RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Tiago Nogueira, Orquestra 12 de Abril e Orfeão de Águeda atuam no concerto solidário da ESTGA-UA

No dia 5 de março, pelas 21h00, o Centro de Artes de Águeda vai acolher o segundo concerto solidário da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda da Universidade de Aveiro (ESTGA-UA). A receita da bilheteira reverterá, na íntegra, para a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Tiago Nogueira, Orquestra 12 de Abril e Orfeão de Águeda atuam no concerto solidário da ESTGA-UA
Redação

Redação

30 jan 2025, 14:16

O espetáculo reunirá em palco uma centena de músicos e vozes para uma noite de música e solidariedade. A Orquestra 12 de Abril, o Orfeão de Águeda e Tiago Nogueira, vocalista do grupo “Os Quatro e Meia” serão os responsáveis por abrilhantar a noite.

O concerto solidário pretende antecipar o Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março e prestar uma homenagem a todas as mulheres afetadas pelo cancro da mama de forma a sensibilizar a comunidade para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. A receita da bilheteira reverterá, na íntegra, para a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

A iniciativa insere-se na semana aberta da ESTGA-UA que decorre de 5 a 12 de março. A atividade pretende convidar futuros estudantes e a comunidade local a participar numa série de iniciativas de caráter cultural, formativo e de responsabilidade social. A semana aberta encerrará com um dia dedicado às escolas secundárias da região. O programa na íntegra pode ser consultado aqui.

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Cantina de Santiago encerra temporariamente para manutenção, mas mantém apoio à Aveiro Cup
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Cantina de Santiago encerra temporariamente para manutenção, mas mantém apoio à Aveiro Cup

Em declarações à Ria, João Ribeiro, diretor delegado dos Serviços de Ação Social da UA (SASUA), explicou que a decisão visa "preservar as condições de funcionamento" daquele espaço. “Executamos os trabalhos de manutenção e limpeza exigidos, face ao trabalho intensivo e ininterrupto de dois serviços de alimentação diários”, referiu. Segundo João Ribeiro, a Cantina de Santiago requer uma intervenção diferenciada devido à “elevada afluência” que regista ao longo do ano. A reabertura está prevista para o início do próximo ano letivo. Apesar do encerramento, a Cantina de Santiago mantém esta semana o fornecimento de refeições aos participantes da 30.ª edição da Aveiro Cup, torneio internacional de futebol juvenil que decorre de 2 a 6 de julho. Este ano, o evento reúne 40 clubes e centenas de jovens atletas entre os 8 e os 17 anos, com jogos espalhados por vários campos do concelho, incluindo o relvado sintético do Crasto, na UA. “A Cantina do Crasto não tem as mesmas condições em termos de centralidade e, por uma questão de segurança dos miúdos e também de logística, é prática recorrente servir estas refeições em Santiago”, justificou o diretor delegado dos SASUA. As restantes unidades de alimentação da universidade: Restaurante TrêsDê, Espaço Grelhados, Restaurante Universitário e Restaurante Vegetariano – mantêm o seu funcionamento regular.

7ª edição do “Fórum de Ensino e Aprendizagem” reforçou aposta da UA na inovação pedagógica
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7ª edição do “Fórum de Ensino e Aprendizagem” reforçou aposta da UA na inovação pedagógica

O programa desta manhã contou, entre outros pontos, com a apresentação da “Estratégia@UA”. Na sua intervenção, Sandra Soares, vice-reitora para matérias atinentes aoensino e formação na UA, aproveitou o momento para abordar a oferta formativa, destacando a aposta da Universidade de Aveiro na formação ao longo da vida. “Há uma série de transformações (…) na sociedade, nomeadamente a automação, a inovação tecnológica, a transição ecológica e digital, novas formas de trabalhar (…) que nos faz ter a necessidade de implementar uma estratégia (…) que permita a educação ao longo da vida e (…) o upskilling e o reskilling da nossa população”, apontou. Neste seguimento, a vice-reitora aproveitou a ocasião para dar nota de que o “funcionamento em concreto” dos cursos não conferentes de grau já se encontra implementado no Regulamento de Criação dos Cursos Não Conferentes de Grau. “O crescimento tem sido muito significativo nesta área”, afirmou. Quanto à aposta nas microcredenciais, a vice-reitora sublinhou que desde 2022 foram emitidos quase mil certificados, número que continua “a aumentar a cada dia”. A vice-reitora apontou que há ainda, no entanto, melhorias a fazer no que toca à qualidade do ensino, tendo apontado “o desenho dos cursos e a inovação curricular em função da inteligência artificial” como um dos desafios para o futuro. Sandra frisou também o crescimento registado pela Universidade quanto ao número de estudantes inscritos em cursos conferentes de grau e apontou que a instituição tem recebido também cada vez mais estudantes de fora da Região. Atentou, ainda, que os estudantes internacionais têm sido também uma tendência crescente na UA. “Os dados relativamente aos ciclos de estudo mostram um grau de internacionalização maior nos programas doutorais, seguidos dos mestrados e depois das licenciaturas, mas com números que se vêm a consolidar e mesmo a aumentar e diversificando os países de origem dos nossos estudantes internacionais”, revelou. Joana Regadas, presidente da direção da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) sublinhou, na sua intervenção, a importância da adaptação dos métodos de ensino aos tempos atuais. Realçou que o modelo de ensino “em muitas partes, mesmo dentro desta universidade” permanece igual ao que se fazia há 50 anos, com aulas maioritariamente expositivas. No entanto, a estudante aponta que a fórmula não funciona: “[há 50 anos] era o ensino que resultava porque tínhamos dez estudantes numa sala de aula (…) atualmente temos salas com 200 alunos”. A representante dos estudantes alertou ainda para a “evolução cada vez maior”, com as novas gerações expostas cada vez a mais e diferentes estímulos. Para Joana “é necessário existirem técnicas e metodologias” que captem a atenção dos jovens estudantes. A presidente da AAUAv atentou também para a importância da reflexão interna para as realidades existentes na academia aveirense. Frisou que, se por um lado há docentes “que querem que uma aula não seja só uma aula, mas que seja um processo de construção de pensamento em conjunto”, por outro, há estudantes que continuam a ter “uma hora e meia, três horas às vezes, de débito constante daquilo que é a informação que, atualmente, qualquer estudante consegue procurar se for pesquisar online”, considerou. Por sua vez, Sandra Vieira, professora e investigadora no Departamento de Ciências Médicas da UA e vencedora do prémio Boas Práticas Inovação Pedagógica 2023/2024 sublinhou a adoção das metodologias ativas como o caminho que tem seguido precisamente para fazer face aos novos desafios sentidos. Na sua intervenção, a docente destacou algumas iniciativas que tem seguido para implementar este tipo de ensino, apontando que a recetividade dos estudantes tem sido boa, no geral, mas que o processo pode não ser linear com todas as turmas. As aulas de Sandra são realizadas em volta de uma aprendizagem baseada em problemas (problem-based learning [PBL]), com os estudantes a serem desafiados a resolver questões de forma crítica, apesar de existirem na mesma algumas aulas mais centradas na exposição de matéria. Os estudantes são ainda envolvidos em atividades de síntese de papers da área, e contam com seminários ao cargo de especialistas. Parte da avaliação dos estudantes é ainda feita com quizzes e atividades colaborativas realizadas de forma periódica. A abertura da sessão desta manhã esteve ainda a cargo de Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA. A programação, que terminou esta tarde com a apresentação de práticas institucionais que promovem o sucesso escolar e previnem o abandono, contou ainda com a realização de sessões de incentivo a projetos de inovação pedagógica e com a realização de um workshop voltado para os desafios nas áreas de intervenção estratégica no ensino e aprendizagem.

UA promove esta semana 7ª edição do “Fórum de Ensino e Aprendizagem”
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UA promove esta semana 7ª edição do “Fórum de Ensino e Aprendizagem”

O primeiro dia do Fórum, entre as 9h30 e as 12h30, será dedicado à apresentação das práticas pedagógicas desenvolvidas por docentes da UA. Ao longo das três sessões, docentes das várias unidades orgânicas apresentarão os resultados dos projetos de inovação pedagógica financiados desde 2020. Todas as sessões ocorrerão na sala do Senado. A partir das 13h45, na sala de Atos Académicos, haverá ainda uma sessão dedicada à apresentação das práticas pedagógicas distinguidas com o “Prémio de Boas Práticas Pedagógicas da Universidade de Aveiro”, bem como a atribuição de menções honrosas. O prémio visa reconhecer o mérito, a qualidade e a inovação pedagógica de docentes ou equipas docentes no contexto das unidades curriculares da UA e foi instituído no âmbito do “Regulamento para a Valorização e Desenvolvimento de Boas Práticas e Inovação Pedagógica”. Na sala do Senado, pelas 14h00, estarão ainda a decorrer três sessões de comunicações orais, dinamizadas por docentes e outros membros da comunidade académica da UA, cujas propostas foram selecionadas no âmbito da submissão de trabalhos da 7.ª edição do “Fórum de Ensino e Aprendizagem – Teaching & Learning Forum”. No dia seguinte, 3 de julho, na sala de Atos Académicos, a abertura do evento estará a cargo de Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA, seguindo-se, pelas 9h30, uma apresentação do responsável institucional, com prestação de contas sobre o trabalho realizado e ações para o futuro e partilha de contributo de um membro da comunidade UA. O painel contará com a intervenção de Sandra Soares, vice-reitora para o Ensino e Formação da UA, Joana Regadas, presidente da direção da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) e de Sandra Vieira, vencedora do Prémio de Boas Práticas Pedagógicas 2023/2024. Após o coffee-break, pelas 10h15, seguir-se-á um momento de disseminação de boas práticas da comunidade UA, seguindo-se a partilha de William Carey, desenvolvedor educacional sénior na Universidade Nottingham Trent. Pelas 14h30 haverá ainda workshops sobre os desafios mais imediatos em áreas de intervenção estratégica no ensino e aprendizagem. Já na sala de Atos Académicos, a partir das 16h00, decorrerá uma sessão de posters digitais e a “Estratégias@UO” com a apresentação de uma seleção de práticas institucionais das unidades orgânicas que promovam o sucesso escolar e previnam o abandono. O encerramento acontecerá pelas 17h30. O programa na íntegra pode ser consultado aqui. As inscrições para os diferentes momentos do Fórum de Ensino e Aprendizagem - Teaching & Learning Forum podem ser efetuadas aqui.

AAUAv celebra 47º aniversário com reflexões para o futuro
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AAUAv celebra 47º aniversário com reflexões para o futuro

O 47º aniversário da AAUAv ficou marcado pela formalização de um protocolo entre a estrutura estudantil e a Câmara Municipal de Aveiro (CMA). Na sua intervenção, José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro salientou o momento como “importante” e “relevante”. A formalização do protocolo é, para o autarca, a consolidação da “relação das instituições”. “A palavra dos Homens é sempre mais importante do que os documentos, mas os documentos consolidam a relação das instituições: porque os homens passam e as instituições sempre ficarão”, frisou Ribau Esteves. O protocolo formalizado na cerimónia, no valor global de 44.500 euros, foi aprovado na última reunião camarária. O autarca saudou ainda a associação pelo seu 47º aniversário, “por tudo aquilo que marca o seu passado e, existindo, estimula e aposta no seu futuro”. Joana Regadas, presidente da direção da AAUAv, sublinhou no discurso comemorativo do 47º aniversário que “todas as celebrações de aniversário pressupõem a existência de momentos de reflexão”, tendo sublinhado que a sua reflexão “começa no futuro”. “Infelizmente, muitas das lutas [dos estudantes] permanecem as mesmas, e outras tantas avizinham-se a ressurgir mesmo ao virar da curva”, começou por refletir a dirigente. A representante dos estudantes da academia aveirense deu então nota de cinco notícias recentes relativas ao ensino superior, alertando, em primeiro lugar, para a saúde mental dos estudantes. “Mais de metade dos universitários está em burnout e 40% consomem psicotrópicos (…) esta não é uma urgência de agora, é uma verdade que (…) se tornou uma banalidade, uma urgência que carece de atuação há quase uma década”, enfatizou. O abandono e insucesso escolar, as práticas de ensino serem “as mesmas há 20 anos” e a incapacidade de retenção do talento foram também temas abordados no discurso da dirigente. Joana alertou ainda para o descongelamento das propinas, uma preocupação dos estudantes que volta a estar em cima da mesa devido a declarações da nova secretária do Ensino Superior. "O ensino superior não pode nunca ser reservado apenas para alguns. A aquisição de conhecimento deve ser um fator de nivelação social, nunca de distanciamento", defendeu a presidente da direção da AAUAv. Para Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA, a Associação Académica “é simultaneamente história, presente e é também futuro”. No seu discurso, o reitor sublinhou que o trabalho desenvolvido pelo movimento estudantil “é imprescindível para que hoje sejamos aquilo que somos, enquanto universidade, enquanto instituição, enquanto associação académica”, apontando ainda o papel da associação na atração e fixação de jovens em Aveiro e na região. “Hoje em dia, desses cerca de 2.400 novos estudantes que veem para a Universidade de Aveiro e dos quais saem também os dirigentes futuros da associação académica, dois em cada três veem de fora da região de Aveiro e muitos ficam nesta região”, atentou. O reitor frisa ainda a ambição da universidade em “mais do que técnicos competentes, formar cidadãos”, destacando o papel da AAUAv nesse processo. “Aprenderem na Associação Académica faz de vós melhores cidadãos, faz da Universidade de Aveiro uma instituição mais bem preparada para assegurar o futuro, mais atrativa para aqueles que a procuram”, reiterou. O discurso de comemoração ficou ainda pautado pela menção à independência, autonomia e irreverência do movimento estudantil em Aveiro. “Nunca se curvou perante nenhum reitor. Nunca se curvou perante nenhum governante. E todos aqueles que o tentaram fazer, falharam miseravelmente na tentativa: é necessário que assim continue. Nunca como hoje foi tão necessário. Tenho a fé, tenho a certeza, que convosco não corro esse risco”, frisou Paulo Jorge Ferreira. A tomada de posse dos núcleos da AAUAv foi o primeiro momento da celebração. Inês Filipe, presidente da Mesa da Assembleia Geral da AAUAv deu posse aos novos órgãos dos Núcleos, afirmando que o aniversário da AAUAV assinala também “o início de um novo ciclo, um momento de continuidade, de renovação e acima de tudo de compromisso com o associativismo estudantil, que tanto caracteriza a nossa academia”. No seu discurso, Inês Filipe sublinhou que “os núcleos são sem dúvida uma das bases mais sólida deste projeto coletivo que é a AAUAv: são eles que aproximam os estudantes do movimento associativo, que fazem ecoar as suas necessidades, as suas ideias e os seus sonhos”. A dirigente aproveitou ainda a oportunidade para agradecer aos núcleos cessantes e para desejar “aos que agora iniciam este desafio (…) um mandato de crescimento, coragem e celebração”. “Esta associação e academia contam convosco, com a vossa energia, com a vossa visão e sobretudo com o vosso compromisso”, concluiu. O processo eleitoral para os núcleos da AAUAv para o mandato de 2025/2026 decorreu no dia 5 de junho, tendo ficado marcado por irregularidades que levaram à convocação da repetição, em setembro, das eleições do Núcleo Associativo de Estudantes do Instituto Superior de Contabilidade e Administração (NAE-ISCA). Por sua vez, Joana Regadas sublinhou a tomada de posse de “516 novos dirigentes” dos núcleos como uma “personificação” da renovação da AAUAv. “[São] 516 novos estudantes que querem discutir o ensino superior, o desporto, a cultura (…), discutir a UA, Aveiro, Águeda, Oliveira de Azeméis, a região, o país, a Europa, o mundo”, enfatizou a representante dos estudantes. No seu discurso, a dirigente associativa aproveitou ainda para criticar a falta de valorização dos estudantes que participam no movimento associativo. “Escolher fazer parte desta história é grandioso, mas também ingrato”, reparou. “A falta de reconhecimentos e apoios inicia-se muitas vezes neste mesmo local onde nos encontramos: o local que por um lado quer privilegiar os que vão mais além (…) os que, para além de procurarem ser bons profissionais, procuram na universidade encontrar um percurso para se tornarem melhores cidadãos, mas que por outro lado, pouca valorização dá ao percurso integral”, atira. Por sua vez, Paulo Jorge Ferreira agradeceu também aos dirigentes cessantes dos núcleos da Associação, deixando uma palavra também em relação aos novos dirigentes. “Fico satisfeito por ver mais do que nunca mais núcleos, mais estudantes, mais compromissos com esse futuro, porque sei que é daqui que sairão as sementes para uma sociedade melhor, mais pacífica”, refletiu. Também Ribau Esteves deixou uma palavra de “estímulo” aos dirigentes dos núcleos que tomaram posse. “Que sejam um importante contributo continuado nesse processo (…) em que sempre podemos fazer mais e melhor em cada uma das funções que temos para cumprir”, aponta o autarca, destacando a cidadania como uma dessas funções. A AAUAv entregou ainda cinco distinções aos núcleos: Núcleo Mais Solidário, Núcleo Mais Desportivo, Núcleo Mais Setorial, Núcleo Mais Núcleo e o Núcleo Revelação. As distinções foram entregues, respetivamente, ao Núcleo de Estudantes de Ciências Biomédicas, Núcleo de Estudantes de Engenharia Mecânica, Núcleo de Cinema e Fotografia, Núcleo de Estudantes de Multimédia e Tecnologias da Comunicação e ao Núcleo de Estudantes de Gestão. O 47º aniversário contou ainda com a atribuição do galardão Renato Araújo. A iniciativa, que arrancou no ano passado, distinguiu este ano a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), por atuar “diariamente em todo o território nacional, garantindo proteção, apoio emocional e psicológico a quem sofreu o impacto da violência”.

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PSD e CDS-PP propõem novo nó de acesso à A1 entre Anadia e Oliveira do Bairro
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PSD e CDS-PP propõem novo nó de acesso à A1 entre Anadia e Oliveira do Bairro

No projeto de resolução entregue em AR, o PSD e o CDS-PP começam por recordar que esta já é uma “reivindicação antiga e legítima das populações dos dois concelhos”. “Trata-se de um investimento estratégico e fundamental para o desenvolvimento económico e social de uma região, não só do ponto de vista da mobilidade e da melhoria da qualidade de vida das populações, mas também do ponto de vista da competitividade empresarial”, pode ler-se no texto que suporta o projeto de resolução. Para os dois grupos parlamentares, “a realidade atual comporta, em si, significativos constrangimentos, o maior dos quais as dezenas de quilómetros a percorrer até aos nós de acesso à A1 mais próximos, localizados em Aveiro Sul e na Mealhada, que distam entre si 23,6 quilómetros- uma das maiores distâncias entre os nós da A1”. No texto da iniciativa parlamentar, os deputados defendem ainda que a criação do novo nó de acesso é “essencial” a nível empresarial através da “atração de novos investimentos, com impacto positivo na criação de emprego e no aumento do rendimento das famílias". "Além de contribuir para o aumento da competitividade regional e para a promoção do desenvolvimento em toda a região”, continua.  Ao longo do texto, o PSD e o CDS-PP destacam ainda os aspetos da “sustentabilidade” e da “mobilidade” para justificar a obra, concluindo que: “A existência de um estudo prévio, elaborado pelos dois municípios, de uma possível localização do novo nó entre a Zona Industrial de Amoreira da Gândara e a Serena reforça a vontade e a premência da realização deste investimento para toda a região da Bairrada”. No final, a AD – Coligação PSD/CDS-PP relembra que assumiu este “compromisso para com os anadienses e oliveirenses, por entender tratar-se de uma obra de interesse público”. Assim, ambos os grupos parlamentares propõem que a AR recomende ao Governo: “Que, na renegociação da concessão da Autoestrada A1, fique consignada a obrigação da concessionária de criar um nó de acesso à A1 entre Anadia e Oliveira do Bairro”. 

Festival da sardinha na Costa Nova arranca esta quinta-feira
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Festival da sardinha na Costa Nova arranca esta quinta-feira

De acordo com a organização, estima-se que venham a ser servidas na tenda “gigante” cinco mil refeições, num total de cerca de uma tonelada de sardinhas. “Esta é uma festa onde a comunidade piscatória é anfitriã, colocando todo o seu saber gastronómico na preparação da melhor sardinha grelhada, mas também as suas histórias em torno da faina”, refere uma nota de imprensa. O Festival da Sardinha, que encerra domingo, dia 13, é organizado pela Associação de Pesca Artesanal da Região de Aveiro com o apoio do Município de Ílhavo, servindo as refeições ao almoço, entre as 12h e as 15h, e ao jantar entre as 19h e as 23h.

Autárquicas: Presidente da Câmara de Castelo de Paiva recandidata-se a segundo mandato
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Autárquicas: Presidente da Câmara de Castelo de Paiva recandidata-se a segundo mandato

Depois de há quatro anos ter conquistado a Câmara de Castelo de Paiva ao PS, com o lema “Mudar Castelo de Paiva”, José Rocha recandidata-se agora sob o lema “Vamos em frente”. Em declarações, o autarca disse que o município “tem assistido a um desenvolvimento que não se via há muitos anos”, mas reconhece que o primeiro mandato acaba por ser insuficiente para colocar em prática tudo aquilo a que os social-democratas se propuseram. José Rocha diz que quer continuar a fixar pessoas em Castelo de Paiva, assumindo como prioridades o aumento da cobertura da rede de saneamento para os 40% (era de 18% no início do primeiro mandato) e a criação de uma nova zona industrial para cativar novos investimentos para o concelho. Este engenheiro florestal, de 39 anos, começou o seu percurso político na JSD, tendo sido eleito, em 2014, presidente da Concelhia do PSD. O social-democrata concorreu pela primeira vez à presidência da Câmara em 2017, mas perdeu as eleições, tendo desempenhado o cargo de vereador da oposição até 2021. Ao nível associativo, foi presidente da Federação Académica de Viseu e é presidente do conselho fiscal da Associação Florestal Entre Douro e Vouga. Além do PSD, também o PS já anunciou o seu candidato à Câmara, que será Ricardo Cardoso, atual líder da concelhia socialista e presidente da Junta de Freguesia de Sardoura. Nas autárquicas de 2021, o PSD conquistou 4.375 votos (40,04%) garantindo três assentos no executivo. O PS, que geria o município há três mandatos, foi a segunda força política mais votada, com 3.417 votos (31,27%), tendo eleito dois vereadores. Os independentes do Movimento “Mudar Para Melhor” (MPM), com 1.544 votos (14,13%), e do movimento “Um Concelho Para Todos” (UCPT), com 1.164 votos (10,65%), conseguiram um vereador cada um. As eleições autárquicas vão realizar-se a 12 de outubro.

Autárquicas: Ex-candidato do PSD a Espinho diz-se afastado por "ajuste de contas" de Montenegro
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Autárquicas: Ex-candidato do PSD a Espinho diz-se afastado por "ajuste de contas" de Montenegro

As declarações do ex-cabeça de lista à referida câmara surgem depois de o PSD nacional avocar o processo da sua candidatura e a semana passada ter apresentado como candidato alternativo Jorge Ratola, ex-vice-presidente da Câmara de Aveiro e atual adjunto do Primeiro-Ministro. “O partido foi utilizado pelo seu presidente para um ajuste de contas pessoal que me visa diretamente e tem como único propósito a minha eliminação política”, declara Ricardo Sousa. “O PSD é um partido estruturante do regime democrático, com mais de 50 anos de história, não pode ser usado como instrumento de vinganças pessoais ou para satisfazer caprichos familiares”, acrescenta. Ricardo Sousa recorda que foi escolhido como candidato em novembro de 2024 por unanimidade da concelhia do PSD, à qual preside, e confirmado em fevereiro no plenário de militantes que aponta como “o mais concorrido dos últimos 30 anos” – e no qual, mesmo depois de revelada a oposição por parte da estrutura nacional, o seu nome mereceu “61 votos a favor, nove abstenções e nenhum voto contra”. É por isso que o ex-candidato afirma hoje que o procedimento que inviabilizou a sua candidatura, “além de abrir um grave precedente, é absolutamente inédito em Espinho”, onde “desde 1976 a vontade da concelhia sempre foi respeitada” – inclusive durante a escolha do próprio Montenegro em 2001, quando “se assistiu a grandes divisões e votos contra e nem por isso se deixou de respeitar a vontade da comissão política”. Ricardo Sousa realça, aliás, que os militantes locais seguiram “critérios objetivos” ao escolhê-lo como cabeça de lista para as autárquicas de 2025. “Tenho um percurso político e cívico que fala por si. Fui 12 anos autarca em Espinho, fui adjunto no governo liderado por Pedro Passos Coelho e fui chefe de gabinete do presidente da Câmara de Espinho [Pinto Moreira] durante dois anos, tendo saído pelo meu pé. Fui ainda deputado eleito pelo meu distrito na XV Legislatura”, refere. Admitindo que “só um motivo muito forte poderia levar a que, pela primeira vez na história, não se respeitasse a vontade das bases”, o ex-candidato afirma: “Tinha que se garantir o afastamento do Ricardo Sousa e para isso foram fabricados meios que justificassem o fim”. Como exemplos, o líder dos sociais-democratas de Espinho indica que no PSD nacional “acenaram com uma suposta sondagem realizada em outubro de 2024” à qual não teve acesso e onde o nome de Jorge Ratola não figurava, e menciona também os convites alternativos feitos a figuras como “Salvador Malheiro, Miguel Guimarães ou Nelson Couto”, do que resultou “a recusa de toda a gente, dada a manifesta falta de razoabilidade com que o processo estava a ser gerido”. Na perspetiva de Ricardo Sousa, foi depois disso que “o presidente do partido, em desespero de causa, escolhe um adjunto do seu gabinete”. Lamentando que a decisão do PSD nacional inviabilize “qualquer entendimento com a IL e o CDS-PP”, precisamente quando Espinho está envolvido “em suspeitas e polémicas” devido ao caso Vórtex e era “fundamental” que os sociais-democratas alargassem a sua base eleitoral, o ex-candidato afirma: “Todo este trabalho de meses foi agora deitado ao lixo porque o presidente do partido não admite ter um candidato que não controle absolutamente, ficando claro que privilegia subserviência e abomina a independência”. Manifestando-se ainda “aberto ao diálogo”, Ricardo Sousa adianta que pediu esclarecimentos à Comissão Política Nacional do PSD sobre os motivos para a não-homologação do candidato indicado pela secção local do partido e solicitou igualmente a ata da reunião em que essa deliberação foi tomada. “Por não encontrarmos motivos plausíveis para o que se está a passar, (…) queremos perceber com que base política e estatutária se tomou esta decisão”, conclui. Às eleições de 12 de outubro em Espinho foram já anunciadas as candidaturas de Jorge Ratola pelo PSD, Pilar Gomes pela CDU, Luís Canelas pelo PS e ainda Maria Manuel Cruz como independente – já que, embora sendo essa a atual presidente da câmara na sequência da renúncia de Miguel Reis em 2023, se desvinculou entretanto do partido por esse ter preferido apoiar o seu vereador Luís Canelas. O executivo municipal de Espinho é atualmente composto por sete elementos: Maria Manuel Cruz, Leonor Lêdo Fonseca e Lurdes Rebelo, pelo PS; Luís Canelas, eleito pelo PS, mas agora sem pelouros, após a presidente lhe retirar a confiança política; e Lurdes Ganicho, João Passos e Hélder Rodrigues, pelo PSD.