Aveiro: Open call para a sexta edição dos Cadernos de Cultura decorre até 30 de abril
Até ao dia 30 de abril, os interessados em contribuir com artigos para a 6ª edição dos Cadernos de Cultura: História & Património de Aveiro, da Câmara Municipal de Aveiro, já podem enviar os seus textos.
Redação
A open call para a revista científica destina-se a investigadores com estudos sobre Aveiro, cidade ou região. De acordo com uma nota de imprensa, os interessados deverão enviar os seus artigos até ao “dia 30 de abril”, devendo os mesmos ser enviados para o seguinte endereço eletrónico: [email protected]<mailto:[email protected]>.
As cinco edições anteriores publicaram mais de três dezenas de artigos, conhecimento que pode ser consultado, na edição digital dos Cadernos de Cultura aqui. Tendo periodicidade anual, o volume do corrente ano dos Cadernos de Cultura: História & Património de Aveiro será apresentado ao público no próximo mês de novembro, no decorrer das Jornadas de História Local e Património Documental.
Para esclarecimentos adicionais os mesmos devem ser feitos através do email: [email protected]<mailto:[email protected]> ou por via telefónica: 234 386 158.
Recomendações
Alberto Souto acusa Ribau Esteves de mentir e considera Paulo Fernandes “muito melhor” para a CCDR-C
No texto publicado nas redes sociais, Alberto Souto começa por dizer que, “por ele”, Ribau Esteves “pode ir para Coimbra ou para a Cochinchina, embora prefira que vá para Coimbra, para poder mais facilmente ser notificado da queixa-crime que lhe instaurei e doutros processos-crime que contra si correm”. A resposta surge no seguimento da notícia publicada ontem, dia 16, pelo Diário de Notícias, de que Ribau Esteves vai avançar como candidato à Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C). No entanto, Alberto Souto nega que o ex-autarca tenha o apoio dos líderes de PS e PSD – José Luís Carneiro e Luís Montenegro, respetivamente -, conforme foi garantido por Ribau Esteves. “Como seria de esperar de alguém da sua índole, pouco sério politicamente, o próprio, abusivamente, converteu um acordo sobre a metodologia num fantasioso apoio político à sua inefável pessoa. […] O PS nunca poderia apoiar - e não apoiou - alguém que não tem qualidades para esse lugar”, escreve o socialista. O ex-candidato do PS à Câmara de Aveiro recorda ainda a mudança de posição do antigo presidente relativamente à escolha do candidato da ‘Aliança com Aveiro’ para governar a autarquia. Nas suas palavras, Ribau Esteves “deu o dito por não dito a troco de um prato de lentilhas do Mondego”. “O presidente da CCDRC não devia poder ser um vira-casacas vendido por uma sinecura”, acrescenta. Recorde-se que, antes de ter manifestado o apoio a Luís Souto Miranda, agora presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves chegou a dizer, em entrevista à SIC Notícias, que Luís Souto não tinha "nenhuma experiência de gestão", nem "perfil" para ser presidente. Assim, Alberto Souto garante que “se ainda houver um pingo de vergonha nos processos públicos, o colégio eleitoral para a CCDRC talvez possa preferir um outro candidato: mais sério, mais leal, mais competente e consensual”. O nome que aponta é o mesmo que, recorde-se, a Ria já adiantou ser falado para o cargo: Paulo Fernandes, ex-presidente da Câmara Municipal do Fundão. Para o ex-candidato do PS, o antigo autarca “seria muito melhor”.
Bombeiros Novos de Aveiro passam a contar com máquina de corte
De acordo com a nota, a máquina, com “100 amperes”, permite o corte de metais com uma espessura máxima de 40 mm (corte de separação em aço ao carbono) e pode ser utilizada em diversos metais condutores de eletricidade, como aço macio, aço inoxidável, latão, cobre e alumínio. “A sua versatilidade e capacidade de desempenho representam uma mais-valia significativa em contextos de emergência que exigem rapidez, precisão e segurança”, explica. A iniciativa da “Electrex” contou também com o apoio da “empresa Spraytech” que ofereceu o “compressor necessário ao funcionamento da máquina de corte”. “Este contributo conjunto traduz-se num reforço relevante da capacidade de resposta dos Bombeiros Novos de Aveiro, demonstrando a importância da colaboração entre entidades e empresas no apoio às forças de proteção e socorro”, remata a nota de imprensa.
Aveirense Dinis Mota recusa participar na Eurovisão e propõe concerto para ajudar povo da Palestina
No comunicado, Dinis Mota escreve que “enquanto cidadão, músico, ser humano […] nunca poderia estar do lado do agressor”. Isso significa, portanto, que caso se mantenha a participação de Israel na competição, o artista não marcará presença, caso venha a ser selecionado. Recorde-se que esta já tinha sido uma posição assumida por 11 dos 16 concorrentes do concurso. Dinis Mota explica não ter assinado a declaração conjunta com os restantes músicos, uma vez que “acredita que a música pode ser pensada como um instrumento ativo de paz, diálogo e ação” e, por isso, “necessitou de tempo para uma tomada de posição”. Em alternativa, sugere que Portugal se junte aos outros países que já decidiram não participar na Eurovisão, bem como “a todos os que queiram fazer parte do movimento”, para organizar um festival alternativo na Áustria, mesmo local onde se realiza a Eurovisão. A ideia seria que o evento tomasse a forma de um “concerto solidário” e que os lucros revertessem para ajuda humanitária ao povo palestiniano.
PSD-Aveiro diz que não há fundamentos para revogar o Plano de Pormenor do Cais do Paraíso
Num comunicado enviado às redações, os sociais-democratas acusam o PS de apresentar declarações “contraditórias e manifestamente pobres”, considerando que os vereadores socialistas tentaram “desviar o foco do essencial”, ao afirmarem que o problema não reside no projeto hoteleiro em causa, mas sim no modelo de turismo, desenvolvimento e criação de emprego associado. Para o PSD, esta posição é “no mínimo incoerente”, sublinhando que o turismo qualificado, o desenvolvimento económico e a criação de emprego devem ser objetivos centrais de “qualquer município moderno e ambicioso”. A concelhia liderada pelo PSD defende que o projeto previsto para o Cais do Paraíso constitui “uma oportunidade concreta de investimento privado”, com a instalação de um hotel de cinco estrelas capaz de reforçar a atratividade turística de Aveiro, aumentar a estadia média dos visitantes e gerar riqueza e emprego. No mesmo comunicado, o partido destaca o atual estado de degradação da zona do Cais do Paraíso, classificando-a como “abandonada e sem dinamismo”, e sustenta que o espaço necessita de uma requalificação “séria e estruturada”. O PSD recorda ainda que, segundo foi referido pelo presidente da Câmara Municipal de Aveiro, a revogação de um plano de pormenor exige “razões excecionais e devidamente fundamentadas”, considerando que essas condições “não existem, nem foram demonstradas” no caso concreto. Para os sociais-democratas, qualquer tentativa de travar ou reverter o processo compromete a imagem de Aveiro enquanto território “fiável e credível para investir”. O partido defende que o concelho deve respeitar os seus compromissos e instrumentos de planeamento, criando condições para atrair investimento e promover o desenvolvimento sustentável. “ Aveiro não pode continuar refém de discursos inconsequentes, contradições políticas e do imobilismo”, conclui o comunicado, datado de 15 de dezembro de 2025. A Concelhia do PSD de Aveiro vem manifestar a sua profunda discordância e preocupação face às declarações contraditórias e manifestamente pobres proferidas pelos Senhores Vereadores do Partido Socialista na última reunião da Câmara Municipal de Aveiro, a propósito da revogação do plano de pormenor urbanístico previsto para o Cais do Paraíso. Ao longo da referida reunião, ficou claro que o PS tenta desviar o foco do essencial, afirmando que o problema não é o hotel em si, mas sim o turismo, o desenvolvimento e os empregos que o projeto poderá trazer para Aveiro. Esta posição é, no mínimo incoerente. O turismo qualificado, o desenvolvimento económico e a criação de emprego são precisamente alguns dos principais desígnios que qualquer município moderno e ambicioso deve promover e defender. A verdade é simples e inegável: a zona do Cais do Paraíso encontra-se atualmente abandonada, degradada e sem qualquer dinamismo. Carece urgentemente de uma requalificação séria e estruturada. O projeto em causa representa uma oportunidade concreta de investimento privado, com a instalação de um hotel de 5 estrelas, capaz de elevar a qualidade da oferta turística de Aveiro, aumentar a estadia média dos visitantes e gerar riqueza, emprego e notoriedade para o concelho e a região. Importa ainda sublinhar que, conforme referido pelo senhor Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, a revogação de um plano de pormenor exige razões excecionais e devidamente fundamentadas. Ora, essas razões não existem, nem foram demonstradas. Qualquer tentativa de bloqueio ou retrocesso neste processo apenas fragiliza a imagem de Aveiro enquanto território fiável para investir. O PSD de Aveiro defende que o concelho deve ser visto como um município credível, que respeita os seus compromissos, os seus instrumentos de planeamento e que cria condições para atrair investimento e promover o desenvolvimento sustentável. Aveiro não pode continuar refém de discursos inconsequentes, contradições políticas e do imobilismo. O futuro do concelho constrói-se com decisões responsáveis, coragem política e uma visão clara de progresso. Aveiro, 15 de dezembro de 2025
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Alberto Souto acusa Ribau Esteves de mentir e considera Paulo Fernandes “muito melhor” para a CCDR-C
No texto publicado nas redes sociais, Alberto Souto começa por dizer que, “por ele”, Ribau Esteves “pode ir para Coimbra ou para a Cochinchina, embora prefira que vá para Coimbra, para poder mais facilmente ser notificado da queixa-crime que lhe instaurei e doutros processos-crime que contra si correm”. A resposta surge no seguimento da notícia publicada ontem, dia 16, pelo Diário de Notícias, de que Ribau Esteves vai avançar como candidato à Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C). No entanto, Alberto Souto nega que o ex-autarca tenha o apoio dos líderes de PS e PSD – José Luís Carneiro e Luís Montenegro, respetivamente -, conforme foi garantido por Ribau Esteves. “Como seria de esperar de alguém da sua índole, pouco sério politicamente, o próprio, abusivamente, converteu um acordo sobre a metodologia num fantasioso apoio político à sua inefável pessoa. […] O PS nunca poderia apoiar - e não apoiou - alguém que não tem qualidades para esse lugar”, escreve o socialista. O ex-candidato do PS à Câmara de Aveiro recorda ainda a mudança de posição do antigo presidente relativamente à escolha do candidato da ‘Aliança com Aveiro’ para governar a autarquia. Nas suas palavras, Ribau Esteves “deu o dito por não dito a troco de um prato de lentilhas do Mondego”. “O presidente da CCDRC não devia poder ser um vira-casacas vendido por uma sinecura”, acrescenta. Recorde-se que, antes de ter manifestado o apoio a Luís Souto Miranda, agora presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves chegou a dizer, em entrevista à SIC Notícias, que Luís Souto não tinha "nenhuma experiência de gestão", nem "perfil" para ser presidente. Assim, Alberto Souto garante que “se ainda houver um pingo de vergonha nos processos públicos, o colégio eleitoral para a CCDRC talvez possa preferir um outro candidato: mais sério, mais leal, mais competente e consensual”. O nome que aponta é o mesmo que, recorde-se, a Ria já adiantou ser falado para o cargo: Paulo Fernandes, ex-presidente da Câmara Municipal do Fundão. Para o ex-candidato do PS, o antigo autarca “seria muito melhor”.
Movimento Estudantil Nacional assume “preocupação” com declarações do ministro e pede esclarecimento
Os estudantes escrevem que é “fundamental clarificar o sentido da afirmação” de Fernando Alexandre, ministro da Educação, de forma a “evitar leituras que possam, ainda que involuntariamente, estigmatizar os estudantes de menor rendimento que recorrem à ação social”. Lembre-se que ontem, durante a cerimónia de apresentação do novo modelo de ação social para o ensino superior, o governante disse que “as residências académicas devem ser espaços de integração, de bem-estar e de promoção do sucesso escolar, e não, como são atualmente, e foram sempre em Portugal, espaços onde são colocados os alunos de rendimentos mais baixos”. Mais tarde, em entrevista à RTP Notícias, explicou que aquilo que quis dizer foi que “quando tenho um serviço público que é usado apenas por pessoas que não têm voz, que são de rendimentos mais baixos, por razões de gestão, o serviço se degrada”. Na reação, o Movimento Estudantil Nacional frisa que “a degradação das residências universitárias não resulta da condição socioeconómica dos seus residentes, nem do modo como utilizam estes espaços, mas sim de um problema estrutural há muito conhecido – o subfinanciamento crónico da ação social no ensino superior e a ausência […] de uma estratégia consistente de investimento, manutenção e valorização destas estruturas”. Os jovens receberam “com bons olhos” a proposta de um novo modelo de ação social “que promove a equidade de oportunidades”. Não obstante, reiteram que “não podem deixar de manifestar preocupação sempre que declarações públicas possam ser interpretadas como uma associação entre vulnerabilidade social e degradação dos serviços públicos”. O documento foi assinado pelas Associações Académicas da Universidade de Aveiro, da Universidade da Madeira, da Universidade do Algarve, da Universidade da Beira Interior, da Universidade de Évora, da Universidade do Minho, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e de Coimbra. Assinaram ainda a Federação Académica de Lisboa, a Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico e a Federação Nacional do Ensino Superior Particular e Cooperativo. Recorde-se que, em declarações à Ria, Joana Regadas, presidente da AAUAv, já tinha reagido às palavras de Fernando Alexandre. No entender da dirigente, o momento foi “bastante infeliz” e pede uma nota de esclarecimento.
Bombeiros Novos de Aveiro passam a contar com máquina de corte
De acordo com a nota, a máquina, com “100 amperes”, permite o corte de metais com uma espessura máxima de 40 mm (corte de separação em aço ao carbono) e pode ser utilizada em diversos metais condutores de eletricidade, como aço macio, aço inoxidável, latão, cobre e alumínio. “A sua versatilidade e capacidade de desempenho representam uma mais-valia significativa em contextos de emergência que exigem rapidez, precisão e segurança”, explica. A iniciativa da “Electrex” contou também com o apoio da “empresa Spraytech” que ofereceu o “compressor necessário ao funcionamento da máquina de corte”. “Este contributo conjunto traduz-se num reforço relevante da capacidade de resposta dos Bombeiros Novos de Aveiro, demonstrando a importância da colaboração entre entidades e empresas no apoio às forças de proteção e socorro”, remata a nota de imprensa.
Joana Regadas considera “bastante infelizes” declarações do ministro da Educação
Em representação da AAUAv, Joana Regadas esteve presente na cerimónia de apresentação do novo modelo de ação social para o ensino superior, onde falou Fernando Alexandre. Nas suas palavras, o momento foi “bastante infeliz para o ministro” e é necessário agora um “comunicado que esclareça o que é que estas palavras querem dizer”. Joana Regadas acredita que Fernando Alexandre possa estar “descontextualizado da realidade atual” por “dar a entender que as razões inerentes a alguma degradação possam estar afetas a alguma classe social”. O problema da degradação das residências universitárias é uma “grande preocupação” para a dirigente estudantil, que alerta que não vem do “passado recente, mas de um passado prolongado”. Segundo aponta, a prioridade dos governos não tem sido a manutenção do edificado e isso está patente no Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), onde o número de camas é mais relevado do que o bem-estar. A mesma crítica também é feita por Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA, que diz à Ria “não estar a ver como é que um responsável [do Governo] se pode queixar do estado do património” quando “não houve, da parte dos sucessivos governos, programas voltados para a reabilitação do edificado”. No mesmo sentido, o responsável da instituição de ensino superior aponta à Ria que “a dotação do Estado para as universidades públicas cobre uma pequena parte do seu orçamento e não chega sequer para as despesas com pessoal”. Conforme noticiado pela Ria, o reitor já tinha dito também à agência Lusa que achava “muito estranho que o senhor ministro tenha dito algo que vá nessa direção e não consigo encontrar um contexto interpretável para tal afirmação, do ponto de vista da gestão das residências universitárias”. Na mesma declaração, garantiu que “a forma como mantém as residências e os edifícios em geral é independente do tipo de ocupação e eu não altero o plano de manutenção das residências em função do estrato económico ou social dos ocupantes”. Recorde-se que na tarde de ontem, em Lisboa, aquando da apresentação do novo modelo de ação social para o ensino superior. O governante afirmou que as residências devem ser ocupadas por pessoas de vários estratos sociais, uma vez que se “degradam” mais rapidamente quando ocupadas exclusivamente por estudantes bolseiros. “As residências académicas devem ser espaços de integração, de bem-estar e de promoção do sucesso escolar, e não, como são atualmente, e foram sempre em Portugal, espaços onde são colocados os alunos de rendimentos mais baixos”, defendeu Fernando Alexandre. Entretanto, em declarações à RTP Notícias, o ministro da Educação disse ser “totalmente falso” que tenha defendido que os alunos mais carenciados sejam os responsáveis pela degradação das residências universitárias. “O que eu disse é que, quando tenho um serviço público que é usado apenas por pessoas que não têm voz, que são de rendimentos mais baixos, por razões de gestão, o serviço se degrada”, explicou. Do lado do Partido Socialista, Eurico Brilhante Dias, líder do grupo parlamentar do PS, disse, em declarações ao Diário de Notícias, que Fernando Alexandre deve “assumir que cometeu um erro ou, no limite, demitir-se”. O PCP já anunciou que vai apresentar um requerimento, com carácter de urgência, para ouvir o governante. Na mesma sessão, o ministro Fernando Alexandre disse que, no último mês, apresentou uma proposta aos líderes das Instituições de Ensino Superior (IES) para atribuir o mesmo valor para alojamento a todos os estudantes deslocados numa mesma cidade. De acordo com a agência Lusa, a ideia era dar liberdade aos alunos para escolher se queriam ficar numa residência pública ou arrendar um quarto particular. O ministro acredita que a medida viria acabar com o "estigma" de que as residências públicas são apenas para bolseiros, mas nem os reitores, nem os presidentes dos institutos politécnicos gostaram da ideia e, por isso, recuou. À Ria, Paulo Jorge Ferreira garante que não “rejeitou” a ideia, mas alertou que “podia comportar riscos”. Conforme explica, “se se estima o custo em Aveiro de 400 euros por cama e se atribuo aos estudantes esse valor, eu estou a sinalizar ao mercado que, em Aveiro, 400 euros é um preço razoável. (…) O mercado vai-se adaptar aos 400 euros e vai haver uma tendência de os preços abaixo dos 400 euros irem para os 400 euros”. O mesmo se passa para as propinas, para que o reitor afirma também ter havido uma proposta. “Os custos seriam cobertos pelo Estado até ao montante de três mil euros nos segundos ciclos. Isto tem outra vez uma possibilidade de efeito de captura de subsídio. As instituições que cobram menos de três mil euros, sabendo que os seus estudantes vão receber até três mil euros, sobem as propinas para três mil euros”, referiu. Nesse sentido, o reitor considerou que se pode manter o “essencial da proposta e mitigar os efeitos bilaterais introduzindo outras medidas”. Por exemplo, no caso do alojamento, afirma que “poderia haver uma norma adicional em que era pago [o valor do alojamento] se tivesse havido estabilidade do valor dos preços durante algum tempo. Ou seja, os senhorios não podiam agora aumentar o preço e receber o preço novo”. Joana Regadas diz também ter tido acesso à proposta, mas manifestou a sua discordância porque acreditou que a medida provocaria a “inflação do mercado privado”. Ao estar a alocar mais financiamento para o mercado privado, a dirigente da AAUAv acredita que as apostas nas residências universitárias podem ficar enfraquecidas. Assim, a presidente sugere que não seja dada opção de escolha no apoio ao alojamento – a prioridade deve ser sempre dada às residências públicas e, a partir do momento em que a oferta não seja suficiente, passa a poder ser dado um complemento para que os estudantes possam procurar no mercado privado.