Legislativas: Projeções das televisões apontam para abstenção entre 34,7% e os 47,7%
As projeções das televisões para a abstenção nas eleições legislativas de hoje indicam que deverá situar-se entre os 34,7% e os 47,7%.
Redação
A RTP avançou às 19h00 uma previsão de abstenção de 36% a 42%, a SIC com uma previsão entre 34,7% e 39,7 e a CNN entre os 41,5% e os 47,7%.
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Legislativas: Votaram, a nível nacional, 25,56% dos eleitores até às 12h00
Esta percentagem é superior à das últimas legislativas, realizadas em 10 de março de 2024, quando a afluência média às urnas à mesma hora se estimava em 25,21%% dos eleitores. Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar para as eleições legislativas antecipadas de hoje 10,8 milhões de eleitores. Partindo da percentagem de 25,56% de afluência às urnas, o cálculo aponta para perto de 2,76 milhões eleitores que votaram até às 12h00. No passado domingo, mais de 314 mil eleitores dos 333.347 inscritos para o voto antecipado exerceram o seu direito de voto, correspondendo a uma afluência de 94,45%, segundo o balanço enviado à Lusa pela SGMAI. No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais – 18 dos quais em Portugal Continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e Fora da Europa –, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 26,5 milhões de euros. Concorrem a estas eleições 21 forças políticas, mais três do que nas eleições de março do ano passado. As mesas de voto estarão abertas até às 19h00 em Portugal Continental e na Madeira, enquanto nos Açores fecham uma hora mais tarde, devido à diferença horária.
Sindicato estima adesão de 90% em serviços como escolas e hospitais
Questionado pela Lusa sobre o ponto de situação da paralisação marcada para hoje, o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), Mário Rui, referiu que, “neste momento, a indicação é de 90% a nível nacional”. Os serviços públicos nos setores da educação, saúde, Autoridade Tributária e Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) são os que têm tido uma maior adesão, detalhou. O presidente do STTS, que convocou esta greve, tinha indicado anteriormente à Lusa que era esperada uma "adesão em massa", principalmente nestas áreas. "A greve é nacional, para todos trabalhadores, independentemente do vínculo e da carreira", recordou Mário Rui, salientando que na educação, por exemplo, estão abrangidos assistentes operacionais, técnicos auxiliares, assistentes técnicos e professores, enquanto na saúde poderão aderir à greve profissionais como médicos, enfermeiros, técnicos auxiliares de saúde e assistentes operacionais. O dirigente sindical salientou que é esperada uma adesão maior do que a que se verificou em fevereiro, na última greve, apontando que já existe um maior interesse por parte dos trabalhadores, que tiram dúvidas e têm acesso a mais informação. O STTS convocou esta greve devido à degradação das condições de trabalho e falta de valorização. Num comunicado, a estrutura sindical disse que os trabalhadores da administração pública estão “fartos de baixos salários, de desvalorização das carreiras, de promessas vazias e de uma gestão que não reconhece a importância dos serviços públicos para a sociedade”.
Greve da função pública na sexta-feira pode afetar educação, saúde, fisco e registos
O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), que convocou esta greve, indicou à Lusa que é esperada uma "adesão em massa". "A greve é nacional, para todos trabalhadores, independentemente do vínculo e da carreira", recordou Mário Rui, salientando que na educação, por exemplo, estão abrangidos assistentes operacionais, técnicos auxiliares, assistentes técnicos e professores, enquanto na saúde poderão aderir à greve profissionais como médicos, enfermeiros, técnicos auxiliares de saúde e assistentes operacionais. O dirigente sindical salientou que é esperada uma adesão maior do que a que se verificou em fevereiro, na última greve, apontando que já existe um maior interesse por parte dos trabalhadores, que tiram dúvidas e têm acesso a mais informação. O STTS convocou esta greve para sexta-feira para os trabalhadores da administração pública, devido à degradação das condições de trabalho e falta de valorização. Num comunicado, a estrutura sindical disse que os trabalhadores da administração pública estão “fartos de baixos salários, de desvalorização das carreiras, de promessas vazias e de uma gestão que não reconhece a importância dos serviços públicos para a sociedade”. A greve dos trabalhadores abrangidos pelo âmbito estatutário do sindicato, "independentemente da natureza do vínculo, cargo, função ou setor de atividade, vinculados em regime de emprego público ou em regime laboral comum, integrados nas carreiras gerais, carreiras subsistentes, carreiras não revistas, incluindo a carreira de Polícia Municipal, e carreiras especiais", decorre entre as 00h00 e as 24h00.
Maquinistas e revisores da CP cumprem hoje penúltimo dia de greve
As greves convocadas por vários sindicatos da CP tiveram início em 07 de maio e prolongam-se até esta quarta-feira. Desde segunda-feira e até quarta-feira são cumpridos os serviços mínimos, entretanto, decretados pelo Tribunal Arbitral. Os trabalhadores reivindicam aumentos salariais, a implementação de um acordo de reestruturação das tabelas salariais e a defesa da negociação coletiva. O Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) cumpre hoje o quarto dia de greve ao trabalho suplementar, a decorrer até quarta-feira, enquanto o Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) iniciou este domingo uma greve de revisores e trabalhadores de bilheteiras. A greve parcial de revisores e bilheteiras, que teve início no dia 11 e termina no dia 14, decorre entre as 05:00 as 08:30. Ao longo da última semana, a CP – Comboios de Portugal tem vindo a alertar para as perturbações geradas por estas greves. A greve dos maquinistas e dos revisores suprimiu, na segunda-feira, a circulação de 632 comboios (59%) dos 1.071 programados até às 19:00, sobretudo urbanos de Lisboa, indicou a CP.
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Variação eleitoral por concelho: compara os resultados de 2024 e 2025 no distrito de Aveiro
No contexto distrital, o concelho de Aveiro revelou um comportamento eleitoral relativamente estável, sobretudo quando comparado com as oscilações significativas registadas noutros municípios do distrito. A AD - Coligação PSD/CDS, apesar de vencer no concelho, registou aqui um dos crescimentos mais baixos de todo o distrito, ficando na 18.ª posição entre os 19 concelhos. Já o Partido Socialista (PS) encontrou em Aveiro uma das descidas menos acentuadas do distrito, ocupando a 17.ª posição no ranking. O Chega (CH) subiu em praticamente todo o território, tendo ficado no 13.º lugar do ranking de crescimento em Aveiro, o que evidencia que foi um dos concelhos onde menos cresceu. Já a Iniciativa Liberal (IL) destacou-se positivamente, com o concelho a surgir no 3.º lugar entre os que mais contribuíram para o crescimento do partido. No caso do Livre (L), Aveiro ocupou o 2.º lugar entre os concelhos onde o partido mais cresceu, confirmando uma tendência de maior expressão em meios urbanos. Em contraste, o Bloco de Esquerda (BE) sofreu uma quebra muito significativa no concelho, que ocupa a 3.ª posição no ranking. O resultado do PAN em Aveiro surge na 6.ª posição, enquanto a CDU ocupa o 14.º lugar, evidenciando que o concelho aveirense foi um dos que menos desceu. 1. Arouca: +9,43% 2. Castelo de Paiva: +8,00% 3. Espinho: +6,80% 4. Vale de Cambra: +5,60% 5. Águeda: +5,46% 6. Oliveira de Azeméis: +5,30% 7. Estarreja: +4,95% 8. Mealhada: +4,68% 9. Albergaria-a-Velha: +4,56% 10. Ovar: +4,43% 11. Anadia: +4,30% 12. Santa Maria da Feira: +4,11% 13. São João da Madeira: +3,55% 14. Sever do Vouga: +3,39% 15. Ílhavo: +3,16% 16. Murtosa: +2,92% 17. Oliveira do Bairro: +2,79% 18. Aveiro: +2,28% 19. Vagos: -0,20% 1. Castelo de Paiva: -8,56% 2. Arouca: -7,98% 3. Espinho: -7,61% 4. Oliveira de Azeméis: -7,05% 5. São João da Madeira: -7,05% 6. Estarreja: -6,59% 7. Santa Maria da Feira: -6,49% 8. Ovar: -6,45% 9. Vale de Cambra: -6,14% 10. Águeda: -5,95% 11. Albergaria-a-Velha: -5,89% 12. Mealhada: -5,63% 13. Murtosa: -5,42% 14. Ílhavo: -4,92% 15. Anadia: -4,83% 16. Sever do Vouga: -4,16% 17. Aveiro: -4,14% 18. Oliveira do Bairro: -3,49% 19. Vagos: -3,22% 1. Murtosa: +4,88% 2. Santa Maria da Feira: +4,61% 3. Vagos: +4,26% 4. Estarreja: +4,15% 5. São João da Madeira: +4,06% 6. Ovar: +4,01% 7. Albergaria-a-Velha: +3,60% 8. Oliveira de Azeméis: +3,59% 9. Mealhada: +3,59% 10. Ílhavo: +3,43% 11. Castelo de Paiva: +3,37% 12. Espinho: +2,89% 13. Aveiro: +2,86% 14. Anadia: +2,68% 15. Oliveira do Bairro: +2,62% 16. Águeda: +2,34% 17. Vale de Cambra: +2,21% 18. Sever do Vouga: +1,23% 19. Arouca: +0,01% 1. São João da Madeira: +1,13% 2. Vagos: +1,06% 3. Aveiro: +1,02% 4. Sever do Vouga: +0,82% 5. Ílhavo: +0,71% 6. Albergaria-a-Velha: +0,67% 7. Oliveira de Azeméis: +0,62% 8. Arouca: +0,54% 9. Ovar: +0,53% 10. Espinho: +0,47% 11. Mealhada: +0,45% 12. Anadia: +0,45% 13. Santa Maria da Feira: +0,45% 14. Vale de Cambra: +0,30% 15. Águeda: +0,29% 16. Oliveira do Bairro: +0,20% 17. Estarreja: -0,05% 18. Castelo de Paiva: -0,23% 19. Murtosa: -0,51% 1. Ílhavo: +1,50% 2. Aveiro: +1,40% 3. Murtosa: +1,24% 4. Ovar: +1,15% 5. São João da Madeira: +1,13% 6.Mealhada: +1,10% 7. Espinho: +0,92% 8.Oliveira de Azeméis: +0,83% 9. Vale de Cambra: +0,78% 10. Santa Maria da Feira: +0,72% 11. Estarreja: +0,71% 12. Águeda: +0,61% 13. Vagos: +0,57% 14. Oliveira do Bairro: +0,51% 15. Sever do Vouga: +0,50% 16. Arouca: +0,41% 17. Anadia: +0,40% 18. Castelo de Paiva: +0,21% 19. Albergaria-a-Velha: +0,12% 1. Mealhada: -3,68% 2. Ovar: -3,30% 3. Aveiro: -2,99% 4. Ílhavo: -2,85% 5. São João da Madeira: -2,58% 6. Espinho: -2,48% 7. Santa Maria da Feira: -2,46% 8. Oliveira de Azeméis: -2,34% 9. Estarreja: -2,23% 10. Águeda: -2,13% 11. Vale de Cambra: -2,02% 12. Anadia: -1,97% 13. Murtosa: -1,89% 14. Albergaria-a-Velha: -1,84% 15. Oliveira do Bairro: -1,73% 16. Castelo de Paiva: -1,48% 17. Arouca: -1,39% 18. Sever do Vouga: -1,36% 19. Vagos: -1,23% 1. Murtosa: -0,81% 2. Oliveira de Azeméis: -0,61% 3. Espinho: -0,58% 4. Santa Maria da Feira: -0,58% 5. Ílhavo: -0,54% 6. Aveiro: -0,51% 7. Ovar: -0,50% 8. Estarreja: -0,50% 9. Vagos: -0,49% 10. Albergaria-a-Velha: -0,48% 11. Anadia: -0,45% 12. Vale de Cambra: -0,41% 13. São João da Madeira: -0,41% 14. Sever do Vouga: -0,39% 15. Castelo de Paiva: -0,39% 16. Arouca: -0,37% 17. Águeda: -0,28% 18. Mealhada: -0,25% 19. Oliveira do Bairro: -0,05% 1. Estarreja: -0,43% 2. Arouca: -0,41% 3. Espinho: -0,36% 4. Sever do Vouga: -0,32% 5. Anadia: -0,26% 6. Águeda: -0,25% 7. Santa Maria da Feira: -0,23% 8. Oliveira do Bairro: -0,23% 9. Castelo de Paiva: -0,23% 10. Vagos: -0,22% 11. Mealhada: -0,21% 12. Ovar: -0,20% 13. Oliveira de Azeméis: -0,15% 14. Aveiro: -0,08% 15. Vale de Cambra: -0,07% 16. São João da Madeira: -0,07% 17. Albergaria-a-Velha: -0,02% 18. Ílhavo: +0,00% 19. Murtosa: +0,10%
Distrital do PS-Aveiro reconhece derrota e promete "reflexão e reestruturação" após queda eleitoral
Em nota enviada às redações, os socialistas saúdam a vitória da coligação AD - PSD/CDS no distrito de Aveiro e garantem que o PS “saberá cumprir, com sentido institucional e responsabilidade democrática, o papel que os eleitores lhe atribuíram”. A estrutura liderada por Hugo Oliveira – deputado eleito também nestas eleições – reconhece que os resultados refletem "a vontade expressa pelos aveirenses" e defende que é tempo de “profunda reflexão e reestruturação” no Partido Socialista que "conduza à reafirmação e ao aprofundamento dos princípios socialista", nomeadamente "a defesa dos trabalhadores, a valorização dos jovens, o apoio às mulheres e às famílias, o fortalecimento dos serviços públicos e o compromisso com um desenvolvimento justo e sustentável para todos". “Cabe-nos, com sentido de responsabilidade, reaproximar o PS das suas bases sociais e da realidade concreta das pessoas, repondo no centro da ação política os valores que historicamente deram força e identidade ao nosso partido”, lê-se na nota. O PS agradece ainda o trabalho de todos os militantes e candidatos envolvidos na campanha, sublinhando o compromisso de continuar a “ouvir as comunidades locais, defender os serviços públicos de qualidade e promover políticas que contribuam para o progresso de todo o distrito”. Nas eleições de 2025, o Partido Socialista ficou em terceiro lugar durante parte da contagem, acabando por assegurar o segundo lugar no distrito com 21,72% dos votos, elegendo 4 deputados – menos um do que em 2024. A AD manteve os 7 eleitos e o Chega foi o único partido a crescer em número de mandatos, passando de 3 para 4 deputados.
AD vence distrito de Aveiro; PS com grande quebra e Chega único a aumentar número de deputados
O Partido Socialista (PS) sofreu uma quebra muito significativa em termos percentuais, descendo de 5 para 4 deputados, com 21,72% dos votos. Durante grande parte da noite, o Chega esteve em segundo lugar no distrito, mas a contagem das freguesias mais urbanas colocou o PS à frente. Ainda assim, o Chega foi o único partido a aumentar o número de deputados, passando de 3 para 4 mandatos, com 20,69% dos votos. A Iniciativa Liberal manteve o seu deputado, com 5,63% dos votos. Os restantes partidos com assento parlamentar não elegeram deputados no distrito de Aveiro. Com estes resultados, a AD - Coligação PSD/CDS não conseguiu desta vez eleger nenhum deputado do Município de Aveiro e Firmino Ferreira, presidente da Junta de Freguesia de Oliveirinha, terá que esperar pela subida ao Governo de alguns dos seus colegas de lista para chegar à Assembleia da República. Por sua vez, Filipe Neto Brandão, deputado socialista natural do concelho de Aveiro, foi novamente eleito deputado pelo Partido Socialista (PS), cargo que ocupa desde as legislativas de 2009. AD (PPD/PSD.CDS-PP): 39,48% – 7 deputados (2024: 35,13% – 7 deputados) PS (Partido Socialista): 21,72% – 90.010 votos – 4 deputados (2024: 27,69% – 5 deputados → perdeu 1 mandato) CH (Chega): 20,69% – 85.760 votos – 4 deputados (2024: 17,25% – 3 deputados → ganhou 1 mandato) IL (Iniciativa Liberal): 5,66% – 23.444 votos – 1 deputado (2024: 5,11% – 1 deputado) L (Livre): 3,09% – 12.805 votos (2024: 2,24%) BE (Bloco de Esquerda): 1,69% – 7.015 votos (2024: 4,10%) ADN: 1,68% – 6.974 votos (2024: 1,36%) PAN (Pessoas-Animais-Natureza): 1,24% – 5.131 votos (2024: 1,72%) PCP-PEV (CDU): 1,19% – 4.923 votos (2024: 1,38%) Aliança Democrática (PPD/PSD.CDS-PP) – 7 deputados 1. Luís Montenegro (cabeça de lista) 2. Emídio Sousa 3. Paula Cardoso 4. Silvério Regalado 5. Salvador Malheiro 6. Adriana Rodrigues 7. Almiro Moreira Partido Socialista (PS) – 4 deputados 1. Pedro Nuno Santos (cabeça de lista) 2. Susana Correia 3. Hugo Oliveira 4. Filipe Neto Brandão Chega – 4 deputados 1. Pedro Frazão (cabeça de lista) 2. Maria José Aguiar 3. Armando Grave 4. Pedro Santos Iniciativa Liberal (IL) – 1 deputado 1. Mário Amorim Lopes (cabeça de lista)
Luís Souto reage e pede "sintonia entre o Governo de Portugal" e o Município de Aveiro
No plano local, a candidatura sublinha a vitória da AD nas dez freguesias do concelho de Aveiro e aponta o “enfraquecimento significativo do Partido Socialista” como um sinal claro da rejeição do eleitorado ao projeto socialista: “Aveiro declarou de forma clara que rejeita o socialismo.” Luís Souto encara os resultados como um impulso político rumo às eleições autárquicas de 2025, referindo que a candidatura entra agora numa nova fase “com confiança redobrada, mas com humildade e trabalho”. A nota termina com a assinatura habitual da candidatura, "Com as Pessoas. Por Aveiro", e não faz qualquer referência a nenhuma outro força política.