Centro de Saúde da Gafanha da Nazaré vai funcionar em instalações provisórias
Foi aprovado em reunião da Câmara Municipal de Ílhavo, no passado dia 18, a abertura de um procedimento para a locação de módulos, que vão funcionar como instalações provisórias do Centro de Saúde da Gafanha da Nazaré. De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria pela autarquia, as instalações vão servir enquanto decorrerem as obras de requalificação e ampliação da infraestrutura.
Redação
A solução, diz a CMI, vai acelerar o avanço da obra, o que vai ajudar a recuperar dos contratempos que resultam da deslocação de um cabo da E-Redes. Nesse sentido, fica garantido o cumprimento dos prazos previstos no âmbito do financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A Câmara Municipal aprovou também na mesma sessão uma ligeira ampliação dos monoblocos já instalados na obra de requalificação e ampliação do Centro de Saúde de Ílhavo. A intervenção vai permitir que ambas as Unidades de Saúde possam funcionar nas instalações provisórias sem que sejam afetadas pelos constrangimentos que resultam do ruído das obras.
No edifício atual, nesta fase, apenas vai continuar a funcionar o piso zero. Quando a intervenção dos pisos superiores terminar, os monoblocos passam a dar resposta aos serviços do piso zero.
Recomendações
48º Festival Internacional de Música de Paços de Brandão começa a 1 de outubro
O festival é, de acordo com a organização, “um pilar da vida cultural da região e do país”. Espalhado por vários espaços do concelho de Santa Maria da Feira, a aposta passa pela diversidade musical, com “grandes solistas nacionais e internacionais e jovens talentos em ascensão”. A ópera La Traviata, de Giuseppe Verdi, protagonizada pela Orquestra Filarmónica Portuguesam, que acontece a 4 de outubro, no Europarque é um dos grandes destaques da organização. Da mesma forma, o festival destaca também a atuação da dupla internacional Igudesman & Joo, que atua no Cineteatro António Lamoso a 17 de outubro. Os bilhetes estão disponíveis nos locais habituais e online, nas plataformas Ticketline e BOL.
Câmara de Ílhavo aprova projeto requalificação e ampliação de escola na Gafanha da Encarnação
A intervenção no estabelecimento de ensino de 1.º ciclo e pré-escolar abrange o edifício principal e os espaços exteriores. O projeto tem um prazo de execução previsto de 18 meses e estrutura-se em três áreas interligadas: pré-escolar, num só piso, o 1.º ciclo, em dois pisos, e espaços comuns (sociais e de apoio), no edifício central, já existente. Prevê-se também que seja feita a manutenção e centralidade do atual edifício, sem comprometer a circulação interior. Por fora, deve haver uma bolsa de estacionamento para 16 lugares, sendo que um está destinado a pessoas com mobilidade condicionada. Segundo a Câmara Municipal, a escola tem hoje 105 alunos, 77 do 1.º ciclo e 28 do pré-escolar. Com o novo projeto devem ser criadas 11 salas (8 de ensino básico e 3 de jardim de infância), o que faz com que a capacidade máxima passe a ser de 267 alunos, dos quais 192 do 1.º ciclo e 75 do pré-escolar.
Vale de Cambra compra fábrica antiga por 2,3 ME para criar Museu Nacional dos Laticínios
A liderança da câmara não quis prestar esclarecimentos sobre a aprovação da compra a 02 de setembro, mas o vereador da oposição indicou que a aquisição ainda aguarda a aprovação do Tribunal de Contas, estando em causa uma unidade industrial de 16.946 metros quadrados que, em São Pedro de Castelões, naquele concelho do distrito de Aveiro, está desativada desde 2001 e pertence atualmente à Indulac – Indústrias Lácteas S.A. Mediante um empréstimo bancário destinado apenas à compra do imóvel, já que o investimento atual não abrange a requalificação física dos diversos espaços da propriedade nem a criação de conteúdos museológicos, a autarquia liderada pelo CDS-PP quer assim preservar um espaço que “possui valor histórico e cultural significativo” enquanto “polo de desenvolvimento do setor lácteo entre 1906 e 1986”. O prazo para execução do projeto está estipulado no contrato de compra e venda a que a Lusa teve acesso: “No caso de o município, no prazo de 12 anos a contar da assinatura da escritura, não concluir a execução integral da obra do Museus dos Laticínios, a Indulac terá o direito de retomar a propriedade do imóvel, mediante a entrega do preço contratual em singelo”. O mesmo documento define ainda: “Nesse caso, o município compromete-se a alterar o Plano Diretor Municipal, passando o uso do solo para espaço habitacional, de acordo com a envolvente da área onde o imóvel se encontra, (…) e fazendo-o aprovar quer no executivo, quer em sede de assembleia municipal”. Se o projeto avançar nos termos previstos pela autarquia, contudo, o objetivo da câmara é instalar no imóvel não apenas o museu, mas também um centro de formação profissional de cariz secundário e pré-universitário e uma incubadora de empresas focada no desenvolvimento de atividades de “inovação, experimentação e empreendedorismo”. A compra da antiga Martins & Rebello foi aprovada pelos cinco eleitos do CDS-PP do executivo municipal e pelo vereador socialista Tiago Fernandes, com a abstenção do social-democrata Frederico Martins. Em declarações à Lusa, o eleito do PS justifica o seu apoio ao projeto: “Se há uma meta a cumprir, que seja 2030, data em que se comemoram os 100 anos sobre o primeiro queijo flamengo produzido em Portugal em formato industrial, aqui mesmo em Vale de Cambra. Foi a partir daí que o nosso concelho serrano se começou a afirmar na indústria de laticínios, pelo que é altura de, com este projeto, Vale de Cambra retomar a linha da frente na história do setor, voltar a impulsionar a economia, a criar valor e riqueza”. Realçando que “é quase mecenático o valor que a atual família Rebelo aceitou pelo negócio, face ao muito mais alto valor de mercado do imóvel”, o vereador socialista afirma depois que, mesmo após as eleições e eventuais mudanças de cargos, se deve manter “o consenso partidário para o investimento final no museu", que está estimado em "15 a 20 milhões de euros” e pode potenciar “toda a reorganização urbanística daquela zona, inclusive com um hotel também afeto à antiga Martins & Rebello". Tiago Fernandes realça, no entanto, “a importância de a Divisão Financeira da câmara, em conjunto com o Gabinete de Planeamento, elaborar um estudo de impacte económico-financeiro sobre o investimento” em questão, para melhor seavaliar o impacto da compra do imóvel no orçamento municipal e se antecipar o custo das várias fases da intervenção e da futura manutenção dos seus equipamentos. Quanto ao vereador do PSD Frederico Martins, na sua declaração de voto explica que optou pela abstenção, “não porque seja contra a aquisição das instalações da Martins & Rebello, pelo contrário”, mas porque o negócio, nos moldes atuais, prevê a mencionada condicionante de o município ter 12 anos para executar todo o projeto, sob pena de a propriedade regressar aos donos originais. “No meu entendimento, sejam quais forem os órgãos do executivo municipal, os chefes de divisão em funções ou outras condicionantes não descritas, assume-se um risco considerável e o município deveria aprovar o documento sem essa cláusula”, justifica.
Casa da Alameda em Albergaria reabre como posto de turismo e espaço expositivo
A Câmara Municipal adquiriu o prédio com mais de um século, localizado na Avenida Bernardino Máximo de Albuquerque e que confronta com os Paços de Concelho, no início do ano por cerca de 1,56 milhões de euros. Para o presidente da Câmara, António Loureiro, o imóvel da antiga pensão e restaurante “é um símbolo da identidade local e um elemento arquitetónico de inestimável valor patrimonial e cultural”. A reabertura do espaço, agora municipal e com novas funções de promoção da História e do património locais, vai ter lugar no sábado, com a apresentação da Exposição "O Fio da História". “Reunindo, num único lugar, alguns dos objetos que vão integrar o futuro Museu Municipal, a primeira exposição da Casa Alameda pretende ser mais do que um simples percurso cronológico e visa aproximar a comunidade das suas raízes, evidenciando como cada vestígio do passado constitui os alicerces para o futuro”, refere uma nota de imprensa da autarquia do distrito de Aveiro. A exposição "O Fio da História" propõe uma viagem pela memória coletiva do território e das suas gentes, por um percurso expositivo que guia o visitante por momentos-chave da identidade local. A exposição mostra um espólio que vai desde o Neolítico, com achados arqueológicos das escavações no Monte de São Julião, até à consolidação da era industrial no Município, onde a Alba foi uma referência a nível nacional. “A reabertura da Casa Alameda, agora com novas funções, será um momento de celebração, de partilha e de convite à população, para participar ativamente na construção do futuro museu”, refere a nota de imprensa.
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Chega-Aveiro defende novas medidas de apoio aos bombeiros do Município
O regulamento proposto serve para “definir importantes e justos apoios” aos bombeiros e às suas famílias. De acordo com Diogo Soares Machado, o documento vai entrar em vigor no final do primeiro semestre de 2026, primeiro ano civil completo do próximo mandato, depois de passar pelo crivo da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal. Entre as propostas, Diogo Machado quer uma bonificação de 50% no IMI relativo a habitação própria e permanente no concelho de Aveiro, a isenção de taxas e licenças na construção de habitação própria e permanente no Município, o apoio de 500 euros para filhos ou enteados dos profissionais que se matriculem no Ensino Superior, um subsídio de assiduidade ao bombeiro em prontidão permanente, no valor mensal de 60 euros, e um subsídio à frequência de creche, no valor de 30 euros mensais. Na publicação, o cabeça-de-lista do Chega aponta também à necessidade de rever os protocolos com as duas corporações de bombeiros aveirenses: a AHBVA - BOMBEIROS VELHOS e a CSPGGF - BOMBEIROS NOVOS. Para a primeira corporação, o partido quer um aumento de 45% em relação a 2025 (mais 156 mil euros) e, para a segunda corporação, defende uma subida de 30% (mais 90 mil euros). Nas palavras do candidato, os protocolos dirão respeito a 2026 e “visam comparticipar nas despesas das nossas Corporações com o serviço de piquete 24 horas/Protecção Civil, Equipas de Reforço Operacional, EIP's, actividade de acordo com o índice populacional, apoio ao Voluntariado e investimento (aquisição de viaturas e/ou EPI's)”.
Caravana autárquica do Livre passa por Aveiro
A volta oficial de Rui Tavares arranca na próxima terça-feira, dia 30, no Algarve, nos concelhos de Lagos e Silves, vai terminar em Matosinhos e no Porto. Por seu lado, a jornada de Isabel Mendes Lopes termina em Sintra e Lisboa. No distrito de Aveiro, a caravana passa por dois concelhos em que o Livre se candidata sozinho: Aveiro e Santa Maria da Feira. No total, são doze os municípios pelos quais a campanha passa e em que o partido não concorre coligado: Lagos, Setúbal, Caldas da Rainha, Aveiro, Santa Maria da Feira, Faro, Amadora, Porto, Braga, Barcelos, Vila Franca de Xira e Matosinhos. Já em Silves, Seixal, Almada, Castelo Branco, Coimbra, Loures, Albufeira, Gaia, Figueira da Foz, Leiria, Oeiras, Lisboa e Sintra, outros concelhos pelos quais a campanha passa, o Livre candidata-se em conjunto com outros partidos. Recorde-se que, em Aveiro, a candidatura do Livre é encabeçada por Bruno Santos Fonseca. Atualmente, o partido não tem qualquer representação nos órgãos autárquicos do concelho.
BE-Aveiro assinala “imensos pontos de convergência” em reunião com a Ciclaveiro
Na sequência da reunião em que, segundo o partido, foi possível falar de “urbanismo, mobilidade e do futuro da democracia em Aveiro”, João Moniz enaltece que “o conhecimento que a Ciclaveiro produz, os projetos que desenvolve e as propostas que apresenta são um bem público e devem ser ouvidos e levados a sério na definição das políticas locais”. O bloquista reafirmou alguns dos compromissos do partido no concelho de Aveiro, como a defesa de um “um novo conceito de planeamento urbano”: “Queremos inverter a lógica que tem organizado o espaço público para o benefício da especulação imobiliária e para o automóvel, e recolocar a comunidade no centro do planeamento”. Entre as propostas, João Moniz refere a criação de praças arborizadas em cada localidasde, a construção de novos parques verdes na cidade e nas freguesias e a valorização da malha urbana que “ligue a habitação, o comércio e os espaços de lazer”. O candidato aponta ainda um combate aos fenómenos de gentrificação e a “projetos que sacrificam jardins e espaço comunitário para estacionamento ou hotelaria”. No campo da mobilidade, João Moniz também falou da necessidade de “virar a página ao modelo assente no automóvel e construir uma rede pública de mobilidade intermodal, acessível e sustentável”. A ideia passa por reforçar o transporte coletivo e a sua remunicipalização, a criação de um passe municipal gratuito para estudantes, jovens e idosos – que, aponta, pode ser financiado pelas receitas de uma futura taxa turística – e a integração tarifária com toda a região. Outra proposta é a criação da “mais ambiciosa rede de ciclovias do país”. No decorrer do encontro, a Ciclaveiro falou também de alguns projetos que tem vindo a desenvolver, como o Pépedal, a Academia Mini-Rodas e o Kidical Mass, que vai ter a sua 8.ª edição a 5 de outubro.
48º Festival Internacional de Música de Paços de Brandão começa a 1 de outubro
O festival é, de acordo com a organização, “um pilar da vida cultural da região e do país”. Espalhado por vários espaços do concelho de Santa Maria da Feira, a aposta passa pela diversidade musical, com “grandes solistas nacionais e internacionais e jovens talentos em ascensão”. A ópera La Traviata, de Giuseppe Verdi, protagonizada pela Orquestra Filarmónica Portuguesam, que acontece a 4 de outubro, no Europarque é um dos grandes destaques da organização. Da mesma forma, o festival destaca também a atuação da dupla internacional Igudesman & Joo, que atua no Cineteatro António Lamoso a 17 de outubro. Os bilhetes estão disponíveis nos locais habituais e online, nas plataformas Ticketline e BOL.