Estarreja organiza caminhada ribeirinha no dia 25 de abril
O Município de Estarreja vai celebrar o 25 de Abril com uma caminhada ribeirinha, que vai passar por Pardilhó e Avança, numa extensão de dez quilómetros.
Redação
A “Marcha 25 de Abril” é uma iniciativa anual que assinala a Revolução dos Cravos e que este ano privilegia o contacto direto com a natureza e a Ria de Aveiro.Este ano a marcha terá como ponto de partida e chegada a Ribeira da Aldeia e incluirá também uma passagem pela Ribeira do Mourão, na freguesia de Avanca.
A concentração está marcada para as 9h00 na Ribeira da Aldeia e, à semelhança de anos anteriores, haverá um almoço de confraternização no final, com a colaboração da Associação Cultural e Recreativa Saavedra Guedes.
Recomendações
“Vale de Ílhavo-Natal na Aldeia” chega no próximo fim de semana e traz música, animação e tradições
Segundo uma nota de imprensa enviada às redações, “Vale de Ílhavo – Natal na Aldeia” será um fim de semana dedicado às pessoas, às tradições e ao património desta aldeia, recentemente integrada na rede “Aldeias de Portugal”. O primeiro dia, 13 de dezembro, será focado nas decorações, na música e nos sabores regionais. Às 10h00, realiza-se a “Rota das Decorações de Natal”, um percurso que convida a descobrir presépios, luzes e arranjos natalícios preparados pela comunidade. O ponto de partida será no Salão Paroquial de Vale de Ílhavo. Os interessados em participar na preparação das decorações – presépios, grinaldas e adornos de rua – podem inscrever-se até hoje, 9 de dezembro, na sede da Associação Cultural e Recreativa “Os Baldas”. A tarde promete ainda ser de animação. Pelas 15h00, Freddy Strings e o grupo de catequese de Vale de Ílhavo darão um concerto no Salão Paroquial. Na mesma tarde, pelas 16h00, haverá ainda um workshop de papas de abóbora e bilharacos, iguarias típicas da região, no Restaurante D. Mena. Segue-se, às 17h00, um workshop e prova de vinhos da região, com a Carvalho & Carriça Vinhos, na Rua do Calado, nº8, em Vale de Ílhavo. Já no dia seguinte, 14, o sabor do Natal chega à mesa. Às 10h00, realiza-se um workshop de bolo-rei, na sede da ACR “Os Baldas”. No final, cada participante poderá levar para a sua casa o seu bolo-rei acabado de fazer. Todas as atividades são gratuitas, mas requerem inscrição prévia através do e-mail: [email protected].
Mau tempo: Depressão Bram coloca Aveiro sob aviso amarelo até amanhã
Portugal continental e o arquipélago da Madeira estão a ser afetados hoje por chuva, vento e agitação marítima devido aos efeitos da depressão Bram, tendo o IPMA emitido já avisos. No caso de Aveiro, Faro, Setúbal, Lisboa, Leiria, Beja, Coimbra, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera emitiu já aviso amarelo até às 06h00 de quarta-feira, devido à ondulação. Também Viseu, Évora, Faro, Vila Real, Setúbal, Santarém, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Coimbra, Portalegre vão-se manter sob aviso amarelo até ao final do dia de hoje por causa da chuva. Já os distritos do Porto, Viana do Castelo e Braga estão sob aviso laranja até às 15h00 de hoje, passando depois a amarelo até às 06:00 de quarta-feira. Segundo o IPMA, Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga estão também sob aviso amarelo devido à previsão de vento forte com rajadas até 80 km/hora até às 15:00 de hoje. Quanto ao arquipélago da Madeira, o IPMA emitiu aviso laranja para a costa sul e regiões montanhosas da ilha da Madeira por causa da chuva forte até às 12:00 de hoje, passando depois a amarelo até às 15:00 de hoje, e para a costa norte e o Porto Santo. A costa norte da ilha da Madeira está ainda sob aviso amarelo por causa da agitação marítima até às 00:00 de quarta-feira. No que diz respeito ao arquipélago dos Açores, o IPMA colocou o grupo ocidental (Flores e Corvo) sob aviso amarelo por causa da agitação marítima até às 12:00 de hoje. Em comunicado, o IPMA adianta que a depressão Bram (nome atribuído pelo Serviço Meteorológico da Irlanda) formou-se no Atlântico ocidental e avança para leste em direção ao arquipélago dos Açores para depois seguir em direção à Irlanda. Segundo o IPMA, “esta depressão tem associada uma superfície frontal fria de atividade moderada a forte, que irá atravessar o território do continente gradualmente partir da tarde de dia 9 [hoje], de noroeste para sueste, passando na região sul apenas durante a madrugada/manhã de dia 10 [quarta-feira]”. Por causa desta situação, na generalidade do território do continente ocorrerá chuva persistente, e por vezes forte, a partir do início da manhã de hoje no Minho e Douro Litoral, estendendo-se gradualmente às restantes regiões. Adicionalmente, este episódio virá acompanhado de vento forte do quadrante sul no litoral oeste e nas terras altas até meio da tarde de hoje, com rajadas entre 70 e 90 quilómetros por hora (km/h), em especial nas regiões Norte e Centro. “Salienta-se ainda, que à semelhança dos últimos dias e devido à presença de depressões no Atlântico Norte em deslocamento para leste/nordeste, continua um episódio de agitação marítima forte na costa ocidental até à manhã de dia 10 [quarta-feira], prevendo-se ondas de oeste/noroeste com 4 a 5,5 metros de altura significativa, temporariamente de oeste/sudoeste a norte da foz do rio Douro. Está previsto também vento moderado a forte de sudoeste, com rajadas até 70 km/h, e até 85 km/h nas terras altas, rodando gradualmente para norte a partir da tarde e enfraquecendo, e agitação marítima forte até final do dia de hoje, prevendo-se ondas de oeste/noroeste com 4 a 4,5 metros de altura significativa. O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe "situação meteorológica de risco moderado a elevado” e o amarelo, quando há uma “situação de risco para determinadas atividades dependentes” do estado do tempo.
Associação “Os Palheiros” vai inaugurar presépio “Entre a Ria e o Mar” na Costa Nova no dia 11
De acordo com a associação, o presépio vai estar patente ao público de 11 de dezembro de 2025 a 2 de janeiro de 2026. A iniciativa, apontam, é feita a partir de utensílios de tradição marítima e composta por figuras de tamanho real. A inauguração acontece na próxima quinta-feira, dia 11, pelas 19h00, na infraestrutura SPRAL, junto ao mini-golf, na Costa Nova do Prado.
Depressão Davide traz agitação marítima a Aveiro a partir de hoje
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a depressão Davide vai provocar até à manhã de domingo ondas de oeste/noroeste até 5,5 metros de altura significativa. A agitação marítima vai diminuir temporariamente durante o dia de domingo e até meio da tarde de segunda-feira. Por causa da agitação marítima, o IPMA já tinha emitido avisos para toda a costa portuguesa para hoje e no fim de semana, sendo que todos os distritos da costa portuguesa estão sob aviso amarelo até às 21:00 de hoje. O IPMA emitiu para os distritos de Aveiro, Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Coimbra e Braga aviso laranja entre as 12:00 e as 18:00 de sábado, passando depois a amarelo até às 06:00 de domingo. Devido ao estado do mar, as barras marítimas de Caminha, Douro, Esposende, Vila Praia de Âncora, Póvoa do Varzim, Vila do Conde e Portinho da Ericeira estão fechadas a toda a navegação e as de Aveiro, Viana do Castelo e Figueira da Foz estão condicionadas, segundo informação divulgada no site da Autoridade Marítima Nacional. Adicionalmente, prevê-se chuva persistente, e por vezes forte a partir do final de dia de hoje e até meio da tarde de sábado no Minho e Douro Litoral, e nos distritos de Aveiro, Vila Real e Viseu. Por isto, o IPMA emitiu aviso amarelo para os distritos de Viseu, Porto, Vila Real, Viana do Castelo, Aveiro e Braga, em especial nas zonas montanhosas, entre as 00:00 e as 15:00 de sábado.
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“Vale de Ílhavo-Natal na Aldeia” chega no próximo fim de semana e traz música, animação e tradições
Segundo uma nota de imprensa enviada às redações, “Vale de Ílhavo – Natal na Aldeia” será um fim de semana dedicado às pessoas, às tradições e ao património desta aldeia, recentemente integrada na rede “Aldeias de Portugal”. O primeiro dia, 13 de dezembro, será focado nas decorações, na música e nos sabores regionais. Às 10h00, realiza-se a “Rota das Decorações de Natal”, um percurso que convida a descobrir presépios, luzes e arranjos natalícios preparados pela comunidade. O ponto de partida será no Salão Paroquial de Vale de Ílhavo. Os interessados em participar na preparação das decorações – presépios, grinaldas e adornos de rua – podem inscrever-se até hoje, 9 de dezembro, na sede da Associação Cultural e Recreativa “Os Baldas”. A tarde promete ainda ser de animação. Pelas 15h00, Freddy Strings e o grupo de catequese de Vale de Ílhavo darão um concerto no Salão Paroquial. Na mesma tarde, pelas 16h00, haverá ainda um workshop de papas de abóbora e bilharacos, iguarias típicas da região, no Restaurante D. Mena. Segue-se, às 17h00, um workshop e prova de vinhos da região, com a Carvalho & Carriça Vinhos, na Rua do Calado, nº8, em Vale de Ílhavo. Já no dia seguinte, 14, o sabor do Natal chega à mesa. Às 10h00, realiza-se um workshop de bolo-rei, na sede da ACR “Os Baldas”. No final, cada participante poderá levar para a sua casa o seu bolo-rei acabado de fazer. Todas as atividades são gratuitas, mas requerem inscrição prévia através do e-mail: [email protected].
Nos 50 anos, reitor realça que “2/3” dos estudantes do DLC-UA entraram na primeira opção
Foi na tarde da passada terça-feira, dia 3, no Auditório Renato Araújo, no Edifício Central e da Reitoria da Universidade de Aveiro (UA), que Paulo Jorge Ferreira começou por fazer um elogio ao trabalho dos responsáveis do Departamento que, segundo o próprio, “está a fazer muita coisa certa”. Olhando para os números do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior do passado verão, o responsável indicou alguns dados. Apesar de só ter “157” vagas, o que corresponde a “5%” de todas as vagas disponibilizadas a cursos de humanidades em Portugal, “12%” dos que procuraram estes cursos escolheram a Universidade de Aveiro. Da mesma forma, “6%” dos que tinham notas de acesso superiores ou iguais a 16 também escolheram a UA. O reitor aponta que os quatro cursos do Departamento trouxeram para a instituição “4,4” candidaturas por vaga, o que contrasta com a média dos 69 cursos de humanidades nacionais: “1,9”. Paulo Jorge Ferreira diz ainda que “2/3” dos admitidos tinham na Universidade de Aveiro a primeira opção e que, se se fizesse a média da opção em que entraram os estudantes do DLC, o resultado seria de “1,5”. Numa reflexão sobre o lugar que o Departamento ocupa, o responsável da UA referiu que Portugal já não é hoje um país “periférico” e que pode ser visto como “eixo central”. Nesse sentido, apontou à ligação que o DLC estabelece com a Ásia – nomeadamente, à China. “Há, em certa medida, cada vez menos periferias. O nosso lugar no mundo não é ditado pela geografia, mas pelas escolhas que fazemos. E a nossa liberdade de escolher decorre de uma das mais importantes conquistas da modernidade académica, a autonomia da geografia”, aponta. O reitor entende que essa autonomia, que diz que “se pratica e renova”, se define no momento em que um Departamento de Línguas e Culturas assume o papel de “consciência crítica da Universidade”. A autonomia, aponta, também passa pela afirmação do português como “língua de conhecimento e cultura”. “O que custa ao português e a outras línguas um quase monolinguismo académico que nós vemos hoje tão bem instalado em todas as áreas à nossa volta?”, questiona, assumindo que a língua é “o nosso único ativo global”. Nas comemorações do cinquentenário, Ana Margarida Ramos, diretora do Departamento, explicou que “ao longo destes 50 anos o DLC se transformou profundamente” e que “o mosaico de línguas se expandiu”. Apesar de “mais cosmopolita”, salienta que a “cultura de atenção, o cuidado e a proximidade” foi sempre uma constante. Se o DLC já habitou dois edifícios ao longo da sua história e a ambição de um novo espaço “mais moderno e mais eficiente” é uma realidade, Ana Margarida Ramos também aponta que “não são as paredes que fazem o departamento”. Apesar de não poder estar presente na celebração do cinquentenário do DLC, o cardeal e poeta Tolentino Mendonça foi cabeça-de-cartaz da sessão. Durante o discurso, que durou pouco menos de meia-hora, procurou refletir sobre a importância das humanidades e do saber universitário nos dias de hoje, perspetivando também o futuro do Departamento. “O típico do saber universitário não é subtrair, através de mecanismos de especialização. Pelo contrário, em vez de encapsular ou confiscar, o saber universitário devolve conhecimento à comunidade […], alarga a multiplicidade de perspetivas e coloca-as ao serviço de todos”, começou por apontar o também Doutor Honoris Causa da UA. A Universidade, diz Tolentino Mendonça, “não vive de fragmentos autónomos, mas considera todos os saberes como ferramentas ao serviço da nossa comum humanidade”. Segundo explica, a realidade é “heterogénea, descontínua e complexa”, pelo que são necessárias “ferramentas múltiplas”. “É essa multiplicidade que o Departamento [de Línguas e Culturas] fomenta e sistematiza, que permite que se manifeste em cada estudante […] um interesse pela humanidade e um amor ao mundo”, conclui. O cardeal destaca também que a transição cultural que estamos a viver “constitui um acelerador histórico que não volta para trás”. Com isso em mente, afirma que, neste contexto, o papel das Universidades passa por “ajudar cada um a viver na primeira pessoa”. Nas palavras de Tolentino Mendonça, “as sociedades do futuro potenciam sempre mais a importância e a centralidade do conhecimento, que é a matéria-prima da Universidade, porventura recorrendo a paradigmas mais interdisciplinares e colaborativos, certamente acentuando a vantagem do trabalho em rede. O futuro não dispensa esses laboratórios de equidade, pensamento e inovação que as universidades e os departamentos constituem”.
Relatório mostra mais alunos e mais diversidade nas escolas mas há desigualdades nos resultados
"As taxas de conclusão no tempo esperado das crianças e jovens oriundos de famílias e/ou de meios mais fragilizados dos pontos de vista social, económico e cultural, assim como dos alunos de nacionalidade estrangeira, continuam a ser significativamente mais baixas do que as de outros alunos e com diferenças assinaláveis", refere o relatório, da responsabilidade do Conselho Nacional de Educação (CNE). Segundo o CNE, os dados "evidenciam fragilidades nas estratégias de inclusão e na eficácia das medidas de apoio". O relatório salienta que "há mais alunos no sistema educativo e a sua diversidade tem vindo a aumentar, refletindo o tecido social do país", mas a oferta da disciplina de Português Língua Não Materna "é insuficiente para o número de alunos de nacionalidade estrangeira no sistema". Segundo o documento, em 2023/2024, 174.126 crianças e jovens de nacionalidade estrangeira frequentaram a escolaridade obrigatória em Portugal, mais 31.366 do que no ano anterior, o que significa um aumento de 22%, representando 13,6% dos alunos, não adultos, que frequentaram a educação básica e secundária, e 9,5% na educação pré-escolar. O CNE aponta, por outro lado, que “o apoio efetivo a crianças e jovens com necessidades específicas de saúde está em risco face à falta de recursos especializados”, considerando que a monitorização e avaliação das medidas de inclusão são “cruciais para o combate às desigualdades que subsistem no sistema educativo”. O documento assinala que foram “tomadas medidas excecionais e temporárias, como a afetação de pessoal docente e de técnicos especializados aos estabelecimentos públicos de ensino ou o alargamento das estruturas especializadas (Centros de Recursos para a Inclusão, Centros de Apoio à Aprendizagem, escolas de referência), mas alerta que “subsistem desigualdades territoriais, insuficiência de técnicos especializados e de docentes para que as medidas de apoio à aprendizagem e à inclusão possam ser cabalmente concretizadas”. Para combater “efetivamente as desigualdades”, o CNE defende o reforço de recursos humanos e o desenvolvimento de "uma maior articulação entre estruturas de apoio da educação e da saúde". O documento realça, ainda, as “diferenças persistentes e acentuadas entre as classificações internas” atribuídas em escolas públicas e privadas nos cursos científico-humanísticos, que, no caso das privadas, “são, em média, dois valores mais elevadas, favorecendo os seus alunos no acesso à educação superior”. “A transição para a educação superior é igualmente condicionada pelos contextos socioeconómicos de proveniência dos alunos”, assinala o CNE, adiantando que apenas 48% dos estudantes mais desfavorecidos ingressam num curso superior no ano seguinte à conclusão da educação secundária contrastando com 57% dos que não necessitaram de apoios financeiros. "Apesar do aumento do número de diplomados nos níveis de educação superior, que atingiu os 101.213 (mais 5,9% do que no ano anterior), subsiste o desafio de garantir oportunidades equitativas para todos, realça.
Mau tempo: Depressão Bram coloca Aveiro sob aviso amarelo até amanhã
Portugal continental e o arquipélago da Madeira estão a ser afetados hoje por chuva, vento e agitação marítima devido aos efeitos da depressão Bram, tendo o IPMA emitido já avisos. No caso de Aveiro, Faro, Setúbal, Lisboa, Leiria, Beja, Coimbra, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera emitiu já aviso amarelo até às 06h00 de quarta-feira, devido à ondulação. Também Viseu, Évora, Faro, Vila Real, Setúbal, Santarém, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Coimbra, Portalegre vão-se manter sob aviso amarelo até ao final do dia de hoje por causa da chuva. Já os distritos do Porto, Viana do Castelo e Braga estão sob aviso laranja até às 15h00 de hoje, passando depois a amarelo até às 06:00 de quarta-feira. Segundo o IPMA, Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga estão também sob aviso amarelo devido à previsão de vento forte com rajadas até 80 km/hora até às 15:00 de hoje. Quanto ao arquipélago da Madeira, o IPMA emitiu aviso laranja para a costa sul e regiões montanhosas da ilha da Madeira por causa da chuva forte até às 12:00 de hoje, passando depois a amarelo até às 15:00 de hoje, e para a costa norte e o Porto Santo. A costa norte da ilha da Madeira está ainda sob aviso amarelo por causa da agitação marítima até às 00:00 de quarta-feira. No que diz respeito ao arquipélago dos Açores, o IPMA colocou o grupo ocidental (Flores e Corvo) sob aviso amarelo por causa da agitação marítima até às 12:00 de hoje. Em comunicado, o IPMA adianta que a depressão Bram (nome atribuído pelo Serviço Meteorológico da Irlanda) formou-se no Atlântico ocidental e avança para leste em direção ao arquipélago dos Açores para depois seguir em direção à Irlanda. Segundo o IPMA, “esta depressão tem associada uma superfície frontal fria de atividade moderada a forte, que irá atravessar o território do continente gradualmente partir da tarde de dia 9 [hoje], de noroeste para sueste, passando na região sul apenas durante a madrugada/manhã de dia 10 [quarta-feira]”. Por causa desta situação, na generalidade do território do continente ocorrerá chuva persistente, e por vezes forte, a partir do início da manhã de hoje no Minho e Douro Litoral, estendendo-se gradualmente às restantes regiões. Adicionalmente, este episódio virá acompanhado de vento forte do quadrante sul no litoral oeste e nas terras altas até meio da tarde de hoje, com rajadas entre 70 e 90 quilómetros por hora (km/h), em especial nas regiões Norte e Centro. “Salienta-se ainda, que à semelhança dos últimos dias e devido à presença de depressões no Atlântico Norte em deslocamento para leste/nordeste, continua um episódio de agitação marítima forte na costa ocidental até à manhã de dia 10 [quarta-feira], prevendo-se ondas de oeste/noroeste com 4 a 5,5 metros de altura significativa, temporariamente de oeste/sudoeste a norte da foz do rio Douro. Está previsto também vento moderado a forte de sudoeste, com rajadas até 70 km/h, e até 85 km/h nas terras altas, rodando gradualmente para norte a partir da tarde e enfraquecendo, e agitação marítima forte até final do dia de hoje, prevendo-se ondas de oeste/noroeste com 4 a 4,5 metros de altura significativa. O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe "situação meteorológica de risco moderado a elevado” e o amarelo, quando há uma “situação de risco para determinadas atividades dependentes” do estado do tempo.