Trotinetas elétricas partilhadas chegam a Águeda depois das bicicletas
A Câmara de Águeda aprovou um protocolo com um operador de sistemas de mobilidade suave para colocar 200 trotinetas partilhadas no município, revelou hoje fonte municipal.
Redação
A instalação desta rede de trotinetas elétricas de uso partilhado junta-se às bicicletas elétricas de uso partilhado (beÁgueda), um projeto que tem sido ampliado às freguesias, com mais bicicletas e mais parques.
A iniciativa “integra a estratégia municipal na área da mobilidade suave e na promoção de políticas de sustentabilidade”, refere uma nota de imprensa da autarquia do distrito de Aveiro.
A Câmara de Águeda vai ter o sistema de trotinetas elétricas de uso partilhado disponível em vários locais espalhados pela cidade, tal como já acontece com as bicicletas elétricas.
De acordo com a nota, o protocolo aprovado na última reunião do executivo “vai disponibilizar a rede de trotinetas elétricas na cidade, em locais estrategicamente definidos e cumprindo as regras pela legislação em vigor para este tipo de transporte”.
Vão ser disponibilizados, com base no protocolo, um total de 200 trotinetas elétricas, “que vão poder circular no perímetro urbano da cidade e zonas adjacentes, desde Recardães a Catraia de Assequins e Trofa, bem como nas zonas industriais de Barrô, Casarão e Macinhata do Vouga”.
“Desenvolvemos, desde os últimos anos, uma aposta forte e estratégica na mobilidade suave e na implementação de medidas de sustentabilidade e esta iniciativa alinha-se nesse posicionamento”, disse Edson Santos, vice-presidente da autarquia.
Segundo o autarca, esta é mais uma forma de “proporcionar aos cidadãos alternativas para circular na cidade, mais amigas do ambiente e que, simultaneamente, promovem o bem-estar e incentivam a um estilo de vida ativo e saudável”.
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Pena suspensa para ex-funcionária da Câmara de Ovar que desviou dinheiro do município
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017. A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática. Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período. O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou. O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita. Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP). O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia. Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
GNR deteve nove pessoas e desmantelou rede de tráfico de droga em Aveiro
Em comunicado, a GNR esclareceu que desmantelou uma rede de tráfico de estupefacientes e deteve sete homens e duas mulheres, com idades entre os 31 e 64 anos, nos concelhos de Aveiro, Albergaria-a-Velha e Águeda. “No âmbito de uma investigação, que decorria há cinco meses, foi possível apurar-se que os suspeitos operavam em rede, dedicando-se ao tráfico de estupefacientes na zona sul do distrito de Aveiro”, refere a mesma nota. Na sequência da investigação, os militares da GNR deram cumprimento a sete mandados de detenção e realizaram 29 buscas (11 domiciliárias, 11 em veículos e sete em estabelecimentos) que resultaram na apreensão de 313,6 doses de cocaína, 3.311,7 doses de haxixe e 585,96 doses de liamba. Foram ainda apreendidas duas armas de fogo e várias munições, cinco balanças de precisão, 15 viaturas, 1.429,43 euros em dinheiro, 630 maços sem estampilha, seis quilos de tabaco a granel e diverso material de corte e embalamento. Ainda segundo a Guarda, além dos nove detidos, foram constituídos arguidos dois homens. Os detidos estão a ser presentes esta terça-feira no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Aveiro para aplicação de eventuais medidas de coação. A operação envolveu cerca de 40 militares do Comando Territorial de Aveiro, da valência de Intervenção e da estrutura de Investigação Criminal e contou com o apoio da PSP.
Sindicato acusa ULS da Feira de assédio moral e pressão excessiva sobre auxiliares
A acusação refere-se à estrutura do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto que, a partir do Hospital S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, gere todas as unidades de saúde públicas desse concelho e também dos de Arouca, Oliveira de Azeméis, Ovar, São João da Madeira e Vale de Cambra, num universo de cerca de 300.000 utentes. A propósito do que considera “assédio moral e práticas abusivas”, o sindicato afirma em comunicado que, “recentemente, a Autoridade para as Condições do Trabalho recebeu mais de três dezenas de pedidos de intervenção inspetiva no seu portal, que expõe uma série de abusos perpetrados pela administração da ULS”. Desses alegados abusos, o STTS começa por destacar “a imposição de tarefas inadequadas” à categoria profissional dos técnicos auxiliares de saúde, “como limpeza de caixotes de lixo e instalações sanitárias”, e também o “clima de intimidação” para com aqueles que “se recusem a realizar tarefas impróprias”, com “ameaça de processos disciplinares e mobilidade para outros hospitais”. Da lista dos alegados abusos consta ainda “o ambiente de trabalho tóxico e as pressões constantes”, o que estará a motivar nos trabalhadores situações de “stress extremo e ‘burnout’, comprometendo gravemente a sua saúde física e mental”. Para o sindicato, a ULS EDV está, portanto, a desrespeitar o Decreto-Lei N.º 120/2023, que define que aos auxiliares de ação médica compete exclusivamente “cuidados ao doente”, como a preparação de material para esterilização, a receção e descontaminação de dispositivos médicos, a reposição de equipamento, a prestação de cuidados de higiene e conforto ao doente ou o tratamento de feridas e úlceras. “O STTS exige uma investigação imediata e rigorosa sobre estas práticas, bem como a implementação de medidas que garantam um ambiente de trabalho saudável e respeitoso para todos os colaboradores da ULS EDV”, remata a estrutura sindical. Contactada pela Lusa, a administração da ULS EDV declara: “Refutamos as acusações que nos são feitas, com particular ênfase as que respeitam à existência de um clima de intimidação ou de assédio moral – práticas que repudiamos e somos os primeiros a condenar”. A mesma entidade realça depois que “lamenta a maneira como o STTS conduziu este tema, atacando a instituição” por via de “supostos ‘problemas’ com os profissionais da carreira de Técnicos Auxiliares de Saúde”, e garante: “A ULS EDV mantém umdiálogopermanentecom as equipas profissionais e mesmo com as estruturas sindicais, assegurando a prestação de cuidados de saúde com qualidade e segurança, e em pleno respeito pela Lei. Da nossa parte, mantém-se sempre a disponibilidade para o diálogo”.
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Estudantes da UA nomeados para os prémios Sophia Estudante
‘PAIXÃO VIRAL: Até que a Imunidade nos Separe’ é o projeto de Pedro Loyola, Pedro Henriques, Júlia Köche e Isis Coutinho, nomeado para a categoria de Melhor Curta-Metragem de Animação dos Prémios Sophia Estudante. O trabalho foi realizado para a unidade curricular ‘Projeto Multimédia’ da Licenciatura em Multimédia e Tecnologias da Comunicação do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro (DeCA) e conta a história da proliferação de um vírus respiratório. O trabalho, já vencedor do prémio Art Film Awards em 2024 na categoria de ‘Melhor Filme Animado’, é uma espécie de continuação “de um outro projeto, o PlayMutation” adiantou Pedro Loyola. “A professora responsável pelo projeto sugeriu esse tema e fazer algo na área da multimédia, no caso uma animação, e a ideia surgiu assim”, contou Pedro Loyola à Ria. Sobre a nomeação para os prémios Sophia Estudante, Pedro garantiu que o grupo está “muito feliz”. “Este é o nosso segundo festival, primeiro em Portugal, e vai ser uma emoção enorme porque vamos poder ir presencialmente”, referiu o estudante. O trabalho ‘PAIXÃO VIRAL: Até que a Imunidade nos Separe’ vai ser avaliado, juntamente com oito outros projetos, por Alice Guimarães (realizadora), Carla Andrino (atriz), Cátia Biscaia (produtora), João Gonzalez (realizador) e José Fidalgo (ator) Também Pedro Gomes, estudante do Mestrado em Engenharia e Design do Produto no DeCA, viu o cartaz de um trabalho que desenvolveu nomeado para a categoria ‘Melhor Cartaz’ dos prémios Sophia Estudante. 'Memórias em Tons de Esquecimento' é uma curta-metragem que Pedro desenvolveu de forma extracurricular e que pretende ser um retrato fiel da realidade e uma homenagem aos avós. “A minha maneira de me exprimir é esta”, referiu o estudante. ‘Memórias em Tons de Esquecimento’ brinca com a noção do tempo e conta a história de uma avó que, por doença, tem de ser ensinada pelo neto. “Vi o desenvolvimento da Alzheimer da minha avó nos últimos tempos a agravar-se cada vez mais e esse foi um dos argumentos para eu retratar tanto o meu crescimento como o desenvolvimento da interação que tenho com a minha avó desde quando era miúdo até agora”, contou Pedro. “Acho que todos nós chegamos a uma fase da vida em que sentimos que devemos fazer alguma coisa por quem ainda cá está, neste caso os meus avós são uns dos meus maiores apoios de crescimento”, referiu Pedro Gomes. Quanto à nomeação, Pedro Gomes confessa que não estava à espera da nomeação, mas ficou orgulhoso por conseguir “ter alguma coisa da minha terra e minha no Algarve e a nível nacional no que toca a prémios de estudantes acho que é muito bom”. De notar que ‘Memórias em Tons de Esquecimento’ foi premiado na edição de 2024 no evento Made In Deca (MID). O cartaz do projeto foi contributo de Maria Luís Chaves, uma colega de trabalho de Pedro Gomes. O júri que vai avaliar a categoria de ‘Melhor Cartaz’ dos prémios Sophia Estudante é composto por Antunes João (distribuidor), Bárbara Brandão (caracterizadora), José Vieira Mendes (crítico de Cinema), Julita Santos (produtora) e Paolo Marinou Blanco (realizador). Os prémios Sophia Estudante são prémios atribuídos anualmente pela Academia Portuguesa de Cinema. A iniciativa tem como principais objetivos “incentivar e premiar futuros cineastas” bem como “proporcionar aos estabelecimentos de ensino com cursos de cinema e audiovisual a oportunidade de mostrarem os trabalhos desenvolvidos em contexto escolar”, lê-se no regulamento. O ano de 2025 é ainda marcado pela comemoração do 10º aniversário da iniciativa, que soma este ano a realização de 11 edições.
Reitor da UA diz que a qualidade é a “única garantia de sobrevivência de uma instituição”
No quarto encontro, em entrevista à Ria, Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA garantiu que é “importante continuar” com este tipo de eventos e que a qualidade é a “única garantia de sobrevivência de uma instituição”. “Competimos hoje com todos no mercado internacional e a única coisa que nos pode fazer sobressair não será nunca a localização geográfica ou o tamanho, mas será sempre a qualidade. Por isso, é sempre nessa vertente que a UA deve desenvolver-se e estes encontros e reflexões são essenciais para o irmos fazendo em contínuo”, relembrou. No programa que contou, entre outros contributos, com a perspetiva dos estudantes através da presença da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv), Paulo Jorge Ferreira salientou que os estudantes “são um fator essencial” e que, no fundo, “os sistemas de acreditação, de monitoria ou de gestão de qualidade destinam-se em última análise a garantir que os estudantes que são preparados por dada instituição saem bem preparados e que a instituição cumpriu o seu papel”. “(…) Incorporá-los à partida no processo de qualidade acho que é incontornável”, afirmou. A edição deste ano ficou ainda marcada pela intervenção da juíza conselheira do Tribunal de Contas, Helena Abreu Lopes que falou acerca do contributo do Tribunal de Contas na área da qualidade, em especial nos domínios da transparência e ética, cultura e organização. Recorde-se o “Encontro Qualidade_UA” é um evento interno da UA que se realizou, pela primeira vez, no dia 7 de outubro de 2021. O objetivo da iniciativa é continuar a contribuir para a promoção da cultura da qualidade da instituição, necessária à constante garantia e melhoria da qualidade dos processos desenvolvidos na UA, principalmente no âmbito das suas funções nucleares: ensino, investigação e cooperação.