Região de Aveiro lidera 'ranking' de empresas 'gazela' no Centro do país
A Região de Aveiro volta a liderar no Centro do país o 'ranking' das empresas 'gazela', segundo dados hoje divulgados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDRC). As 'gazela' são “empresas jovens que, num curto período de tempo, demonstraram um crescimento expressivo, tanto ao nível da criação de emprego como do volume de negócios”.
Redação
Segundo nota de imprensa da CCDRC, a Região de Aveiro “continua a afirmar-se como uma das sub-regiões mais dinâmicas da região Centro, tendo voltado a registar o maior volume de negócios e o maior valor de exportações das empresas 'gazela' na região”. De acordo com o apuramento efetuado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, as 31 empresas 'gazela' da Região de Aveiro empregavam 1.146 trabalhadores em 2023, “mais do que triplicando o número registado em 2020 (334 trabalhadores), refletindo o elevado potencial destas empresas para gerar novos de postos de trabalho”.
“A Região de Aveiro mantém o maior volume de negócios das empresas 'gazela' entre todas as sub-regiões da região Centro, totalizando cerca de 218 milhões de euros em 2023, o que representa 31% do total da região”, refere a nota de imprensa. Os dados compulsados no texto revelam ainda que o volume de negócios dessas empresas “registou um crescimento muito expressivo entre 2020 e 2023, passando de 25 milhões para 218 milhões de euros, ou seja, um aumento de quase nove vezes”. Aveiro “mantém um desempenho de referência no panorama das empresas 'gazela' da região, confirmando a capacidade de inovação, dinamismo e resiliência do seu tecido empresarial e consolidando o seu papel como um dos principais motores de crescimento económico no Centro do país”, lê-se no texto.
De 181 empresas reconhecidas com o atributo 'gazela', 31 estão localizadas em municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), tendo Aveiro uma dezena, Águeda sete, Ílhavo cinco, e Albergaria-a-Velha, Anadia e Ovar duas em cada Município. Completam a lista no território da CIRA Oliveira do Bairro, Sever do Vouga e Vagos com uma empresa 'gazela', em cada município.
Recomendações
Autárquicas: Marisa Macedo candidata independente à Câmara de Estarreja
“Serei candidata independente à Câmara Municipal de Estarreja porque localmente é necessária uma liderança atuante, que saiba perspetivar o desenvolvimento, defender o interesse dos estarrejenses e do Município”, afirma. Advogada de profissão, Marisa Macedo foi deputada à Assembleia da República pelo PS, partido a cuja comissão política concelhia presidiu e que optou por indicar Manuel Almeida como o seu candidato à Câmara. Marisa Macedo, que foi também vereadora pelo PS na oposição, propõe-se ser protagonista de “uma candidatura capaz de construir o futuro de Estarreja, que tem de ser muito mais do que apenas eventos festivos”. “O único interesse desta candidatura é o desenvolvimento de Estarreja, porque é imperioso não ficarmos para trás no que é essencial: a habitação, a saúde, a educação, a atração de investimento, o meio ambiente e a qualidade do espaço público”, defende. Marisa Macedo assegura que se trata de “uma candidatura independente de partidos e de quaisquer outros interesses”. “É uma candidatura aberta, plural, inteira, onde todos têm lugar e na qual todos se possam rever”, garante. Além de Marisa Macedo são já conhecidas as candidaturas à Câmara de Estarreja de Manuel Almeida (PS) e da atual vice-presidente Isabel Simões Pinto (PSD/CDS-PP). Nas eleições autárquicas de 2021, o PSD concorreu em coligação com o CDS-PP e obteve 52,31% dos votos e quatro mandatos, e o PS conquistou 33,45% dos eleitores e três mandatos, sendo o terceiro mais votado o PCP-PEV, com 05,46% dos votos, sem obter qualquer mandato no executivo municipal.
Autárquicas: Professor e ecologista Carlos Ramos é o candidato da CDU à Câmara de Ovar
Segundo a comissão coordenadora local da coligação entre o Partido Comunista Português (PCP) e o partido “Os Verdes”, o cabeça de lista tem 54 anos, nasceu e reside em Ovar, e é licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, sendo atualmente professor de cursos profissionais de Mecanotecnia no ensino público. Entre 2005 e 2007, Carlos Ramos foi ainda vice-presidente da Associação Amigos do Cáster, dedicada à defesa ambiental do território atravessado pelo rio que dá nome à instituição, após o que assumiu a sua presidência, no período de 2012 a 2020. “Mantém cargo de dirigente desta coletividade até ao presente”, acrescenta a CDU, que o aponta também como “militante e quadro do PCP, enquanto membro da concelhia de Ovar e da direção regional de Aveiro” do partido. Quanto aos seus objetivos para as eleições que se realizarão entre setembro e outubro, o cabeça de lista da CDU promete exigir para Ovar “mais e melhor saúde, transportes, ambiente e gestão da orla costeira”. “A CDU garantirá a valorização e transparência na gestão do perímetro florestal de Ovar, assim como melhores vias rodoviárias”, declarou. Adiantou também que a coligação “assegurará estudos de mobilidade que, posteriormente, permitirão promover e garantir a mobilidade suave e a circulação pedonal, um dos fatores de fomentação da saúde pública, proteção do meio ambiente e aumento de dinâmica no meio urbano e nas periferias do concelho de Ovar, assim como a promoção do comércio local”. Carlos Ramos quer ainda “uma estratégia de desenvolvimento integrada, assente no progresso da economia local, da área social, do ambiente, da cultura e da participação popular”, defendendo que “só assim será possível um concelho mais inclusivo, mais coeso na diversidade, mais justo, mais solidário, mais democrático e mais progressista”. Realçando que a sua candidatura, tal como a CDU, é também para “homens e mulheres sem filiação partidária” e “com seriedade”, o cabeça de lista argumenta que a “energia, trabalho e experiência de vida” desses eleitores contribuirá para fazer da coligação “uma força viva, que garante o progresso e o desenvolvimento do país, das suas comunidades e dos seus territórios”. “A CDU não se limita a responder às necessidades das populações; ela organiza e mobiliza os cidadãos na luta para concretizar as suas aspirações”, garante. Além de Carlos Ramos pela CDU, os outros candidatos já anunciados às autárquicas de 2025 em Ovar são o atual presidente da Câmara, Domingos Silva, pelo PSD, e Emanuel Oliveira, pelo PS.
“CleanUp Aveiro” mobiliza 54 voluntários e recolhe mais de uma tonelada de resíduos
A iniciativa resultou na recolha de “mais de uma tonelada de resíduos ao longo de cerca de 172 mil metros quadrados de areal, o equivalente a 24 campos de futebol”. Segundo uma nota de imprensa, a iniciativa tinha como objetivo “reduzir o impacto ambiental do lixo marinho e sensibilizar a comunidade para a importância da preservação das zonas costeiras”. A primeira ação teve lugar no sábado, 17 de maio, na Praia da Costinha, em parceria com a Bresimar Automação. A segunda ocorreu na manhã de terça-feira, 10 de junho, na Praia da Vagueira, com a colaboração da Bosch Termotecnologia. Em ambas as ocasiões, os participantes recolheram “resíduos como garrafas, sacos, beatas, redes de pesca, pneus e outros artigos poluentes, respeitando as zonas dunares e de nidificação”. Os “Guardiões da Natureza” dinamizaram ainda atividades de educação ambiental para crianças, abordando temas como a acidificação dos oceanos, os microplásticos e a sobrepesca. A Agora Aveiro recorda ainda que dados de 2023 do “Relatório do Estado do Ambiente” da Agência Portuguesa do Ambiente, indicam que “88% do lixo encontrado nas praias é composto por plástico”. “Estes números refletem não apenas um consumo excessivo e descarte inadequado, principalmente de plásticos de uso único, mas também a necessidade de reforçar os sistemas de gestão de resíduos e de promover uma cultura de responsabilidade ambiental”, afirma. O CleanUp Aveiro faz parte do projeto “Aveiro mais Verde” da Agora Aveiro. Conta com o Fórum Aveiro como "Main Partner" e com a Veolia Portugal, a JR Mudanças e a Rede Bitakí como “Silver Partners”. É feito em parceria com a Associação Portuguesa de Educação Ambiental, o Grupo 249 de Escoteiros de Aveiro, a Ciclaveiro, a Associação BioLiving, a Escola Profissional de Aveiro, a Escola José Estêvão e a Escola Homem Cristo. Tem ainda o apoio do Município de Aveiro, do Programa Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas e do IPDJ - Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P.
Feira tem marchas com 350 pessoas que pagam “brio bairrista” com verbas da comunidade
Desses desfiles gratuitos no referido município do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, os primeiros no calendário são as “Marchas de São João de Pereira”, que se realizam esta segunda e terça à noite em Argoncilhe, e depois seguem-se as “Marchas Sanjoaninas”, que saem à rua a 28 de junho, em São João de Ver. No primeiro caso, a organização da festa cabe à Associação dos Amigos do São João de Pereira, que, fundada em 2017, deu um cunho mais profissional às marchas que tiveram como percursores os antigos “leilões” em carros alegóricos, nos anos 70 e 80, e depois evoluíram para o formato atual, que se distingue por os bailarinos e músicos desfilarem de forma algo discreta num troço de 450 metros de rua e deixarem as coreografias principais para um palco redondo, em torno do qual se dispõe a multidão. “Entre marchantes, músicos, cantores, costureiras e aderecistas, somos uns 200, de vários lugares de Argoncilhe e também de freguesias à volta, como Mozelos e Lourosa, ainda na Feira, ou Sandim e Pedroso, já no concelho de Gaia”, conta Jesus Couto à Lusa, na sua t-shirt com o ‘branding’ da associação. A casa faz alguma receita com 'merchandising' como esse, mas angaria os 20.000 euros do orçamento da festa sobretudo através de “pequenos apoios” institucionais, patrocínios privados “maiores” e atividades pontuais como sorteios de rifas e petiscadas regulares no bar da coletividade, que está decorado com bancos corridos, toalhas ao xadrez e manjericos que duram todo o ano por serem feitos com pompons de lã. A quota de 5 euros anuais pelos mais de 480 sócios da associação também ajuda a pagar as contas, assim como os 25 euros com que cada participante financia “uma parte muito pequena” dos materiais e trabalhos da costureira, mas o presidente da coletividade, Vítor Pereira, diz que “o que tem mais valor é o tempo e o bairrismo das pessoas”, que, inscrevendo-se nas marchas logo em janeiro e fevereiro, em abril já começam a treinar duas a três vezes por semana. Parte dos ensaios é no pátio de cargas e descargas da empresa “Cerâmica de Argoncilhe”, sob o comando de Cristina Correia, equipada com um microfone de cabeça ao estilo pop star; as costuras e bricolages dispõem-se pela cave da professora Inês Pereira, onde Rosa Pereira exibe a letra da canção criada pelo apresentador António Sala para as marchas locais; e também nessa sala ou no bar da associação criam-se, de acordo com um modelo distribuído previamente, os manjericos e sardinhas que, em festão de cores bem vivas, se penduram ao alto na rua da festa. “Há muita gente que se voluntaria para fazer essas decorações e depois tentamos reutilizar tudo o que ainda esteja em bom estado, para evitar ao máximo o desperdício”, assegura Tiago Alves, também aprumado com a t-shirt da organização. Os mesmos princípios ecológicos aplicam-se à cascata sanjoanina, que, em cerca de 20 metros quadrados, apresenta a cada ano uma seleção rotativa de 500 peças, que, a partir de uma coleção total de 3.000, decoram o cenário com quedas de água, fachadas a replicar as principais instituições de Argoncilhe e nuvens pintadas pelas crianças das escolas de Pereira. “Não é por acaso que dizem que estas marchas são grandes demais para a freguesia”, realça Pedro Silva, um dos maestros de serviço. “É tudo feito com muito gosto, mas o melhor mesmo é o espírito bairrista que se sente quando estamos juntos, o brio que une as pessoas”, diz antes de entrar no palco – onde as coreografias se mantêm escondidas do público até à estreia, graças a telas publicitárias que funcionam como cortinas gigantes e por baixo das quais espreitam os bailarinos mais pequeninos, coladinhos uns aos outros. Nas marchas de São João de Ver não há tantas crianças e este ano o desfile ficou reduzido a dois grupos, cada um com cerca de 75 participantes e representando diferentes lugares da freguesia, mas, pelo menos no coletivo Malapeiros, a renovação é constante. “Há sempre algumas pessoas que desistem, ou porque não se adaptam ou porque não têm tempo para os ensaios, mas todos os anos há caras novas e têm aparecido sempre muitos jovens”, garante Herculano Oliveira, o diretor do grupo. Francisco Silva é o encenador, aderecista "e o que mais for preciso" nessas marchas, que implicam uns 5.000 euros suportados com patrocínios, apoios, rifas e outros contributos, e conta que também aí "tudo começou por bairrismo", quando, em resposta ao desafio lançado em 2014 pelo padre da paróquia, a Mena Petiz passou palavra e "a Emília, a Iolanda e a Clara andaram de porta em porta a convencer as pessoas". Se no início eram só 30 os participantes, agora, no pavilhão desativado de uma antiga empresa de tapeçarias, reúnem-se a cada ensaio umas 75 pessoas – a maior parte das quais mulheres que rodopiam com outras dançarinas, dada a falta de espécimes masculinos para as acompanhar nas músicas de Fábio Pinto. "Aceitamos toda a gente, mesmo que não tenha muito jeitinho nem seja de São João de Ver" assegura Francisco. "E não há prémios para ninguém, porque, no dia em que os grupos se puserem a competir uns com os outros, começa a dar chatices e para isso não vale a pena este trabalho todo", complementa Herculano. No dia 28 há vaidade geral no desfile entre a estação de comboios e a igreja desenhada por Fernando Távora, no que as senhoras não prescindem de cabeleireiro e maquilhadora, mas todos parecem concordar que, ainda assim, “o melhor de tudo é o convívio final”, uma vez concluída a missão a que se dedicaram tantos meses. Só que esse encontro não se realiza no dia das marchas, já que, depois do desfile, os Malapeiros querem é estar com familiares e amigos nas tasquinhas da festa. Entre interjeições de concordância alheia, Francisco e Herculano explicam que há que esperar duas semanas e só então, com todos já recuperados, é que se tira um domingo inteiro para celebrar: "Durante as marchas o que interessa é cada um dar o seu melhor e divertir o povo; depois das marchas, preferimos esperar um bocado para estar mais à vontade, porque o que a gente quer é comer, beber e dançar – mas à nossa maneira, sem passos marcados, até já não aguentar mais!".
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Portugal é referência mundial com mais de 98% das crianças vacinadas no 1.º ano
“As coberturas permanecem muito elevadas até aos seis anos de idade, atingindo ou ultrapassando, no geral, a meta dos 95%”, salienta o relatório. A DGS destaca que 86% das crianças nascidas entre agosto de 2024 e março de 2025 em Portugal Continental foram vacinadas contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) durante a primeira campanha de imunização sazonal. Segundo a autoridade de saúde, “a elevada cobertura alcançada contribuiu para uma redução substancial dos internamentos por VSR em crianças até aos seis meses de idade”. O relatório assinala também o aumento, entre 2023 e 2024, da cobertura vacinal da primeira e segunda dose da vacina contra o sarampo, a parotidite epidémica (papeira) e a rubéola (VASPR). Aos dois anos, o aumento foi de 98% para 99% e aos seis anos foi de 95% para 96%. Segundo o relatório, a cobertura vacinal contra infeções pelo HPV (vírus do papiloma humano) em raparigas manteve-se elevada, ultrapassando a meta dos 90%. Nos rapazes, mantém-se a tendência verificada nos últimos anos de aumento progressivo das coberturas vacinais nos diferentes grupos etários em análise, aproximando-se das obtidas nas raparigas, e ultrapassando a meta dos 90% no grupo dos 15 anos. Para a vacina combinada contra o tétano, difteria, tosse convulsa e poliomielite (DTPaVIP) atingiu-se a cobertura de 93%, nas crianças que completaram os seis anos de idade. Os dados indicam também que, na vacina contra a N. meningitidis do serogrupo B (MenB), 97% das crianças que completaram dois anos apresentavam o esquema de três doses completo. Quanto à vacinação contra a tosse convulsa na gravidez, os dados estimam que, em 2024, cerca de 80,4% das mulheres grávidas elegíveis tenham sido vacinadas com a vacina Tdpa. Em 2024, foram notificados 370 casos de suspeita de reações adversas a vacinas incluídas no PNV, o que, face ao número total de vacinas administradas nesse ano, corresponde a cerca de 12,8 casos de RAM [notificação de reações adversas) por 100.000 vacinas administradas. Destes, 215 foram considerados graves, o que equivale a 7,5 casos de RAM grave por 100.000 vacinas administradas. A DGS ressalva que “a notificação de uma suspeita de RAM não implica, por si só, uma relação causal entre a administração da vacina e o evento reportado”, sendo que cada caso carece de uma avaliação técnica individualizada, realizada por peritos da autoridade nacional do medicamento (Infarmed). No ano passado, foram efetuados 3.038.148 registos e 246.072 transcrições no sistema de informação “Vacinas” a pessoas residentes em Portugal Continental, sendo que se encontram em curso desenvolvimentos no sistema “Vacinas” para “uma melhor caracterização das administrações efetuadas no âmbito do Programa Nacional de Vacinação”. Pela primeira vez, o Relatório Anual 2024 do PNV tem os resultados da vacinação discriminados por município. A diretora-geral da Saúde, Rita Sá Machado, afirma, no documento, que os resultados desagregados por município tornam “visíveis algumas das assimetrias geográficas que constituem potenciais alvos estratégicos para atuação, não só pelas equipas de profissionais de saúde, mas também de todos os parceiros relevantes, incluindo a sociedade civil, que se encontrem motivados para desenvolver iniciativas que contribuam para este legado que é de todos e para todos”. A DGS também divulgou hoje o Relatório da Campanha de Vacinação Sazonal do outono-inverno 2024-2025, que registou quase 4 milhões de vacinas administradas, em unidades do SNS e farmácias comunitárias. Esta campanha foi reforçada com a introdução da vacina de dose elevada contra a gripe para a população com 85 ou mais anos, que atingiu também coberturas vacinais muito elevadas. As coberturas vacinais máximas ocorreram na população com 85 anos ou mais anos. E as coberturas vacinais mínimas observaram-se na população com idade compreendida entre os 60 e 64 anos, tanto na vacinação contra a COVID-19 como contra a gripe.
Encontro que celebra literatura e ilustração para a infância regressa a Aveiro esta sexta-feira
A iniciativa vai contar, segundo uma nota enviada à Ria, com o comissariado de Sara Reis da Silva, investigadora em literatura infantil e professora auxiliar no Instituto de Educação da Universidade do Minho, bem como com a colaboração da livraria Gigões & Anantes, especializada em edição para a infância. O encontro pretende afirmar-se como um “espaço de partilha e reflexão, reunindo autores, ilustradores, editores, mediadores, investigadores e leitores em torno do universo da literatura infantil”. “Ao longo de dois dias, o programa contará com a presença de diversos especialistas nacionais e internacionais, que contribuirão com visões e práticas sobre a criação, edição, mediação e investigação neste campo literário”, lê-se. A programação na íntegra pode ser consultada aqui e a inscrição deve ser feita aqui. A sétima edição vai prestar homenagem à escritora Isabel da Nóbrega (1925–2021), no ano do centenário do seu nascimento. “O título do evento evoca uma expressão retirada da obra Rama, o Elefante Azul (1970), ilustrada por Leonor Praça (1936–1971)”, justifica a nota da autarquia.
AAUAv assinala 47 anos com cerimónia ao ar livre este sábado na Alameda da UA
Em entrevista à Ria, Joana Regadas, presidente da direção da AAUAv, revelou que a cerimónia contará com vários momentos, incluindo a tomada de posse dos novos órgãos sociais da Associação, a entrega da segunda edição do Galardão Renato Araújo e, posteriormente, os discursos institucionais. Segundo Joana, o aniversário, apesar de não ser uma data redonda, é especial e simboliza a vitalidade da Associação. “Queremos mostrar e transparecer a necessidade de a Associação Académica ser um organismo vivo, que se adapta e que vai evoluindo consoante as mudanças e as necessidades que os estudantes vão apresentando e que o mundo apresenta”. Por essa razão, optaram por uma cerimónia aberta “a todos” e ao ar livre, para que possa ser celebrada com a comunidade estudantil. Questionada sobre a importância de celebrar os 47 anos, Joana salientou que já se está a pensar no futuro estratégico da Associação. “Temos cada vez mais desafios, alguns repetidos porque a história é um pouco cíclica, mas é importante (…) já definir uma linha estratégica para o crescimento da AAUAv para o próximo meio século”. Para isso, reforça, é essencial encontrar um equilíbrio entre o “passado, o presente e o futuro” para planear os próximos anos. Como forma de abrir as celebrações, Joana Regadas adiantou ainda à Ria que esta sexta-feira, dia 27, será distribuído bolo aos estudantes, na cantina, "durante o almoço", em modo simbólico de festa. “Estão todos convidados a comparecer ao aniversário e, em jeito de uma pequena lembrança, vamos distribuir bolo de forma a cantarmos os parabéns antecipados à AAUAv- esperemos que não dê azar”, partilhou com uma gargalhada.
Mais de 12 anos depois sem apoio financeiro, AAUAv volta a ser apoiada pela autarquia
O protocolo agora aprovado estabelece um apoio financeiro global no valor de “44.500 euros” para o ano de 2025, distribuído por diversas áreas de atuação da Associação Académica: política educativa, cultura, desporto e bem-estar e eventos académicos. No total, de acordo com uma nota enviada à Ria pela autarquia aveirense, estão incluídos “2.000 euros” para iniciativas de “política educativa”; “2.000 euros” para a área “cultural”; “6.000” euros para apoio ao Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro (GrETUA); “21.000 euros” para o desporto e bem-estar, dos quais “15.000 euros” destinados à “Taça UA e ao desporto adaptado” e “6.000 euros” para o “projeto NEXUS”, e ainda “5.000 euros” para a organização do “Festival Internacional de Tunas Universitárias de Aveiro (FITUA)”. Além do apoio financeiro direto, o acordo contempla também “a regularização do compromisso assumido pela CMA no âmbito da organização das Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitários (CNU) de 2018, no valor de 12.500 euros”. Curiosamente, as Fases Finais dos CNU que decorreram em abril de 2024 não foram incluídas no documento. Foi ainda resolvida uma pendência financeira com origem em serviços prestados pela antiga AveiroExpo (hoje Parquexpo), através do reconhecimento mútuo de uma dívida no valor de “10.038,72 euros”, que será compensada no âmbito deste protocolo, “assegurando a liquidação integral entre as partes”. Questionado pela Ria, à margem da reunião camarária, José Ribau Esteves, presidente da CMA, explicou que esta formalização - que ficará concluída até “julho” - surge após mais de uma década de cooperação informal. “A Câmara Municipal sempre cooperou, nestes meus 12 anos, com a Associação Académica - em logística, apoio direto, mas por evento. (…) Essa relação de cooperação sempre existiu e entendemos que não era preciso formalizar o protocolo”, justificou, realçando que antes do seu mandato “a tipologia de relação era igual”. “Não descobri, mas também não fiz nenhuma investigação profunda, que no passado tivesse havido um protocolo desta natureza a enquadrar todos os apoios”, continuou. A decisão de avançar com o protocolo foi possível graças à retoma do diálogo institucional com a atual liderança da AAUAv. “O que aconteceu nos últimos dois mandatos com o presidente anterior, o antecessor da Joana Regadas, é que houve problemas de relação institucional. Mesmo com esses problemas, houve alguns apoios pontuais, nomeadamente em sede de logística. (…) Com a presidente Joana Regadas desde que ela chegou interagimos, sentámo-nos à mesa, discutimos, reunimos, mandaram-nos as suas propostas, discutimos e fechamos o acordo”, sintetizou. “Fechámos agora algo que nós já entendíamos há três ou quatro anos, que era útil termos este instrumento”, continuou. Também em entrevista à Ria, Joana Regadas, presidente da AAUAv, reforçou que o protocolo “reflete a cooperação institucional que queremos construir”, sublinhando a “boa vontade” existente “desde o início” entre a Câmara e a Associação. Para Joana Regadas, o acordo valoriza o projeto da AAUAv, reconhecendo o seu impacto “crescente” na cidade. A proposta foi aprovada, esta terça-feira, por unanimidade, no período da ordem do dia da reunião camarária. O vereador Rui Carneiro assinalou a ocasião com “três notas positivas”, destacando que o protocolo representa o “reatar de uma boa relação entre a AAUAv e a Câmara de Aveiro”. Sobre a liquidação das contas, afirmou tratar-se do “fechar de um ciclo” e apoiou os vários setores contemplados no acordo.