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Variação eleitoral por concelho: compara os resultados de 2024 e 2025 no distrito de Aveiro

A AD - Coligação PSD/CDS cresceu em quase todos os concelhos do distrito de Aveiro, enquanto o Partido Socialista (PS) registou quebras acentuadas na maioria dos territórios. No entanto, há exceções que surpreendem. Compara aqui a variação dos pontos percentuais dos partidos com assento parlamentar entre as eleições legislativas de 2024 e 2025, concelho a concelho, no distrito de Aveiro.

Variação eleitoral por concelho: compara os resultados de 2024 e 2025 no distrito de Aveiro
Redação

Redação

19 mai 2025, 08:00

No contexto distrital, o concelho de Aveiro revelou um comportamento eleitoral relativamente estável, sobretudo quando comparado com as oscilações significativas registadas noutros municípios do distrito.

A AD - Coligação PSD/CDS, apesar de vencer no concelho, registou aqui um dos crescimentos mais baixos de todo o distrito, ficando na 18.ª posição entre os 19 concelhos. Já o Partido Socialista (PS) encontrou em Aveiro uma das descidas menos acentuadas do distrito, ocupando a 17.ª posição no ranking.

O Chega (CH) subiu em praticamente todo o território, tendo ficado no 13.º lugar do ranking de crescimento em Aveiro, o que evidencia que foi um dos concelhos onde menos cresceu. Já a Iniciativa Liberal (IL) destacou-se positivamente, com o concelho a surgir no 3.º lugar entre os que mais contribuíram para o crescimento do partido.

No caso do Livre (L), Aveiro ocupou o 2.º lugar entre os concelhos onde o partido mais cresceu, confirmando uma tendência de maior expressão em meios urbanos. Em contraste, o Bloco de Esquerda (BE) sofreu uma quebra muito significativa no concelho, que ocupa a 3.ª posição no ranking.

O resultado do PAN em Aveiro surge na 6.ª posição, enquanto a CDU ocupa o 14.º lugar, evidenciando que o concelho aveirense foi um dos que menos desceu.

Ranking da variação de pontos percentuais da Coligação AD (PSD/CDS) entre 2024 e 2025 em todos os concelhos do distrito de Aveiro:

1. Arouca: +9,43%

2. Castelo de Paiva: +8,00%

3. Espinho: +6,80%

4. Vale de Cambra: +5,60%

5. Águeda: +5,46%

6. Oliveira de Azeméis: +5,30%

7. Estarreja: +4,95%

8. Mealhada: +4,68%

9. Albergaria-a-Velha: +4,56%

10. Ovar: +4,43%

11. Anadia: +4,30%

12. Santa Maria da Feira: +4,11%

13. São João da Madeira: +3,55%

14. Sever do Vouga: +3,39%

15. Ílhavo: +3,16%

16. Murtosa: +2,92%

17. Oliveira do Bairro: +2,79%

18. Aveiro: +2,28%

19. Vagos: -0,20%

Ranking da variação de pontos percentuais do Partido Socialista (PS) entre 2024 e 2025 em todos os concelhos do distrito de Aveiro:

1. Castelo de Paiva: -8,56%

2. Arouca: -7,98%

3. Espinho: -7,61%

4. Oliveira de Azeméis: -7,05%

5. São João da Madeira: -7,05%

6. Estarreja: -6,59%

7. Santa Maria da Feira: -6,49%

8. Ovar: -6,45%

9. Vale de Cambra: -6,14%

10. Águeda: -5,95%

11. Albergaria-a-Velha: -5,89%

12. Mealhada: -5,63%

13. Murtosa: -5,42%

14. Ílhavo: -4,92%

15. Anadia: -4,83%

16. Sever do Vouga: -4,16%

17. Aveiro: -4,14%

18. Oliveira do Bairro: -3,49%

19. Vagos: -3,22%

Ranking da variação de pontos percentuais do Chega entre 2024 e 2025 em todos os concelhos do distrito de Aveiro:

1. Murtosa: +4,88%

2. Santa Maria da Feira: +4,61%

3. Vagos: +4,26%

4. Estarreja: +4,15%

5. São João da Madeira: +4,06%

6. Ovar: +4,01%

7. Albergaria-a-Velha: +3,60%

8. Oliveira de Azeméis: +3,59%

9. Mealhada: +3,59%

10. Ílhavo: +3,43%

11. Castelo de Paiva: +3,37%

12. Espinho: +2,89%

13. Aveiro: +2,86%

14. Anadia: +2,68%

15. Oliveira do Bairro: +2,62%

16. Águeda: +2,34%

17. Vale de Cambra: +2,21%

18. Sever do Vouga: +1,23%

19. Arouca: +0,01%

Ranking da variação de pontos percentuais da Iniciativa Liberal (IL) entre 2024 e 2025 em todos os concelhos do distrito de Aveiro:

1. São João da Madeira: +1,13%

2. Vagos: +1,06%

3. Aveiro: +1,02%

4. Sever do Vouga: +0,82%

5. Ílhavo: +0,71%

6. Albergaria-a-Velha: +0,67%

7. Oliveira de Azeméis: +0,62%

8. Arouca: +0,54%

9. Ovar: +0,53%

10. Espinho: +0,47%

11. Mealhada: +0,45%

12. Anadia: +0,45%

13. Santa Maria da Feira: +0,45%

14. Vale de Cambra: +0,30%

15. Águeda: +0,29%

16. Oliveira do Bairro: +0,20%

17. Estarreja: -0,05%

18. Castelo de Paiva: -0,23%

19. Murtosa: -0,51%

Ranking da variação de pontos percentuais do Livre entre 2024 e 2025 em todos os concelhos do distrito de Aveiro:

1. Ílhavo: +1,50%

2. Aveiro: +1,40%

3. Murtosa: +1,24%

4. Ovar: +1,15%

5. São João da Madeira: +1,13%

6.Mealhada: +1,10%

7. Espinho: +0,92%

8.Oliveira de Azeméis: +0,83%

9. Vale de Cambra: +0,78%

10. Santa Maria da Feira: +0,72%

11. Estarreja: +0,71%

12. Águeda: +0,61%

13. Vagos: +0,57%

14. Oliveira do Bairro: +0,51%

15. Sever do Vouga: +0,50%

16. Arouca: +0,41%

17. Anadia: +0,40%

18. Castelo de Paiva: +0,21%

19. Albergaria-a-Velha: +0,12%

Ranking da variação de pontos percentuais do Bloco de Esquerda (BE) entre 2024 e 2025 em todos os concelhos do distrito de Aveiro:

1. Mealhada: -3,68%

2. Ovar: -3,30%

3. Aveiro: -2,99%

4. Ílhavo: -2,85%

5. São João da Madeira: -2,58%

6. Espinho: -2,48%

7. Santa Maria da Feira: -2,46%

8. Oliveira de Azeméis: -2,34%

9. Estarreja: -2,23%

10. Águeda: -2,13%

11. Vale de Cambra: -2,02%

12. Anadia: -1,97%

13. Murtosa: -1,89%

14. Albergaria-a-Velha: -1,84%

15. Oliveira do Bairro: -1,73%

16. Castelo de Paiva: -1,48%

17. Arouca: -1,39%

18. Sever do Vouga: -1,36%

19. Vagos: -1,23%

Ranking da variação de pontos percentuais do PAN entre 2024 e 2025 em todos os concelhos do distrito de Aveiro:

1. Murtosa: -0,81%

2. Oliveira de Azeméis: -0,61%

3. Espinho: -0,58%

4. Santa Maria da Feira: -0,58%

5. Ílhavo: -0,54%

6. Aveiro: -0,51%

7. Ovar: -0,50%

8. Estarreja: -0,50%

9. Vagos: -0,49%

10. Albergaria-a-Velha: -0,48%

11. Anadia: -0,45%

12. Vale de Cambra: -0,41%

13. São João da Madeira: -0,41%

14. Sever do Vouga: -0,39%

15. Castelo de Paiva: -0,39%

16. Arouca: -0,37%

17. Águeda: -0,28%

18. Mealhada: -0,25%

19. Oliveira do Bairro: -0,05%

Ranking da variação de pontos percentuais da CDU (PCP/PEV) entre 2024 e 2025 em todos os concelhos do distrito de Aveiro:

1. Estarreja: -0,43%

2. Arouca: -0,41%

3. Espinho: -0,36%

4. Sever do Vouga: -0,32%

5. Anadia: -0,26%

6. Águeda: -0,25%

7. Santa Maria da Feira: -0,23%

8. Oliveira do Bairro: -0,23%

9. Castelo de Paiva: -0,23%

10. Vagos: -0,22%

11. Mealhada: -0,21%

12. Ovar: -0,20%

13. Oliveira de Azeméis: -0,15%

14. Aveiro: -0,08%

15. Vale de Cambra: -0,07%

16. São João da Madeira: -0,07%

17. Albergaria-a-Velha: -0,02%

18. Ílhavo: +0,00%

19. Murtosa: +0,10%

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No plano local, a candidatura sublinha a vitória da AD nas dez freguesias do concelho de Aveiro e aponta o “enfraquecimento significativo do Partido Socialista” como um sinal claro da rejeição do eleitorado ao projeto socialista: “Aveiro declarou de forma clara que rejeita o socialismo.” Luís Souto encara os resultados como um impulso político rumo às eleições autárquicas de 2025, referindo que a candidatura entra agora numa nova fase “com confiança redobrada, mas com humildade e trabalho”. A nota termina com a assinatura habitual da candidatura, "Com as Pessoas. Por Aveiro", e não faz qualquer referência a nenhuma outro força política.

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A AD (PPD/PSD.CDS-PP) venceu de forma clara as eleições legislativas de 2025 no concelho de Aveiro, com 37,22% dos votos (17.165 votos), reforçando o resultado alcançado em 2024 (34,94%) e impondo-se em todas as freguesias. O Partido Socialista (PS), com uma quebra muito significativa — de 25,19% (2024) para 21,05% em 2025 (9.705 votos) —, consegue ainda manter o segundo lugar graças aos resultados mais sólidos nas freguesias mais urbanas e centrais, como a União de Glória e Vera Cruz e Esgueira, onde recupera alguma desvantagem relativamente ao Chega, quando comparado com freguesias mais periféricas. Nestes territórios, mais densamente povoados, o PS ficou ainda assim muito longe do resultado da coligação AD - PSD/CDS. Já o Chega continua a sua trajetória ascendente e ficou muito próximo do PS, com 19,18% (8.844 votos), uma subida de quase 3 pontos percentuais face a 2024 (16,32%). O partido de André Ventura destacou-se especialmente em zonas mais periféricas, como Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz; Oliveirinha; Eixo e Eirol; e Cacia. Em todas estas freguesias conseguiu o segundo lugar, à frente do Partido Socialista. A Iniciativa Liberal também reforçou a sua presença, alcançando 7,46% (3.442 votos), subindo face aos 6,44% do último ano, enquanto o Livre registou uma das maiores subidas em termos proporcionais, passando de 3,70% para 5,10% (2.353 votos), refletindo a sua crescente penetração no eleitorado jovem e urbano. Em contraciclo, o Bloco de Esquerda (BE) sofreu uma queda muito acentuada, passando de 5,17% para apenas 2,18% (1.007 votos), perdendo representação expressiva em todas as freguesias do concelho. Também o PAN perdeu terreno (de 1,97% para 1,46%), enquanto o ADN conseguiu, surpreendentemente, melhorar o seu resultado de 1,11% para 1,47% dos votos. A CDU (PCP-PEV) desce novamente, desta vez para 1,39%. A participação baixou de 67,27% para 65,70%, com 46.113 votantes entre os 70.189 inscritos no concelho. Com estes resultados, a AD consolida a sua força no território aveirense, enquanto o PS tem um queda muito significativa. Já o Chega confirma a tendência de crescimento no concelho e aproxima-se cada vez mais do patamar das forças tradicionais.

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Foi no dia 23 de abril que a direção do SC Beira-Mar, liderada por Nuno Quintaneiro, apresentou a proposta para criação de uma sociedade desportiva na sequência de um pré-acordo celebrado com o empresário brasileiro Breno Dias Silva, que prevê um investimento total de 10 milhões de euros no universo do futebol aurinegro. Esse montante inclui 1,5 milhões de euros para liquidação do passivo do clube, 3,5 milhões para construção de um centro de excelência dedicado ao alto rendimento e 5 milhões para financiamento da equipa sénior ao longo de cinco épocas. Na altura, a proposta gerou dúvidas entre alguns associados, entre os quais vários antigos dirigentes, que manifestaram preocupações com a falta de informação sobre a empresa que participaria na constituição da sociedade desportiva, bem como com a inexistência de uma garantia bancária internacional do valor previsto para a liquidação do passivo. Após o chumbo, a direção do clube anunciou que iria avançar com três alterações principais: a prestação de uma garantia bancária anual de 100 mil euros durante 10 anos (compromisso que já tinha sido assumido por Nuno Quintaneiro na última Assembleia Geral do clube), a inserção de uma cláusula que responsabiliza o investidor pelo passivo da futura sociedade desportiva, caso as quotas ou ações revertam para o clube, e a disponibilização de informação adicional sobre os parceiros envolvidos no projeto. As alterações introduzidas ao documento acabaram por satisfazer a globalidade dos sócios e a Assembleia Geral de ontem, 16 de maio, confirmou o avanço da criação da sociedade desportiva, com praticamente todos os 252 sócios presentes a votarem favoravelmente, com exceção de um sócio que optou pela abstenção. Nuno Quintaneiro, em entrevista à Ria, confessa que se sente “grato, com uma energia e ânimo renovados”, agradecendo a “confiança e a expectativa que é depositada neste novo ciclo que agora se inicia”. Nuno Quintaneiro relembra ainda que os “esclarecimentos e as questões levantadas já tinham sido prestados e assegurados na última Assembleia Geral”. “Não havia, na minha perspetiva, necessidade de votar contra, nem provocar aqui um atraso de três semanas (...) na preparação daquilo que é a próxima época desportiva e estruturação do que será esta relação com a sociedade”, afirma o presidente do SC Beira-Mar. Apesar disso, o presidente do clube aurinegro respeita o “entendimento das pessoas que votaram contra” na última Assembleia Geral e já está focado no futuro. “Agora há um conjunto de atos que vão ter que se suceder, nomeadamente os pressupostos que o investidor vai ter que cumprir e depois há toda a tramitação formal de constituição da sociedade desportiva que também temos que executar”, esclarece. Segundo Nuno Quintaneiro, “se o processo andar rápido, correr bem”, o clube terá a sociedade desportiva formalmente constituída “no espaço de três semanas a um mês”, acreditando que será possível inscrever as duas equipas de futebol sénior (A e B), nas respetivas competições desportivas, já como sociedade desportiva. Quanto à próxima época, Quintaneiro esclareceu que o trabalho de parceria com o investidor é para continuar, recordando que “as decisões do futebol [ao longo dos últimos meses], apesar de tomadas pelo clube, foram sempre em diálogo e em consenso com o parceiro”. “Temos uma visão estratégica partilhada, temos uma filosofia e uma orientação alinhadas e que nos permitem com alguma facilidade gerar consensos nas decisões”, esclareceu, sem antes afirmar, que o que irá mudar é, no fundo, “a capacidade de investimento” que o clube não tinha. Confrontado pela Ria relativamente a um possível atraso na preparação da próxima época, fruto do clube ter passado o último mês a discutir quanto ao avanço da sociedade desportiva, Nuno Quintaneiro deu nota que não consegue “avaliar os danos que possa ter causada”, apesar de transmitir uma mensagem de confiança. “Eu acredito que grande parte das situações serão recuperáveis e conseguiremos minimizá-las. (...) Tenho a consciência de algumas oportunidades que possamos ter perdido neste período. (...) Naquilo que diz respeito ao futebol sénior é mais complicado, porque estamos a falar de contextos em que os melhores atletas, aqueles que na relação qualidade-preço temos mais interesse, naturalmente são mais apetecíveis e sabemos que têm outras propostas, outras ofertas e podem já estar alguns deles comprometidos e não terem ficado à espera”, clarificou. Quanto à escolha do treinador para a próxima época, o presidente da direção do SC Beira-Mar não quis adiantar uma data. “Têm existido conversas sobre o assunto, temos que nos voltar a sentar, voltar a estruturar um orçamento com algum grau de certeza para a partir daqui poder-se trabalhar e tomar decisões. Ou seja, uma coisa é ter perspetivas, outra coisa é tomar decisões e avançar para elas. E nesse sentido, só a partir de agora vamos passar a essa fase”, afirmou. Durante a Assembleia Geral que decorreu ontem, 17 de maio, no Parque de Feiras e Exposições de Aveiro, Nuno Quintaneiro aproveitou para responder a José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro. Recorde-se que o autarca aveirense, durante a sessão solene de comemoração do 25 de abril, fez considerações sobre a forma como decorreu a última Assembleia Geral do SC Beira-Mar. Durante o seu discurso, Ribau Esteves afirmou que era preciso “combater o extremismo da má educação, da agressão física e verbal ignóbil que (...) aconteceu esta semana na Assembleia Geral de uma das nossas associações privadas sem fins lucrativos”, naquilo que foi entendido com uma referência clara à reunião magna do SC Beira-Mar. Em entrevista à Ria, Nuno Quintaneiro recorda que Ribau Esteves não esteve presente na última Assembleia Geral do clube, reconhecendo que está sentido com o edil aveirense pelas considerações que considera “injustas”, “completamente extemporâneas” e “sem qualquer fundamento”. O presidente da direção do SC Beira-Mar afirma que “os sócios manifestaram a sua intenção de voto de forma totalmente livre, esclarecida e houve respeito máximo por todos”, reconhecendo que “após a Assembleia”, possa ter existido no exterior do Estádio Municipal de Aveiro “algumas trocas de bocas entre alguns associados”. Contudo, reafirma que são “situações normais que acontecem na vida em comunidade, em que as pessoas que discutem visões, podem eventualmente cometer algum excesso de linguagem”. “Estou a admitir coisas que não assisti, mas nunca a pôr em causa a democracia na instituição. Isso é absolutamente inaceitável”, remata Nuno Quintaneiro. Por último, o líder aurinegro esclareceu ainda que o clube tem nos seus órgão sociais “pessoas com um percurso notável também de luta pela liberdade”.

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Orçamento Participativo de Ílhavo: votação decorre até 12 de junho
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Até dia 12 de junho, os cidadãos estão convidados a escolher os projetos que gostariam de ver concretizados no concelho, podendo votar através da plataforma online do Orçamento Participativo ou através de SMS, para o4902. O SMS deverá seguir conter o seguinte texto: 'OPILH p[Inserir nº da proposta em que vota] [NºBI] [Data Nascimento] Aceito'. A data de nascimentodeverá seguir o formato ano, mês e dia. A votação pode ainda ser feita presencialmente no Gabinete de Atendimento Geral da Câmara Municipal de Ílhavo ou nas Juntas de Freguesia da Gafanha da Encarnação (3 de junho), da Gafanha da Nazaré (4 de junho) ou na Freguesia de S. Salvador (dia 5 de junho), entre as 14h30 e as 15h30. A terceira dição do Orçamento Participativo de Ílhavo conta “com um orçamento global de 100 mil euros” e “permitirá a concretização dos projetos mais votados, sendo que cada proposta poderá ter um valor máximo de 70 mil euros”, avança a autarquia em nota enviada às redações. Os projetos finalistas serão apresentados numa sessão pública no dia 28 de maio, pelas 18h30 no Laboratório das Artes Teatro da Vista Alegre, em Ílhavo. A divulgação dos projetos vencedores acontece a 25 de junho, pelas 19h no Cais Criativo da Costa Nova.

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A iniciativa desta segunda-feira vai contar com uma mesa-redonda constituída por dois painéis: “A Valorização do Talento” e “A Oportunidade que Transforma”. De seguida, seguir-se-á uma sessão interativa moderada pela Valor T. De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, a sessão tem como objetivo “mudar mentalidades, através da informação e sensibilização da comunidade para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, onde todos são importantes, todos têm talento, todos têm valor”. “Por vezes, a falta de informação limita a ação”, lê-se. A mesa-redonda está inserida nas Entrevistas de Emprego Universidade 5.0 que estão a decorrer esta segunda e terça-feira, 19 e 20 de maio, na Galeria Multifunções (em frente à Livraria da UA). A participação é gratuita, mas é necessária inscrição aqui. A Valor T apoia as pessoas com deficiência na procura e na concretização do seu potencial profissional, através de um processo de promoção de empregabilidade centrado na valorização do talento e mérito dos candidatos e no acompanhamento e partilha de oportunidades pelas entidades empregadoras. Esta iniciativa é promovida pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Universidade de Aveiro, ao abrigo do protocolo de cooperação em vigor para a criação da Rede Valor T IES.

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Em nota enviada às redações, os socialistas saúdam a vitória da coligação AD - PSD/CDS no distrito de Aveiro e garantem que o PS “saberá cumprir, com sentido institucional e responsabilidade democrática, o papel que os eleitores lhe atribuíram”. A estrutura liderada por Hugo Oliveira – deputado eleito também nestas eleições – reconhece que os resultados refletem "a vontade expressa pelos aveirenses" e defende que é tempo de “profunda reflexão e reestruturação” no Partido Socialista que "conduza à reafirmação e ao aprofundamento dos princípios socialista", nomeadamente "a defesa dos trabalhadores, a valorização dos jovens, o apoio às mulheres e às famílias, o fortalecimento dos serviços públicos e o compromisso com um desenvolvimento justo e sustentável para todos". “Cabe-nos, com sentido de responsabilidade, reaproximar o PS das suas bases sociais e da realidade concreta das pessoas, repondo no centro da ação política os valores que historicamente deram força e identidade ao nosso partido”, lê-se na nota. O PS agradece ainda o trabalho de todos os militantes e candidatos envolvidos na campanha, sublinhando o compromisso de continuar a “ouvir as comunidades locais, defender os serviços públicos de qualidade e promover políticas que contribuam para o progresso de todo o distrito”. Nas eleições de 2025, o Partido Socialista ficou em terceiro lugar durante parte da contagem, acabando por assegurar o segundo lugar no distrito com 21,72% dos votos, elegendo 4 deputados – menos um do que em 2024. A AD manteve os 7 eleitos e o Chega foi o único partido a crescer em número de mandatos, passando de 3 para 4 deputados.