénior de futebol durante os próximos cinco anos. Segundo o presidente do clube, Nuno Quintaneiro, a proposta representa uma “oportunidade estratégica para a sustentabilidade e ambição futura” do Beira-Mar. No entanto, a decisão final estará nas mãos dos associados, que terão de aprovar a proposta com uma maioria qualificada de três quartos dos sócios presentes, conforme previsto no número 2 do artigo 15.º dos estatutos do clube. A eventual constituição da SAD está enquadrada no novo Regime Jurídico das Sociedades Desportivas (Lei n.º 39/2023), que atualiza os mecanismos legais para a profissionalização e financiamento do desporto em Portugal.
23 abr 2025
Assembleia de Esgueira questionou Ângela Almeida sobre licenciatura, mas continuou sem resposta
A oposição (coligação PS/PAN e BE) e dois cidadãos questionaram ontem a presidente da Junta, no período antes da ordem do dia da Assembleia de Freguesia, sobre a licenciatura que a autarca afirma ter. Ângela Almeida não confirmou nem desmentiu a notícia avançada pela Ria, com base nos esclarecimentos prestados pela Universidade de Aveiro, sobre o facto de não ser licenciada por aquela instituição, ao contrário do que afirma. Apesar disso, Ângela Almeida deu apenas a nota que nunca exerceu a profissão de professora.
A Assembleia de Freguesia de Esgueira reuniu ontem, naquela que foi a primeira aparição pública de Ângela Almeida, presidente de Junta desta freguesia e ainda deputada na Assembleia da República, depois da Universidade de Aveiro ter <a href="https://radioria.pt/noticias/aveiro/investigacao-angela-almeida-psd-apresenta-se-como-licenciada-pela-ua-mas-universidade-desmente">esclarecido que esta não é licenciada</a> pela instituição aveirense, ao contrário do que afirma. A polémica não constava na ordem de trabalhos, mas foi introduzida na discussão pelo público e pelos membros da oposição da Assembleia de Freguesia nas intervenções antes da ordem do dia. Foram dois os esgueirenses que se inscreveram para falar no período antes da ordem do dia. Ambos questionaram a presidente de Junta sobre o facto da autarca se apresentar como licenciada e ter sido desmentida pela Universidade de Aveiro. Os cidadãos mostraram-se ainda preocupados com a possibilidade da presidente ter exercido a profissão de professora sem as habilitações necessárias pela lei e sublinharam a gravidade da situação. “O descrédito é completo (…). Quem faz uma coisa destas, isto é grave – estamos a falar de uma pessoa que se arvorou licenciada, prestou declarações falsas na Assembleia da República, se isto não tem peso, se isto não tem gravidade, não sei o que será necessário”, aponta um dos cidadãos. “Acho que cabe à Assembleia de Freguesia, se tem licenciatura, defender a posição da senhora doutora Ângela Almeida; se ela não é licenciada é exatamente o contrário”, repara ainda o cidadão. Rui Duarte, presidente da Assembleia de Freguesia de Esgueira entendeu que o tema não seria um ponto “relevante” para incluir na ordem de trabalhos. “Isto é uma questão cível entre os denunciantes e os denunciados e que nada tem a ver com a Assembleia”, frisou. Aos esgueirenses a presidente garantiu, no entanto, nunca ter lecionado, mas escusou-se a dar esclarecimentos adicionais à Assembleia. “Nunca lecionei a minha profissão em nenhuma escola, nem pública nem privada (…). Se isso deixa alguém mais tranquilo, que fique”, aponta a autarca. “Eu só tenho de responder nesta assembleia, porque sou presidente de junta e é nessa função que eu irei responder. O que cada um faz no foro pessoal, era o que faltava vir para aqui falar de cada membro da assembleia ou de cada cidadão”, respondeu Ângela Almeida. A autarca mostrou ainda alguma indiferença no decorrer da sessão perante as declarações da oposição e dos cidadãos, rindo-se várias vezes durante as diferentes intervenções relativas ao tema. Ainda durante a Assembleia de Freguesia, ao ser abordada sobre o estado de obras que decorrem na freguesia por um elemento da oposição, respondeu de forma irónica que “deve ter sido um engenheiro sem licenciatura”. Em declarações à Ria, Luís Martins, membro da Assembleia de Freguesia de Esgueira pela coligação PS/PAN dá nota que “só precisamos de uma resposta clara: sim ou não; se persiste na mentira, estamos perante um padrão que não fica bem, não deve ser praticado na política”. “Não é necessário ser licenciado [para ser presidente de Junta nem deputado], agora é necessário ser idóneo e se tem [a licenciatura], tem; se não tem, não tem, ponto, e a senhora esquiva-se sempre a dar resposta a esta questão”, sublinha o membro socialista. Hugo Nunes, membro da Assembleia da Freguesia de Esgueira pelo Bloco de Esquerda (BE), é também crítico da posição de Ângela Almeida, referindo que “quem é eleito tem responsabilidades e o Bloco sempre defendeu que quem é eleito tem responsabilidades acrescidas nomeadamente ao nível da transparência, do rigor e da prestação de contas”. “A presidente da Junta de Freguesia é reflexo daquilo que aconteceu na Assembleia da República em que por falta de prestação de contas nos encontramos, de formas distintas, em situações críticas”, frisou o bloquista. “Questionada na sede mais própria da freguesia e por quem a elegeu para o cargo que ela ocupa, a presidente opta por fugir às questões”, aponta Hugo. O bloquista critica ainda o facto de Ângela Almeida não ter participado nas últimas Assembleias Municipais, lamentando que o assunto relativo às habilitações literárias retire o foco dos problemas dos fregueses de Esgueira. “O trabalho dela nessa sede é defender ou pelo menos representar os esgueirenses que a elegeram”, nota. A Ria tentou também obter uma declaração de Ângela Almeida, mas mais uma vez a presidente de Junta e atual deputada à Assembleia da República recusou-se a prestar qualquer tipo de esclarecimento. *Notícia editada às 19:33 de 23 de abril de 2025.
23 abr 2025
Presidente da TEKA Portugal entusiasmado com reestruturação do grupo
O presidente do Conselho de Administração da TEKA Portugal, Luís Leitão, transmitiu hoje à Lusa entusiasmo com a reestruturação do grupo, mas escusou-se a avançar quais os planos para a unidade de Ílhavo.
“Nós estamos muito entusiasmados com esta restruturação, que é um processo muito interessante, com a entrada de um grande fabricante mundial na estrutura acionista e que nos vai dar uma dimensão diferente àquela em que nós vivemos nestes últimos anos”, disse Luís Leitão. A chinesa Midea entrou no capital da TEKA, que tem atualmente em laboração na Península Ibérica três centros de produção, em Santander, Saragoça e Ílhavo. Quanto às notícias de que a fábrica da multinacional em Ílhavo possa ser afetada pelo plano de restruturação do grupo, surgidas na imprensa espanhola e reproduzidas em Portugal, Luís Leitão não confirma e diz ter ficado surpreendido. "Para nós, é uma surpresa”, disse o presidente do Conselho de Administração da empresa em Portugal. “A TEKA Portugal não confirma as medidas avançadas pela comunicação social no dia de ontem” (segunda-feira), refere uma curta mensagem do responsável. O jornal espanhol El Economista noticiou que, com a entrada da chinesa Midea no capital da empresa, a TEKA iria ser alvo de um plano de restruturação na Península Ibérica, que poderia vir a afetar a fábrica em Ílhavo, no distrito de Aveiro, que emprega cerca de 260 trabalhadores.