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António Rios Amorim distinguido por Marcelo com Grã-Cruz da Ordem do Infante

O diretor-executivo e presidente do conselho de administração da Corticeira Amorim, António Rios de Amorim, foi distinguido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

António Rios Amorim distinguido por Marcelo com Grã-Cruz da Ordem do Infante
Redação

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05 jul 2025, 15:12

Segundo dados da Presidência da República, essa distinção honorífica é atribuída a cidadãos que se destacaram pelos serviços de relevância prestados a Portugal, por via da natureza extraordinária do seu trabalho no país ou no estrangeiro.

A distinção entregue quinta-feira no Palácio no Belém homenageou assim o empresário de Santa Maria da Feira que, além da liderar o maior grupo mundial de transformação de cortiça, durante vários anos presidiu à APCOR – Associação Portuguesa da Cortiça e até maio dirigiu também a COTEC Portugal - Associação Empresarial para a Inovação.

Contactado pela Lusa, António Rios de Amorim declara: "É uma honra muito grande ter servido Portugal. Estou muito agradecido ao Senhor Presidente da República pelo reconhecimento, que recebo em nome de toda a família e que é também extensível a todas as pessoas que fizeram e fazem parte deste caminho”.

O empresário realça o papel do próprio Marcelo Rebelo de Sousa nesse percurso, ao defender que o Presidente da República “tem sido absolutamente inexcedível enquanto presidente honorário da COTEC, ao prestigiar e apoiar o papel que a instituição desempenha na promoção da inovação em Portugal".

De acordo com dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos, António Rios de Amorim é Licenciado em Comércio Internacional pela Universidade de Birmingham e fez estudos de pós-graduação em Gestão de Empresas tanto nas universidades norte-americanas de Columbia e Stanford como no INSEAD - Instituto Europeu de Administração de Empresas, em França. Tem ainda um diploma em Enologia pela Universidade de Bordéus.

Iniciou a sua carreira profissional na Amorim – Investimentos e Participações, em 1989, e trabalhou depois na Amorim Hotéis, no breve período em que foram lançados em Portugal os hotéis Novotel e Ibis. Em seguida liderou o lado operacional da Amorim Imobiliária, de 1993 a 1995. No ano seguinte, assumiu o cargo de diretor-geral da unidade de rolhas da Corticeira Amorim, “o que acabaria por valer-lhe a promoção a presidente e diretor-executivo da empresa”, em 2001. “Ficou conhecido por ter conseguido reanimar a Corticeira Amorim de uma morte anunciada e torná-la a líder mundial em produtos de cortiça”, diz a Fundação.

Já fonte da Corticeira refere que, em 2024, António Rios de Amorim foi eleito “pioneiro no compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” pela United Nations Global Compact Network Portugal, na categoria “Grandes Empresas”, em reconhecimento da sua dedicação, inovação e liderança na promoção dessas metas.

Ainda em 2024 foi igualmente reconhecido como “Personalidade do Ano" na categoria de Indústria pelo Prémio Portugal Inspirador, sendo que 2018 já tinha vencido o galardão “Entrepreneur of the Year / Empreendedor do Ano” da consultora Ernst & Young

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O negócio já tinha recebido o aval positivo dos sócios em maio, mas, conforme inicialmente noticiado pela Ria e depois anunciado pelo clube, a constituição da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) não se chegou a efetivar. Na altura, Nuno Quintaneiro não adiantou grandes explicações e disse apenas que não estavam reunidas as condições de “confiança e segurança”. Esses esclarecimentos serão prestados hoje aos sócios em Assembleia Geral, conforme revelou Nuno Quintaneiro em declarações à Ria. O presidente do Beira-Mar, que milita no Campeonato de Portugal, apela à continuidade da postura que os sócios têm demonstrado até aqui: “madura, de muita ponderação, elevados, com sentido crítico e exigência”. Garante ainda que também ele vai manter a sua palavra, sendo “transparente” e “sem fazer as coisas nas costas dos sócios”. Para além de falar sobre aquilo que correu mal, Nuno Quintaneiro pretende fazer uso da assembleia para apresentar “perspetivas” de futuro. No entender do dirigente, só é possível “travar o défice estrutural” do clube ao “inverter o paradigma” e, afirma, isso só é possível através da entrada de capital com a constituição de uma SAD. A Assembleia Geral de hoje terá como ponto central da ordem de trabalhos a “Apresentação, discussão e votação do Plano de Atividades e Orçamento para a época desportiva 2025-2026”. Contudo, o ponto 3 [“Informação aos sócios sobre o processo de constituição da sociedade desportiva para o futebol”] é o que mais expectativas gera para a reunião de logo que decorrerá no piso -1, no Estádio Municipal de Aveiro- Mário Duarte, pelas 20h30. Sem sociedade desportiva e, portanto, ainda limitado do ponto vista financeiro, o presidente explica que o orçamento a ser apresentado para esta temporada é semelhante ao orçamento da época passada. Embora os valores não permitam sonhar muito alto no Campeonato de Portugal e o objetivo assumido seja a manutenção na competição, Nuno Quintaneiro diz que “quer mais”: “A equipa tem de personificar o Beira-Mar. Queremos ganhar, mas queremos também que os adeptos se identifiquem com a equipa”. Se assume que, do ponto de vista financeiro, a equipa “é candidata a descer de divisão”, o presidente “confia na capacidade de superação” do grupo e assume que a vontade é de “entrar em todos os jogos para ganhar”.