Projeto colaborativo entre utentes e funcionários de lares de Aveiro regressa ao Teatro Aveirense
O projeto “Cantar-o-Lara”, que junta utentes e funcionários do Centro Social Santa Joana Princesa, do Centro Paroquial de S. Bernardo, do Florinhas do Vouga e da Fundação Casa do Pessoal da Segurança Social e Saúde do Distrito de Aveiro, regressa ao Teatro Aveirense no próximo domingo, dia 26, pelas 15h00. De acordo com uma nota de imprensa enviada pela autarquia, o concerto parte das “memórias, vozes e histórias de idosos” das instituições do concelho de Aveiro.
Redação
A criação, que conta com orientação artística de Beatriz Mendes, Daniel Almeida e Ana Raquel Tavares, envolve 51 utentes e funcionários das instituições que participam e que, ao longo de meses, se envolveram na criação do espetáculo. As oficinas realizadas serviram para recolher “recordações, canções e expressões locais que serviram de ponto de partida para composições originais”, agora transformadas em “matéria criativa”.
De acordo com a autarquia, este quarto concerto traz a palco novos assuntos – como os coradouros antigos e a lavagem da roupa – e espaços icónicos – como a Praça do Peixe. Não obstante, o público vai também poder ouvir músicas que já se têm afirmado no repertório da comunidade.
A iniciativa passa também pela gravação de um CD que vai levar os elementos de estúdio para as próprias instituições. Recorde-se que o “Canta-o-Lar” foi criado no âmbito de Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura e íntegra desde aí a programação do Teatro Aveirense.
Recomendações
Porto de Aveiro regista maior movimento de mercadorias desde 2022
Segundo os responsáveis, o principal motor da atividade são os granéis sólidos, com “1,87” milhões de toneladas movimentadas – um aumento de “17%” relativamente a 2024. Da mesma forma, o Porto também registou uma evolução positiva nos granéis líquidos e na carga geral fracionada. Já a carga média por navio aumentou “5%” - um resultado que, de acordo com a nota, se deve à maior eficiência operacional e da utilização crescente de embarcações de maior porte” Segundo o Porto de Aveiro, “os produtos agroalimentares e metalúrgicos continuam entre os principais segmentos movimentados”, sendo que, em setembro, foram transportadas cerca de “237 mil toneladas” destes produtos, o que significa um total mensal de “533 mil toneladas”. No total, entre janeiro e setembro do presente ano, o Porto de Aveiro movimentou “4,44 milhões de toneladas de mercadorias", mais “6%” do que entre janeiro e setembro de 2024, tendo sido o melhor resultado registado desde 2022.
Município de Aveiro edita livro comemorativo dos 25 anos do Concurso Aveiro Jovem Criador
O livro, que vai ser enviado de forma gratuita a todos os artistas vencedores e merecedores de menções honrosas ao longo dos anos, bem como a todos os que fizeram parte do júri, marca os 25 anos do Concurso Aveiro Jovem Criador. A iniciativa é, nas palavras da autarquia, “uma oportunidade para dezenas de jovens que ousaram imaginar, experimentar e partilhar as suas visões e talentos artísticos com os outros” e “representa uma política de continuidade” do Município no setor da cultura. De acordo com a autarquia, o livro não só celebra um “instrumento capacitador, ao serviço da arte e da criatividade”, como “pretende congregar toda a história deste Concurso que passou já por várias mudanças”.
Presidente do SC Beira-Mar garante “novidades” sobre processo da sociedade desportiva na próxima AG
Na convocatória da Assembleia Geral Ordinária do SC Beira-Mar do próximo dia 31 de outubro pode ler-se no ponto quatro que volta a estar prevista nova “informação aos sócios sobre o processo de constituição da sociedade desportiva para o futebol”. Recorde-se que o clube já chegou a anunciar Breno Dias Silva como investidor, mas, entretanto, a direção diz ter perdido a confiança no parceiro e decidiu recuar. Na última Assembleia, que se realizou no final do passado mês de julho, Nuno Quintaneiro disse à Ria que esperava ter um novo investidor para apresentar até que os sócios se voltassem a reunir. Contactado pela Ria, o presidente garante agora que há “novidades” que espera que sejam “consistentes” até ao próximo dia 31 de outubro, data da próxima AG. Para já, Quintaneiro prefere não adiantar qualquer detalhe sobre o projeto que o SC Beira-Mar está a considerar e deixa os esclarecimentos para a Assembleia. Outro dos pontos em destaque da reunião é o ponto dois: “Informação aos sócios sobre a aplicação da ‘regra de ouro’, respeitante ao triénio 2021-2024, nos termos e para os efeitos previstos no art. 27º, nº 4 dos Estatutos”. De acordo com os estatutos do clube, cada direção deve ter como “regra de ouro” que, “no final do seu mandato, a situação líquida do S. C. Beira-Mar, seja, se nada de anormal e extraordinário ocorrer, pelo menos igual à existente aquando da sua tomada de posse, devendo o eventual agravamento da mesma, após confirmação por auditoria promovida pela nova Direção, ser assumido solidariamente pelos membros em funções da Direção cessante”. Traduzida pelo presidente Nuno Quintaneiro, a norma determina que “aquando da transmissão dos mandatos, se a situação líquida do clube for negativa em comparação com o início do mandato […] os elementos da direção podem ser responsabilizados pessoalmente e solidariamente, ou seja, têm que se chegar à frente com o seu património para pagar ao clube e compensar o clube financeiramente por essa variação negativa”. No entanto, diz o presidente, o principal problema que o clube tem tido em relação a esta regra é a sua não aplicação. Para que se cumpram os estatutos, é necessário que a situação líquida do clube seja certificada – algo que, por intermédio de Luís Leitão, presidente do Conselho Fiscal cessante, já aconteceu em outubro passado – e, depois, que a nova direção decida sobre a aplicação ou não da regra – que a direção deixou pendente aquando da aceitação da certificação da situação líquida do clube. Em causa está uma variação líquida negativa de 289.086,71 euros. “Se fizéssemos uma aplicação cega da regra, o Afonso [Miranda] e os seus colegas de direção teriam de suportar esse encargo financeiro junto do clube”, explica Nuno Quintaneiro, que aponta que “aquilo que nós, ao longo deste período, estivemos a fazer foi um levantamento de onde é que teve origem esse endividamento e a compreender bem a atividade do clube para perceber se faz ou não sentido aplicar a ‘regra de ouro’ à luz daquilo que era o elemento teleológico da norma”. Por ser uma matéria que exige “algum cuidado” e por “respeito aos sócios”, o presidente da direção do SC Beira-Mar prefere não comunicar a decisão antes da Assembleia Geral. No entanto, por “dever institucional”, o ex-presidente Afonso Miranda e a sua direção já foram informados daquela que foi a decisão. Nesse sentido, o presidente assume que “não há qualquer problema institucional” e que a decisão foi tomada em “concordância” com os antigos titulares dos órgãos sociais do clube, pelo que se vive um “clima de paz”. No passado dia 16, uma notícia publicada no Diário de Aveiro sobre o tema motivou um comunicado da direção do clube. Depois de o jornal escrever que “A direção do Beira-Mar vai aplicar a ‘regra de ouro’”, o clube reagiu: “o agendamento de um ponto da Ordem de Trabalhos da próxima Assembleia Geral […] dedicado a informação sobre a aplicação da ‘regra de ouro’, resultou de um entendimento conjunto sobre a necessidade de comunicar aos sócios, em local próprio, o entendimento partilhado sobre a natureza e o alcance daquela disposição estatutária”. Nesse sentido, os responsáveis do clube clarificam, como disse Nuno Quintaneiro à Ria, que a discussão tem sido articulada em diálogo com o antigo presidente Afonso Miranda. No seguimento da notícia, o ex-presidente fez uma publicação no Facebook onde afirma ter feito chegar a informação ao Diário de Aveiro de que “a ata da convocatória para a Assembleia Geral refere apenas “informar sobre a regra de ouro” e não “aplicar” tal medida”. Depois de, segundo afirma, o diretor do jornal ter reconhecido o erro e retirado momentaneamente a notícia da internet, a informação voltou a ser publicada. Para além de dizer que nunca é mencionado “qualquer indício de “maus resultados” da anterior direção” – algo que diz saber não ser intenção dos atuais responsáveis – Afonso Miranda frisa ser também credor do clube e diz estar disponível para “não cobrar ou negociar a longo prazo o pagamento dessas verbas”. Por defender que, durante o seu mandato à frente dos destinos do clube, “enfrentou o período financeiro mais conturbado de sempre” e depois de enaltecer que a sua direção “teve a coragem de pegar num clube moribundo, saqueado por vários que fugiram, e nele investiu dinheiro, tempo e suor”, Afonso Miranda diz “recusar aceitar que o jornalismo continue a ser praticado com tamanha falta de rigor, na busca incessante por sensacionalismo, mesmo à custa de denegrir a imagem de quem verdadeiramente trabalha”. Assim, o ex-presidente da direção afirma ter avançado com uma ação judicial por difamação. Na Assembleia Geral do próximo dia 31 vai ser também apreciado e votado o Relatório de Atividades e Contas do exercício respeitante à época desportiva 2024-2025.
Aveiro: CEO da Trofa Saúde garante que novo hospital do grupo deve abrir em 2028
A ideia de um novo hospital da Trofa Saúde em Aveiro começou a nascer, disse José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), em 2016. Entretanto, o projeto chegou mesmo a ser anunciado, mas, segundo o autarca, foi “abalroado” pela covid-19. Recorde-se que o projeto foi anunciado em 2017 e que o objetivo anunciado era de que o hospital estivesse em funcionamento a partir de 2019. Depois da pandemia, Ribau Esteves afirma que a Trofa Saúde deu uma “péssima notícia” e decidiu “rasgar” o projeto que já tinha sido licenciado pela Câmara Municipal. Explica Bruno Gomes que o novo projeto agora apresentado serviu para aumentar o hospital: “Achámos que era preciso dimensioná-lo [ao projeto] de uma forma diferente para poder dar resposta às necessidades da população de Aveiro”. Não obstante, o responsável anunciou que a unidade deve criar “400 novos postos de trabalho”, menos 100 do que os 500 anteriormente anunciados. O novo hospital, de acordo com o CEO do grupo, vai ter atendimento permanente “24 horas para adultos e crianças”, “bloco operatório com três salas para cirurgia”, “100 camas de internamento”, “100 gabinetes de consulta e serviços de enfermagem”, análises clínicas e endoscopia e com suporte de uma imagiologia equipada com tecnologia de última geração, incluindo ressonância magnética, TAC, mamografia e ecografia. O edifício vai ter “sete andares à superfície e dois subterrâneos”. Bruno Gomes destacou que esta não foi a primeira aposta do grupo no distrito de Aveiro: já existem unidades da Trofa Saúde em São João da Madeira, Ovar, Santa Maria da Feira e Espinho. No total, o grupo conta já com 23 hospitais e clínicas em todo o país. Ribau Esteves não deixou escapar a oportunidade para falar da ampliação e requalificação do hospital público, de que Aveiro ainda continua à espera. O presidente espera que o projeto da Trofa Saúde seja “inspirador e estimulador” para que “o Ministério da Saúde […] seja bem melhor que todos os outros que nos andaram a empurrar para a frente numa inércia absurda que tem que tem prejuízo para os cidadãos”. Foi também nesse sentido que o autarca voltou a defender as entidades privadas. No seu entender, Portugal ainda não “ultrapassou alguns preconceitos” e o serviço privado “está sempre sob alguma suspeição”. “O motor da nossa atividade económica é o setor privado. O nosso Município seria muito diferente, para muito pior, se fosse o setor público o seu motor principal. Como eu gosto de dizer, nós somos motor auxiliar”, rematou o autarca. A “primeira pedra” do hospital foi um exemplar da edição do Diário de Aveiro de ontem, dia 20, em que no destaque de primeiro página vai para “Primeira pedra de hospital privado é lançada hoje”. O jornal foi encapsulado e enterrado por todos os responsáveis presentes, como Bruno Gomes, José Ribau Esteves ou Luís Souto, presidente da CMA eleito.
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Investigadora da UA lidera missão portuguesa na maior simulação espacial do mundo
Com o objetivo de “avaliar a capacidade humana e tecnológica de cooperar e prosperar em ambientes extremos e isolados”, a WBA reúne 17 habitats análogos – todas as missões estão a ser geridas espalhados por um centro de controlo operacional liderado pelo Austrian Space Forum (ÖWF) - cinco continentes, estando envolvidos mais de 200 investigadores e astronautas análogos de 25 países. Slavka Carvalho Andrejkovičová já se tinha destacado na missão CAMões (Caving Analog Mission: Ocean, Earth, Space exploration), que, na Gruta de Natal, na Ilha Terceira, foi a primeira missão análoga em Portugal, na altura liderada pela Associação Os Montanheiros e INESCTEC. Nessa experiência fez parte da equipa de suporte de missão, mas neste caso está mesmo a liderar a representação portuguesa no Observatório Lago-Alqueva, entre 13 e 25 de outubro. De acordo com a Universidade de Aveiro, a missão foi concetualizada pela investigadora da UA em colaboração com Ana Pires, investigadora no INESCTEC, astronauta análoga e a primeira cientista-astronauta portuguesa. Para além de serem as principais responsáveis por toda a componente científica e tecnológica, as investigadoras também promoveram a componente educacional com escolas portuguesas e internacionais. A missão integra também Rafael Rebelo, estudante de doutoramento do Departamento de Geociências, que desempenha funções como membro da tripulação e integra a equipa de cinco astronautas-análogos nacionais e internacionais. Durante a experiência, o doutorando permanece em isolamento. Rafael é o science officer/planetary geologist da missão e tem a seu cargo a responsabilidade de várias experiências relacionadas com as geociências planetárias, incluindo geoquímica, geofísica, geomicrobiologia e extração de DNA (experiência única no decorrer do WBA).
Câmara de Vagos decreta três dias de luto pela morte de vereadora Susana Gravato
Numa nota de pesar publicada nas redes sociais, a Câmara de Vagos, no distrito de Aveiro, manifesta “profunda consternação” pela morte de Susana Gravato, vereadora do executivo cessante. Susana Gravato “destacou-se pela dedicação ao serviço público, pela proximidade às pessoas e pelo compromisso com o desenvolvimento” do concelho, refere a Câmara Municipal. “A sua partida deixa-nos mais pobres e entristece toda a comunidade vaguense”, acrescenta a autarquia, endereçando à família, amigos e colegas de Susana Gravato as “mais sentidas condolências” e solidariedade. Segundo disse à Lusa o presidente cessante do município, João Paulo Sousa, a vereadora morreu hoje à tarde. O autarca acrescentou não ter, contudo, ainda conhecimento das circunstâncias e causas da morte. Já o comandante dos Bombeiros de Vagos, José Santos, afirmou que o alerta, via 112, foi dado às 15:08 “para uma vítima em paragem cardiorrespiratória”. “À nossa chegada, deparámo-nos com o marido da vítima em manobras [de reanimação] e continuámos até à chegada da viatura médica, que declarou o óbito no local”, adiantou. O Comando Territorial da GNR de Aveiro indicou à Lusa que o caso foi entregue à PJ, mas escusou-se dar mais informações. A Lusa tentou, sem sucesso, obter esclarecimentos junto da PJ de Aveiro. Susana Gravato, natural de Ílhavo, vivia na Gafanha da Vagueira, concelho de Vagos, desde os seis anos de idade. Licenciada em direito, Susana Gravato exerceu advocacia, era militante do PSD desde 1994 e exercia as funções de vereadora no executivo cessante, com os pelouros de ambiente, justiça, administração geral, coesão social e saúde, entre outros.
Mário Amorim Lopes eleito por unanimidade líder parlamentar da Iniciativa Liberal
A eleição de Mário Amorim Lopes consta de uma nota divulgada pela Iniciativa Liberal, na qual também se adianta que Jorge Miguel Teixeira será vice-presidente do Grupo Parlamentar. Mário Amorim Lopes, professor universitário, com doutoramento em gestão, economia e políticas de saúde, tem 41 anos e foi eleito pela primeira na legislatura anterior. Na sequência das últimas eleições legislativas, em maio passado, foi reeleito pelo círculo de Aveiro. Na mesma nota, refere-se que o novo presidente da bancada da Iniciativa Liberal promete bater-se por um país “onde os jovens possam ficar, os trabalhadores ganhem o que merecem e os avós possam envelhecer com dignidade”. “No parlamento, a Iniciativa Liberal vai continuar a fazer aquilo que tem feito desde sempre: Temos ambição para Portugal e para os portugueses e honraremos a confiança depositada em nós em cada intervenção parlamentar", acrescenta Mário Amorim Lopes. Por sua vez, Mariana Leitão afirma que “partido e Grupo Parlamentar da Iniciativa Liberal vão continuar a trabalhar de forma estreita em prol dos portugueses”. “Os últimos meses foram de mudança no panorama político do país e a Iniciativa Liberal vai manter a seriedade e exigência nas propostas apresentadas para melhorar a vida dos portugueses, a começar pelo Orçamento do Estado de 2026 que será discutido no Parlamento durante o próximo mês", salienta.
Porto de Aveiro regista maior movimento de mercadorias desde 2022
Segundo os responsáveis, o principal motor da atividade são os granéis sólidos, com “1,87” milhões de toneladas movimentadas – um aumento de “17%” relativamente a 2024. Da mesma forma, o Porto também registou uma evolução positiva nos granéis líquidos e na carga geral fracionada. Já a carga média por navio aumentou “5%” - um resultado que, de acordo com a nota, se deve à maior eficiência operacional e da utilização crescente de embarcações de maior porte” Segundo o Porto de Aveiro, “os produtos agroalimentares e metalúrgicos continuam entre os principais segmentos movimentados”, sendo que, em setembro, foram transportadas cerca de “237 mil toneladas” destes produtos, o que significa um total mensal de “533 mil toneladas”. No total, entre janeiro e setembro do presente ano, o Porto de Aveiro movimentou “4,44 milhões de toneladas de mercadorias", mais “6%” do que entre janeiro e setembro de 2024, tendo sido o melhor resultado registado desde 2022.