RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Lançado concurso de 630 mil euros para Centro de Recolha de Animais da Mealhada

A Câmara da Mealhada anunciou hoje o lançamento do concurso público para a construção do Centro de Recolha Oficial de Animais (CROA), com um valor base de 630 mil euros.

Lançado concurso de 630 mil euros para Centro de Recolha de Animais da Mealhada
Redação

Redação

23 abr 2025, 11:29

Numa nota de imprensa enviada à agência Lusa, esta autarquia do distrito de Aveiro informou que se trata de um investimento municipal a executar com apoios europeus, com um preço base de 630 mil euros acrescidos de IVA. O Centro de Recolha Oficial de Animais da Mealhada será construído de raiz junto à Zona Industrial da Pedrulha, tendo um prazo de execução previsto de 365 dias.

De acordo com o projeto, o edifício será de um único piso, prevendo instalações para serviços de apoio, um canil com 23 celas interiores e exteriores e duas celas de quarentena. Contempla também um gatil com três celas interiores e exteriores, uma zona de desinfeção de veículos e uma zona de refrigeração.

“A obra abrange a área envolvente com um espaço de recreio com quase 100 metros quadrados, destinada ao bem-estar animal, permitindo que os animais se possam exercitar em liberdade e segurança, gastando energias e prevenindo/evitando a manifestação de comportamentos agressivos e destrutivos”, descreveu a autarquia. O Centro de Recolha Oficial de Animais da Mealhada vai permitir albergar cães e gatos, vadios ou errantes, encontrados quer na via pública quer em lugares públicos. Irá ainda acolher animais considerados perigosos e que apresentem riscos para a segurança de pessoas ou outros animais. Neste local está também previsto que se realizem campanhas de profilaxia médica e sanitária, bem como programas e ações que visem o bem-estar animal.

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No documento a que a Lusa teve acesso, assinado na passada sexta-feira, o atual presidente da referida autarquia do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, André Martins Silva, também entrega ao socialista Nelson Martins, “em regime de tempo inteiro”, as seguintes áreas de competência: Modernização Administrativa e Informática, Defesa do Consumidor, Energia, Emprego e Empreendedorismo, Mobilidade e Trânsito, Proteção Animal e Qualidade. “Delego no senhor vereador as competências (…) de gerir os recursos humanos nos estabelecimentos de educação, promover o desenvolvimento dos procedimentos tendentes a melhora contínua dos serviços prestados pela autarquia ao munícipe, promover a melhoria contínua dos sistemas de informação da câmara em articulação com os responsáveis das unidades orgânicas e promover a implementação dos imperativos legais relativos ao regulamento geral de proteção de dados, proteção de denunciantes, plano de prevenção de riscos e cibersegurança”, diz o presidente no Despacho 20/P/2025. André Martins Silva confia igualmente a Nelson Martins a sinalização do trânsito, a gestão do estacionamento e a coordenação das vias públicas a utilizar em atividades de caráter desportivo, iniciativas festivas e outras ações que possam alterar a circulação viária normal. Além de gerir transportes escolares e atividade de táxis, ao vereador socialista caberá ainda promover “a realização de eventos relacionados com a atividade económica de interesse municipal” e proceder tanto à “captura, alojamento e abate de canídeos e gatídeos” errantes como a ações que visem a “proteção de animais de companhia”. Várias vezes questionados pela Lusa sobre o acordo de gestão que lhes permitirá governar com maioria a autarquia de 147,3 quilómetros quadrados e 25.864 habitantes, nem CDS-PP nem PS deram esclarecimentos sobre o assunto. Nas eleições do passado 12 de outubro, que marcaram o fim de três mandatos sucessivos em que José Pinheiro teve maioria absoluta pelo CDS-PP, o seu ex-vereador André Martins Silva ganhou a câmara com 5.279 e 38,54% dos votos, ficando-se assim aquém dos 7.519 e 58,19% que o seu antecessor obtivera nas autárquicas de 2021. A vitória do CDS garantiu-lhe três lugares no executivo, em número igual ao dos eleitos do PSD, que, com 5.006 e 36,55% dos votos, teve nas autárquicas de outubro uma prestação muito superior à das eleições anteriores, quando se ficara pelo terceiro lugar (abaixo do PS), com 1.815 e 14,05% dos boletins. Quanto à prestação do PS, nestas eleições Nelson Martins foi o preferido de 1.623 e 11,85% dos votantes, o que também constitui um resultado menos expressivo face ao do candidato socialista de 2021, que foi então o segundo classificado das eleições, com 2.542 e 19,67% dos votos.

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Apoios aos agricultores afetados pelos incêndios em 2024 pagos na totalidade
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Num comunicado conjunto, os ministérios da Economia e da Coesão Territorial e da Agricultura e do Mar explicaram que estes apoios abrangeram 5.081 pequenos agricultores e foram superiores a 19 milhões de euros. Relativamente aos incêndios de 2025, segundo os dois ministérios, “já foram processados os pagamentos a mais de 2.500 agricultores”. “Este ano, o Governo já pagou mais de 11 milhões de euros aos agricultores do Norte e Centro afetados pelos incêndios de 2025 e cujos prejuízos não excederam os 10 mil euros”, referiram. À CCDR do Norte “chegaram 4.193 candidaturas de agricultores, das quais há 2.533 com análise concluída e 1.565 já pagas, num valor superior a sete milhões de euros”. A CCDR do Centro recebeu 4.582 candidaturas, “tendo já sido concluídas 1.371 e pagas 1.027, num montante superior a quatro milhões de euros”. Estes apoios foram dados aos agricultores “para compensação de prejuízos, mesmo que indocumentados”, recordaram os ministérios, acrescentando que a sua atribuição “é precedida por uma vistoria conjunta dos técnicos dos municípios e das CCDR competentes”. São elegíveis prejuízos relacionados com “danos com animais, culturas anuais, plantações plurianuais, máquinas, equipamentos e espaços de apoio à atividade agrícola”.

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