RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

Região

Antigo jornalista e ex-vereador da Câmara de Águeda Jorge Costa morreu hoje aos 54 anos

O município de Águeda vai observar um dia de luto municipal pela morte de Jorge Costa, ex vereador da câmara e antigo jornalista, que morreu hoje após doença prolongada.

Antigo jornalista e ex-vereador da Câmara de Águeda Jorge Costa morreu hoje aos 54 anos
Redação

Redação

08 abr 2025, 12:15

O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, o presidente da Assembleia Municipal, Filipe de Almeida, e o executivo municipal “manifestam a mais profunda consternação pela morte de Jorge Costa, ex-vereador da Câmara Municipal de Águeda, que faleceu hoje aos 54 anos”, informa a autarquia em nota de pesar.

“Lamentamos profundamente a perda de Jorge Costa e expressamos a nossa solidariedade à família, aos amigos e a todos os que o conheceram”, declarou o presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida, informando que foi decretado um dia de Luto Municipal pela morte do antigo vereador, a ser assinalado no dia das exéquias fúnebres.

Natural de Águeda, Jorge Costa foi jornalista em diferentes rádios locais e, na imprensa escrita, onde desempenhou o cargo de diretor do jornal Soberania do Povo, além de ter colaborado com vários jornais locais e nacionais, e com a Lusa.

Foi depois vereador da Câmara Municipal de Águeda, entre 2002 e 2005, eleito nas listas do PSD.

Recomendações

Autárquicas: PSD e IL unem-se para derrotar CDS em Albergaria
Região

Autárquicas: PSD e IL unem-se para derrotar CDS em Albergaria

Em comunicado, os dois partidos dizem ter acordado os termos da coligação afirmando que vão disputar em conjunto uma autarquia que está nas mãos do CDS-PP desde 2013. A coligação que adotará a designação “Albergaria em Primeiro” será encabeçada por Sara Quinta, advogada e atual líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal, que já tinha sido anunciada como candidata do PSD à presidência da autarquia. Os dois partidos realçam que este é o único caso no país onde PSD e IL se unem em alternativa ao CDS-PP, sublinhando “a urgência de uma mudança local que rompa com o ciclo de estagnação vivido no concelho”. Citada da mesma nota, Sara Quinta defende que é preciso um projeto de futuro para a Albergaria-a-Velha, afirmando que esta coligação representa essa vontade. “Conhecemos o território, conhecemos as pessoas e está na hora de olhar para a frente, porque não precisamos de continuar presos no passado”, realça a candidata. O município de Albergaria-a-Velha é atualmente liderado por António Loureiro, do CDS, que atinge o limite de mandatos. Até ao momento já são conhecidas as candidaturas de Carlos Coelho, pelo CDS, e Firmino Ruas, pelo PS. Nas eleições autárquicas de 2021 o CDS obteve 59,7% dos votos e cinco mandatos, enquanto o PSD conquistou 24,23% dos eleitores e dois mandatos.

Calle Mambo e Vitor Kley na Albergaria Convida 2025
Região

Calle Mambo e Vitor Kley na Albergaria Convida 2025

Organizado pela autarquia, o Albergaria Convida - Feira Regional de Artesanato e Gastronomia de Albergaria-a-Velha conta com nove tasquinhas de gastronomia local, sete bares e mais de três dezenas de espaços de artesanato e stands institucionais. Na música, o público pode contar com espetáculos de Calle Mambo, Augusto Canário, Vitor Kley, Buba Espinho e Mizzy Miles, além dos já habituais “After Hours” com DJ sets. O programa começa no dia 3 de julho, com as atuações dos Calle Mambo, num concerto que faz parte do Festim – Festival Intermunicipal de Músicas do Mundo, e de Augusto Canário, o “cantador ao desafio”, que tem sido um dos principais embaixadores deste género musical de raiz popular. No dia 4, é a vez do brasileiro Vitor Kley subir ao palco situado na Quinta da Boa Vista/ Torreão, num concerto inserido na tournée “As Pequenas Grandes Coisas”, que serve para apresentar o seu novo álbum. Buba Espinho, o cantor natural de Beja, é a proposta para o dia 5, estando o concerto de encerramento, no dia 6, a cargo de Mizzy Miles, um dos grandes nomes nacionais do mundo do hip-hop e música urbana, somando, em poucos anos de atividade, sete temas de platina e sete de ouro. Os concertos de 3 e 6 de julho são de acesso gratuito, com as entradas a 1 euro para Vitor Kley e Buba Espinho. No domingo, dia 6, será possível fazer uma visita livre ao Castelo e Palacete da Boa Vista. Nas tardes do fim de semana haverá animação musical itinerante no recinto. Em permanência estarão as exposições “As Invasões Napoleónicas em Albergaria-a-Velha” e “Caminhos de Santiago – Coleção Privada de Paulo Sá Machado”.

Sítio arqueológico de São Julião com candidatura a imóvel de interesse público
Região

Sítio arqueológico de São Julião com candidatura a imóvel de interesse público

A candidatura à classificação do Sítio Arqueológico de São Julião como Imóvel de Interesse Público foi aprovada na última reunião do executivo municipal e, após ser votada pela Assembleia Municipal, deverá ser submetida ao Ministério da Cultura, tutelado por Margarida Balseiro Lopes. Segunda-feira teve início a “12.ª campanha de escavações arqueológicas no Monte de São Julião”, sob coordenação do Centro de Arqueologia de Arouca, que tem uma equipa de profissionais deslocada para aquele local da Freguesia da Branca, a qual concentra a atividade na mamoa ali descoberta. Numa fase posterior, com início a 07 de julho, os trabalhos alargam-se a outras áreas do sítio arqueológico, com a participação de estagiários da Universidade do Minho e de voluntários. As escavações do Monte de São Julião foram retomadas em 2014, o que permitiu identificar “vestígios significativos de ocupação com cerca de três mil anos, remontando ao final da Idade do Bronze” e pôr a descoberto os restos da estrutura que delimitava o antigo povoado, bem como um monumento funerário megalítico, a mamoa que está a ser alvo das atenções dos arqueólogos presentes. Os trabalhos arqueológicos das sucessivas campanhas permitiram já recolher “cerca de 52 mil fragmentos de cerâmica, entre outros materiais que documentam a ocupação contínua do local desde a Pré-História”. A classificação, cuja candidatura foi agora aprovada pela autarquia, visa proteger o sítio, tendo como objetivo a musealização e a recuperação das estruturas arqueológicas, estando a Câmara de Albergaria-a-Velha empenhada em promover a requalificação da floresta e adquirir terrenos na área, para a qual está a ser desenvolvido o projeto de “Regeneração Integral e Valorização do Sítio Arqueológico do Monte de São Julião”, com o apoio do Turismo de Portugal.

Sérgio Magueta é o candidato do PS à Gafanha da Encarnação e defende uma freguesia “mais próxima”
Região

Sérgio Magueta é o candidato do PS à Gafanha da Encarnação e defende uma freguesia “mais próxima”

De acordo com uma nota enviada à Ria, a concelhia do PS Ílhavo refere que Sérgio Magueta reúne “todas as condições para liderar uma mudança necessária e urgente na Gafanha da Encarnação, atualmente marcada pela ausência de ação e proximidade por parte da Junta de Freguesia, sob gestão PSD”. “Com um profundo conhecimento da realidade local, ligação direta à comunidade e um percurso profissional alicerçado no serviço público e na inovação, Sérgio Magueta apresenta-se como o candidato certo para devolver à freguesia uma gestão presente, participada e orientada para as pessoas”, lê-se. Na candidatura, Sérgio Magueta defende uma Junta de Freguesia “mais próxima, mais ativa e mais justa”. “Tenho um compromisso com a terra onde nasci e onde crio a minha família. (…) É tempo de construir uma nova etapa, com diálogo, competência e visão”, afirma na nota. Sérgio Magueta tem 51 anos, é casado e é pai de dois filhos. É natural e residente na Gafanha da Encarnação e licenciado em Eletrónica e Informática pela Universidade de Aveiro e mestre em Tecnologias de Informação e Comunicação, com especialização em Comunicação Multimédia. É ainda professor de Informática do ensino básico e secundário no Agrupamento de Escolas da Gafanha da Nazaré. É, desde 2017, líder da bancada do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia da Gafanha da Encarnação, após ter sido cabeça de lista nessa mesma eleição

Últimas

Vereador socialista Fernando Nogueira pede retirada de confiança a quem pondera romper com o partido
Cidade

Vereador socialista Fernando Nogueira pede retirada de confiança a quem pondera romper com o partido

Sem referir nomes, Fernando Nogueira publicou no Facebook um texto intitulado “Política de pacotilha”, onde aponta o que considera ser uma “aberrante subversão da ética democrática”. A crítica surge depois de Rui Carneiro ter admitido, em declarações à Ria, que não exclui no futuro uma candidatura independente à Junta de Cacia, embora diga que “de momento” essa possibilidade não está nas suas cogitações. “Na política nunca se pode dizer nunca”, afirmou o ainda vereador socialista, que também reconheceu ter sido sondado pelo PS para assumir uma candidatura na sua freguesia. Fernando Nogueira, na sua publicação, considera que “o salto de eleitos em listas partidárias para candidaturas independentes instantâneas” é “uma aberrante subversão da ética democrática”. E vai mais longe, recordando as declarações de Rui Carneiro à Ria: “A ideia de que em política não se pode dizer nunca e de que se pode ficar aberto a ventos mais oportunos é uma machadada na reputação política individual, mas sobretudo na credibilidade de todos quanto se propõem a eleição para cargo público.” O vereador socialista defende que as candidaturas independentes têm lugar na democracia, desde que assumam esse percurso desde o início e não como resposta tática à discordância interna. “O facto de um filiado num partido, e em funções em nome deste, pretender (ou não excluir) a possibilidade de concorrer como independente, seja porque se acha mais capaz, porque discorda do candidato partidário escolhido (ou porque se arvora em intérprete de uma ‘certa vontade ou desconforto’ de outrem relativamente àquela escolha) é um péssimo serviço à democracia”, responde Fernando Nogueira. O vereador socialista vai mais longe e sugere que, nesse cenário, Rui Soares Carneiro deve renunciar ao mandato ou então o partido retirar-lhe a confiança política: “Se coloca em perspetiva vir a ser oposição, é como opositor que deve ser publicamente tratado e, a bem da lisura do processo e dos princípios éticos (até por ele) invocados, deve renunciar ao mandato ou ser-lhe publicamente retirada a confiança política para o exercer.” O texto de Fernando Nogueira surge poucos dias depois de Alberto Souto de Miranda, candidato do PS à Câmara Municipal de Aveiro (CMA), ter publicado também uma mensagem dura nas redes sociais, onde critica os “aprendizes de cobardes” e os “traidorzercos de ocasião”, sem mencionar diretamente Rui Carneiro. Fernando Nogueira reforça essa crítica ao que considera ser um comportamento baseado no “despeito político”. “Nada impede um eleito por um partido de votar em candidato diverso do proposto pelo seu partido. A liberdade do voto é inalienável, até para militantes. Já a enunciação pública da possibilidade de apoio a candidatura adversária por um eleito em exercício, por maior que seja o viés pessoal da sua real influência sobre opiniões terceiras, não é nenhum sinal de independência de pensamento, mas antes de procura de relevância ou, pior, de frustração pessoal e de desejo de vingança”, afirma o socialista. A polémica em torno da Junta de Freguesia de Cacia tem vindo a escalar desde que o PS aprovou, a 26 de maio, os seus candidatos às dez freguesias do concelho. A escolha de João Matos Silva motivou o descontentamento de alguns socialistas de Cacia e começaram a surgir conversas sobre a formação de uma possível lista independente.

Operação Polícia Sempre Presente - Verão Seguro 2025 da PSP arranca hoje
País

Operação Polícia Sempre Presente - Verão Seguro 2025 da PSP arranca hoje

Em comunicado hoje divulgado, a PSP dá conta de que o período de verão “é tradicionalmente marcado por alterações demográficas significativas “, nomeadamente com a chegada de milhares de turistas a Portugal. Além disso, há ainda as deslocações em família para locais de veraneio, o regresso das festividades populares, dos festivais de verão e a abertura da época balnear. A PSP explica que irá concentrar a sua capacidade operacional de forma a “incrementar o sentimento de segurança em zonas balneares, turísticas e comerciais, zonas de diversão noturna, áreas residenciais e principais eixos rodoviários”. Haverá especial atenção aos eixos rodoviários que servem as zonas balneares e nos quais se verifica uma maior afluência de pessoas e viaturas, bem como um maior número de utilizadores dos transportes públicos. A autoridade vai manter também “uma forte visibilidade policial nos acessos aos principais eixos rodoviários interurbanos”, acompanhando as tradicionais deslocações para os destinos de férias, sobretudo para o sul do país. Irá igualmente haver um reforço da presença policial nas praias e zonas balneares, zonas de diversão noturna e outros locais de elevada afluência de pessoas, motivada pela sazonalidade (zonas turísticas, festivais de verão, arraiais). Será também feito um reforço da segurança nos aeroportos nacionais e no controlo da fronteira aérea. A PSP fará igualmente um reforço da visibilidade, prevenção e fiscalização em contexto de segurança rodoviária, tanto nas grandes deslocações em família para os locais de férias, como nas deslocações ida e volta para as zonas de veraneio. Além disso, a PSP disponibiliza o programa Verão Seguro – Chave Direta e o programa Estou Aqui! Crianças. Será ainda implementada a “Operação PSP – Portugal Safer Place” com objetivo de sensibilizar os turistas para a adoção de medidas de autoproteção, não só à sua segurança, mas também à segurança dos seus bens em vários contextos, por forma a reduzir a oportunidade para a prática de ilícitos criminais. Durante o decorrer da operação, a PSP irá disponibilizar, na sua página e nas redes sociais, diversos conselhos de segurança em contexto de segurança rodoviária, prevenção de furtos e proteção das residências, medidas de autoproteção, segurança das crianças, entre outros.

Termina prazo para limpeza de terrenos e GNR inicia fiscalização
País

Termina prazo para limpeza de terrenos e GNR inicia fiscalização

Segundo fonte da Guarda Nacional Republicana, o dispositivo da força de segurança, incluindo o Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (Sepna), está preparado, “a partir de segunda-feira”, para fiscalizar a gestão de combustível em redor de edificações e infraestruturas, podendo aplicar coimas aos proprietários que não limparam os seus terrenos. No entanto, a mesma fonte explicou que as autoridades vão ter “algum bom senso” na aplicação das coimas, pois “existe muita dificuldade em termos de mercado de trabalho e maquinaria”, apesar de notar que, além dos proprietários, também é preciso ver o ponto de vista do “vizinho que cumpriu e tem legitimidade para exigir que o terreno do lado esteja limpo”. No entanto, embora o prazo para a limpeza de terrenos seja legalmente até 30 de abril, o Governo prolongou até 31 de maio, devido às condições atmosféricas, e posteriormente por mais 15 dias, até 15 de junho, como pediram as associações do setor. “Os trabalhos de gestão de combustível na rede secundária de faixas de gestão de combustível podem decorrer até 15 de junho de 2025”, lê-se num despacho conjunto dos secretários de Estado da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro, e das Florestas, Rui Ladeira, publicado no Diário da República. No âmbito da Campanha Floresta Segura 2025, destinada à prevenção de incêndios florestais, a GNR sinalizou, entre 16 de fevereiro e 30 de abril, “10.417 terrenos que poderão vir a estar em infração por falta de gestão de combustível”, indicou a divisão de comunicação da força de segurança. A gestão de combustíveis visa reduzir material vegetal e lenhoso de modo a dificultar a propagação e intensidade do fogo, à volta das habitações e aglomerados populacionais em espaço rural, com a maioria das sinalizações nos distritos de Leiria (2.606), Bragança (1.162), Santarém (941), Coimbra (818) e Viseu (798). Os 10.417 terrenos sinalizados este ano superaram os 10.256 registados até 31 de maio no ano passado, mas estão abaixo dos 14.319 em 2023, 10.989 em 2022, 14.545 em 2021, 24.227 em 2020 e 31.582 em 2019. Para Ricardo Vaz Alves, diretor do Sepna da GNR, o “número de sinalizações está em linha com aquilo que sucedeu no ano passado” e, face às 14.000 sinalizações de anos anteriores, acredita que existe “uma evolução em termos de consciencialização da sociedade para a gestão de combustível”. “Há aqui todo um trabalho feito de sensibilização e isso tem os seus frutos em termos de gestão de combustível efetuado”, considerou o oficial, em declarações à Lusa. O diretor do Sepna assegurou que o objetivo da GNR “é sempre sensibilizar e procurar corrigir as situações potencialmente em infração” e, só em último caso, será “levantado o auto de contraordenação por ausência de gestão de combustível”, após “sinalizar, falar com os proprietários, falar com os vizinhos inclusivamente”, para que a “mensagem passe e que possa ser feita a correção das situações”. Desde o arranque da Campanha Floresta Segura, até 18 de maio, a GNR registou, segundo dados provisórios, 36 autos de contraordenação por queimadas ilegais e 100 autos por realização de queimas de amontoados e de fogueiras. A gestão de faixas de combustível visa prevenir fogos rurais, mas a Federação Nacional de Associações de Proprietários Florestais (FNAPF) pediu ao Governo o prolongamento de "mês e meio" no prazo, devido às condições meteorológicas. Perante as dificuldades na contratação de empresas para a limpeza, nomeadamente por escassez de mão-de-obra e limitação de equipamentos, a FNAPF e a ANEFA - Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente consideraram insuficiente o prazo para a realização da maior parte dos trabalhos e pediram mais tempo, antes que as autoridades iniciem a fiscalização dos incumprimentos e aplicação de contraordenações. As infrações à gestão de combustível constituem contraordenações puníveis com coima, de 140 a 5.000 euros para pessoa singular, e de 1.500 a 60.000 euros, no caso de pessoas coletivas.

Portugal desaconselha viagens para Médio Oriente devido ao conflito
País

Portugal desaconselha viagens para Médio Oriente devido ao conflito

“Tendo em consideração a atual situação de conflito entre Israel e o Irão desaconselham-se neste momento todas as viagens para a região”, lê-se na mensagem, divulgada através do portal do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE). A embaixada de Portugal em Telavive disponibilizou um contacto de emergência consular (+ 972 54 5451172), “face à escalada do conflito entre Israel e o Irão e ao encerramento do espaço aéreo israelita”. Este número destina-se “exclusivamente para questões de emergências e situações especiais diretamente relacionadas com o atual momento”, divulgou a embaixada portuguesa através das redes sociais, repetindo vários apelos aos cidadãos para que se mantenham seguros e respeitem as indicações das autoridades israelitas. A Lusa tentou obter informações sobre portugueses residentes em Israel e no Irão, junto do MNE, mas sem sucesso até ao momento. Israel e o Irão estão em guerra desde a madrugada de sexta-feira quando Telavive bombardeou instalações militares e nucleares iranianas causando pelo menos 78 mortos, incluindo lideranças militares e cientistas, e centenas de feridos, segundo a diplomacia iraniana. Os ataques israelitas, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e a central de enriquecimento de urânio de Natanz (centro). O Irão retaliou lançando centenas de mísseis contra território israelita, com explosões registadas sobre as cidades de Telavive e Jerusalém, que mataram pelo menos três pessoas e deixaram dezenas de feridos.