Universidade de Aveiro destaca biotecnologia azul no Pavilhão de Portugal na Expo2025
Amadeu Soares, diretor do Centro de Estudos do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro, disse hoje que a Expo2025 é uma oportunidade única para mostrar os progressos de Portugal na biotecnologia azul.
Redação
“Esta é uma chance única para mostrar a nossa ciência ao mundo e inspirar novas ligações sobre futuros verdes para o oceano”, disse à Lusa o diretor do CESAM. Segundo o académico, o pavilhão português “mostra os progressos de Portugal no uso verde dos biorrecursos marinhos, na criação de novos bioprodutos e em soluções do oceano para os desafios globais”.
A Universidade de Aveiro, através do CESAM, participou na conceção do Pavilhão de Portugal na Expo 2025, que decorre até 13 de outubro no Japão, onde são esperados mais de 28 milhões de visitantes. Sob o mote “O Oceano como Futuro Global”, o Pavilhão de Portugal proporciona aos visitantes uma experiência interativa, revelando como o oceano “molda culturas, sustenta economias e é a base da resiliência do planeta”.
“A nossa participação na Expo2025 é prova do apoio da Universidade de Aveiro (UA) ao saber do oceano, à inovação na frente da biotecnologia azul e à cooperação global”, disse Helena Vieira, investigadora no CESAM e líder da equipa no projeto. O CESAM “ajudou no desenvolvimento da ideia e da Ciência do Pavilhão, com base na investigação e na inovação feita na Universidade de Aveiro, fornecendo vários materiais, como textos, fotos e vídeos”.
Através dos materiais do CESSAM, “os visitantes globais poderão ver como os seres marinhos estão a ser usados na criação de novos fármacos, cosméticos, alimentos e tecnologias ambientais novas, com exemplos reais da investigação e indústria portuguesas”. O pavilhão nacional na Expo2025 Osaka pretende mostrar “a liderança de Portugal na exploração científica e económica do oceano, evidenciando o seu papel chave no passado, presente e futuro, na construção das relações internacionais e na promoção do desenvolvimento sustentável”.
Recomendações
Festivais de Outono acolhem em novembro concertos da Banda Amizade, Al Jus e Surma
Com obras de Alex Shapiro, Jim Bonney, Nélson Jesus, Bernardo Lima e John Mackey, o concerto da Banda Amizade, dirigido por Carlos Marques, será acompanhado pelo jovem guitarrista aveirense Pedro Rito. O concerto pretende ser, segundo uma nota de imprensa enviada às redações, uma “celebração da criatividade das novas gerações e da forma como a música continua a dar voz aos desafios, inquietações e fascínios do nosso tempo digital”. “Este concerto convida-nos a embarcar numa viagem sonora por obras que exploram, de forma direta ou simbólica, o cruzamento entre a inovação tecnológica e o espírito da juventude de hoje”, continua a sinopse do concerto que está agendado para este domingo, pelas 17h00, no auditório Renato Araújo - Edifício da Reitoria da UA. Os bilhetes para o concerto da Banda Amizade têm o custo de três euros e podem ser adquiridos aqui. Dois dias depois, 4 de novembro, é a vez do duo de guitarras Al Jus, formado por Davide Amaral e António Justiça, homenagear Bernardo Sassetti, compositor e pianista de referência, cuja obra “revela uma sensibilidade única e um legado musical profundamente inspirador”, descrevem os músicos. “Através da transcrição e adaptação para duo de guitarras, Al Jus procura oferecer uma nova perspetiva sobre a música de Sassetti, preservando a sua essência poética e inquieta”, lê-se na sinopse. O concerto terá lugar na Igreja Matriz de Oliveira de Azeméis, pelas 21h30. A entrada é livre, mas sujeita à lotação do espaço. Já no dia 6 de novembro, quinta-feira, pelas 21h30, é a vez de Surma trazer até ao GrETUA uma “diversidade de influências” onde se inclui o jazz e a eletrónica. Imagens de fiordes nórdicos e de metrópoles cosmopolitas já foram associadas aos sons que compõe. O álbum “Antwerpen”, lançado em 2017, levou Surma a percorrer o mundo, com mais de 250 apresentações em cerca de 21 países, passando por pequenos clubes e grandes festivais ao ar livre. O novo disco, “alla”, lançado em 2022, surge como um desafio sem limites, onde Surma se rodeia de colaborações e estilos diversos para enriquecer e aprofundar o seu universo sonoro. O concerto tem o custo de três euros e pode ser adquirido aqui.
UA e AAUAv reúnem Semana da Empregabilidade e Feira de Emprego U5.0 em iniciativa conjunta
Nas palavras dos responsáveis, o evento tem como objetivo “promover a inovação, a empregabilidade e o empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única que reflete a diversidade das áreas científicas da UA”. Ao longo da semana, esta “experiência integrada” deve juntar estudantes, alumin, empresas, empreendedores e entidades parceiras num “ambiente de colaboração e oportunidades de networking”. A 7ª edição da Semana do Empreendedorismo e Empregabilidade é o evento que começa mais cedo, no dia 17, segunda-feira. Aí, a Universidade pretende “estimular a cultura empreendedora dos membros da academia e da região” e junta especialistas de diferentes áreas, tais como inteligência artificial, intraempreendedrismo ou a comunicação. Na Feira de Emprego Universidade 5.0, que começa dia 18, terça-feira, estudantes e alumni vão poder participar em entrevistas de emprego com as empresas presentes, sendo que as inscrições para essas entrevistas devem ser feitas até ao dia de hoje, 29 de outubro. Para os interessados procederem à inscrição devem atualizar o seu CV e preencher a ficha de inscrição disponível no site da feira. As empresas vão ter acesso antecipado aos currículos dos inscritos e, após análise, devem entrar em contacto direto com os perfis de interesse para agendar as entrevistas. Entretanto, cada núcleo académico da UA “está a contribuir com uma lista de empresas relevantes das suas áreas, garantindo um evento mais representativo e abrangente”. Durante a feira, a visita aos stands das empresas vai ser livre e aberta a toda a comunidade académica da UA, sem necessidade de inscrição prévia.
‘Noite das bruxas’ traz ao GrETUA “Coletivo Raso, TRASGO e Marafada” esta sexta-feira
Numa nota de imprensa enviada à Ria, o GrETUA descreve esta noite como “gato-sapato” onde adianta que será dedicada à “relação com o oculto, com as sombras, com a superstição e o temor pelo insondável”. O primeiro a abrir caminho será o “Coletivo Raso”, um coletivo artístico que se situa entre as linguagens da poesia, da música eletrónica e da própria teatralidade. Das suas “paisagens”, o GrETUA destaca a “componente narrativa capaz de elevar e conduzir quem os escuta rumo a um trilho das incertezas”. De seguida, seguem-se os “TRASGO”. Diretamente do Porto e “apostados no peso do noise-rock”, segundo a nota, pretendem construir "um novo distorcido mundo onde cimentam que a linha do Douro vai do Porto a Trás-Os-Montes”. Por fim, “Marafada” proporcionará um “percurso musical sem geografia fixa”. Na nota, o GrETUA destaca a sua “participação ativa nos bastidores da Rádio Universidade de Coimbra (RUC)”, destacando, entre os exemplos, o programa “Gondwana” que explora a música étnica. A noite “gato-sapato” tem o custo, com reserva, de seis euros para estudante e de oito euros para não estudante. À porta, o custo aumenta um euro em ambos os casos. As reservas podem ser feitas aqui.
Exposição de Ricardo Escarduça e Alexandre Baptista encerra o ciclo “O Desenho como Pensamento”
“Um Traço e outras linhas. O desenho é sempre outra coisa” trata-se da última exposição coletiva integrada na terceira edição do ciclo “O Desenho como Pensamento”. Uma iniciativa, copromovida pelo Município de Águeda e pela Universidade de Aveiro (UA), que agrega exposições e conversas. Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, nesta mostra estarão patentes trabalhos da autoria de “Armanda Duarte, Bárbara Bulhão, Carlos Nogueira, Catarina Mil-Homens, Gonçalo Sena, João Louro, Jorge Abade, Jorge Martins, Nuno Sousa Vieira e Pedro A. H. Paixão”. A exposição estará disponível até ao dia “17 de janeiro de 2026” na Casa da Cultura de Ílhavo. Além desta mostra e, integradas no ciclo “O Desenho como Pensamento”, estão ainda patentes em Águeda até, esta sexta-feira, três exposições individuais: a instalação “Fuga do Tempo”, de Martim Brion, na casa-projeto no Campus da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA), que se centra na distribuição espacial da obra e na sua dimensão temporal; a exposição “Como cantar o silêncio dos pássaros”, na Biblioteca Municipal Manuel Alegre, onde o seu autor, Paulo Lisboa, apresenta, através de pequenos e grandes formatos, trabalhos onde o desenho, a fotografia e a projeção se entrecruzam e a mostra “Meio coiso”, no Centro de Artes de Águeda, da autoria de José Loureiro onde o artista plástico apresenta dois tipos de trabalho que o próprio designou de “olhos” e “ácaros”. No dia 31 de outubro termina também a exposição coletiva “O corpo no desenho das identidades: reflexões a partir da coleção Figueiredo Ribeiro”, que está a decorrer em diferentes espaços da UA- edifício central da Reitoria e na sala Hélène de Beauvoir na Biblioteca- e na cidade na Casa Dr. Lourenço Peixinho. A mostra conta com a curadoria de Helena Mendes Pereira e é constituída por trabalhos de 21 artistas, entre eles, Cecília Costa e Pedro Paixão. Na nota enviada à Ria, a UA refere ainda que a terceira edição do ciclo “O Desenho como Pensamento”, da iniciativa e responsabilidade criativa de Alexandre Baptista, contou com o “maior envolvimento de sempre da Universidade e, por essa via, trouxe a Aveiro e a Águeda um grande número de iniciativas”. No total, a atividade envolveu “30 artistas, dois curadores e um colecionador, em quatro mostras na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA) e três exposições alargadas que levaram a arte contemporânea a dois espaços no campus universitário de Santiago e à casa Lourenço Peixinho”. Em diferentes espaços da Universidade de Aveiro aconteceram ainda “três conversas” que reuniram “dez especialistas” que refletiram sobre diferentes temas associados ao desenho. Como programa paralelo decorreram ainda “duas performances”. A exposição coletiva “O corpo no desenho de identidades: reflexões a partir da Coleção Figueiredo Ribeiro” e a conversa “O corpo como território: feminismos e identidades na Coleção Figueiredo Ribeiro” encontram-se ainda disponíveis online para visualização. A visita guiada à mostra pode ser consultada aqui e a conversa aqui.
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Município de Ílhavo instala dois relógios de rua
A instalação dos relógios teve em vista “reforçar a utilidade e o conforto dos espaços públicos e contribuir para a valorização da paisagem urbana”. Os relógios são analógicos, de dupla face, com numeração romana, em aço e ferro fundido, acabamento em preto, com cerca de três metros de altura, e foram colocados na Praça de St. John’s, na Gafanha da Nazaré, e junto ao edifício dos Paços do Município, em Ílhavo. Com esta instalação, a Câmara Municipal de Ílhavo “introduz um novo elemento de referência no espaço público, investindo em soluções que aliam funcionalidade, durabilidade e estética”.
Governo corta mais de 200 milhões em medicamentos e material de consumo clinico
A nota explicativa, a que a Lusa teve acesso, estima para 2026 uma redução de 208 milhões de euros (-6%) nas compras de medicamentos e material de consumo clínico, em linha com a variação de 10% considerada no OE2026.
Alberto Souto reafirma que não será vereador e defende um novo ciclo autárquico de “diálogo”
No dia em que decorre a tomada de posse dos autarcas municipais- da Câmara e Assembleia Municipal-, Alberto Souto de Miranda começou por escrever, nas suas redes sociais, que tomará posse esta sexta-feira como primeiro vereador da oposição na Câmara Municipal de Aveiro. “Assim o ditaram os resultados eleitorais e faço-o muito honrado”, afirma. No entanto, esclarece que a “condição familiar impõe-me, porém, que venha a suspender o mandato, em coerência com o que afirmei em campanha eleitoral”. “A interpelação e confrontação permanente com o novo presidente inerentes ao cargo de vereador da oposição teria riscos para a salvaguarda daquela relação, que é mais importante preservar”, justifica. Recorde-se que Alberto Souto de Miranda já tinha afirmado à comunicação social que não seria vereador da oposição em caso de derrota estas eleições autárquicas. Em jeito de comentário às eleições autárquicas, que decorreram no passado dia 12 de outubro, o candidato socialista refere que o ciclo autárquico em Aveiro “será muito diferente”. “A maioria dos aveirenses não votou no presidente eleito. Está em minoria. Esperamos que mostre abertura para fazer entendimentos, sob pena de paralisar, ele próprio, o seu executivo. O mandato que os aveirenses conferiram a todos exige consensos e não permite decisões unilaterais impositivas”, reforça. Relembre-se que Luís Souto de Miranda, candidato pela ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS-PP/PPM), venceu estas eleições autárquicas para a Câmara de Aveiro sem maioria absoluta. Na altura, tal como avançado pela Ria, venceu por “5.68%” o socialista Alberto Souto, que é seu irmão. No total, a ‘Aliança’ alcançou quatro mandatos, assim como o PS, e o Chega alcançou um mandato. Sobre os mandatos que os vereadores do PS receberam, Alberto Souto de Miranda define-os como “críticos” e “construtivos”. “Críticos, propondo a revogação/anulação dos erros graves que ainda possam ser evitados e votando contra, sempre que o demérito de novas propostas o justifique. Construtivos, apresentado propostas em consonância com o programa por que foram eleitos e votando a favor de todas as propostas de terceiros em que se revejam”, esclarece. Recorde-se que no passado dia 7 de outubro, Alberto Souto de Miranda afirmava que no caso de ser eleito uma das “primeiras medidas” que tomaria era a revogação do hotel de 12 pisos no Cais no Paraíso”. “Espero, por isso, que seja um ciclo autárquico de diálogo e de negociação, que os aveirenses mostraram querer e não um exercício de prepotência e arrogância institucional, que os aveirenses não legitimaram a ninguém”, continua Alberto Souto de Miranda. Já na reta final da publicação, o socialista aproveita ainda para desejar ao novo presidente “as maiores felicidades no exercício do cargo”. “O seu sucesso será o sucesso de Aveiro”, afirma. Sem deixar passar ‘em branco’ o falecimento de Carlos Santos, vice-presidente da Câmara Municipal de Aveiro, entre 2005 e 2013, Alberto Souto recorda-o pela sua “afabilidade e cordialidade”. “Mesmo nas divergências políticas – e tivemos algumas disputas contundentes -, nunca lhe ouvi um comentário desprimoroso ou deselegante sobre ninguém e, pelo contrário, sempre testemunhei a sua cativante simpatia e condescendência com os adversários”, escreve. “Prestigiou todas as funções públicas que exerceu, algumas em circunstâncias particularmente ingratas. Que o seu exemplo possa ser uma referência na nossa vida cívica”, finaliza.
Município de Ílhavo investe em parques infantis
Na zona da Praia da Barquinha, o parque infantil integra o projeto de reabilitação daquele local, que inclui, também, um novo posto náutico e uma cafetaria com esplanada. “Esta zona afirma-se, assim, como um espaço de excelência para a prática de atividades náuticas, lazer e convívio familiar, junto ao canal do Rio Boco”, destaca a autarquia em nota de imprensa. No Jardim 31 de Agosto, na Gafanha da Nazaré, o parque infantil ali existente “apresentava sinais evidentes de desgaste, resultantes da exposição prolongada às condições climatéricas e da utilização intensiva ao longo dos anos”. De acordo com a informação municipal, no parque infantil do Jardim 31 de Agosto foram renovados os pavimentos e o espaço foi reorganizado, “promovendo um ambiente mais acolhedor, funcional e sustentável”. Já quanto ao parque infantil da Vista Alegre, a intervenção visou corrigir algumas condições que já não correspondiam às medidas e certificações de segurança vigentes. Além da substituição dos baloiços que se encontravam deteriorados, “revelou-se necessário executar as devidas alterações para adaptar às normas de segurança atuais e implementar a modernização dos equipamentos”. “A criação e manutenção destes parques infantis refletem o compromisso do município de Ílhavo com a promoção de hábitos de vida saudáveis, o convívio intergeracional e o estímulo ao desenvolvimento motor, social e cognitivo das crianças”, justifica a nota de imprensa.