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Câmara Municipal de Estarreja volta a promover programa de exercício físico para maiores de 50 anos

O programa “Ginástica Sénior”, promovido pela Câmara Municipal de Estarreja há mais de duas décadas, voltou à atividade após a paragem de verão. Segundo uma nota de imprensa enviada pela autarquia, estão já inscritas 200 pessoas na iniciativa que promove atividade física para maiores de 50 anos.

Câmara Municipal de Estarreja volta a promover programa de exercício físico para maiores de 50 anos
Redação

Redação

22 out 2025, 17:18

Duas vezes por semana ao longo de todo o ano letivo, os inscritos participam de aulas que, de acordo com a Câmara Municipal de Estarreja, se caracterizam por um “trabalho generalizado, incluindo uma ativação geral, exercícios aeróbios (caminhar, dança, jogging), exercícios de força, de equilíbrio, jogos lúdicos e relaxamento final”. O objetivo é “possibilitar o aumento da autonomia e da qualidade de vida” dos munícipes.

A inscrição no programa pode ser feita no Complexo de Desporto e Lazer de Estarreja e tem uma mensalidade de cinco euros. As aulas acontecem sempre durante o período da manhã e são lecionadas diferentes pontos do concelho.

A Câmara Municipal de Estarreja promove ainda outras atividades para além do programa “Ginástica Sénior” dirigidos à população sénior, tais como hidrofuncional, hidroginástica, zumba gold e Walking Football. Estas iniciativas estão inseridas no programa VIVER+, que “visa promover o envelhecimento ativo e saudável, a aprendizagem ao longo da vida e o combate ao isolamento social”.  

Recomendações

Aveiro sob aviso amarelo até à madrugada de quinta-feira devido à “chuva persistente”
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Aveiro sob aviso amarelo até à madrugada de quinta-feira devido à “chuva persistente”

Além de Aveiro, também os distritos de Viseu, Porto, Vila Real, Viana do Castelo e Braga estarão sob aviso amarelo esta quarta-feira, 22 de outubro, no mesmo horário.  De acordo com o IPMA, trata-se dos efeitos do sistema frontal associado à depressão Benjamin que se farão sentir, especialmente, entre a tarde de hoje e a madrugada de quinta-feira, prevendo-se o aumento da intensidade do vento, do quadrante oeste, com valores que podem chegar aos 95 quilómetros por hora (km/h) nas terras altas. A precipitação irá ser por vezes forte, em especial no Minho e Douro Litoral, sendo fraca na região Sul, informou o IPMA. Segundo o IPMA, devido a esta situação foram emitidos avisos de nível amarelo de precipitação para o Minho e Douro Litoral, e de rajada nas terras altas das regiões Norte e Centro. Os distritos de Bragança, Viseu, Porto, Guarda, Vila Real, Viana do Castelo e Braga vão estar sob aviso entre as 21h00 de hoje e as 06h00 de quinta-feira devido à previsão de vento sudoeste rodando para noroeste, com rajadas até 95 km/h nas terras altas. “Nos próximos dias, o estado do tempo no continente continuará a ser caracterizado por um fluxo do quadrante oeste, com transporte de uma massa de ar com conteúdo elevado em vapor de água, o que irá originar precipitação forte e persistente, em especial no período compreendido entre sexta-feira, dia 24, e sábado, dia 25”, indicou ainda o instituto meteorológico português. A região Centro é a que tem maior probabilidade de registar acumulados de precipitação mais elevados neste período, com valores entre 50 e 100 mm, uma situação que pode estender-se à região Norte. No domingo, dia 26, prevê-se um desagravamento das condições meteorológicas nas regiões do Norte e do Centro, mas com o sistema frontal a deslocar-se para sul, onde a precipitação poderá ser temporariamente mais intensa até ao início da tarde. Devido à “incerteza espacial e temporal associada a esta situação meteorológica”, o IPMA aconselha o acompanhamento da situação e dos avisos meteorológicos que serão emitidos nos próximos dias. O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

PJ identifica menor de 14 anos por suspeita de matar a mãe, vereadora em Vagos
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PJ identifica menor de 14 anos por suspeita de matar a mãe, vereadora em Vagos

Segundo comunicado da PJ enviado à agência Lusa, sobre o menor recaem “fortes indícios da prática de um crime de homicídio qualificado, que vitimou a sua mãe”, ocorrido na tarde de terça-feira, na Gafanha da Vagueira, onde a vereadora morava. “A vítima foi atingida por um disparo de arma de fogo, quando se encontrava no interior da sua casa”, disse a PJ. De acordo com o comunicado, nas diligências realizadas, “foi possível identificar e recolher vários indícios de prova e recuperar a arma de fogo utilizada, que pertence ao pai do menor”. O filho da vereadora será agora presente a primeiro interrogatório judicial na Comarca de Aveiro, acrescentou. A vereadora do executivo cessante da Câmara Municipal de Vagos, no distrito de Aveiro, morreu na terça-feira, aos 49 anos de idade. Ainda na terça-feira, o presidente da Câmara cessante, João Paulo Sousa, afirmou que o município estava “em choque” e consternado, não conhecendo, na altura, as circunstâncias da morte da vereadora. O marido da vítima e os Bombeiros de Vagos ainda procederam a manobras de reanimação, mas à chegada da viatura médica à casa da vítima foi declarado o óbito, disse, na terça-feira, o comandante daquela corporação. A Câmara de Vagos decretou três dias de luto municipal em memória e reconhecimento público da vereadora. Numa nota de pesar publicada nas redes sociais, a Câmara de Vagos, no distrito de Aveiro, manifestou a sua “profunda consternação” pela morte de Susana Gravato, vereadora do executivo cessante. Susana Gravato “destacou-se pela dedicação ao serviço público, pela proximidade às pessoas e pelo compromisso com o desenvolvimento” do concelho, afirmou a Câmara Municipal, na nota consultada pela agência Lusa. "A sua partida deixa-nos mais pobres e entristece toda a comunidade vaguense”, disse. Susana Gravato, natural de Ílhavo, vivia na Gafanha da Vagueira, concelho de Vagos, desde os seis anos de idade. Licenciada em direito, Susana Gravato exerceu advocacia, era militante do PSD desde 1994 e exercia as funções de vereadora no executivo cessante, com os pelouros de ambiente, justiça, administração geral, coesão social e saúde, entre outros.

Câmara de Vagos decreta três dias de luto pela morte de vereadora Susana Gravato
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Câmara de Vagos decreta três dias de luto pela morte de vereadora Susana Gravato

Numa nota de pesar publicada nas redes sociais, a Câmara de Vagos, no distrito de Aveiro, manifesta “profunda consternação” pela morte de Susana Gravato, vereadora do executivo cessante. Susana Gravato “destacou-se pela dedicação ao serviço público, pela proximidade às pessoas e pelo compromisso com o desenvolvimento” do concelho, refere a Câmara Municipal. “A sua partida deixa-nos mais pobres e entristece toda a comunidade vaguense”, acrescenta a autarquia, endereçando à família, amigos e colegas de Susana Gravato as “mais sentidas condolências” e solidariedade. Segundo disse à Lusa o presidente cessante do município, João Paulo Sousa, a vereadora morreu hoje à tarde. O autarca acrescentou não ter, contudo, ainda conhecimento das circunstâncias e causas da morte. Já o comandante dos Bombeiros de Vagos, José Santos, afirmou que o alerta, via 112, foi dado às 15:08 “para uma vítima em paragem cardiorrespiratória”. “À nossa chegada, deparámo-nos com o marido da vítima em manobras [de reanimação] e continuámos até à chegada da viatura médica, que declarou o óbito no local”, adiantou. O Comando Territorial da GNR de Aveiro indicou à Lusa que o caso foi entregue à PJ, mas escusou-se dar mais informações. A Lusa tentou, sem sucesso, obter esclarecimentos junto da PJ de Aveiro. Susana Gravato, natural de Ílhavo, vivia na Gafanha da Vagueira, concelho de Vagos, desde os seis anos de idade. Licenciada em direito, Susana Gravato exerceu advocacia, era militante do PSD desde 1994 e exercia as funções de vereadora no executivo cessante, com os pelouros de ambiente, justiça, administração geral, coesão social e saúde, entre outros.

Município de Águeda avança com reabilitação ecológica do Rio Cértima
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Município de Águeda avança com reabilitação ecológica do Rio Cértima

A intervenção vai decorrer até ao final do ano e incide na remoção e controlo de espécies invasoras aquáticas e na recuperação e reabilitação das margens. Os trabalhos estendem-se ao longo de cerca de cinco quilómetros, desde a ponte do Parque Ribeirinho até Espinhel, à entrada da lagoa da Pateira de Fermentelos. “O projeto inclui a contenção e remoção de espécies invasoras, o corte seletivo e poda de formação de árvores, a plantação de espécies nativas, e a aplicação de técnicas de base natural para reabilitação dos habitats”, explicita o texto difundido pela autarquia. O principal objetivo é “promover a recuperação do corredor fluvial do Rio Cértima, reforçando a sua função ecológica e protegendo a Pateira de Fermentelos”, que é classificada como Zona Húmida de Importância Internacional pela Convenção de Ramsar e integra a Rede Natura 2000. "Este projeto representa mais um passo firme na nossa estratégia de proteção ambiental e valorização do território", declarou o Presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida. O autarca sublinhou que a preservação do Rio Cértima e da Pateira "é essencial não só para a biodiversidade, mas também para o bem-estar das comunidades e para a sustentabilidade futura da região". Os trabalhos em curso no Rio Cértima articulam-se com as ações previstas no âmbito do projeto “LIFE Revive”, que contempla também intervenções nos rios Águeda, Alfusqueiro e Vouga, procurando reduzir as "pressões hidromorfológicas", correspondentes às alterações causadas por barragens ou dragagens. Jorge Almeida, revelou ainda que, no âmbito dessa estratégia e com apoio do Fundo Ambiental, a câmara irá também avançar com a reabilitação do Rio Alfusqueiro, infraestruturação do Parque Fluvial e a criação de uma Reserva Natural nessa área.

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Aveiro sob aviso amarelo até à madrugada de quinta-feira devido à “chuva persistente”
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Aveiro sob aviso amarelo até à madrugada de quinta-feira devido à “chuva persistente”

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Quatro freguesias de Aveiro fecham negociações para evitar eleições intercalares
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Quatro freguesias de Aveiro fecham negociações para evitar eleições intercalares

Após as eleições autárquicas, começam a ser agendados os primeiros atos de instalação das Assembleias de Freguesia. No concelho de Aveiro, apenas seis das dez freguesias alcançaram maioria absoluta. Nas restantes quatro -Glória e Vera Cruz, Esgueira, Aradas e Eixo e Eirol - os futuros presidentes enfrentam agora o desafio de negociar com os outros partidos a aprovação dos respetivos executivos logo na primeira reunião da Assembleia. A 12 de outubro, a coligação ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS-PP/PPM) venceu nove das dez freguesias, falhando apenas a União de Freguesias de Glória e Vera Cruz, onde o PS conquistou a presidência, com Bruno Ferreira, atual membro do executivo da Aliança, agora eleito presidente da Junta, como já noticiado pela Ria. Recorde-se que, na primeira reunião da Assembleia de Freguesia, cabe ao presidente recém-eleito apresentar a proposta de vogais para o executivo, que só tomará posse se for aprovada pelos restantes eleitos. No caso de Eixo e Eirol, a ‘Aliança com Aveiro’ venceu esta Junta de Freguesia com 1.316 votos (42,89%), baixando 1,13% em relação ao resultado de 2021 (44,02%). Esta descida, acrescida à entrada do Chega (que anteriormente não tinha concorrido a esta junta), fez com que a ‘Aliança’ perdesse a maioria, alcançando seis mandatos. Já o Partido Socialista (PS) alcançou seis mandatos e o Chega um mandato. Contactada pela Ria, Sara Rocha, atual presidente de Junta e reeleita novamente para o cargo pela ‘Aliança’, mostrou-se confiante quanto à aprovação do executivo na primeira Assembleia de Freguesia que decorrerá já esta sexta-feira, 24 de outubro, pelas 21h00. “Eu acho que todos nós, pelo menos, falo pela ‘Aliança’ e pelo PS, queremos o melhor para a nossa terra”, exprimiu. No seguimento, adiantou à Ria que já conversou com o João Morgado, candidato do PS a esta Junta de Freguesia, sobre a proposta de executivo que procurará aprovar esta sexta-feira. “Ele ficou de me dar um ok. (…) Acredito na maturidade democrática e como eles perderam eu acho que faz todo o sentido eles aprovarem o nosso executivo. (…) Acredito nas pessoas e, principalmente, que querem o melhor para a nossa freguesia. (…) Como tal, acredito que o PS vai apoiar a minha lista”, vincou. Relativamente ao mandato do Chega, Sara Rocha disse ainda que não acredita que esta força política “crie um bloqueio”. “Não o vejo como tal, porque acho que também vai pensar na freguesia”, afirmou. “Eu acho que aqui temos de defender a nossa freguesia. Não é só a questão da cor partidária…”, exprimiu. No caso de Esgueira, a ‘Aliança com Aveiro’ venceu esta Junta de Freguesia com 35,33%, ainda que por uma margem muito reduzida: 12 votos. No que toca ao número de mandatos na Assembleia de Freguesia, a ‘Aliança’ alcançou seis, o PS cinco e o Chega dois. Tal como a de Eixo e Eirol, a instalação da Assembleia de Freguesia ocorrerá já esta sexta-feira, 24 de outubro, pelas 21h00. Em relação a este momento, Rui Cordeiro, eleito presidente de Junta pela coligação ‘Aliança com Aveiro’, mostrou-se também confiante de que a sessão possa decorrer “normalmente”, ainda que tenha admitido à Ria que o executivo não está fechado e que se encontra, neste momento, “em negociações com os restantes partidos”. “Só tem de estar fechado no dia da instalação”, atentou. “Obviamente um executivo uniforme é mais fácil do que gerir um executivo partilhado, mas, neste momento, não vou dizer o que vai acontecer porque ainda não está fechado”, afirmou, deixando tudo em aberto. No caso da União de Freguesias de Glória e Vera Cruz, o PS venceu esta junta, ao contrário de 2021, com 3.710 votos (37,46%). Em relação à ‘Aliança com Aveiro’ obteve mais 429 votos. O resultado garantiu ao PS a vitória ainda que não tenha alcançado maioria absoluta. Em relação ao número de mandatos, o PS conquistou seis, a ‘Aliança’ cinco, a Iniciativa Liberal (IL) um e o Chega um. De salientar que, nas últimas eleições autárquicas, tanto o Chega como a Iniciativa Liberal não haviam obtido qualquer mandato.  Em entrevista à Ria, Bruno Ferreira, atual tesoureiro e agora eleito presidente de Junta pelo PS, garantiu que as conversações sobre o futuro executivo “estão finalizadas”. “Foi muito fácil”, insistiu. “Por uma questão de cortesia conversei com a AD [Aliança com Aveiro] e o partido pôs determinadas condições que foram acordadas e estão aceites. A IL propôs uma situação que a nós não nos agradou muito, quase uma imposição, e nós não aceitamos. (…) Aliás, já lhes informei disso mesmo. (…) Do Chega está em cima da mesa não um acordo, mas uma conversa”, partilhou. Contactada pela Ria, Glória Leite, candidata da ‘Aliança’ a esta Junta, confirmou o acordo com o PS, salientando que a coligação ajudará a “viabilizar” o executivo e que no seu caso ficará com o cargo de “presidente da Assembleia de Freguesia”. A cabeça de lista adiantou também que Bruno Ferreira lhe chegou a propor um lugar no executivo, mas que acabou por “recusar” por não concordar com a opção. Neste caso, a instalação da Assembleia de Freguesia ocorrerá na próxima quarta-feira, 29 de outubro, pelas 21h00. No caso de Aradas, a ‘Aliança com Aveiro’ venceu esta junta de freguesia com 1.548 votos (34,76%), menos 11,52% do que em 2021 (46,28%). No que toca ao número de mandatos, a ‘Aliança’ alcançou seis, o movimento independente ‘Sentir Aradas’ três, o PS três e o Chega um mandato. Tal como Eixo e Eirol e Esgueira, a instalação da Assembleia de Freguesia decorrerá também esta sexta-feira, pelas 21h00. Em entrevista à Ria, Catarina Barreto, reeleita presidente de Junta nestas eleições, não se alongou muito quanto ao assunto, referindo apenas que “estamos em conversações”. Sobre a aprovação do executivo, a presidente de Junta referiu ainda estar com a “serenidade necessária para conduzir o ato de instalação e ser o que resultar da vontade dos eleitos”. Recorde-se que, segundo informações recebidas pela Ria, logo após a contagem dos votos, Catarina Barreto abordou diretamente Gilberto Ferreira, líder do movimento independente ‘Sentir Aradas’, com o objetivo de marcar uma reunião entre ambos. Os contactos entre Catarina e a oposição intensificaram-se nos últimos dias e está prevista uma reunião decisiva para hoje. A Ria sabe que este assunto está a ser tratado de forma diferente por partes dos partidos da oposição. No entendimento destes, tendo em conta todas as polémicas que surgiram ao longo deste mandato relacionadas com a Junta de Freguesia de Aradas e a sua presidente, só uma negociação com cedências claras por parte de Catarina Barreto poderá levar a oposição a aprovar a proposta para criação do executivo. Caso a situação não evolua para um entendimento, poderá colocar-se o cenário de eleições intercalares nesta freguesia. Confrontada com esta realidade, a autarca garantiu que esse cenário “não a preocupa nada”. “A minha disponibilidade é para aceitar o que for deliberado. Tenho um mandato, já governei duas vezes com maioria absoluta, e, portanto, tenho maturidade política suficiente para aceitar este resultado e aceitá-lo de forma democrática e depois em função do desenrolar ir acompanhando e tomando decisões. Cada facto implica uma nova decisão… Portanto, não vou dizer que estou preocupada com eleições e se vou proceder à eleição do executivo ou não. Eu estou eleita e tenho um executivo em gestão. Sexta-feira os eleitos serão chamados a pronunciar-se e certamente poderão ou não eleger e poderá ou não repetir-se o ato de eleição do executivo”, afirmou. No seguimento, recordou o caso do Município de Águeda em que a “Assembleia [de Freguesia] reuniu 21 vezes até ir para eleições intercalares”. “As situações nunca são lineares. No caso de Aradas, em concreto, há dois partidos e um movimento de cidadãos para conversar e, portanto, segue uma conjuntura de soluções que se podem construir querendo o bem da freguesia”, afirmou. “A Aliança está disponível para negociar, para conversar e aceitou o resultado com humildade democrática e tem maturidade para isso. Portanto, estamos abertos a conversações e é o que estamos a fazer”, rematou. A Ria sabe que há outra dúvida que corre nos bastidores da política em Aradas e que poderá ser decisiva neste desfecho: o facto de Catarina Barreto tomar posse na próxima sexta-feira para um terceiro e último mandato como presidente da Junta de Freguesia de Aradas. Ora, no entendimento da oposição, não é garantido que Catarina Barreto se possa recandidatar num cenário de eleições intercalares, por ter atingido o limite legal de “três mandatos consecutivos”. No site da Comissão Nacional de Eleições (CNE), nas “perguntas frequentes” sobre “limitação de mandatos” há uma que salta à vista: “Não cheguei a completar o 3º mandato consecutivo. Posso candidatar-me na eleição seguinte ao mesmo órgão? No entender da CNE não, pois não é necessário que os mandatos sejam integralmente cumpridos por parte dos presidentes de câmara ou de junta”. Falta perceber se o entendimento do CNE seria ou não acompanhado pelas autoridades competentes, no caso de realização de eleições intercalares. Mas, para já, uma coisa é certa: nesta freguesia a aprovação do executivo poderá ser uma tarefa mais complicada para a coligação ‘Aliança com Aveiro’.

“Final Girl” e “Palestra Purgatório” trazem dança e música até ao GrETUA esta sexta-feira
Cidade

“Final Girl” e “Palestra Purgatório” trazem dança e música até ao GrETUA esta sexta-feira

“Final Girl” é, segundo uma nota enviada à Ria, o “resultado do desafio que a bailarina Rina Marques estendeu ao palhaço e encenador Rui Paixão para dirigir um solo de dança”. A performance é inspirada na “figura da sobrevivente feminina do cinema de terror”. “A imagem desse universo cinematográfico, da última mulher viva para defrontar o assassino, a que sobrevive para contar a história, é o ponto de partida para a criação de uma performance que pretende criar um imaginário plástico e coreográfico clownesco”, explica a nota. A noite prossegue com “Palestra Purgatório”, a dupla que junta DJ Auchantopshelf e DJ Passou Bem. São ainda esperados convidados, entre eles, a “estreante DJ Bruxsa”. As reservas para esta noite podem ser feitas aqui. O evento tem o custo de seis euros para estudante e de oito euros para não estudante.

O que leva à repetição de eleições numa freguesia? A Ria explica
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O que leva à repetição de eleições numa freguesia? A Ria explica

Ainda no ano passado, a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna divulgou um estudo que analisa todas as eleições autárquicas intercalares realizadas em Portugal entre 2016 e 2024. No total, foram identificados 31 atos eleitorais intercalares: 29 para Assembleias de Freguesia e 2 para Câmaras Municipais - registando-se um pico de ocorrências em 2022, ano em que se realizaram nove eleições deste tipo. Ao contrário do que por vezes se supõe, nenhuma destas eleições resultou de anulação do ato eleitoral, irregularidades graves ou empate técnico. Em 100% dos casos, o motivo apontado foi o mesmo: “falta de quórum”, isto é, segundo o estudo, a “impossibilidade de preenchimento dos lugares deixados em aberto no órgão autárquico em questão, com recurso aos meios legalmente previstos, aliada ao facto da maioria do número legal de membros desse mesmo órgão já não se encontrar em efetividade de funções”. Importa, por isso, distinguir um impasse político de uma impossibilidade jurídica. O simples facto de a Assembleia de Freguesia reprovar a proposta de executivo apresentada pelo presidente da Junta não é, por si só, motivo para convocar eleições intercalares - como confirmam vários pareceres oficiais. A lei não prevê a dissolução do órgão apenas por falta de aprovação dos vogais do executivo. No entanto, quando esse impasse político prolongado acaba por conduzir à renúncia formal da maioria dos membros da Assembleia de Freguesia e já não existam suplentes disponíveis para os substituir, o órgão deixa legalmente de ter quórum mínimo para funcionar. É por esse motivo que a realização de eleições intercalares se torna obrigatória. Essa situação pode resultar tanto da renúncia da lista vencedora como, em certos casos, da renúncia dos membros da oposição. Foi o que aconteceu, por exemplo, em Croca (Penafiel), onde - como noticiava o Diário de Notícias a 25 de janeiro de 2018 - “os cinco elementos da oposição na Assembleia de Freguesia renunciaram aos mandatos, o que obriga à convocação de eleições intercalares”. Neste caso, com estas renúncias, o órgão deixou de ter a maioria dos membros em funções.  A marcação destas eleições cabe ao Governo da República, através de decreto do Ministro da Administração Interna, e só pode ocorrer após proposta formal da Câmara Municipal e parecer da Comissão Nacional de Eleições (CNE). O estudo conclui ainda que estas eleições intercalares ocorrem maioritariamente em freguesias de pequena ou média dimensão, com maior incidência nos distritos de Viana do Castelo, Aveiro e Viseu, refletindo uma crescente fragmentação e instabilidade política ao nível local.