RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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DCSPT-UA, Ria e AAUAv lançam concurso de previsão eleitoral das próximas legislativas 2025

O Mestrado em Ciência Política e o Mestrado em Ciência de Dados para as Ciências Sociais, ambos do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro (DCSPT-UA), bem como a Ria – Rádio Universitária de Aveiro e a AAUAv – Associação Académica da Universidade de Aveiro lançam um concurso de previsão dos resultados das próximas eleições legislativas dirigido aos membros da comunidade UA.

DCSPT-UA, Ria e AAUAv lançam concurso de previsão eleitoral das próximas legislativas 2025
Redação

Redação

09 mai 2025, 17:23

O objetivo desta iniciativa é promover o interesse político e a análise de dados junto da comunidade académica da UA, incentivando estudantes, alumnis, docentes, investigadores e pessoal técnico, administrativo e de gestão, a apresentarem as suas previsões sobre os resultados das próximas legislativas, que decorrem a 18 de maio.

Podem participar todos os membros da comunidade UA que possuam um endereço de email com domínio @ua.pt. A participação é individual e cada concorrente poderá submeter apenas uma previsão, até às 23h59 do dia 15 de maio, através de um formulário que pode ser consultado aqui.

As previsões devem indicar a percentagem nacional de votos de cada partido com representação parlamentar, com uma casa decimal. Adicionalmente, será solicitada também a previsão dos resultados no círculo eleitoral do distrito de Aveiro, bem como uma breve descrição da metodologia utilizada.

O vencedor será determinado através do índice de avaliação LSq (Least Squares Index), adaptado do Índice de Gallagher, que medirá a precisão das previsões em relação aos resultados oficiais. Em caso de empate, serão aplicados critérios adicionais para determinar o vencedor, disponíveis no regulamento do concurso que pode ser consultado aqui.

Os três melhores classificados receberão prémios: um vale FNAC de 100 euros para o primeiro classificado, 50 euros para o segundo e 20 euros para o terceiro. Haverá também uma menção honrosa para a melhor previsão dos resultados no círculo de Aveiro.

Os resultados serão anunciados até cinco dias úteis após a divulgação dos escrutínios provisórios. A organização contactará os vencedores através dos contactos fornecidos no formulário de participação.

Esta iniciativa pretende estimular o envolvimento cívico e o debate político, destacando o papel da universidade na promoção do pensamento crítico e da análise social.

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Assembleia Geral de Alunos da AAUAv volta a reunir na próxima terça-feira
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Na ordem de trabalhos desta Assembleia constam apenas três pontos: “Aprovação da ata 1.ª sessão da Assembleia Geral de Alunos anterior”; “Apresentação, Discussão e Votação da moção apresentada pelos alunos”; e “Outros assuntos”. Recorde-se que, conforme noticiado pela Ria, a primeira sessão desta AGA foi suspensa depois de a proponente da moção a ser discutida se ter sentido mal. Na altura, Joana Regadas, presidente da direção AAUAv, levantou algumas questões sobre o texto da moção e, em conversa com a Ria, assumiu que teria algumas propostas de alteração a fazer – nomeadamente, a dirigente pretendia remover as referências a outros assuntos que fugissem à temática da propina. Embora já esteja estabelecida a data para a reunião, que deve acontecer na próxima terça-feira, dia 25, pelas 18h00, a sala ainda está por definir. Os documentos relevantes para a Assembleia devem ser disponibilizados com até dois dias úteis de antecedência.

Ranking Shangai GRAS coloca UA na liderança entre IES portuguesas em quatro disciplinas científicas
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Para além da disciplina científica de Ciências e Engenharia do Ambiente – aquela em que a UA ficou mais bem colocada -, a instituição aveirense também foi colocada entre os lugares 151-200 nas áreas de Engenharia de Telecomunicações e Ciências e Engenharia dos Materiais. Em Portugal, há apenas mais duas disciplinas científicas colocadas nesse intervalo: Ciências e Tecnologia da Instrumentação, na Universidade de Lisboa, e Engenharia Mecânica, na Universidade do Minho. A UA posiciona-se ainda entre os lugares 201-300 na área disciplinar de Química. Promovido pela consultora chinesa independente no setor do ensino superior, ShanghaiRanking Consultancy, o Shanghai GRAS deste ano avalia o desempenho das universidades mundiais, no contexto da investigação (cooperação internacional e prémios internacionais) em 57 áreas disciplinares de cinco áreas científicas: Ciências Naturais, Engenharia, Ciências da Vida, Ciências Médicas, Ciências Sociais. A UA está classificada em 16 áreas disciplinares. A edição 2025 do Shanghai GRAS envolveu cerca de 2 mil IES de 92 países e foi conhecida a 18 de novembro.

Conselho Científico UA: Votação na 3ª circunscrição já supera a das últimas eleições até às 15h00
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Conselho Científico UA: Votação na 3ª circunscrição já supera a das últimas eleições até às 15h00

As eleições para o Conselho Científico da passada terça-feira ditaram um empate entre as listas “futUrA: Ciência, Comunidade e Inovação” e “Construir o Futuro, Cuidar a UA”, sendo que cada uma mereceu a confiança de nove votantes. Dos 32 eleitores no Subgrupo B da 3ª circunscrição, a decisão tomada por 18 votantes acabou por determinar um “empate técnico” e, consequentemente, a reedição da eleição – marcada para o dia de hoje e a acontecer na Sala do Senado, no Edifício Central e da Reitoria, até às 17h30. Com o resultado da última semana, nenhum dos três mandatos a ser atribuídos a representantes deste Subgrupo foi decidido. À Ria, perto das 15h00, a Comissão Eleitoral indicava que já tinham votado “66%” dos eleitores, o equivalente a 21 pessoas. Recorde-se que, ao passo que Subgrupo A é relativo a professores e investigadores de carreira, no Subgrupo B estão incluídos os restantes docentes e investigadores em regime de tempo integral, com contrato de duração não inferior a um ano, que sejam titulares do grau de doutor, qualquer que seja a natureza do seu vínculo à instituição. Cada circunscrição corresponde a um grupo de unidades orgânicas, sendo que a terceira circunscrição – aquela que hoje está a repetir as eleições – inclui os departamentos de Educação e Psicologia, de Comunicação e Arte, de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo, de Línguas e Culturas e de Ciências Sociais, Políticas e do Território e o Instituto Superior de Contabilidade e Administração. O Conselho Científico é o órgão responsável pela definição e coordenação da política científica da Universidade de Aveiro, competindo-lhe, entre outras funções, apreciar o plano e as atividades científicas da instituição, pronunciar-se sobre a criação de novas áreas e unidades científicas, deliberar sobre a distribuição do serviço docente, aprovar planos de estudos, propor prémios e distinções honoríficas, ou definir júris e participar nos processos de recrutamento de docentes e investigadores. Tem ainda competência para se pronunciar sobre a nomeação do diretor da Escola Doutoral e sobre acordos ou parcerias internacionais, exercendo todas as demais funções previstas nos Estatutos e na Lei. De acordo com os Estatutos da UA, recentemente alterados, o Conselho Científico é composto por 20 representantes eleitos entre docentes e investigadores e 5 representantes das unidades de investigação.

UA volta às urnas esta terça-feira para decidir representantes em falta no Conselho Científico
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A nova ida às urnas decorre após um “empate técnico” registado na eleição realizada no passado dia 11, que impossibilitou a atribuição dos mandatos previstos para este subgrupo. Tal como avançado pela Ria, de acordo com o artigo 22.º, na alínea 6 do regulamento, sempre que não se possa determinar a quem cabem os mandatos, a votação deve ser repetida. Recorde-se que a 3.ª circunscrição, o subgrupo A já tem definidos os seus representantes: Jorge Abreu (DeCA) da lista 'Construir', restando ainda atribuir dois mandatos: um à lista 'futUrA' e outro à lista 'Construir'. No subgrupo B, as eleições desta terça-feira ditarão os candidatos eleitos. As eleições para o Conselho Científico estão divididas em três circunscrições, subdividas nos subgrupos ‘A’ (relativo a professores e investigadores de carreira) e ‘B’ (relativo a restantes docentes e investigadores em regime de tempo integral, com contrato de duração não inferior a um ano, que sejam titulares do grau de doutor, qualquer que seja a natureza do seu vínculo à instituição). A primeira circunscrição contempla os departamentos de Ambiente e Ordenamento, de Eletrónica, Telecomunicações e Informática, de Engenharia de Materiais e Cerâmica, de Engenharia Civil e de Engenharia Mecânica. A segunda circunscrição inclui os departamentos de Biologia, de Física, de Geociências, de Matemática, de Química e de Ciências Médicas e a Escola Superior de Saúde. Já a terceira circunscrição – que está hoje em eleições- inclui os departamentos de Educação e Psicologia, de Comunicação e Arte, de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo, de Línguas e Culturas e de Ciências Sociais, Políticas e do Território e o Instituto Superior de Contabilidade e Administração. Tal como avançado pela Ria, depois de dois movimentos de docentes e investigadores se terem enfrentado nas urnas pela composição do Conselho Geral, o mesmo cenário repetiu-se agora na eleição para o Conselho Científico. Neste caso, foram apresentadas à Comissão eleitoral as listas: “Construir o Futuro, Cuidar a UA” e a “futUrA: Ciência, Comunidade e Inovação”. O Conselho Científico é o órgão responsável pela definição e coordenação da política científica da Universidade de Aveiro, competindo-lhe, entre outras funções, apreciar o plano e as atividades científicas da instituição, pronunciar-se sobre a criação de novas áreas e unidades científicas, deliberar sobre a distribuição do serviço docente, aprovar planos de estudos, propor prémios e distinções honoríficas, ou definir júris e participar nos processos de recrutamento de docentes e investigadores. Tem ainda competência para se pronunciar sobre a nomeação do diretor da Escola Doutoral e sobre acordos ou parcerias internacionais, exercendo todas as demais funções previstas nos Estatutos e na Lei. De acordo com os Estatutos da UA, recentemente alterados, o Conselho Científico é composto por 20 representantes eleitos entre docentes e investigadores e 5 representantes das unidades de investigação.

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À terceira foi de vez: Executivo de Aradas aprovado com o apoio do Chega
Cidade

À terceira foi de vez: Executivo de Aradas aprovado com o apoio do Chega

Pela primeira vez, o Salão Nobre Manuel Simões Madaíl não se revelou pequeno para acolher as pessoas que quiseram assistir ao momento. Ao contrário da última Assembleia de Freguesia, em que estiveram presentes Paula Urbano Antunes e Leonardo Costa, vereadores eleitos pelo PS na Câmara Municipal de Aveiro, além de Firmino Ferreira, presidente da concelhia do PSD-Aveiro, e Diogo Machado, vereador eleito pelo Chega à Câmara, desta vez, ninguém marcou presença. A terceira sessão de instalação arrancou exatamente no mesmo ponto da anterior: na votação do nome do primeiro vogal do executivo, que anteriormente tinha sido reprovado pelos membros da Assembleia com sete votos contra e seis a favor. Desta vez, porém, o desfecho foi diferente. A votação alterou-se e a primeira proposta, de Sandra Monteiro (PSD), acabou por ser aprovada com sete votos a favor e seis contra. O mesmo aconteceu com a restante votação, seguindo-se a aprovação dos nomes de Ricardo Nascimento (Chega), de Sara Ferreira (PSD) e de Vítor Tavares (PSD). Logo após, seguiu-se a eleição da mesa da Assembleia. Para a eleição dos membros, a presidente colocou à consideração dos membros a opção entre votação uninominal, tal como a votação dos nomes do executivo, ou a votação por listas. Acabou por ser aprovada, por unanimidade, a votação por listas. Nessa votação foram apresentadas duas listas: a lista A [que integrava membros da ‘Aliança’] e a lista B [que integrava membros do PS e do Movimento Independente ‘Sentir Aradas’]. Contudo, apenas a lista A foi a votos, obtendo sete votos a favor e seis contra. Assim, foram eleitos como presidente da mesa Vítor Silva (PSD), como primeira secretária Cláudia Pinho (PSD) e como segunda secretária Virgília Simões de Almeida (PSD). “Dado os resultados obtidos, a lista B não avançou para votação, [ficando] empossada a lista A à mesa da Assembleia de Freguesia”, leu o novo presidente da mesa na ata, no final da sessão. Recorde-se que, tal como avançado pela Ria esta quarta-feira, as duas anteriores propostas de executivo apresentadas pela presidente da Junta foram chumbadas, após os representantes das três forças políticas da oposição na Assembleia de Freguesia - 'Sentir Aradas', Partido Socialista e Chega - terem exigido, em conjunto, a realização de uma auditoria, a entrega de documentos determinados por sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro e a reintegração de duas funcionárias que alegam ter sido alvo de assédio laboral nas suas anteriores funções. Questionado à margem da Assembleia de Freguesia sobre o porquê da mudança de posição, Ricardo Nascimento vincou aos jornalistas que “não mudou de opinião” e que “tudo anda de acordo com o que o partido faz”. “O partido está de acordo com a posição. Tudo o que é feito é feito de acordo com todo o mundo. Alguma coisa tinha de ser feita e foi feita”, exprimiu. “O partido fala. O Ricardo Nascimento é partido. O Ricardo Nascimento é Chega”, continuou. Relembre-se que, na primeira sessão de instalação, o membro do Chega tinha afirmado aos jornalistas que a oposição não pretendia qualquer lugar no executivo, mas apenas “garantias de transparência”. Interpelado sobre o facto de falar em nome do partido e se isso significava que não tinha sido ele a encetar as conversações com Catarina Barreto, o membro do Chega rejeitou a ideia. “Eu represento quem? Eu não represento o Ricardo Nascimento. Eu represento o Chega”, insistiu. Recordado ainda sobre as últimas declarações aos órgãos de comunicação, em que Marlene Teixeira da Rocha, em representação de Ricardo Nascimento, dava a entender que as três forças da oposição estariam “unidas”, o membro do Chega remeteu a decisão para o “povo”. “A nossa opinião pessoal, neste momento, procede de que é que o povo quer. Se o povo votou na gente, eu, Ricardo Nascimento, não tenho de querer nada. Eu fui eleito pelo povo”, declarou. “A gente tentou de todas as maneiras e conseguimos o que queríamos… Vocês vão saber depois. Eu não estou autorizado a falar”, acrescentou. Sobre a existência de um acordo escrito com a presidente da Junta, voltou a reiterar: “Eu não tenho autoridade para falar”, garantindo, contudo, que o conjunto de condições [exigidas pela oposição] tinha chegado a “alinhamento”. “Pode ter a certeza disso”, assegurou. Relativamente à auditoria externa [uma das condições] repetiu: “Não posso falar mais nada sobre isso. Não tenho autoridade”. Relembrado também sobre um vídeo que o Chega promoveu, à porta da Junta de Freguesia de Aradas, há cerca de um mês, nas redes sociais, no âmbito das eleições autárquicas, onde Diogo Soares Machado, Ricardo Nascimento e Armando Grave, deputado que encabeçava a lista do partido à Assembleia Municipal, denunciavam a falta de “transparência” do executivo, o membro do Chega afirmou que: “Pode ter a certeza de que a transparência vem à tona. Acha que o Diogo Machado não conseguiu a transparência? Pode ter a certeza que ele conseguiu. É só isso que eu posso dizer”. Recorde-se ainda que Diogo Machado, no final da primeira Assembleia de Freguesia, na sequência da rejeição do primeiro vogal proposto pela 'Aliança com Aveiro' para o executivo, elogiou a postura de Ricardo Nascimento, considerando-o uma “voz tranquila, mas inflexível nas questões de princípio, honestidade e rigor na gestão da coisa pública”. Na altura, acrescentou que era “tempo de devolver a democracia a Aradas”. Sobre a sua integração no executivo, Ricardo Nascimento afirmou que, para garantir a transparência, é necessário “abdicar de algumas coisas”. “Vocês vão descobrir que a transparência vem. Não dá para falar disso hoje. Vocês vão descobrir que a gente tomou a atitude que tomou porque o povo precisa de saber o que está a acontecer e vai saber. Então, eu apoio, eu assino porque alguma coisa vai acontecer. Não vamos fazer uma oposição descarada, mas continuamos na oposição”, defendeu. No seguimento, assegurou ainda que “todos” na oposição teriam conhecimento do acordo alcançado com Catarina Barreto, embora, instado a precisar, apenas tenha dito: “Eu acredito que sim. Tem de perguntar a eles”. Questionado, de forma particular, sobre se voltou a falar com o PS ou com o Sentir Aradas, afirmou “já não ter essa posição”. “Eu sou o cabeça de lista, mas sou só um. Estamos a falar de uma situação que é Junta de Freguesia com concelho. Hoje, eu tenho a felicidade de ter o Diogo Machado no concelho para viabilizar algumas coisas que podem ajudar ainda mais Aradas, mantendo sempre a oposição”, reforçou. A Ria procurou ainda ouvir a oposição, à margem da sessão, mas ambos os partidos não quiseram prestar qualquer tipo de declaração. Note-se que Gilberto Ferreira, eleito pelo Movimento Independente ‘Sentir Aradas’, não marcou presença na terceira sessão, tendo sido substituído. Por fim, questionado sobre uma eventual atribuição de pelouros a Diogo Machado na Câmara Municipal, o membro do Chega respondeu imediatamente: “É mentira”. “O partido, nem todo o mundo, fica contente com o que acontece, mas temos de pensar em quem nos elegeu e é o que a gente está a fazer”, continuou. Contudo, recorde-se que, contactado pela Ria esta quarta-feira, o vereador do Chega não descartou a opção. “Não confirmo nem desminto”, afirmou Diogo Machado. Também à margem da sessão de instalação, Catarina Barreto falou aos jornalistas. Questionada sobre o que tinha mudado desde a última Assembleia, tal como Ricardo Nascimento, afirmou que “foi um acordo alcançado”. “Estamos aqui por bem, de boa fé, a trabalhar por Aradas”, declarou. Interpelada sobre o acordo com o Chega, Catarina voltou a repetir: “Foi um acordo alcançado”, sem confirmar se houve ou não um documento escrito. “O acordo está à vista de todos. Correu bem e o órgão executivo está formado e a mesa está eleita”, continuou. Quanto à integração de um elemento do Chega no executivo, a autarca referiu ainda que era “livre de propor” para o órgão executivo”. “Saio muito satisfeita e, sobretudo, com a boa-fé demonstrada e a vontade de que Aradas continue a crescer”. Sobre a votação por listas- para a eleição da mesa da Assembleia- e o facto de apenas uma delas ter sido votada [a lista A], Catarina Barreto justificou que a lista B não foi levada a votos “porque houve um sinal do Partido Socialista para não avançar”. “Foi feito um sinal pela Sónia [Aires] (…) e tanto é que não contestaram”, explicou, acrescentando que, caso não tivesse havido sinal, colocaria igualmente a lista B a votação, “ainda que não ao mesmo tempo”. Na sequência das questões dos jornalistas, acrescentou ainda que nada mudaria “até porque já tínhamos uma lista aprovada”. A Ria questionou, entretanto, Sónia Aires, eleita pelo PS, sobre se tinha feito ou não sinal a Catarina Barreto, ao que respondeu ser “mentira”. Sobre o acordo com o Chega, Catarina voltou a reiterar o que já havia afirmado à Ria: “Os acordos devem ficar no recato dos acordos para serem bem cumpridos”. Quanto à eventual atribuição de pelouros no Município a Diogo Machado, garantiu “não saber”. “Não sei nada disso. Tem de fazer a pergunta ao Diogo Machado e ao presidente Luís Souto. Não é a mim. Eu não sei se conversam… Eu sei aquilo que tratei”, rematou.

À terceira tentativa, 'Aliança com Aveiro' e Chega deverão aprovar executivo em Aradas
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Tal como noticiado pela Ria, Catarina Barreto convocou para esta quarta-feira, dia 12, a terceira sessão de instalação dos novos órgãos autárquicos da freguesia. Recorde-se que as duas propostas anteriores de executivo apresentadas pela presidente da Junta foram chumbadas, após os representantes das três forças políticas da oposição na Assembleia de Freguesia - 'Sentir Aradas', Partido Socialista e Chega - terem exigido, em conjunto, a realização de uma auditoria, a entrega de documentos determinados por sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro e a reintegração de duas funcionárias que alegam ter sido alvo de assédio laboral nas suas anteriores funções. Segundo informações recolhidas pela Ria e confirmadas por várias fontes próximas dos partidos locais, é já dado como certo que a coligação ‘Aliança com Aveiro’ e o Chega chegaram a um acordo político que deverá viabilizar o executivo liderado por Catarina Barreto, prevendo-se a integração de um elemento do Chega na Junta de Freguesia. Paralelamente, as mesmas fontes asseguram que o entendimento será mais abrangente, envolvendo também a governação da Câmara Municipal de Aveiro, com a atribuição de pelouros ao atual vereador da oposição, Diogo Soares Machado. Contactado pela Ria, o vereador do Chega preferiu não esclarecer sobre esta possibilidade, limitando-se a afirmar: “não confirmo nem desminto.” Ao longo do dia, a Ria tentou ainda obter reação do presidente da Câmara Municipal de Aveiro, do presidente do PSD-Aveiro, Firmino Ferreira, e da presidente do CDS-Aveiro, Ana Cláudia Oliveira, sem que tenha sido possível recolher qualquer declaração até ao momento.

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Na ordem de trabalhos desta Assembleia constam apenas três pontos: “Aprovação da ata 1.ª sessão da Assembleia Geral de Alunos anterior”; “Apresentação, Discussão e Votação da moção apresentada pelos alunos”; e “Outros assuntos”. Recorde-se que, conforme noticiado pela Ria, a primeira sessão desta AGA foi suspensa depois de a proponente da moção a ser discutida se ter sentido mal. Na altura, Joana Regadas, presidente da direção AAUAv, levantou algumas questões sobre o texto da moção e, em conversa com a Ria, assumiu que teria algumas propostas de alteração a fazer – nomeadamente, a dirigente pretendia remover as referências a outros assuntos que fugissem à temática da propina. Embora já esteja estabelecida a data para a reunião, que deve acontecer na próxima terça-feira, dia 25, pelas 18h00, a sala ainda está por definir. Os documentos relevantes para a Assembleia devem ser disponibilizados com até dois dias úteis de antecedência.

Teatro Aveirense recebeu comemorações dos 191 anos da Banda da Amizade
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O presidente da CMA aproveitou a oportunidade para, de acordo com a autarquia, reafirmar o compromisso com o associativismo cultural, sublinhando o reforço do Programa Municipal de Apoio às Associações, o aumento do apoio logístico, a disponibilização de microapoios ao longo do ano e a criação de um Serviço de Apoio ao Associativismo e de Valorização do Dirigente Associativo. De acordo com Luís Souto, a instituição, que está a menos de dez anos de comemorar o seu bicentenário, é “um símbolo maior do associativismo aveirense e da identidade cultural do concelho, pela sua capacidade única de manter atividade ininterrupta durante quase dois séculos”.