Incêndios: Detida suspeita de atear fogo em Águeda
A Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro deteve fora de flagrante delito uma mulher de 50 anos suspeita de ter ateado um incêndio florestal em Águeda na segunda-feira à noite, informou hoje aquele órgão de polícia criminal.
Redação
Em comunicado, a PJ esclareceu que a suspeita, que terá atuado num quadro grave de desequilíbrio psiquiátrico, revelando uma acentuada propensão para o comportamento incendiário, foi detida com a colaboração do Núcleo de Proteção Ambiental da GNR de Águeda.
Segundo a Judiciária, o incêndio, que ocorreu ao início da noite da passada segunda-feira, na freguesia de Segadães, Águeda, foi provocado com recurso a chama direta, em zona de extensa mancha florestal, onde existem nas proximidades várias habitações.
“Graças à pronta deteção e combate por populares e bombeiros, o incêndio não ganhou grandes dimensões”, refere a mesma nota, adiantando que não foi possível determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos em investigação.
A PJ refere ainda que na mesma zona, num passado recente, têm vindo a ser combatidos diversos outros focos de incêndio com origem suspeita. A detida vai ser presente às autoridades judiciárias, na comarca de Aveiro, para primeiro interrogatório judicial e aplicação das adequadas medidas de coação.
Recomendações
Ovar com médico de família para 100% dos utentes a partir de segunda-feira
Com sede no Hospital São Sebastião, na Feira, essa estrutura também já geria os hospitais de Oliveira de Azeméis e São João da Madeira, mas, após ser reconfigurada para o modelo de gestão de ULS, em outubro de 2024 passou a tutelar igualmente o Hospital Francisco Zagalo, em Ovar, e as restantes unidades de saúde públicas desse concelho do distrito de Aveiro. A administração da ULS afirma agora que, desde essa altura, a rede de Ovar “registou uma melhoria significativa na cobertura médica dos seus utentes, estando em condições de assegurar, a partir do dia 15 de setembro, a atribuição de médico de família a 100% dos inscritos”. Segundo a mesma fonte, antes da integração na ULS EDV cerca de 11% dos utentes de Ovar não tinham médico de família atribuído, o que corresponderia a 6.395 pessoas sem acompanhamento personalizado. Em contrapartida, “atualmente a instituição já reúne condições de acompanhar todos os utentes inscritos, garantindo ainda melhor continuidade, proximidade e segurança nos cuidados de saúde primários”. A ULS adianta, aliás, que a Unidade de Saúde Familiar Alpha “dispõe ainda de vagas para inscrição de novos utentes”, sendo essa possível durante os próximos dois meses. “Esta melhoria foi possível graças à reorganização das equipas médicas, com a contratação de novos profissionais e ajustamentos estratégicos em várias unidades de saúde familiar”, explica a administração. De 1 de outubro de 2024 a 15 de setembro de 2025, o número global de utentes inscritos na rede de cuidados primários de Ovar “aumentou de 56.940 para 57.424”, o que, para a ULS EDV, “reflete o reforço do acompanhamento médico e a consolidação da rede assistencial” nesse município costeiro – ao qual o Censos de 2021 atribuiu cerca de 55.400 habitantes.
Ílhavo recebe a 23º Festival da Canção Vida a 11 de outubro com a participação especial de Elisa
Na nota recebida pela Ria, “A Tulha” afirma que o festival é um “evento histórico” que traz 10 músicas de todo o país para o Município. De acordo com os responsáveis, trata-se de um “contributo fundamental para a cultura regional” organizado por uma associação juvenil de base local. O concerto de Elisa, atração principal do evento, serve para apresentar os novos temas que devem figurar no próximo álbum de originais. Entretanto, já foram lançados “Asas”, “É a tua vez” (com letra da autoria de Nena) e uma nova versão de “Este Meu Jeito”, em dueto com Tiago Nogueira, vocalista d’Os Quatro e Meia. Depois de se ter apurado para o Festival da Eurovisão em 2020, Elisa acabou por não poder competir, uma vez que a pandemia da covid-19 obrigou ao cancelamento do evento. Mais tarde, assinou um contrato discográfico com a Warner Music, que antecipou o lançamento dos seus temas originais e que, em 2021, culminou no lançamento do primeiro álbum “No meu Canto”. Os bilhetes podem ser adquiridos na Casa da Cultura de Ílhavo, na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré ou online, com o preço de seis euros.
Autárquicas: Independente Lígia Pode concorre a Ovar com foco na limpeza urbana e estradas
A cabeça de lista, que desde 2016 é também vice-presidente da Câmara do Comércio e Indústria do Distrito de Aveiro, validou a sua candidatura entregando no tribunal “mais de 5.000 assinaturas” – o que constitui “47% mais do que o necessário” – e concorre no boletim de voto sob a designação oficial “AGIR - Pelo desenvolvimento da nossa terra". Com candidatos a todos os órgãos locais, a expectativa de Lígia Pode é que as eleições lhe permitam garantir uma nova organização à autarquia, no que conta com o apoio das estruturas locais do CDS-PP e da Iniciativa Liberal (IL). “O nosso projeto é claro e assenta numa visão de futuro para Ovar, com desenvolvimento económico e social que não deixe ninguém para trás e que se traduza em mais qualidade de vida para todos. E para que tudo isto seja possível, precisamos de uma casa arrumada – a câmara municipal tem que ser transparente, tem que ser um parceiro e não um obstáculo”, declara a candidata à Lusa. Para o conseguir, Lígia Pode anuncia que irá “implementar um sistema de gestão (…) mais ágil e mais ajustado às necessidades reais do município”, no que considera “urgente rever os processos de manutenção e limpeza” de ruas, jardins e outros espaços públicos do concelho, “como o Parque do Buçaquinho”. A candidata propõe-se ainda “otimizar a recolha do lixo” e dar também “uma resposta firme aos problemas que há muitos anos se arrastam em Ovar”, nomeadamente “as estradas degradadas” e as obras de proteção costeira sujeitas a sucessivos “atrasos”. Com 48 anos e residente em Ovar, Lígia Pode é formada em Gestão pela Universidade de Aveiro e é a atual administradora Grupo OHR SGPS, S.A, que detém a empresa de fabrico de alimento para animais Ovargado S.A. – na qual é diretora executiva. “Começou a trabalhar ainda jovem no comércio local, numa loja da mãe, tendo mais tarde chegado à Ovargado, onde passou pelos vários departamentos da firma. Ao longo dos anos, foi desenvolvendo várias empresas que vieram a constituir o Grupo OHR”, adianta fonte da candidatura. A nível local, foi ainda “uma das impulsionadoras da plataforma cívica contra a integração do Hospital de Ovar e das unidades de saúde do concelho na Unidade Local de Saúde Aveiro”. Em nota conjunta remetida à Lusa, CDS e IL explicam que apoiam a candidatura do movimento AGIR, porque “Lígia Pode é uma empresária notável e conseguiu reunir à sua volta um conjunto de cidadãos de grande valor local, que, no seu todo, se propõem executar grandes melhorias no concelho”, inclusive ao nível da “transparência”. A mesma fonte realça que, “apesar de absolutamente independente, o movimento integra candidatos que foram militantes de partidos políticos de quase todo o espectro político”, no que se incluem elementos da IL e “alguns dos mais notáveis quadros concelhios” do CDS. Além de Lígia Pode pelo AGIR, os outros candidatos à Câmara de Ovar nas eleições autárquicas do próximo dia 12 de outubro são Flávio Costa pelo Chega, Henrique Araújo pelo PPM e Nós Cidadãos, Mário Manaia pelo BE, Carlos Ramos pela CDU, Emanuel Oliveira pelo PS e Domingos Silva pelo PSD. Esse último é o atual presidente da autarquia, na sequência da renúncia de Salvador Malheiro ao cargo em março de 2024, após a sua eleição como deputado da Assembleia da República. O executivo camarário desse município costeiro com 148 quilómetros quadrados e cerca de 55.400 habitantes é composto por sete eleitos sociais-democratas e dois vereadores socialistas.
Fernando Ferreira é o candidato do Chega à Câmara Municipal de Ílhavo
Em entrevista à Lusa, o candidato garante que, caso seja eleito, vai transformar Ílhavo numa “cidade a sério”. O compromisso passa por melhorar transportes, prolongar o horário dos centros de saúde e resolver os problemas de limpeza urbana. Outra das prioridades que estabelece é a construção de uma ponte que ligue a Gafanha da Boa Vista à Vista Alegre. No entanto, o candidato não quer avançar com o projeto que o executivo tem atualmente previsto, uma vez que os custos são “muito elevados”. Para melhorar a transparência da autarquia, Fernando Ferreira compromete-se a, logo no primeiro trimestre do mandato, realizar uma auditoria completa à Câmara Municipal. Recorde-se que a realização de uma auditoria às contas do Município também é uma proposta do Chega-Aveiro, que quer ter mais dados sobre os mandatos de José Ribau Esteves, atual presidente da Câmara de Aveiro. Também na corrida a Ílhavo Ribau Esteves é um dos visados. Francisco Ferreira quer ver esclarecida a situação financeira da Câmara, uma vez que “tem processos em tribunal de mandatos anteriores, que já são do tempo do primeiro mandato de Ribau Esteves, e que, pelas minhas contas, ascendem a cerca de seis milhões de euros, sem contar com os juros”. Fernando Ferreira quer marcar a diferença em relação às forças políticas que têm governado a autarquia. Dos últimos anos, nota que “o PSD e o PS já governaram a autarquia e o atual presidente vem de um movimento criado a partir de elementos socialistas”. Em 2021, a vitória no Município sorriu ao movimento “Unir para Fazer”, que arrecadou 33,46% dos votos, que se traduzem em três mandatos. O PSD, com 31,63% dos votos, conquistou os mesmos três mandatos e o PS, com 20,80%, ficou apenas com um mandato. Além de Fernando Ferreira, são candidatos à Câmara de Ílhavo o atual presidente João Campolargo, pelo “Unir para Fazer”, Rui Dias, pela coligação PSD/CDS, Sónia Fernandes, pelo PS, e Virgílio Dias, pela CDU.
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Autárquicas: Ciclo de debates da Ria junta candidatos do Chega e do Bloco de Esquerda esta noite
A sessão desta quarta-feira contará com a presença dos dois candidatos à Câmara Municipal de Aveiro: Diogo Soares Machado pelo CH e João Moniz pelo BE. Diogo Soares Machado, tem 56 anos, é empresário e já foi vice-presidente da concelhia do CDS-PP, cargo do qual se demitiu em junho de 2013. Entre 1994 e 2001, exerceu dois mandatos como deputado do CDS-PP na Assembleia Municipal de Aveiro. Foi ainda diretor-geral da empresa municipal Aveiro Expo e, desde 2024, é presidente da secção local do Chega. João Moniz, tem 35 anos, é natural da freguesia da Glória, doutorado em Ciência Política pela Universidade de Aveiro e trabalha como investigador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Para além da carreira académica, tem um percurso de ativismo social, especialmente na luta pela habitação acessível. É coordenador do movimento "Casa para Viver" no distrito, tendo organizado várias manifestações sobre o tema em Aveiro nos últimos anos. Foi ainda eleito para a Assembleia de Freguesia em Esgueira em 2017 e para Assembleia Municipal de Aveiro em 2021. O frente-a-frente de hoje [entre o CH e o BE] terá início pelas 20h30 e poderá ser acompanhado pelo Facebook e pelo Youtube da Ria. No dia seguinte, 11 de setembro, segue-se o BE e o Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), no mesmo horário e nos mesmos moldes. Os debates irão abordar questões sobre a atualidade da campanha, perguntas temáticas em áreas como habitação, urbanismo, mobilidade, transportes, turismo, educação, economia, empresas, inovação, ambiente, espaço público, saúde, ação social, educação, desporto e cultura, bem como questões sobre governabilidade na Câmara e na Assembleia Municipal. Todos os tempos serão cronometrados e iguais para cada candidatura, garantindo equilíbrio no confronto de ideias. Tal como noticiado pela Ria, durante quatro semanas, os candidatos às eleições autárquicas em Aveiro vão confrontar-se em duelos diretos, com 45 minutos de duração, e em debates alargados, com 90 minutos. Dos debates frente-a-frente, dos partidos com assento na AM, apenas Luís Souto de Miranda, candidato da coligação ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS/PPM), não estará presente. Serão ainda realizados dois debates alargados: um no dia 29 de setembro, pelas 20h30, com todos os partidos com assento na AM (‘Aliança com Aveiro’, Partido Socialista, PAN, Bloco de Esquerda, Chega e CDU), e outro no dia seguinte, à mesma hora, com todos os partidos sem assento na AM (Iniciativa Liberal, Livre e Nós, Cidadãos!).
Ovar com médico de família para 100% dos utentes a partir de segunda-feira
Com sede no Hospital São Sebastião, na Feira, essa estrutura também já geria os hospitais de Oliveira de Azeméis e São João da Madeira, mas, após ser reconfigurada para o modelo de gestão de ULS, em outubro de 2024 passou a tutelar igualmente o Hospital Francisco Zagalo, em Ovar, e as restantes unidades de saúde públicas desse concelho do distrito de Aveiro. A administração da ULS afirma agora que, desde essa altura, a rede de Ovar “registou uma melhoria significativa na cobertura médica dos seus utentes, estando em condições de assegurar, a partir do dia 15 de setembro, a atribuição de médico de família a 100% dos inscritos”. Segundo a mesma fonte, antes da integração na ULS EDV cerca de 11% dos utentes de Ovar não tinham médico de família atribuído, o que corresponderia a 6.395 pessoas sem acompanhamento personalizado. Em contrapartida, “atualmente a instituição já reúne condições de acompanhar todos os utentes inscritos, garantindo ainda melhor continuidade, proximidade e segurança nos cuidados de saúde primários”. A ULS adianta, aliás, que a Unidade de Saúde Familiar Alpha “dispõe ainda de vagas para inscrição de novos utentes”, sendo essa possível durante os próximos dois meses. “Esta melhoria foi possível graças à reorganização das equipas médicas, com a contratação de novos profissionais e ajustamentos estratégicos em várias unidades de saúde familiar”, explica a administração. De 1 de outubro de 2024 a 15 de setembro de 2025, o número global de utentes inscritos na rede de cuidados primários de Ovar “aumentou de 56.940 para 57.424”, o que, para a ULS EDV, “reflete o reforço do acompanhamento médico e a consolidação da rede assistencial” nesse município costeiro – ao qual o Censos de 2021 atribuiu cerca de 55.400 habitantes.
Ílhavo recebe a 23º Festival da Canção Vida a 11 de outubro com a participação especial de Elisa
Na nota recebida pela Ria, “A Tulha” afirma que o festival é um “evento histórico” que traz 10 músicas de todo o país para o Município. De acordo com os responsáveis, trata-se de um “contributo fundamental para a cultura regional” organizado por uma associação juvenil de base local. O concerto de Elisa, atração principal do evento, serve para apresentar os novos temas que devem figurar no próximo álbum de originais. Entretanto, já foram lançados “Asas”, “É a tua vez” (com letra da autoria de Nena) e uma nova versão de “Este Meu Jeito”, em dueto com Tiago Nogueira, vocalista d’Os Quatro e Meia. Depois de se ter apurado para o Festival da Eurovisão em 2020, Elisa acabou por não poder competir, uma vez que a pandemia da covid-19 obrigou ao cancelamento do evento. Mais tarde, assinou um contrato discográfico com a Warner Music, que antecipou o lançamento dos seus temas originais e que, em 2021, culminou no lançamento do primeiro álbum “No meu Canto”. Os bilhetes podem ser adquiridos na Casa da Cultura de Ílhavo, na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré ou online, com o preço de seis euros.
Luís Souto cola PS e Chega na reação ao abandono da candidatura do cabeça-de-lista do Chega a Aradas
Ao acusar o partido de ser “muleta do PS”, o candidato afirma também que os socialistas “agradecem estes amigos de ocasião”. Na ótica do cabeça-de-lista, o único objetivo do Chega é instaurar o caos nos órgãos de poder local. A crítica estende-se a André Ventura, presidente do partido, que diz estar “sedento de ver a ingovernabilidade de norte a sul de Portugal para que um dia possa enfim levar esta gente para o poder”. Na corrida às autarquias, Luís Souto aponta que o Chega “apenas está na disputa para lançar demagogia, mostrar a sua total incapacidade para governar seja uma junta, muito menos uma câmara e finalmente para dar uma mão ao PS porque nada lhes interessa senão o caos”. Na publicação, Luís Souto atira-se também a Diogo Soares Machado, candidato do Chega à CMA, por ter “ensaiado insinuações” no primeiro debate em que esteve presente – a discussão sobre o tema da educação que se realizou na passada segunda-feira no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian. O candidato da “Aliança” escreve que “parece que dá votos atirar lama sobre todos e insultar os milhares de cidadãos que, como próprio candidato em Aveiro, desde o início da democracia têm dedicado parte da sua vida à causa pública”. Ainda na direção de Diogo Machado, Luís Souto recorda que o cabeça-de-lista foi já membro e deputado municipal do CDS, “partido que o tirou do anonimato, que lhe deu berço e o fez alguém”. Recorde-se que, como noticiou a Ria, Luís Silvano, candidato do Chega a Aradas, Luís Silvano, disse ao Jornal de Notícias que vai abandonar a corrida autárquica. A afirmação surgiu depois de ter sido questionado sobre o seu despedimento do INEM em 2019, motivado pelo furto de combustível. Diogo Machado garantiu que vai reagir ao caso esta noite, no debate da Ria que o coloca frente-a-frente com João Moniz, candidato do Bloco à CMA. O debate vai ser transmitido no Youtube da Ria pelas 20h30.