RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Autárquicas: Jorge Sequeira concorre ao terceiro mandato em S. João da Madeira pelo PS

O atual presidente da Câmara de São João da Madeira, Jorge Vultos Sequeira, vai concorrer ao terceiro mandato pelo PS na liderança da autarquia, anunciou hoje o partido, propondo-se manter assim uma estratégia de “progresso e coesão social”.

Autárquicas: Jorge Sequeira concorre ao terceiro mandato em S. João da Madeira pelo PS
Redação

Redação

08 jul 2025, 09:56

Segundo a estrutura local socialista desse concelho do distrito de Aveiro, a escolha do cabeça-de-lista para as eleições do próximo dia 12 de outubro foi aprovada na passada sexta-feira e representa “um claro voto de confiança na liderança de Jorge Vultos Sequeira e no projeto autárquico que tem vindo a desenvolver, alicerçado num trabalho sólido, responsável e de proximidade com os cidadãos”.

Com a aposta no candidato que também preside à Junta Metropolitana o Porto, o PS local diz reafirmar o seu “compromisso com a continuidade de uma estratégia que tem promovido o progresso, a coesão social e o bem-estar da comunidade”, já que a recandidatura de Jorge Vultos Sequeira é “a expressão de uma liderança experiente, próxima das pessoas e empenhada no desenvolvimento sustentável e na afirmação de São João da Madeira como uma cidade moderna, solidária e com futuro”.

Quanto a propostas concretas para o seu eventual terceiro mandado, é o próprio candidato a identificá-las à Lusa: “Tenho um compromisso com São João da Madeira – o de construir uma cidade moderna, levar a cabo a transição energética, prosseguir a requalificação das escolas, garantir a inovação empresarial e tecnológica, desenvolver uma cultura democrática e assegurar um território para todos”.

Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, Jorge Vultos Sequeira iniciou o seu percurso cívico e associativo ainda jovem, como presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária João da Silva Correia, sendo que ao longo dos anos assumiu idênticos cargos noutras instituições cívicas locais. Foi presidente do Conselho Fiscal da Associação Ecos Urbanos, presidente da Mesa da Assembleia-Geral da ACAIS - Associação do Centro de Apoio aos Idosos Sanjoanense e, no caso específico dos Bombeiros Voluntários de São João da Madeira, dirigente da Associação Humanitária e vice-presidente da Mesa da Assembleia-Geral.

A nível político, assumiu durante vários mandatos as funções de deputado do PS na Assembleia Municipal, após o que de 2005 a 2007 foi chefe de gabinete do Subsecretário de Estado da Administração Interna, que era então Fernando Rocha Andrade, sob a tutela ministerial de António Costa. Seguiram-se 10 anos focados na prática do Direito, até que em 2017 Jorge Vultos Sequeira concorreu à presidência da Câmara e ganhou as eleições, impondo assim um interregno a décadas de gestão municipal liderada pelo CDS-PP e pelo PSD.

Em 2022 foi designado pelo Governo para representar Portugal no Congresso dos Poderes Locais e Regionais do Conselho da Europa, “tendo-lhe sido confiada a chefia da delegação portuguesa”, e em 2025 passou a presidir também à Junta Metropolitana do Porto, tornando-se, ainda segundo o PS, “o primeiro sanjoanense a liderar este importante órgão intermunicipal”.

Além de Jorge Vultos Sequeira pelos socialistas, às eleições autárquicas de São João da Madeira ainda só foi anunciada a candidatura de João Oliveira, pelo PSD.

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João Moniz defende que Aveiro deve considerar aplicar taxa municipal turística
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Na publicação, João Moniz começa por relembrar que em 2012 o Bloco de Esquerda “foi desfavorável” à medida apresentada pelo então executivo PSD/CDS, liderado por Élio Maia de avançar “com a aplicação de uma taxa municipal turística”. Aponta, no entanto, que “a realidade mudou”. “Em 2012, o turismo não representava o que hoje representa na economia do concelho — tanto para o bem como para o mal”, lê-se na publicação do bloquista que considera ainda que a atividade se massificou e que Aveiro se foi “moldando para a acomodar”. João Moniz apresenta um quadro com “a receita que o Município de Aveiro poderia ter arrecadado entre 2020 e 2024 com a aplicação de uma taxa municipal turística sobre dormidas”, apontando que os cálculos “assumem que todas as dormidas seriam tributadas, sem considerar eventuais isenções, limites máximos ou restrições específicas”. As contas feitas pelo bloquista são feitas tendo por base três modelos diferentes: um modelo simples que cobraria 1 euro por dormida, o modelo Lisboa, que cobraria “seguindo a evolução real da taxa na capital, de 1 € em 2020 até 4 € em 2024” e o modelo Porto, “com uma taxa constante de 2 € por dormida”. Os resultados apresentados apontam para uma receita que varia entre os “1.726.353 €” com a aplicação do modelo simples e os “4.179.012 €” caso fosse adotado o modelo Lisboa. Para Moniz, a “simulação evidencia que a adoção de uma taxa turística, mesmo em valores moderados, poderia representar milhões de euros de receita adicional para o Município”. Essa receita, explica ainda, poderia ser canalizada “para políticas públicas como mobilidade, habitação acessível, ambiente ou cultura”. “Cabe à deliberação democrática escolher o modelo, os valores, e as isenções”, atenta, apontando novamente que “o Bloco de Esquerda tinha razão em 2012, mas novos tempos e circunstâncias exigem respostas diferentes”.

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