RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Portos de Aveiro e da Corunha vão cooperar nas energias renováveis

Os portos de Aveiro e da Corunha vão cooperar no desenvolvimento industrial em torno das energias renováveis, nos termos de um memorando de entendimento hoje assinado em Aveiro, revelou fonte portuária.

Portos de Aveiro e da Corunha vão cooperar nas energias renováveis
Redação

Redação

28 out 2024, 16:32

Eduardo Feio, presidente do conselho de administração do Porto de Aveiro, e Martín Fernández Prado, presidente da Autoridade Portuária da Corunha (Espanha), assinaram hoje um memorando que reforça a cooperação entre as duas entidades, “para promover a transição energética e a sustentabilidade industrial”.

De acordo com uma nota de imprensa da administração portuária, o objetivo é “impulsionar políticas de transição ecológica e a promoção de uma indústria sustentável, focando-se no desenvolvimento de energias renováveis, nomeadamente a energia eólica offshore” (no mar).

Segundo a mesma fonte, as duas entidades vão avançar com uma ação conjunta, “para promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências profissionais entre as duas instituições, no âmbito da descarbonização da economia e da transição energética”.

“O foco principal será o desenvolvimento da energia eólica offshore, de forma a beneficiar toda a cadeia de valor dos ambientes logístico-portuários e dos setores industriais mais próximos”, salienta a nota.

A cooperação entre os portos de Aveiro e da Corunha “tem, ainda, o objetivo de gerar sinergias económicas que beneficiarão as economias regionais do Norte e Centro de Portugal e da Galiza”.

A coordenação de projetos industriais e logísticos que integrem soluções de baixo carbono é uma das áreas de cooperação previstas.

“A longo prazo, a parceria visa consolidar um modelo de colaboração entre as entidades portuárias e os seus ambientes industriais, cooperando para um desenvolvimento sustentável contínuo, alicerçado na utilização de fontes de energia renováveis”, adianta a nota portuária.

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Além de Aveiro, os filmes serão exibidos por todo o mundo, este sábado. A atividade insere-se no “Palestine Cinema Day Around The World”, promovido pela AFLUMUNA, que pretende colocar a questão palestiniana numa roda de conversas dinâmicas provocadas pela ação da 7ª arte. No caso concreto da cidade aveirense, serão três os filmes em exibição, nomeadamente, “Naila and The Uprising”, na Aveiro Arts House, pelas 21h00; “Little palestine – diary of a siege”, na Taberna do Rockabílio, pelas 17h30 e “Eleven Days in May”, pelas 14h30, em local a definir. Pode consultar aqui mais informações sobre o "Palestine Cinema Day Around The World" em Aveiro.  A AFLUMUNA é uma organização cultural sem fins lucrativos sediada em Beirute, no Líbano, que trabalha para aproveitar o poder do cinema árabe independente e para elevar os movimentos sociais, políticos e culturais mais urgentes de agora. “Somos um grupo formado por pessoas que, voluntariamente e de forma independente, pretendem organizar e promover este evento em espaços com capacidade para a exibição de cinema", lê-se numa nota enviada à Ria. O objetivo passa por desenrolar "discussões sobre os temas disputados" e por demonstrar "vontade solidária com a causa palestiniana, as suas ramificações, passado, consequências contemporâneas e futuras”, continua.

Embaixadora climática diz que portugueses vivem para impressionar pessoas de que não gostam
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Essa será uma das perspetivas abordadas pela socióloga especialista em “slow living” – expressão que pode traduzir-se por “viver lentamente” – no worskhop sobre redução de consumos supérfluos que dirigirá esta tarde no encontro mundial “Planetiers”, que desde sexta-feira está a decorrer no Centro de Congressos de Aveiro. “A sociedade portuguesa tem a necessidade de ‘mostrar’ e precisa de um carro bom mesmo que a sua casa não esteja a nível idêntico. É por isso que costumo dizer que os portugueses compram coisas de que não precisam, com dinheiro que não têm, para impressionar pessoas de que não gostam”, explica. Essa postura é ainda mais evidente quando comparada à dos países nórdicos, onde a população “ganha muito mais, mas as habitações têm menos tralha, os carros são mais modestos e se compra muito menos roupa”. Ana Milhazes admite, contudo que o apego aos bens materiais por parte dos portugueses nascidos até meados do século XX pode ser particularmente motivado pela memória da pobreza a que estiveram sujeitos nas suas primeiras décadas de vida – o que justifica também a resistência a práticas como a da reutilização de vestuário, que reabre a ferida da carência ao lembrar o tempo em que a mesma peça de roupa passava de irmão a irmão, de primo a primo e até de patrões a empregados até estar totalmente inutilizada. Já o consumo excessivo por parte das gerações mais jovens resultará, segundo a especialista, do excesso de exposição a conteúdos viabilizados pelo avanço da tecnologia, já que “publicidade e redes sociais criam a constante sensação de que tudo é necessário, de que não se pode perder nada”, de que se é menos se não se tiver mais. Ana Milhazes reconhece que, ela própria, já teve essa fase: até 2011 era “completamente viciada” em roupa e sapatos, vivia num T2+1 que demorava todo um fim de semana a limpar, comprava soluções de arrumação para coisas a que nunca dava uso. Só quando se pôs a analisar a sensação de que 24 horas não lhe chegavam para tudo e de que a sua vida era apenas “casa-trabalho, trabalho-casa” é que decidiu implementar pequenas mudanças: deu tudo o que não usava, destralhou os móveis, trocou a compra de peças novas por aquisições em segunda mão, começou a frequentar lojas com mais opções a granel, passou a enviar o lixo biológico para compostagem e ainda criou listas de estabelecimentos adeptos dessas práticas e de truques de ‘slow living’ para partilhar com terceiros. Agora que a sua casa se limpa numa hora, a embaixadora do Pacto Climático Europeu identifica ainda outra vantagem ao estilo de vida mais saudável e sustentável em que se tornou uma referência: “Quando se passa a escolher apenas o essencial, também se começa a dizer mais vezes ‘não’ e a fazer menos fretes. Ficamos com tempo para reparar no que de facto nos faz bem e a prioridade passa a ser fazer aquilo de que realmente gostamos, com as pessoas que verdadeiramente importam”. É por isso que Ana Milhazes realça que “viver mais devagar não é privação, ascetismo ou sofrimento”. Garante: “É apenas escolher melhor o que temos – e até podem ser coisas materiais, consoante o gosto de cada um – para nos sobrar mais tempo para estar com as pessoas de que gostamos e a fazer o que nos dá gosto”. Que uma mudança desta dimensão gere reações críticas e enfrente preconceitos é de esperar. Mas o foco tem que ser sempre no facto de que esta “é uma opção pessoal, individual, sem tentativas de evangelizar ninguém ou forçar algo que só vai criar resistência e afastamento”. Quando os outros repararem no efeito positivo da mudança operada em determinada pessoa é que “então pode haver abertura” para ela explicar como o conseguiu e em que medida isso melhorou a sua vida. “Estamos num tempo em que ainda podemos fazer escolhas confortáveis”, diz Ana Milhazes. “Não temos uma arma apontada à cabeça, com alguém a dizer-nos que vamos perder tudo, de repente, sem poder de escolha, portanto podemos começar devagar, uma pequena mudança de cada vez… E depois de se entrar nesse círculo virtuoso, então já não se volta atrás”, promete.

Nonagenário que ameaçava vizinhos detido por posse de armas proibidas em casa
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Em comunicado, a GNR esclareceu que, no âmbito de uma investigação por ameaças a uma mulher de 54 anos, os militares da Guarda realizaram diversas diligências, tendo apurado que o suspeito "possuía armas de fogo na sua residência e tinha proferido ameaças a vizinhos, em várias ocasiões". Durante uma busca à residência do suspeito, foram apreendidas uma espingarda caçadeira, uma pistola de calibre 6,35 milímetros e um carregador, uma pistola de alarme, uma pistola de ar comprimido, uma arma de fogo transformada, 93 munições de diversos calibres, uma arma branca, uma soqueira, duas miras telescópicas e uma botija de dióxido de carbono (CO2). O detido foi presente no Tribunal Judicial de Aveiro, para eventual aplicação de medidas de coação.

Rita Redshoes apresenta ‘Chinfrim’ no Teatro Aveirense
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‘Chinfrim’ é um espetáculo musical com canções originais que conta também com ambientes visuais e performance. Aborda temas como não querer tomar banho, animais domésticos, melhores amigos, irmãos e rebeldia de forma leve e humorística e pretende ajudar toda a família a lidar com as adversidades. A sessão tem ainda como objetivo ser uma experiência na qual todos são convidados a participar, contribuindo com sons, ritmos, melodias e gargalhadas. O espetáculo, criado por Rita Redshoes, marca o regresso da cantora e compositora a Aveiro onde, em 2008, esgotou pela primeira vez na carreira, um concerto a solo. A iniciativa está integrada na programação da Capital Portuguesa da Cultura e tem um custo associado de três euros. Os bilhetes podem ser adquiridos online ou na bilheteira do teatro que abre uma hora antes do início do espetáculo.

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Um grupo formado pela estudante de doutoramento Cristina Dias, o investigador Nuno Moura e os docentes Amparo Faustino, Graça Neves (ambas membros do LAQV-REQUIMTE - Laboratório Associado para a Química Verde), Vítor Gaspar e João Mano (CICECO - Instituto de Materiais de Aveiro) e Luisa Helguero (Instituto de Biomedicina de Aveiro, iBIMED), desenvolveu e caracterizou novos derivados de clorofila nos laboratórios do Departamento de Química da Universidade de Aveiro e no Departamento de Ciências Médicas, respetivamente. Os compostos demonstraram resultados promissores em ensaios experimentais de terapia fotodinâmica, tanto em cancro da mama triplo negativo, como em outros tipos de cancro, incluindo o cancro do pâncreas. Amparo Faustino, professora do Departamento de Química e membro do LAQV-REQUIMTE, explicou algumas das caraterísticas e comportamentos destes compostos, com destaque para a eficácia e sustentabilidade da solução. “A aplicação de derivados de clorofila (extraídos a partir de fontes naturais) como agentes terapêuticos em terapia fotodinâmica permite não só utilizar recursos disponíveis de forma sustentável, como minimizar efeitos indesejáveis”, explicou a docente.  Amparo Faustino revelou ainda que “os compostos absorvem radiação na região do vermelho do espectro de visível, onde a luz penetra melhor os tecidos” o que facilita “a ativação dos derivados de clorofila presentes nas células tumorais”. Os novos compostos foram caracterizados ao nível da sua atividade anti tumoral, em colaboração com Luisa Helguero, professora do Departamento de Ciências Médicas e membro do iBIMED, e apresentam, segundo concluiu a equipa, uma toxicidade muito baixa na ausência de luz e uma elevada eficácia na eliminação de células tumorais, quando ativados sob condições controladas de iluminação (terapia fotodinâmica). “A utilização destes compostos em terapia fotodinâmica do cancro de mama triplo negativo representa uma solução promissora para suprir a falta de abordagens terapêuticas eficazes e seguras para os pacientes. Este tratamento é minimamente invasivo, e atua apenas na área iluminada”. A solução apresenta-se assim como “uma alternativa viável (…) especialmente em casos de resistência aos tratamentos convencionais”, afirma Amparo Faustino. A expectativa é ainda de que abordagem possa ser estendida a outros tipos de cancros, como o cancro de pâncreas e do pulmão. A tecnologia foi desenvolvida no âmbito do doutoramento de Cristina Dias, cuja tese será defendida em breve na UA, e envolveu três grupos de investigação com conhecimentos complementares. A universidade submeteu, através da UACOOPERA, um pedido provisório de patente e está a avaliar uma estratégia mais ampla de proteção.

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Em paralelo à ETAR, a freguesia também dispõe agora de uma nova rede de drenagem de águas residuais, cuja estrutura custou cerca de 1,7 milhões de euros. Segundo a autarquia do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, a obra dá por concretizado um dos compromissos eleitorais do executivo PS para o mandato de 2021 a 2025, sendo que outras empreitadas estão em andamento para alargamento da cobertura da rede municipal de água e saneamento. “A câmara avança já com um aviso de candidatura ara as freguesias de Carregosa e Pindelo, onde o investimento será na ordem dos nove milhões de euros e incluirá mais uma ETAR”, anuncia fonte municipal. Uma vez construída essa estação de tratamento, as referidas localidades – que a autarquia reconhece como tendo “baixíssimas coberturas de rede” – passarão a ter uma taxa de serviço de pelo menos 90% ao nível da água e de 85% no que se refere a saneamento. “Esperamos lançar a obra no primeiro trimestre de 2025, mas existem muitos fatores que a podem atrasar”, admite a autarquia, revelando que ainda há que concluir, por exemplo, a aquisição do terreno para instalação da ETAR, em princípio na Rua do Assentadinho. Além da estação hoje inaugurada no Pinheiro da Bemposta, da que está anunciada para Carregosa e Pindelo, e das que já funcionam em Ossela, Ul e Santiago de Riba-Ul, os planos de futuro da câmara passam “idealmente” por ter ainda outra ETAR para servir as freguesias de Loureiro e Palmaz.