Sever do Vouga lança concurso público para centro de recolha animal
A abertura de concurso público para a construção do Centro de Recolha Oficial de Animais (CROA) de Sever do Vouga foi hoje publicada em Diário da República, tendo como preço base 330 mil euros.
Redação
O concurso público tem como prazo de execução um ano.
O Centro de Recolha Oficial de Animais (CROA) tem como localização apontada a zona industrial de Cedrim, e deverá ser uma estrutura com capacidade para alojar cerca de 140 animais, dotada de gabinete veterinário, sala de tratamentos, celas para cães e celas para gatos.
A Câmara Municipal de Sever do Vouga resolveu avançar com a construção de um centro de recolha de animais próprio, aproveitando a oportunidade de financiamento através de uma comparticipação do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Os municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), de que Sever do Vouga faz parte, haviam decidido avançar com uma solução comum.
No entanto, a solução de gestão integrada à escala intermunicipal não chegou a avançar, pelo que a autarquia de Sever do Vouga decidiu criar o seu próprio canil, dadas as inúmeras queixas de insegurança e prejuízos provocados por animais errantes.
A empreitada tem assegurado um apoio financeiro de 200 mil euros do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
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Aveiro entre os distritos com maior número de acidentes nas estradas portuguesas este ano
No caso do distrito de Aveiro registaram-se “9.545” acidentes, seguindo-se o Porto com “20.644” e Lisboa com “21.543”. Os dados provisórios da ANSR mostram ainda que Portalegre (1.270), Bragança (1.278) e Guarda (1.524) foram os distritos que registaram menor número de desastres nas estradas. A nível nacional, a ANSR refere que ocorreram “mais de 125 mil acidentes rodoviários”, provocando “379 mortos”. Ainda assim, os dados provisórios mostram que este ano morreram menos pessoas nas estradas portuguesas em relação ao mesmo período de 2024, mas os acidentes, feridos graves e ligeiros aumentaram. Segundo a ANSR, entre 01 de janeiro e 13 de novembro ocorreram "125.621 acidentes rodoviários", mais 3.730 do que em igual período do ano anterior (121.891), e morreram 379 pessoas, menos 41 em relação ao ano passado (420). Os acidentes provocaram ainda este ano 2.451 feridos graves, mais 40 do que em igual período de 2024, e 39.316 feridos ligeiros, mais 686. Este ano, o distrito onde morreram mais pessoas em acidentes rodoviários foi Lisboa (43), a seguir foi Porto (41) e em terceiro está Setúbal (31). Por sua vez, os distritos com menos mortos são a Guarda (seis), Évora (nove) e Vila Real (11).
Anadia cria gabinete de apoio à migração e internacionalização até final do ano
“Queremos apostar e investir muito naquilo que é a relação com a nossa emigração, os nossos emigrantes, que têm uma ligação muito forte a Anadia e que estão pelo mundo inteiro. Temos, primeiro, de garantir que esta ligação não se quebre e que haja vontade de eles manterem esta relação com a sua origem”, apontou, em declarações à agência Lusa. O gabinete de apoio à migração e internacionalização deverá ser criado até ao final do ano e servirá para ajudar os emigrantes, mas também os imigrantes. “Iremos apoiá-los [aos emigrantes] quando eles cá vêm, ajudando-os naqueles que são os seus problemas aqui, estando eles fora. E, depois, também aproveitarmo-nos um bocadinho deles, aproveitarmos o lado positivo, que é transformá-los em embaixadores de Anadia, da nossa economia, das nossas empresas, da nossa cultura”. Segundo o autarca, este gabinete irá também ajudar e apoiar os imigrantes a integrarem-se. “Precisamos de ajudar e que se sintam em casa aqueles que são imigrantes e que escolheram a Anadia para viver. Nós precisamos deles cá”. À Lusa, Jorge Sampaio disse ainda que o seu concelho tem uma grande comunidade de imigrantes, sendo exemplo disso o elevado número de alunos imigrantes que frequentam as escolas do Agrupamento de Anadia. “Só o Agrupamento de Escolas da Anadia tem 600 alunos não portugueses de 43 países”, num universo total de quase 4.000 alunos. “E se formos à nossa Escola Profissional, que tem quase 300 alunos, metade são não portugueses. Tantas vezes isto é visto como um problema, mas eu gosto de ver isto como uma coisa extremamente positiva: o cruzar de culturas, esta globalização que os nossos alunos, logo desde miúdos, se começam a habituar a ter, porque no futuro eles vão ser cidadãos do mundo”. Neste gabinete irão encontrar resposta em termos de integração “na parte da formação, da qualificação e da língua”. “Como podem integrar os seus filhos nas escolas, como se podem integrar nas empresas, trabalhar a parte da empregabilidade, da habitação”, acrescentou. O presidente da Câmara de Anadia disse ainda que pretendem “levar jovens e menos jovens ao mundo”, através do Programa Erasmus e de outros programas que existam.
IPSS de Águeda vai construir 16 casas de habitação colaborativa para idosos
O anúncio do procedimento relativo à empreitada para a construção de 16 habitações colaborativas individuais e respetivas áreas de apoio, na Quinta do Capitão Mor, foi publicado na terça-feira em Diário da República, com o preço base de 915 mil euros e um prazo de execução de 180 dias. Este projeto visa expandir a resposta social desta Instituição Particular de Solidariedade Social, sediada em Mourisca do Vouga, que já conta com uma espécie de aldeia social com 10 casas pré-fabricadas de madeira, onde os idosos vivem com independência e autonomia. O projeto, financiado através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tem como objetivo geral a construção de casas em madeira para acolher no máximo 29 idosos com alguma independência e que, mediante um apoio mínimo, possuem capacidade de viver autonomamente, partilhando serviços comunitários. As habitações serão geminadas com zona de dormir, os quartos são duplos ou simples, permitindo a personalização pelos utentes. As habitações propostas terão acesso a alguns espaços comuns, usufruindo de todas as áreas deste, nomeadamente áreas de administração, lavandaria com tratamento de roupa e arrumos próprios, área de refeições com cozinha equipada, para festas ou eventos familiares, e sala de atividades/convívio, bem como casas de banho para ambos os sexos e para pessoas de mobilidade condicionada. A proposta visa “garantir condições de bem-estar e qualidade de vida dos residentes, assegurar um ambiente seguro, confortável, acessível e humanizado, promover estratégias de desenvolvimento da vivência em comum, numa lógica comunitária, com o respeito pela individualidade, interesses e privacidade de cada pessoa, prolongando a autonomia e a vida independente, prevenindo o isolamento social e ou solidão”, lê-se na memória descritiva.
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AAUAv/UA sagra-se campeã nacional universitária de natação em piscina curta
No campeonato, onde competiram 199 estudantes-atletas e 25 clubes-FADU, a academia aveirense foi quem somou o maior número de pontos, o que lhe valeu o título de campeã nacional universitária. A equipa da UA somou um total de 15 medalhas - sete de ouro, seis de prata e duas de bronze. À Ria, Hugo Carola conta que, inicialmente, os estudantes de Aveiro “não estavam à espera de ganhar”, embora note que “cedo se provou que podiam fazer um bom resultado”. Finda a competição e já depois de arrecadar o ouro, o nadador que aponta que toda a gente ficou “orgulhosa” do resultado. Sendo um resultado inédito para os aveirenses, Hugo Carola lembra que, quando começou a competir em representação da UA, “ia a competições em que eram só quatro ou cinco” os atletas vindos de Aveiro. Agora, com cerca de “25” nadadores em competição, destaca o crescimento do grupo. “Tem sido mais divulgado e tem aparecido mais gente com mais qualidade. Isso tem proporcionado melhores resultados […] O empenho dos estudantes e da Universidade tem melhorado”, garante o nadador. Os destaques da competição vão para Diogo Silva, João Rodrigues – que venceram, cada um, duas medalhas de ouro - e Maria Almeida – que conquistou um ouro e uma prata. As estafetas masculinas e femininas da equipa, constituídas por Diogo Silva, Tiago Brandão, João Rodrigues e Hugo Carola e Carolina Cabral, Margarida Lopes, Maria Almeida e Lara Vasconcelos, respetivamente, também chegaram ao ouro nos 4x50m estilos.
Club Pardilhoense vai “celebrar as tradições” da vila de Pardilhó em evento de Natal
É com o lema “Unir gerações, celebrar tradições” que o Club Pardilhoense se propõe a, na sua sede, organizar uma “jornada cultural e afetiva que atravessa todas as idades, com atuações musicais, corais, etnográficas e momentos de partilha comunitária”. Entre as 14h00 e as 23h15, vão decorrer uma série de atuações musicais, corais, etnográficas e momentos de partilha comunitária. A iniciativa, que nasce do desafio lançado pela direção do Club Pardilhoense, foi desenhado com o envolvimento de todas as instituições, associações, projetos e grupos da vila de Pardilhó. Neste momento, o clube assegura a participação direta de mais de 380 participantes diretos e uma passagem de público estimada de cerca de até 1000 pessoas.
Agora Aveiro desafia comunidade UA a plantar “500 árvores” em dezembro
Apesar do projeto “Plantar o Futuro” se encontrar em “pausa”, tal como avançado anteriormente pela Ria, a Agora Aveiro refere, numa nota de imprensa enviada às redações, que nem assim quer deixar de “fazer crescer esta ideia”. Assim, aproveitando a época de chuvas, a associação desafia toda a comunidade académica da UA- alunos, docentes e funcionários- a participar na ação de reflorestação em Estarreja, no próximo dia 3 de dezembro. “Num mundo onde as alterações climáticas e a degradação ambiental se tornaram uma ameaça cada vez mais real, é fundamental agir para proteger o nosso planeta e garantir um futuro para as próximas gerações. Apesar da complexidade e dimensão do desafio que enfrentamos, muitas vezes é nas ações mais simples que encontramos a solução. Como cidadãos do mundo, cada um de nós tem um papel a desempenhar na preservação do meio ambiente”, alerta na nota. Nesta iniciativa, serão plantadas “500 árvores” - carvalhos-alvarinhos, pilriteiro, medronheiros e sobreiros- cujo objetivo é promover a recuperação ecológica do município e da região. Os interessados em participar devem inscrever-se aqui. O ponto de encontro será na Reitoria da UA, pelas 14h00, seguindo-se a partida de autocarro pelas 14h30 e a chegada ao local pelas 15h00. O regresso a Aveiro está marcado para as 18h00. “No cenário global esta é apenas uma pequena ação, mas uma com o potencial para ser replicada noutras universidades, escolas e comunidades, demonstrando que ações individuais, embora pequenas, quando repetidas por centenas ou até milhares de pessoas, têm o potencial para mudar as nossas comunidades e o mundo”, continua a nota. No comunicado, a Agora Aveiro relembra ainda que o projeto “Plantar o Futuro”, surgiu em 2014, como “Biologia a Plantar o Futuro” e estava integrado no programa de receção e integração dos novos alunos da Licenciatura em Biologia da Universidade de Aveiro. O seu objetivo era promover a responsabilidade social e ambiental, bem como contribuir para a recuperação da Floresta Nativa Portuguesa. Em 2018, na sequência dos devastadores incêndios que assolaram Portugal, com especial incidência em Pedrógão Grande, nasceu o “Plantar o Futuro”. O projeto passou a abranger toda a comunidade académica da Universidade de Aveiro, incluindo alunos, docentes e funcionários, com as atividades de reflorestação agora focadas no Município de Estarreja. Desde 2014, somando os resultados do “Biologia a Plantar o Futuro” e do “Plantar o Futuro”, contabilizam-se mais de 5600 “adotantes” - pessoas que adotaram uma árvore nativa - e mais de 7800 árvores plantadas por cerca de 850 voluntários na Mata Nacional do Buçaco e nos Municípios de Albergaria-a-Velha, Lousada e Estarreja.
Presidenciais: Seguro apela à participação de progressistas e humanistas
“Nenhum Presidente ou líder transforma um país sozinho” disse, deixando o apelo para que os democratas, progressistas e humanistas participem ativamente nas eleições presidenciais, pois “a democracia é uma responsabilidade pessoal e Portugal merece o melhor de cada um”. António José Seguro falava em Aveiro, na apresentação e debate do “Contrato de Confiança” com os portugueses para o mandato presidencial, assumindo as suas raízes socialistas, de uma “esquerda moderada e moderna”, mas salientando que será o Presidente de todos e lembrando que se soube afastar quando podia dividir e regressa “para unir”. O candidato presidencial sublinhou que a democracia “enfrenta novos desafios, como a polarização, a desinformação e a indiferença cívica”, afirmando mesmo que a estabilidade democrática, o respeito institucional e a confiança estão ameaçados, numa época em que “as redes sociais amplificam o antagonismo com falsidades valorizadas por algoritmos”. “É preciso cuidar da democracia e assegurar que a política seja um espaço de construção, esperança, e não de medo ou divisão”, declarou. Para António José Seguro é preciso reconstruir a confiança entre eleitos e eleitores, referindo no seu discurso a necessidade de acabar com a discriminação das mulheres e combater a emigração de talentos, porque “Portugal não pode conformar-se com a perda dos seus melhores”. Caso seja eleito, garantiu, não será “um Presidente de gestão diária ou de manutenção do ‘status quo’, mas sim o Presidente para um "tempo novo", mas leal e cumpridor da Constituição. Comprometeu-se a dar ao país “estabilidade, confiança e sentido de direção”, referindo, por exemplo, que o chumbo de um Orçamento não tem de implicar dissolver o parlamento. “Serei um Presidente próximo, retomando as "presidências abertas", trabalhando em todos os distritos e regiões, e atento às comunidades portuguesas no mundo”, adiantou. Assumiu-se como defensor do Estado Social, da Saúde e da Educação para todos e da centralidade da cultura e reafirmou o seu europeísmo, “acreditando que problemas comuns exigem soluções comuns e que os nacionalismos não são a solução”. “Aprofundar a integração europeia é essencial para responder aos desafios globais, na segurança, economia, ambiente, demografia” e puxou da sua experiência política europeia para afirmar ser o candidato melhor preparado a esse nível. As eleições presidenciais estão marcadas para 18 de janeiro de 2026. Esta é a 12.ª vez (incluindo as duas voltas das eleições de 1986) que os portugueses são chamados, desde 1976, a escolher o Presidente da República em democracia. Às eleições presidenciais anunciaram, entre outros, as suas candidaturas António Filipe (com o apoio do PCP), António José Seguro (apoiado pelo PS), André Ventura (apoiado pelo Chega), Catarina Martins (apoiada pelo BE), Henrique Gouveia e Melo, João Cotrim Figueiredo (apoiado pela Iniciativa Liberal), Jorge Pinto (apoiado pelo Livre) e Luís Marques Mendes (com o apoio do PSD). Segundo o portal da candidatura, do Ministério da Administração Interna, há mais 31 cidadãos que se encontram a recolher assinaturas para uma candidatura à Presidência.