Autárquicas: Carlos Coelho é candidato pelo CDS à Câmara de Albergaria-a-Velha
Carlos Coelho, atual presidente da Junta de Freguesia da Branca, é o cabeça de lista do CDS à Câmara de Albergaria-a-Velha, anunciou hoje o próprio.
Redação
A Câmara de Albergaria-a-Velha é atualmente presidida por António Loureiro, também do CDS, que não se pode recandidatar por ter atingido o limite de mandatos. “É com um profundo sentido de responsabilidade e compromisso que vos comunico a minha candidatura à Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha nas próximas eleições autárquicas de 2025, pelas listas do CDS-PP”, anunciou Carlos Coelho nas redes sociais.
José Carlos Estrela Coelho, um empresário de 51 anos, presidia até agora à Junta de Freguesia da Branca, tendo também já sido anunciadas as candidaturas à presidência da Câmara de Sara Quinta, pelo PSD, e de Firmino Mendes, do PS. O candidato pelo CDS apresenta-se “com a vontade firme de dar resposta aos problemas concretos das pessoas no seu dia-a-dia, de melhorar a qualidade de vida em todas as freguesias e de apoiar ativamente a comunidade nas suas iniciativas”.
“Acredito numa Albergaria ainda mais próxima e mais eficaz na sua resposta às necessidades da população”, escreve o candidato, defendendo “a continuidade do recente trajeto de crescimento, promovendo ainda melhores condições para que os jovens possam construir o seu futuro”.
Carlos Coelho afirma que a decisão de se candidatar é “movida pelo desejo de servir a população e o concelho”. “Trata-se de um enorme desafio, no qual conto com o apoio de todos, confiante na capacidade de trabalho e concretização que tenho demonstrado ao longo do meu percurso profissional, associativo e autárquico”, conclui.
Nas eleições autárquicas de 2021, o CDS foi o partido mais votado para a Câmara de Albergaria-a-Velha, com 59,70% dos votos, tendo obtido cinco mandatos, o PSD ficou em segundo com 24,23% e dois mandatos. PS, com 06,82%, Chega com 01,87%, PCP-PEV com 01,57% e BE com 01,34% não obtiveram qualquer mandato no executivo municipal.
As eleições autárquicas deverão ocorrer entre 22 de setembro e 14 de outubro deste ano.
Recomendações
Bibliotecas municipais e da Universidade de Aveiro partilham recursos
“No âmbito do protocolo de cooperação estabelecido entre a CIRA e a UA, os utilizadores das 11 bibliotecas municipais da região vão passar a beneficiar do serviço de empréstimo interbibliotecas com a universidade, permitindo um acesso físico alargado a um leque mais vasto de recursos documentais”, revela um dos municípios no seu 'site'. O Empréstimo Interbibliotecas (EIB) é um serviço já oferecido pela Rede de Bibliotecas da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (RBCIRA) e possibilita a partilha de fundos documentais entre as bibliotecas municipais através do empréstimo de obras. “O objetivo principal é dar resposta às necessidades dos utilizadores, permitindo-lhes aceder a documentos que não se encontram disponíveis na biblioteca da sua área de residência ou onde estão inscritos”, explica o texto. A publicação dá ainda conta que, "em breve, o catálogo 'online' da Universidade de Aveiro será integrado no portal das bibliotecas da CIRA, facilitando a pesquisa e o acesso aos recursos disponíveis”.
Legislativas: Autarcas da região de Aveiro saúdam compromisso eleitoral com fim das portagens
Segundo o presidente da CIRA, Jorge Almeida, a moção foi aprovada na reunião de segunda-feira da Assembleia Intermunicipal, em que têm assento representantes dos 11 municípios que constituem a Comunidade Intermunicipal. “A CIRA manifesta satisfação pelo compromisso assumido pelos dois principais candidatos a primeiro-ministro, Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, em resolver a questão dos pórticos de portagem remanescentes na Autoestrada A25”, disse à Lusa Jorge Almeida. Segundo o também presidente da Câmara de Águeda, a aprovação unânime desta posição pela Assembleia Intermunicipal sublinha a expectativa da região em ver solucionada uma situação que considera “uma injustiça”. A moção aprovada, segundo o autarca, salienta “o compromisso público e claro de ambos os líderes partidários em terminar com a cobrança de portagens nos três pórticos” ainda ativos na A25. Apesar da concordância generalizada entre os partidos com representação eleita por Aveiro na necessidade de abolir as portagens na A25 que não foram abrangidas pela isenção de janeiro, apenas o PS e o Chega integraram a medida nos seus programas eleitorais para as próximas eleições legislativas. Em comunicado divulgado, a distrital de Aveiro do PS reagiu às declarações de Luís Montenegro, reafirmando que só uma vitória socialista nas eleições antecipadas assegurará o fim das portagens na A25. A posição surge após o líder do PSD ter afirmado que a questão do pórtico da A25 em Aveiro não estava esquecida, durante um evento de apresentação de um candidato autárquico. Montenegro, que também lidera a lista da AD - Coligação PSD/CDS pelo círculo de Aveiro, recordou já ter considerado a situação "sem sentido" e expressou a intenção de resolver todos os casos semelhantes a nível nacional. A polémica centra-se na continuidade de três pórticos de portagem localizados no início da A25, nos concelhos de Aveiro e Albergaria-a-Velha, os quais pertencem a uma concessão que não foi incluída no diploma que eliminou as portagens nas vias rápidas estruturantes do Interior e do Algarve, conhecidas como SCUT.
Passadiços de Arouca reabrem na extensão total após obras para recuperar dos fogos
Segundo fonte oficial do município do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, a empreitada realizada até esta altura foi adjudicada por cerca de 211.700 euros e abrangeu um total de 860 metros de caminho, dos quais 260 relativos a três troços de piso de madeira regular e 600 referentes a três secções de escadarias. A empreitada envolveu ainda a substituição de corrimões e a limpeza de outros elementos do percurso afetados pelas chamas, como sinalética de orientação e sobre a biodiversidade local. A intervenção continua, no entanto, a decorrer, pelo que, em paralelo à visitação, se mantêm na estrutura pequenos trabalhos e arranjos, para “conclusão cabal da reconstrução do troço ardido até final de abril”. Para a autarquia, o prioritário, contudo, era reabrir a estrutura ao público na sua extensão completa. “Os Passadiços do Paiva são uma das mais importantes infraestruturas turísticas locais, pelo que é com enorme satisfação que conseguimos ter a funcionar as duas entradas do percurso a tempo da Páscoa, que é uma das épocas de maior procura do nosso território”, referiu a autarquia. Em finais de setembro, a Câmara de Arouca revelou que o incêndio que entre os dias 17 e 19 desse mês consumiu quase 20% do município causou pelo menos 5,3 milhões de euros em prejuízos e, desses, 350 mil referiam-se apenas aos Passadiços do Paiva. O incêndio que deflagrou a 17 de setembro em Arouca verificou-se por alastramento a partir do município contíguo de Castro Daire, teve várias frentes ativas em simultâneo e, até ser dado como extinto, dois dias depois, chegou a envolver o trabalho simultâneo de mais de 230 bombeiros e outros operacionais.
Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro vai instalar 14 STEAM Labs em Paços de Ferreira
Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, a instalação surge após a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro ter ganho “o concurso público internacional destinado à aquisição de serviços para instalação de Laboratórios STEAM em cada uma das 14 escolas básicas do 1.º ciclo daquele concelho, ao abrigo da candidatura Norte 2030”. A iniciativa pretende promover uma metodologia de aprendizagem STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), com forte componente prática e baseada no “aprender fazendo”. “Procura também promover competências STEAM e conhecimento curricular nos alunos do 1º ciclo do ensino básico (CEB), através de pontes entre o programa educativo STEAM e os currículos nacionais, e ainda promover um modelo de ensino centrado nos alunos e assente em projetos multidisciplinares, que realçam a importância do trabalho em grupo, da resolução de problemas e da criatividade”, lê-se na nota. A UA, através da Fábrica Centro Ciência Viva, será responsável ainda pelo desenvolvimento de um “programa educativo STEAM centrado nos alunos e pela criação de um curso de formação de 30 horas para os professores e os coordenadores das 14 escolas que irão receber os STEAM Labs”. O programa educativo inclui introdução ao conceito STEAM; robô segue linhas e programável; programação e inclusão de interface/hardware; fotografia e vídeo; programação e robótica na mobilidade urbana; desafios elétricos; modulação e impressão 3D; construções Creative Tinkering; plataforma de robótica com sensores; construção e programação e aplicações STEAM nas escolas e impacto educativo. Este programa envolve as áreas curriculares do 1.º CEB, nomeadamente português, matemática, estudo do meio, inglês, programação scratch, artes e desenho. “Alunos e professores passarão a ter ao seu dispor recursos tecnológicos diversificados, tais como monitor PAD, impressora 3D, computadores, tablets, pistolas de cola quente, kits de robótica, kits de microeletrónica, estúdios Stop Motion, kits de eletricidade e kits de construção”, explica. A nota refere ainda que o contrato deste projeto foi assinado “no passado mês de março” e que tem a “duração de seis meses” e um “financiamento de 660 mil euros (mais IVA), financiado ao abrigo da candidatura Norte 2030 OP 5”.
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Aveiro ParqueExpo: nova empresa quer ter uma “marca forte” que se afirme na “região Centro”
A nova empresa municipal – Aveiro Parquexpo, E.M. S.A.– conta com capital social de 150 mil euros com a Câmara Municipal de Aveiro a assumir as “funções de administração” da empresa, sendo titular de 90% do capital. Os restantes 10% são assumidos pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA). José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) lembrou que “a empresa, (…) não tinha nenhum plano estratégico, (…) nenhuma orientação de gestão estruturada em princípios, orientada para o futuro” e que tanto a lei “que mandava as câmaras municipais extinguirem as empresas municipais que eram insustentáveis em termos financeiros” como a “lei dos compromissos e dos pagamentos em atraso” levaram à dissolução da antiga empresa. O edil lembrou ainda que o sócio da antiga empresa – a Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA) – tinha 49% do capital, o que levou a que fosse necessário mais tempo a realizar “saneamento financeiro” com o objetivo de “livrarmos o nosso sócio de assumir parte da dívida”, aponta Ribau Esteves. Para tal, Ribau Esteves dá nota de que a CMA procedeu à “valorização dos recursos humanos, identificação dos problemas de gestão, reorganização do quadro de eventos, pagamento de dívidas, (…) e uma gestão financeira sustentável” de forma a “gerir bem a empresa” para que a mesma libertasse “recursos financeiros em cada um dos anos”, de forma que a dívida fosse sendo paga. Rogério Carlos, vice-presidente da CMA sublinha que durante os 12 anos foi percorrido um “trajeto de sucesso”, destacando “cinco eventos âncora”: “a feira vocacional e profissional, (…) a feira de março, (…) a exposição Canina e Felina, (…) o Techdays (…) e, por último, a Nova Agro Vouga”. O vice-presidente sublinhou ainda outros eventos realizados no espaço frisando que nos últimos 12 anos “foram mais de 400 eventos que foram realizados aqui no Parque de Feiras”. Rogério Carlos reparou ainda que a “evolução do número de eventos tem a correspondente a evolução a nível de volume de negócios”, ressalvando que em 2014 o volume de negócios foi “na ordem dos 741 mil euros e um resultado líquido de cerca de 200 mil euros negativos”, e que em 2024 o volume de negócios se situou no valor de “praticamente o dobro do ano de 2014” com um resultado líquido de “70 mil euros”. A apresentação deu ainda nota de que a autarquia quis “somar uma componente [cultural] à Aveiro Parquexpo que a Aveiro Expo” não tinha, com o objetivo de “projetar o futuro daquilo que virá a ser a ampliação do Parque das Exposições, estando planeado a construção de um pavilhão multiusos (…) que possa acolher espetáculos”, apontou José Miguel Rocha, assessor do presidente da CMA e um dos responsáveis atuais pela gestão da empresa. Além da vertente cultural que a autarquia quer deixar acautelada para o futuro, a Aveiro Parquexpo pretende “aumentar as oportunidades de negócio”, “atrair novos públicos e ir ao encontro de potenciais clientes”. A apresentação contou ainda com a revelação da identidade visual da nova empresa, que conta agora com a assinatura “Eventos que Ligam”. “Queremos ter esta marca forte de um parque que se afirma não só região de Aveiro, mas também na região Centro, e que seja um símbolo importante e uma infraestrutura âncora para o acolhimento de eventos que pretendemos trazer até aqui”, sublinha a autarquia.
Quarta edição dos “Prémios UA” distinguiu mérito e excelência
Sandra Soares, vice-reitora para matérias atinentes ao ensino e formação foi a responsável por entregar a primeira distinção: “Prémio de Boas Práticas Pedagógicas”. O prémio, direcionado a docentes, tinha como objetivo reconhecer as melhores práticas pedagógicas implementadas durante o ano letivo anterior, em unidades curriculares da UA. No seu discurso, Sandra Soares reforçou que para esta categoria houve “seis candidaturas apresentadas”, tendo “cinco” delas ido para “audição pública”. Além do prémio monetário no valor de cinco mil euros, a vice-reitora recordou que o vencedor “é sempre convidado a ser um dos oradores a intervir no Fórum de Ensino e Aprendizagem do ano correspondente”. Neste caso, a premiada foi Sandra Vieira, distinguida pela Unidade Curricular de Terapia Celular e Medicina Regenerativa. Nesta primeira distinção foram ainda entregues duas menções honrosas a Mário Gonçalves Lopes, professor adjunto na Escola Superior da Saúde da UA e Ana Luísa Ramos, professora auxiliar em Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo. Ambos receberam um prémio no valor monetário de 1.500 euros. De seguida, seguiu-se a entrega do “Prémio Cooperação”. João Veloso, vice-reitor para as matérias atinentes à cooperação Universidade-Sociedade foi o responsável por os atribuir. No seu discurso realçou que, no total, houve “seis candidaturas” e que “as categorias elegíveis cobriram duas das quatro categorias”. “Apresentam um excelente nível de qualidade”, acrescentou. Francisco Regalado foi o vencedor na “Área da Saúde, Biotecnologia e Alimentação” e Leonor Teixeira “na Área da Modernização Industrial e Digital”. Artur Silva, vice-reitor para as matérias atinentes à investigação, inovação e formação de terceiro ciclo foi o responsável por entregar o “Prémio Investigador UA” que tinha como objetivo distinguir a investigação concretizada na Universidade, assim como reconhecer o mérito do respetivo investigador ou da equipa de investigação. O vice-reitor aproveitou o momento para recordar que no campo da investigação são necessárias “outras fontes de financiamento alternativas”, além da atual atribuída pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). “O caminho ainda está longo é preciso que cada vez mais caminhemos nessa direção”, atentou. No que toca ao prémio em si, Artur Silva referiu que, no total, houve “oito” candidatos a submeter candidatura, deixando ainda o apelo para que “no próximo ano” haja mais candidaturas apresentadas. Nesta categoria, José Belchior Alves, investigador do Departamento de Biologia foi o vencedor. A menção honrosa foi entregue a Maria Teresa Carvalho, professora catedrática no Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território que se fez acompanhar com a sua restante equipa a palco. Ana Lillebø, vice-reitora para as matérias atinentes à promoção da qualidade, comunicação, eficácia e eficiência da Universidade foi quem teve a tarefa de entregar a última distinção: o “Prémio TAG” destinado ao pessoal técnico, administrativo e gestão. Ana Lillebø explicou que, no total, houve “nove candidaturas” (individuais e coletivas), acrescentando ainda que houve um “número crescendo de candidaturas relativamente a edições anteriores”. O prémio acabou por ser entregue à equipa dos Serviços de Comunicação, Imagem e Relações Públicas (SCIRP) composta por Liana Andrade, Joana Albino, José Garcia, Nuno Barreto, Plínio Chaves e Rafaela Ferraz. A menção honrosa foi entregue ao gabinete jurídico da UA composto por Rita Morais, Ana Teresa Martins, Ana Teresa Tarenta, Rute Leitão, João Paulo Marques e Maria Teresa Batista Lopes. Também presente na quarta edição, Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA relembrou ainda a todos os presentes, na sessão de abertura, que “o tempo de vida de uma universidade não se mede na realização de um mandato ou de um governo”. “O tempo de vida numa universidade é muito mais longo e quem nós servimos, a certa medida, é a sociedade. E é como instituição pública, ao serviço da sociedade, que cumprimento todos os premiados (…) porque estão a ajudar a Universidade, o país e a servir essa missão de olhos postos no futuro”, vincou.
Bibliotecas municipais e da Universidade de Aveiro partilham recursos
“No âmbito do protocolo de cooperação estabelecido entre a CIRA e a UA, os utilizadores das 11 bibliotecas municipais da região vão passar a beneficiar do serviço de empréstimo interbibliotecas com a universidade, permitindo um acesso físico alargado a um leque mais vasto de recursos documentais”, revela um dos municípios no seu 'site'. O Empréstimo Interbibliotecas (EIB) é um serviço já oferecido pela Rede de Bibliotecas da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (RBCIRA) e possibilita a partilha de fundos documentais entre as bibliotecas municipais através do empréstimo de obras. “O objetivo principal é dar resposta às necessidades dos utilizadores, permitindo-lhes aceder a documentos que não se encontram disponíveis na biblioteca da sua área de residência ou onde estão inscritos”, explica o texto. A publicação dá ainda conta que, "em breve, o catálogo 'online' da Universidade de Aveiro será integrado no portal das bibliotecas da CIRA, facilitando a pesquisa e o acesso aos recursos disponíveis”.
Legislativas: Autarcas da região de Aveiro saúdam compromisso eleitoral com fim das portagens
Segundo o presidente da CIRA, Jorge Almeida, a moção foi aprovada na reunião de segunda-feira da Assembleia Intermunicipal, em que têm assento representantes dos 11 municípios que constituem a Comunidade Intermunicipal. “A CIRA manifesta satisfação pelo compromisso assumido pelos dois principais candidatos a primeiro-ministro, Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, em resolver a questão dos pórticos de portagem remanescentes na Autoestrada A25”, disse à Lusa Jorge Almeida. Segundo o também presidente da Câmara de Águeda, a aprovação unânime desta posição pela Assembleia Intermunicipal sublinha a expectativa da região em ver solucionada uma situação que considera “uma injustiça”. A moção aprovada, segundo o autarca, salienta “o compromisso público e claro de ambos os líderes partidários em terminar com a cobrança de portagens nos três pórticos” ainda ativos na A25. Apesar da concordância generalizada entre os partidos com representação eleita por Aveiro na necessidade de abolir as portagens na A25 que não foram abrangidas pela isenção de janeiro, apenas o PS e o Chega integraram a medida nos seus programas eleitorais para as próximas eleições legislativas. Em comunicado divulgado, a distrital de Aveiro do PS reagiu às declarações de Luís Montenegro, reafirmando que só uma vitória socialista nas eleições antecipadas assegurará o fim das portagens na A25. A posição surge após o líder do PSD ter afirmado que a questão do pórtico da A25 em Aveiro não estava esquecida, durante um evento de apresentação de um candidato autárquico. Montenegro, que também lidera a lista da AD - Coligação PSD/CDS pelo círculo de Aveiro, recordou já ter considerado a situação "sem sentido" e expressou a intenção de resolver todos os casos semelhantes a nível nacional. A polémica centra-se na continuidade de três pórticos de portagem localizados no início da A25, nos concelhos de Aveiro e Albergaria-a-Velha, os quais pertencem a uma concessão que não foi incluída no diploma que eliminou as portagens nas vias rápidas estruturantes do Interior e do Algarve, conhecidas como SCUT.