Autárquicas: Maria Manuel Cruz avança como independente em Espinho para eliminar “velhos hábitos”
A atual presidente da Câmara de Espinho, que o PS não quis como candidata às próximas eleições autárquicas, confirmou hoje que vai concorrer como independente para romper com “velhos hábitos” da política local e “guerrilha partidária” de bastidores.
Redação
Maria Manuel Cruz tomou posse como chefe do Executivo da referida autarquia do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto em janeiro de 2023, então como autarca socialista, na sequência da renúncia de Miguel Reis ao cargo após a sua detenção no âmbito do caso policial Vórtex. Em fevereiro de 2025, contudo, o PS nacional optou por propor Luís Canelas, número 2 do mesmo executivo, como o cabeça de lista dos socialistas, após o que Maria Manuel Cruz lhe retirou a confiança política e os respetivos pelouros, e se desvinculou da militância no partido.
A candidatura independente da autarca que antes trabalhou 40 anos na escola pública como professora de Física e Química diz-se, por isso, “determinada em afirmar uma nova etapa política no concelho, livre de amarras partidárias e centrada nas pessoas, no território e no futuro de Espinho”.
Em nota à Lusa, Maria Manuel Cruz declara que, até aqui, a sua prioridade foi “a reorganização interna da autarquia, o reequilíbrio financeiro e o encerramento de dossiês críticos herdados de gestões anteriores”, uma vez que, quando assumiu funções, “a cidade estava à beira do colapso institucional, com serviços paralisados, funcionários sob investigação, processos judiciais em curso e um vazio de liderança que ameaçava a própria funcionalidade da câmara”.
“Ninguém estava preparado para o que encontrámos”, realça. “Mas segurámos o barco, reorganizámos os serviços, recuperámos a confiança da comunidade e colocámos Espinho novamente no rumo certo (…) enquanto outros optaram pelo ruído e pela guerrilha partidária”, acrescenta.
Quanto às avaliações negativas, antecipa-as. “A quem critica o estado das estradas, dos passeios ou da limpeza urbana, quero dizer com toda a frontalidade: têm razão. Mas tínhamos de começar pela base e estabilizar a câmara municipal primeiro. Agora, com projetos aprovados, fundos garantidos e obras preparadas, estamos prontos para transformar”, explica.
Avançando como independente, porque “Espinho não pode ficar refém de interesses partidários nem de ambições pessoais disfarçadas de projetos coletivos”, Maria Manuel Cruz defende que o seu projeto é, por um lado, “uma proposta de rutura com os velhos hábitos da política local” e, por outro, “uma continuação natural do trabalho iniciado, agora com a liberdade de quem responde apenas perante os cidadãos”.
A atual presidente da autarquia ainda não começou a recolha das assinaturas necessárias para validar judicialmente a sua candidatura, mas diz contar com “cidadãos de diferentes sensibilidades políticas e sociais, personalidades independentes, técnicos, profissionais e membros da sociedade civil”, sendo que desse apoio resultarão listas de candidatos não apenas à câmara, mas também à Assembleia Municipal e àquelas que serão cinco juntas de freguesia após a dissolução em curso da União de Anta e Guetim.
As metas para os quatro anos de governação que terá pela frente em caso de vitória já estão identificadas: são elas “a execução dos projetos financiados e já em curso nas áreas da habitação, saúde, escolas, equipamentos desportivos e culturais, e requalificação urbana; a resolução de problemas do quotidiano que afetam diretamente a qualidade de vida, como a rede viária, limpeza urbana, sinalética e passeios [para peões]; a promoção de políticas de coesão social, juventude, envelhecimento ativo, cultura e identidade local; e a consolidação de uma cultura institucional baseada na transparência, no planeamento e na escuta ativa dos cidadãos”.
Além de Maria Manuel Cruz a título independente, outros cabeças de lista já anunciados para as eleições autárquicas previstas para setembro ou outubro no referido concelho de 21,4 quilómetros quadrados e 33.000 habitantes são Pilar Gomes da CDU, Luís Canelas do PS e Ricardo Sousa do PSD.
Depois de indicado pela nacionjal, Luís Canelas foi votado como cabeça de lista pela estrutura local do PS, mas aguarda decisão do conselho de jurisdição nacional do partido quanto à validade burocrática da votação do seu nome. Situação idêntica enfrenta também Ricardo Sousa, que, embora proposto para a Câmara pela concelhia do PSD, não teve o apoio da estrutura nacional do partido.
Recomendações
Ovar com médico de família para 100% dos utentes a partir de segunda-feira
Com sede no Hospital São Sebastião, na Feira, essa estrutura também já geria os hospitais de Oliveira de Azeméis e São João da Madeira, mas, após ser reconfigurada para o modelo de gestão de ULS, em outubro de 2024 passou a tutelar igualmente o Hospital Francisco Zagalo, em Ovar, e as restantes unidades de saúde públicas desse concelho do distrito de Aveiro. A administração da ULS afirma agora que, desde essa altura, a rede de Ovar “registou uma melhoria significativa na cobertura médica dos seus utentes, estando em condições de assegurar, a partir do dia 15 de setembro, a atribuição de médico de família a 100% dos inscritos”. Segundo a mesma fonte, antes da integração na ULS EDV cerca de 11% dos utentes de Ovar não tinham médico de família atribuído, o que corresponderia a 6.395 pessoas sem acompanhamento personalizado. Em contrapartida, “atualmente a instituição já reúne condições de acompanhar todos os utentes inscritos, garantindo ainda melhor continuidade, proximidade e segurança nos cuidados de saúde primários”. A ULS adianta, aliás, que a Unidade de Saúde Familiar Alpha “dispõe ainda de vagas para inscrição de novos utentes”, sendo essa possível durante os próximos dois meses. “Esta melhoria foi possível graças à reorganização das equipas médicas, com a contratação de novos profissionais e ajustamentos estratégicos em várias unidades de saúde familiar”, explica a administração. De 1 de outubro de 2024 a 15 de setembro de 2025, o número global de utentes inscritos na rede de cuidados primários de Ovar “aumentou de 56.940 para 57.424”, o que, para a ULS EDV, “reflete o reforço do acompanhamento médico e a consolidação da rede assistencial” nesse município costeiro – ao qual o Censos de 2021 atribuiu cerca de 55.400 habitantes.
Incêndios: Detida suspeita de atear fogo em Águeda
Em comunicado, a PJ esclareceu que a suspeita, que terá atuado num quadro grave de desequilíbrio psiquiátrico, revelando uma acentuada propensão para o comportamento incendiário, foi detida com a colaboração do Núcleo de Proteção Ambiental da GNR de Águeda. Segundo a Judiciária, o incêndio, que ocorreu ao início da noite da passada segunda-feira, na freguesia de Segadães, Águeda, foi provocado com recurso a chama direta, em zona de extensa mancha florestal, onde existem nas proximidades várias habitações. “Graças à pronta deteção e combate por populares e bombeiros, o incêndio não ganhou grandes dimensões”, refere a mesma nota, adiantando que não foi possível determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos em investigação. A PJ refere ainda que na mesma zona, num passado recente, têm vindo a ser combatidos diversos outros focos de incêndio com origem suspeita. A detida vai ser presente às autoridades judiciárias, na comarca de Aveiro, para primeiro interrogatório judicial e aplicação das adequadas medidas de coação.
Ílhavo recebe a 23º Festival da Canção Vida a 11 de outubro com a participação especial de Elisa
Na nota recebida pela Ria, “A Tulha” afirma que o festival é um “evento histórico” que traz 10 músicas de todo o país para o Município. De acordo com os responsáveis, trata-se de um “contributo fundamental para a cultura regional” organizado por uma associação juvenil de base local. O concerto de Elisa, atração principal do evento, serve para apresentar os novos temas que devem figurar no próximo álbum de originais. Entretanto, já foram lançados “Asas”, “É a tua vez” (com letra da autoria de Nena) e uma nova versão de “Este Meu Jeito”, em dueto com Tiago Nogueira, vocalista d’Os Quatro e Meia. Depois de se ter apurado para o Festival da Eurovisão em 2020, Elisa acabou por não poder competir, uma vez que a pandemia da covid-19 obrigou ao cancelamento do evento. Mais tarde, assinou um contrato discográfico com a Warner Music, que antecipou o lançamento dos seus temas originais e que, em 2021, culminou no lançamento do primeiro álbum “No meu Canto”. Os bilhetes podem ser adquiridos na Casa da Cultura de Ílhavo, na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré ou online, com o preço de seis euros.
Autárquicas: Independente Lígia Pode concorre a Ovar com foco na limpeza urbana e estradas
A cabeça de lista, que desde 2016 é também vice-presidente da Câmara do Comércio e Indústria do Distrito de Aveiro, validou a sua candidatura entregando no tribunal “mais de 5.000 assinaturas” – o que constitui “47% mais do que o necessário” – e concorre no boletim de voto sob a designação oficial “AGIR - Pelo desenvolvimento da nossa terra". Com candidatos a todos os órgãos locais, a expectativa de Lígia Pode é que as eleições lhe permitam garantir uma nova organização à autarquia, no que conta com o apoio das estruturas locais do CDS-PP e da Iniciativa Liberal (IL). “O nosso projeto é claro e assenta numa visão de futuro para Ovar, com desenvolvimento económico e social que não deixe ninguém para trás e que se traduza em mais qualidade de vida para todos. E para que tudo isto seja possível, precisamos de uma casa arrumada – a câmara municipal tem que ser transparente, tem que ser um parceiro e não um obstáculo”, declara a candidata à Lusa. Para o conseguir, Lígia Pode anuncia que irá “implementar um sistema de gestão (…) mais ágil e mais ajustado às necessidades reais do município”, no que considera “urgente rever os processos de manutenção e limpeza” de ruas, jardins e outros espaços públicos do concelho, “como o Parque do Buçaquinho”. A candidata propõe-se ainda “otimizar a recolha do lixo” e dar também “uma resposta firme aos problemas que há muitos anos se arrastam em Ovar”, nomeadamente “as estradas degradadas” e as obras de proteção costeira sujeitas a sucessivos “atrasos”. Com 48 anos e residente em Ovar, Lígia Pode é formada em Gestão pela Universidade de Aveiro e é a atual administradora Grupo OHR SGPS, S.A, que detém a empresa de fabrico de alimento para animais Ovargado S.A. – na qual é diretora executiva. “Começou a trabalhar ainda jovem no comércio local, numa loja da mãe, tendo mais tarde chegado à Ovargado, onde passou pelos vários departamentos da firma. Ao longo dos anos, foi desenvolvendo várias empresas que vieram a constituir o Grupo OHR”, adianta fonte da candidatura. A nível local, foi ainda “uma das impulsionadoras da plataforma cívica contra a integração do Hospital de Ovar e das unidades de saúde do concelho na Unidade Local de Saúde Aveiro”. Em nota conjunta remetida à Lusa, CDS e IL explicam que apoiam a candidatura do movimento AGIR, porque “Lígia Pode é uma empresária notável e conseguiu reunir à sua volta um conjunto de cidadãos de grande valor local, que, no seu todo, se propõem executar grandes melhorias no concelho”, inclusive ao nível da “transparência”. A mesma fonte realça que, “apesar de absolutamente independente, o movimento integra candidatos que foram militantes de partidos políticos de quase todo o espectro político”, no que se incluem elementos da IL e “alguns dos mais notáveis quadros concelhios” do CDS. Além de Lígia Pode pelo AGIR, os outros candidatos à Câmara de Ovar nas eleições autárquicas do próximo dia 12 de outubro são Flávio Costa pelo Chega, Henrique Araújo pelo PPM e Nós Cidadãos, Mário Manaia pelo BE, Carlos Ramos pela CDU, Emanuel Oliveira pelo PS e Domingos Silva pelo PSD. Esse último é o atual presidente da autarquia, na sequência da renúncia de Salvador Malheiro ao cargo em março de 2024, após a sua eleição como deputado da Assembleia da República. O executivo camarário desse município costeiro com 148 quilómetros quadrados e cerca de 55.400 habitantes é composto por sete eleitos sociais-democratas e dois vereadores socialistas.
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Autárquicas: Ciclo de debates da Ria junta candidatos do Chega e do Bloco de Esquerda esta noite
A sessão desta quarta-feira contará com a presença dos dois candidatos à Câmara Municipal de Aveiro: Diogo Soares Machado pelo CH e João Moniz pelo BE. Diogo Soares Machado, tem 56 anos, é empresário e já foi vice-presidente da concelhia do CDS-PP, cargo do qual se demitiu em junho de 2013. Entre 1994 e 2001, exerceu dois mandatos como deputado do CDS-PP na Assembleia Municipal de Aveiro. Foi ainda diretor-geral da empresa municipal Aveiro Expo e, desde 2024, é presidente da secção local do Chega. João Moniz, tem 35 anos, é natural da freguesia da Glória, doutorado em Ciência Política pela Universidade de Aveiro e trabalha como investigador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Para além da carreira académica, tem um percurso de ativismo social, especialmente na luta pela habitação acessível. É coordenador do movimento "Casa para Viver" no distrito, tendo organizado várias manifestações sobre o tema em Aveiro nos últimos anos. Foi ainda eleito para a Assembleia de Freguesia em Esgueira em 2017 e para Assembleia Municipal de Aveiro em 2021. O frente-a-frente de hoje [entre o CH e o BE] terá início pelas 20h30 e poderá ser acompanhado pelo Facebook e pelo Youtube da Ria. No dia seguinte, 11 de setembro, segue-se o BE e o Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), no mesmo horário e nos mesmos moldes. Os debates irão abordar questões sobre a atualidade da campanha, perguntas temáticas em áreas como habitação, urbanismo, mobilidade, transportes, turismo, educação, economia, empresas, inovação, ambiente, espaço público, saúde, ação social, educação, desporto e cultura, bem como questões sobre governabilidade na Câmara e na Assembleia Municipal. Todos os tempos serão cronometrados e iguais para cada candidatura, garantindo equilíbrio no confronto de ideias. Tal como noticiado pela Ria, durante quatro semanas, os candidatos às eleições autárquicas em Aveiro vão confrontar-se em duelos diretos, com 45 minutos de duração, e em debates alargados, com 90 minutos. Dos debates frente-a-frente, dos partidos com assento na AM, apenas Luís Souto de Miranda, candidato da coligação ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS/PPM), não estará presente. Serão ainda realizados dois debates alargados: um no dia 29 de setembro, pelas 20h30, com todos os partidos com assento na AM (‘Aliança com Aveiro’, Partido Socialista, PAN, Bloco de Esquerda, Chega e CDU), e outro no dia seguinte, à mesma hora, com todos os partidos sem assento na AM (Iniciativa Liberal, Livre e Nós, Cidadãos!).
Ovar com médico de família para 100% dos utentes a partir de segunda-feira
Com sede no Hospital São Sebastião, na Feira, essa estrutura também já geria os hospitais de Oliveira de Azeméis e São João da Madeira, mas, após ser reconfigurada para o modelo de gestão de ULS, em outubro de 2024 passou a tutelar igualmente o Hospital Francisco Zagalo, em Ovar, e as restantes unidades de saúde públicas desse concelho do distrito de Aveiro. A administração da ULS afirma agora que, desde essa altura, a rede de Ovar “registou uma melhoria significativa na cobertura médica dos seus utentes, estando em condições de assegurar, a partir do dia 15 de setembro, a atribuição de médico de família a 100% dos inscritos”. Segundo a mesma fonte, antes da integração na ULS EDV cerca de 11% dos utentes de Ovar não tinham médico de família atribuído, o que corresponderia a 6.395 pessoas sem acompanhamento personalizado. Em contrapartida, “atualmente a instituição já reúne condições de acompanhar todos os utentes inscritos, garantindo ainda melhor continuidade, proximidade e segurança nos cuidados de saúde primários”. A ULS adianta, aliás, que a Unidade de Saúde Familiar Alpha “dispõe ainda de vagas para inscrição de novos utentes”, sendo essa possível durante os próximos dois meses. “Esta melhoria foi possível graças à reorganização das equipas médicas, com a contratação de novos profissionais e ajustamentos estratégicos em várias unidades de saúde familiar”, explica a administração. De 1 de outubro de 2024 a 15 de setembro de 2025, o número global de utentes inscritos na rede de cuidados primários de Ovar “aumentou de 56.940 para 57.424”, o que, para a ULS EDV, “reflete o reforço do acompanhamento médico e a consolidação da rede assistencial” nesse município costeiro – ao qual o Censos de 2021 atribuiu cerca de 55.400 habitantes.
Incêndios: Detida suspeita de atear fogo em Águeda
Em comunicado, a PJ esclareceu que a suspeita, que terá atuado num quadro grave de desequilíbrio psiquiátrico, revelando uma acentuada propensão para o comportamento incendiário, foi detida com a colaboração do Núcleo de Proteção Ambiental da GNR de Águeda. Segundo a Judiciária, o incêndio, que ocorreu ao início da noite da passada segunda-feira, na freguesia de Segadães, Águeda, foi provocado com recurso a chama direta, em zona de extensa mancha florestal, onde existem nas proximidades várias habitações. “Graças à pronta deteção e combate por populares e bombeiros, o incêndio não ganhou grandes dimensões”, refere a mesma nota, adiantando que não foi possível determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos em investigação. A PJ refere ainda que na mesma zona, num passado recente, têm vindo a ser combatidos diversos outros focos de incêndio com origem suspeita. A detida vai ser presente às autoridades judiciárias, na comarca de Aveiro, para primeiro interrogatório judicial e aplicação das adequadas medidas de coação.
Ílhavo recebe a 23º Festival da Canção Vida a 11 de outubro com a participação especial de Elisa
Na nota recebida pela Ria, “A Tulha” afirma que o festival é um “evento histórico” que traz 10 músicas de todo o país para o Município. De acordo com os responsáveis, trata-se de um “contributo fundamental para a cultura regional” organizado por uma associação juvenil de base local. O concerto de Elisa, atração principal do evento, serve para apresentar os novos temas que devem figurar no próximo álbum de originais. Entretanto, já foram lançados “Asas”, “É a tua vez” (com letra da autoria de Nena) e uma nova versão de “Este Meu Jeito”, em dueto com Tiago Nogueira, vocalista d’Os Quatro e Meia. Depois de se ter apurado para o Festival da Eurovisão em 2020, Elisa acabou por não poder competir, uma vez que a pandemia da covid-19 obrigou ao cancelamento do evento. Mais tarde, assinou um contrato discográfico com a Warner Music, que antecipou o lançamento dos seus temas originais e que, em 2021, culminou no lançamento do primeiro álbum “No meu Canto”. Os bilhetes podem ser adquiridos na Casa da Cultura de Ílhavo, na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré ou online, com o preço de seis euros.