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21 nov 2025
“62” trabalhadores em greve na UA: Cantinas de Santiago, do Crasto e Snack-Bar/Restaurantes fecharam
De acordo com informação solicitada pela Ria à administração da Universidade de Aveiro (UA), foram “62” os trabalhadores que aderiram hoje, dia 21, à greve da função pública, sendo “58” dos Serviços de Ação Social da UA (SASUA). Como consequência, fecharam as cantinas de Santiago, do Crasto e o Snack-Bar/Restaurantes.
A greve da função pública organizada para esta sexta-feira,
onde os trabalhadores protestam contra o “Pacote Laboral” do governo, também
impactou a Universidade de Aveiro. Contactada pela Ria, a administração da UA
deu conta de que houve “62” trabalhadores a fazer greve, “58” dos quais pertencentes
aos SASUA. Para além da paralisação das cantinas de Santiago, do Crasto
e do Snack-Bar/Restaurantes, também o bar da reitoria, o do Centro Integrado de
Formação de Professores (CIFOP) e o do Ambiente foram obrigados a encerrar
portas.
21 nov 2025
Dinis Mota estreia “LMLY”, uma fusão de R&B e disco-funk rumo ao lançamento do seu primeiro álbum
Depois de ter ultrapassado a “Prova de Acesso” destinada a estudantes de música, e garantido um lugar no Festival da Canção 2026, o músico aveirense Dinis Mota lançou esta sexta-feira, 21 de novembro, o seu novo single: “LMLY- Entre o corpo e a alma, celebra-se uma jornada”.
Segundo uma nota
de imprensa enviada às redações, “LMLY” é uma “explosão de energia, um reflexo
de uma jornada de autoconhecimento e superação”. “A canção emerge num momento
de divisão interna que, esculpida ao detalhe, mistura a profundidade amorosa do
R&B com o ritmo vibrante da fusão disco-funk”, explica. O novo tema
pretende ainda ser um “convite ara dançar com a alma, para se deixar contagiar
pelo instrumental e libertar o corpo no amor que a música representa”. “Oscila
entre reflexão e libertação, capturando um espírito de celebração genuína.
Simboliza algo fresco, autêntico e com um toque único”, realça. A nota adianta
ainda que o novo single se insere no alinhamento do seu primeiro álbum “By Your
Eyes”, com lançamento previsto “em 2026”. “LMLY” contou com a produção, mistura
e masterização de Pedro Rafael. O tema está
disponível <a href="https://www.youtube.com/watch?v=zzWWHn2ySYo">aqui</a>. <a href="https://radioria.pt/noticias/aveiro/dinis-mota-e-o-primeiro-aveirense-a-chegar-ao-festival-da-cancao-desde-2021">Tal como
avançado pela Ria</a>, o músico Dinis Mota confirmou a ida ao Festival da Canção
2026 depois de ter vencido a “Prova de Acesso” destinada a estudantes de
música, tornando-se no primeiro aveirense a chegar à competição depois de, em
2021, mema. ter interpretado a canção “Claro como a Água”, da autoria de
Stereossauro.
21 nov 2025
UA destaca-se no “The Interdisciplinary Science Rankings 2026” com o 102º lugar mundial
Um ranking recente que avalia os contributos, desempenho e compromisso das universidades com a ciência interdisciplinar posicionou a Universidade de Aveiro (UA) no 102º lugar mundial. A nível nacional, o “The Interdisciplinary Science Rankings 2026” colocou ainda a UA, das sete Instituições do Ensino Superior (IES) analisadas, em primeiro lugar.
O ranking foi
promovido pela Times Higher Education (THE), consultora do Reino Unido no setor
do ensino superior, e os resultados foram conhecidos esta quinta-feira, 20 de
novembro. Nessa avaliação,
a UA surge em 102º lugar mundial- uma subida de 40 lugares face a 2025- e 1º
nacional, entre as sete IES portuguesas avaliadas, “voltando a destacar-se no
conjunto dos cinco indicadores que integram o pilar output, isto é, no número
de publicações científicas, qualidade da investigação e reputação
institucional, tendo obtido a pontuação de 67.2”, explica uma nota de imprensa enviada
às redações. Além do mais, a
UA destacou-se ainda no pilar “Process”, tendo melhorado a sua pontuação (66.7)
face à edição anterior (45.8). “Este pilar avalia a monitorização e suporte em
diferentes áreas estruturais através de quatro indicadores: medidas de apoio,
instalações físicas, apoio administrativo e processo de reconhecimento da
investigação interdisciplinar”, realça. No que toca à
classificação das sete IES portuguesas avaliadas, após a UA, seguiu-se a
Universidade do Minho na 123º posição, a Universidade do Algarve entre a 351 e
a 400º posição, o Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE) entre a 501 e a 600º
posição e o Instituto Politécnico de Viana do Castelo entre a 601 e a 800º
posição. Os resultados
podem consultados na íntegra <a href="https://www.timeshighereducation.com/world-university-rankings/interdisciplinary-science-rankings">aqui</a>. No total, o “The
Interdisciplinary Science Rankings 2026” analisou o desempenho de 911 IES,
pertencentes a 94 países, tendo o ranking sido suportado com 11 indicadores,
distribuídos por três pilares: financiamento (inputs); monitorização e suporte
em diferentes áreas estruturais (process) e número de publicações científicas,
qualidade da investigação e reputação institucional (output). A 2ª edição deste
ranking evidencia ainda a liderança das IES dos Estados Unidos da América e
Singapura, sendo de novo liderado pelo Massachusetts Institute of Technology
(MIT). O 1º lugar europeu é mais uma vez ocupado pela Wageningen University
& Research, dos Países Baixos.
21 nov 2025
Câmara de Vagos quer construir mais de quatro dezenas de fogos neste mandato
O presidente da Câmara Municipal de Vagos, Rui Cruz, revelou hoje que pretende construir, ao longo deste mandato, mais de quatro dezenas de fogos para venda a custos controlados, em dois loteamentos que são propriedade do município.
“A Câmara é proprietária de dois loteamentos que têm espaço para dezenas de fogos, provavelmente mais de quatro dezenas de fogos, mais para venda a custos controlados do que propriamente arrendamento acessível. Penso que isto é possível nos próximos quatro anos”, assegurou. O social-democrata Rui Cruz regressou no dia 12 de outubro à presidência da Câmara de Vagos, funções que já tinha desempenhado entre 2001 e 2013. Em declarações à agência Lusa, o autarca explicou que este concelho do distrito de Aveiro não tem grandes carências em termos de habitação social. “Aquilo que Vagos precisa, neste preciso momento, é de entrar numa nova geração de políticas de habitação, a que eu chamo de habitação municipal, para distinguir da habitação social, apesar de esta também ser municipal. Falo de construção de habitação para venda a custos acessíveis ou a custos controlados e de arrendamento acessível, mas mais venda a custos controlados do que propriamente arrendamento acessível”, referiu. De acordo com Rui Cruz, esta é uma resposta especialmente para jovens casais que trabalham, mas que não conseguem ter habitação com as atuais condições de mercado, sendo mesmo obrigados a regressar a casa dos pais. “Os valores para este investimento ainda não lhe sei dizer, mas os locais existem: a Câmara Municipal é proprietária de dois loteamentos, um na Gafanha da Boa Hora, outro em Vagos, para esse efeito”, acrescentou. À Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Vagos afirmou que pretende que a construção destes fogos seja uma realidade nos próximos quatro anos, indicando que o projeto de arquitetura até poderá ser desenvolvido na autarquia. “O Banco Europeu de Investimento tem uma linha específica para habitação municipal e o Município tem capacidade de endividamento, bastante capacidade de endividamento e, por isso, acho que é possível realizar ao longo do mandato. Então, se for na modalidade de venda a custos controlados, é mesmo possível”, afirmou. O autarca aludiu ao facto de a Comissão Europeia estar a reponderar instrumentos financeiros para reforçar a questão da habitação, que “não é um problema que é só português, não é só do Porto e Lisboa, é do país inteiro e é da Europa também”. “Portanto, existirão medidas, provavelmente de fundo perdido para esse efeito, o que vai ainda mais facilitar a vida aos municípios que queiram avançar com esta modalidade da construção de habitação municipal, a custos controlados ou arrendamento acessível”, destacou. Para além da construção destes fogos, Rui Cruz apontou ainda que as dificuldades nesta área exigem a celeridade do licenciamento, bem como a redução de custos, para além da dinamização do solo urbano. “Andámos 14 anos a rever o PDM [Plano Diretor Municipal]. Criámos, aumentámos os perímetros urbanos para 98 mil habitantes [o concelho tem menos de 30 mil habitantes] e não soubemos potenciar. Há terrenos que têm valor, mas que continuam a não ser vendíveis para construção porque não há acessibilidade: é preciso abrir caminhos nos perímetros urbanos”, concluiu.
21 nov 2025
IL Aveiro diz que “aradenses mereciam mais e melhor” e acusa Chega de trocar “princípios” por cargo
Depois do Partido Socialista (PS) e do Movimento Independente ‘Sentir Aradas’ terem lançado um comunicado, nem 24 horas após a aprovação do executivo em Aradas, esta sexta-feira, 21 de novembro, foi a vez da Iniciativa Liberal (IL) de Aveiro pronunciar-se sobre o assunto.
Numa nota
enviada à Ria, a IL Aveiro começou por referir que a coligação ‘Aliança com
Aveiro’ conseguiu formar executivo “graças ao apoio determinante do partido
Chega, que decidiu trocar a defesa da transparência por um lugar no executivo”.
No seguimento, o
partido reforçou que “durante semanas”, as forças da oposição [Sentir Aradas,
PS e Chega], “com o contributo da IL”, trabalharam de “forma articulada para
assegurar que a presidente eleita, Catarina Barreto, assumisse compromissos
mínimos para uma governação responsável”. Entre esses compromissos estava a “transparência
total na gestão da Junta e nos processos de decisão”; a “realização e
divulgação de auditoria às contas da Junta” e a “reintegração e regularização
de vínculos de trabalhadores afastados na gestão anterior”. “Estas
exigências tinham como objetivo estabelecer condições de confiança
institucional e evitar que o executivo funcionasse como uma extensão de
práticas anteriores consideradas opacas e pouco escrutináveis”, justifica. Numa crítica direta
ao Chega, a IL Aveiro sugere que o partido “abandonou” a posição e trocou a “exigência
de princípios por um lugar no executivo, preferindo o acesso a cargos políticos
à defesa das condições mínimas que havia inicialmente apoiado”. “Esta decisão
demonstra que, apesar do discurso contra ‘o sistema’, o partido mostra que as
defesas dos princípios têm um preço - um lugar no executivo. Está disponível
para acomodações partidárias e nomeações políticas, quando lhe são convenientes”,
atira. Na reta final da
nota, a IL diz ainda que, mesmo não tendo assento formal na Junta, continuará a
“exercer vigilância cívica ativa, acompanhando a atuação do executivo e
denunciando publicamente práticas que contrariem: transparência; rigor financeiro;
responsabilidade na gestão de recursos públicos e respeito pelo serviço aos
cidadãos de Aradas”. “Porque fazer
política diferente não é ocupar cargos, é defender princípios. E os princípios
não têm preço”, sugere, rematando que os “aradenses mereciam mais e melhor”. Recorde-se que,
<a href="https://radioria.pt/noticias/aveiro/a-terceira-foi-de-vez-executivo-de-aradas-aprovado-com-o-apoio-do-chega">tal como avançado pela Ria</a>,
à terceira foi de vez e Catarina Barreto conseguiu aprovar esta quarta-feira,
19 de novembro, a sua proposta de executivo na Assembleia de Freguesia. Em cima
da mesa esteve a integração de Ricardo Nascimento, do Chega, no executivo. Nem 24 horas após
a aprovação do executivo em Aradas, tanto o <a href="https://radioria.pt/noticias/aveiro/ps-aradas-lanca-comunicado-depois-do-executivo-de-aradas-ter-sido-aprovado-com-o-apoio-do-chega">PS </a>como o <a href="https://radioria.pt/noticias/aveiro/sentir-aradas-lanca-comunicado-apos-aprovacao-do-executivo-nao-pactuamos-com-praticas-politicas">Movimento Independente Sentir Aradas</a> lançaram um comunicado.
21 nov 2025
Gripe está a chegar mais cedo e centro europeu de doenças pede para acelerar vacinação
O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) apelou aos países da União Europeia para acelerarem a vacinação porque os casos de gripe estão aumentar de forma invulgar e precoce com uma nova estirpe.
Segundo a avaliação de risco publicada no ‘site’ do ECDC (sigla em inglês), em comparação com anos anteriores, ao casos estão a surgir três a quatro semanas mais cedo e a circulação está a ser impulsionada por uma nova estirpe de gripe A (H3N2), subtipo K. Embora ainda haja incertezas quanto ao impacto da próxima temporada de gripe na saúde pública, o ECDC diz que as autoridades se devem preparar para o cenário de “uma temporada de gripe mais severa” na Europa, especialmente se houver baixa adesão à vacinação. Um número de infeções acima do normal também aumentaria a pressão sobre os sistemas de saúde, alerta o ECDC. “Estamos a observar um aumento nos casos de gripe muito mais cedo do que o normal este ano e isso significa que o tempo é crucial”, afirma o chefe da secção de Vírus Respiratórios do ECDC, Edoardo Colzani apelando: “Se tem direito à vacinação, por favor, não espere. Vacinar-se agora é uma das maneiras mais eficazes de se proteger e proteger as pessoas ao seu redor de doenças graves neste inverno”. O ECDC insiste que as pessoas com maior risco de desenvolver doença grave se devem vacinar sem demora. Esses grupos incluem pessoas com mais de 65 anos, grávidas, pessoas com doenças preexistentes e crónicas ou imunocomprometidas e pessoas que vivem em ambientes fechados, como instituições de cuidados continuados e lares. Recomenda igualmente a vacinação aos profissionais de saúde ou trabalhadores de instituições de longa permanência. Aconselha os serviços de saúde e as instituições de longa permanência a fortalecerem seus planos de preparação e medidas de prevenção e controle de infeções, além de incentivarem funcionários e visitantes a usar máscaras durante períodos de maior circulação de vírus respiratórios. O ECDC defende igualmente que os profissionais de saúde devem considerar a administração imediata de antivirais a pacientes com maior risco de desenvolver doença grave para reduzir complicações. Os profissionais de saúde devem também considerar o uso de profilaxia antiviral durante surtos em ambientes fechados, como instituições de cuidados continuados ou lares. Apela ainda aos países que promovam uma “comunicação clara e personalizada” sobre vacinação, higiene das mãos e etiqueta respiratória para ajudar a reduzir a transmissão na comunidade. Segundo o ECDC, numa temporada típica, a gripe causa morbidade substancial na população europeia, com até 50 milhões de casos sintomáticos e 15.000 a 70.000 mortes por ano. Portugal registou 1.609 óbitos em excesso durante a epidemia de gripe de dezembro de 2024 a janeiro de 2025, período coincidente com a epidemia de gripe e temperaturas extremas, afetando sobretudo mulheres e pessoas com mais de 85 anos. O Centro de Controlo de Doenças avisa que todas as faixas etárias são afetadas, embora as crianças apresentem taxas de doença mais elevadas e, geralmente, sejam as primeiras a adoecer e transmitir a doença nos seus domicílios, o que pode impulsionar a transmissão na comunidade. Estima-se que até 20% da população contraia gripe anualmente, o que resulta em ausências escolares e laborais e num “impacto significativo” nos sistemas de saúde, avisa o Centro de Controlo de Doenças, alertando que o impacto é maior em ambientes fechados, como instituições de longa permanência.