RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Constrangimentos no transporte de doentes não urgentes na ULS da Região de Aveiro

A Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro (ULS RA) justificou hoje perturbações no transporte de doentes não urgentes com problemas informáticos na plataforma nacional.

Constrangimentos no transporte de doentes não urgentes na ULS da Região de Aveiro
Redação

Redação

03 fev 2025, 19:33

Em comunicado, aquela entidade esclarece que “a atribuição do transporte de Doentes não Urgentes é gerida por uma plataforma nacional (SGTD) e não pela ULS RA”.

Segundo a ULS, “no final de novembro de 2024 houve uma atualização informática de dados que, por constrangimentos no sistema, não integrou os concelhos de Águeda, Albergaria e Murtosa”.

A anomalia “foi, de imediato, reportada superiormente e a sua resolução está em tramitação”, assegurou.

A ULS RA garante que “tem envidado todos os esforços, junto dos gestores da Plataforma Nacional SGTD, no sentido de ultrapassar os constrangimentos causados pela não passagem dos dados relativos aos concelhos de Águeda, Albergaria-a-Velha e Murtosa, aquando da migração informática realizada em novembro último”.

O comunicado da ULS surge na sequência da insatisfação manifestada nas redes sociais pelos Bombeiros Voluntários da Murtosa, por, “desde o dia 01 de dezembro, não lhe estarem a ser atribuídos transportes de doentes não urgentes”.

Aquela corporação queixou-se desse transporte estar a ser atribuído a empresas privadas, pedindo esclarecimentos à ULS RA que, no comunicado de hoje, garante que tem mantido o diálogo “entre os responsáveis pelos transportes no seio da ULS RA e o comandante da Corporação de Bombeiros da Murtosa”.

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Como habitual nesse evento do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, a edição deste ano homenageia seis poetas lusófonos – Carlos Eurico da Costa (1928-1998), Conceição Lima, Francisca Camelo, João Luís Barreto Guimarães, João Pedro Mésseder e Rosa Oliveira – mas, devido à morte na passada terça-feira daquela que ficou conhecida como uma das “Três Marias”, voltará a evocar também a escritora e ativista feminista já homenageada no festival de 2024. “Para além das atividades dedicadas aos seis poetas homenageados este ano, teremos igualmente momentos alusivos a importantes efemérides nacionais”, declarou o presidente da Câmara Municipal, Jorge Vultos Sequeira. “É o caso do 25 de Abril, cujas comemorações do 50.º aniversário estão a terminar, mas que ainda iremos evocar com um espetáculo a partir de poemas de várias autoras que lutaram contra a censura do Estado Novo – entre elas Maria Teresa Horta, referência das letras portuguesas falecida a semana passada”, acrescentou. Composto por várias atividades na sua maioria de entrada livre, o evento organizado pela autarquia com um "orçamento espartano de 35.000 euros" pretende alargar a novos públicos o género literário que lhe dá nome, o que implica performances em “palcos inesperados” como restaurantes e pastelarias, o centro de saúde local, farmácias, instituições sociais, fábricas e autocarros de transportes públicos. Algumas dessas iniciativas serão referidas no livro que, editado pelo município, cobrirá os primeiros 20 anos do certame. “Queremos registar para memória futura o percurso de divulgação poética iniciado em 2003, porque o Poesia à Mesa é um elemento essencial da política cultural do município para a promoção da leitura e, dessa forma, vem contribuindo para o acesso dos cidadãos à cultura e ao conhecimento, em prol de uma comunidade mais coesa e informada”, justificou Jorge Vultos Sequeira. Entre as propostas do evento no domínio da arte pública, o cartaz inclui a intervenção artística em caixas de eletricidade em diversas ruas de São João da Madeira e a execução de um mural alusivo aos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, autor de “Os Lusíadas”. O presidente da câmara adiantou que essa pintura vai cobrir a fachada de um edifício de habitação coletiva da cidade e constituirá “mais um polo de atração no roteiro de arte urbana do município”, que já integra obras como o retrato de Salgueiro Maia por Frederico Draw. Quanto aos espetáculos propriamente ditos, o momento mais emblemático será a “Peregrinação Poética”, performance itinerante pelo centro da cidade que, na 23.ª edição do evento, contará com animação de associações locais e declamadores como o ator João Reis, sob a direção artística de Marcantonio del Carlo. Para salas convencionais está anunciada uma performance musical em que a cantora Ana Deus, acompanhada na música eletrónica por Marta Abreu, interpretará poetisas como Natália Correia, Maria Teresa Horta e Adelaide Monteiro. O cartaz prevê ainda um “Serão Poético” pelo cantor e compositor Tozé Brito e a radialista Inês Meneses, um concerto com o ‘diseur’ Pedro Lamares e a harpista e guitarrista Ana Isabel Dias, e uma conferência com Rita Taborda Duarte. Entre sessões especiais para escolas e instituições sociais, apresentações de livros e recitais com debate, a edição de 2025 propõe ainda oficinas infantis por João Pedro Mésseder, um concurso de poesia e outro de eloquência e oratória.

Ciclista colombiano Santiago Mesa conquista Prova de Abertura pela segunda vez
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Dois anos depois de conquistar a corrida que inaugura a época em Portugal, o colombiano de 27 anos voltou a ser o melhor no final dos 158,8 quilómetros entre Vagos e a praia da Torreira (Murtosa), batendo ao sprint o argentino Tomas Contte (Aviludo-Louletano-Loulé), que tinha vencido a Prova de Abertura em 2024. Em terceiro lugar, com as mesmas 03:37.38 horas de Mesa, chegou o venezuelano Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua). Antes da chegada à Torreira, a jornada foi animada por Pedro Silva (Anicolor- Tien21) que, depois de integrar uma primeira iniciativa, fugiu ao pelotão perto do quilómetro 50 e construiu uma vantagem superior a dois minutos. O jovem de 23 anos acabou ‘apanhado’ à entrada para os últimos 15 quilómetros, depois de a Efapel e a Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua terem assumido a perseguição. Nas restantes classificações, Gonçalo Leaça (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car) venceu a montanha, com seis pontos, e João Martins a juventude, com a Rádio Popular-Paredes- Boavista a festejar ainda o triunfo por equipas.

Hospital de Santa Maria da Feira cria salas sensoriais para reduzir ansiedade a utentes e pessoal
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Resultando de um investimento de cerca de 31.000 euros financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência, o projeto permitiu implementar os princípios da Terapia Multissensorial 'Snoezelen' em três espaços desse hospital do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto: um deles afeto à Sala de Partos, outro à unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e outro ao serviço de Medicina Física e Reabilitação. Após uma consulta inicial entre o profissional de saúde e o utilizador do chamado espaço senso-relax, para o primeiro adequar o ambiente da sala às necessidades terapêuticas específicas do segundo, apagam-se as luzes principais e o cenário torna-se psicadélico, a lembrar décors hippies dos anos 60. Como peças principais, há um colchão de água e um cadeirão de massagem; ao lado, altas colunas de vidro preenchidas com líquidos luminosos agitados por bolhas de ar; no teto, um céu estrelado de cores mais ou menos discretas; para usar a gosto, colares de fibra ótica colorida, plasticina e instrumentos musicais como um pau-de-chuva; como banda-sonora, cantos de baleia, o som do mar, música clássica ou a discografia que o utilizador preferir; a envolver tudo, essências aromáticas de alfazema ou citrinos, consoante o desejo de calma ou estimulação; e, para o sentido do paladar, até batatas fritas e amendoins em chocolate crocante. A neonatologista, Denise Souza, que é uma das médicas responsáveis pelo projeto, explica que em causa está “uma medida não farmacológica” para utentes que, pela sua condição clínica ou devido a circunstâncias pontuais, evidenciam “grandes sinais de ansiedade e stress, e podem beneficiar de uma pausa isolada, relaxante, que os ajudará a recuperar o equilíbrio emocional indispensável à recuperação”. A enfermeira Dulce Brito, especialista em saúde materna e obstétrica, afirma que o tratamento 'Snoezelen' se aplica tanto a “grávidas que estejam em interrupção de gravidez e mães de recém-nascidos prematuros” – duas situações particularmente sujeitas a ansiedade e depressão – como a “seniores com demências e comportamentos agressivos, crianças com lesões cerebrais ou dificuldades de desenvolvimento psicomotor e concentração, e vítimas de acidentes vasculares cerebrais ou doença pulmonar crónica com grandes alterações de humor devido às sequelas”. Se o utente estiver acamado, e não puder deslocar-se a uma das três salas senso-relax, há um posto móvel que irá ao seu encontro no internamento, munido do que a enfermeira especialista Ana Patrícia Oliveira define como “os recursos mais portáteis e práticos” para uma terapia que, jogando também com técnicas de respiração, nesse caso “vai envolver as outras pessoas do mesmo quarto”. Já no que se refere aos funcionários do hospital, o uso das novas salas ainda só está disponível para as equipas dos três serviços envolvidos no projeto e terá que verificar-se fora dos seus horários de trabalho, mas os princípios terapêuticos são os mesmos e a médica Catarina Aguiar Branco acredita que farão a diferença num contexto de crescente pressão laboral. “É transversal a todo o setor da saúde – os profissionais estão a fazer cada vez mais horas, mostram-se muito cansados e isso gera depressões, perturbações do sono, desmotivação”, realça a diretora do Serviço de Medicina Física. “Passar por uma sala destas será uma mais-valia que lhes vai permitir lidar melhor com o que sentem, encontrar mecanismos de descontração e recuperar energia para retomar o trabalho com outro ânimo”, defende. Fátima Pinho é uma das funcionárias que já fez a experiência e, para o repouso no colchão de água, apoiada sobre uma almofada quente e envolvida por fios luminosos, optou pelo silêncio. “Como o nosso serviço é um bocadinho barulhento, e tem sempre muita gente, preferi não ter música”, revela, no seu jeito delicado e franzino. Exercendo funções no hospital há 26 anos, essa assistente operacional já enfrentou outras fases menos positivas na vida, mas, agora que se depara com problemas pessoais e se sente mais nervosa devido à instabilidade no trabalho, gostou da pausa proporcionada pela sala senso-relax. “As regras estão sempre a mudar, a qualquer altura somos chamados para tarefas noutros serviços e isso, a mim, deixa-me um bocadinho ansiosa”, admite. “Estar ali fechada aqueles momentos soube-me bem: acho que é tudo bonito e calmante, foi reconfortante aquela tranquilidade, quase a flutuar”, recorda. Juliana Liberali já esteve várias vezes no espaço 'Snoezelen' dos Cuidados Intensivos Neonotais e conta que, da primeira vez que se sentou no cadeirão de massagem, no escuro, sob a réplica de estrelas, passou quase todo o tempo a chorar. “O meu filho nasceu no Porto, muito prematuro, mas, como sou da Feira, vim cá para o hospital. Ele está aqui internado há mais de um mês e, quando finalmente parecia melhor, de repente voltou a piorar e eu reagi muito mal, fiquei muito depressiva”, relata, com um colar de luzes pelo ombro. Esses fios luminosos foram uma das boas sensações a que se habitou: “Cheguei muito nervosa e chorei, chorei, mas fui mexendo nos fios como se estivesse a acarinhar a minha gata, fui ouvindo a música, foquei-me nos peixinhos [dentro da coluna de água] e comecei a relaxar… A certa altura já estava a pensar positivo de novo e até convidei o meu marido para jantar fora e aproveitar o sentimento bom”. Ele aceitou, viu o efeito positivo que a sala 'Snoezelen' teve na esposa e, citado pela própria Luciana, concluiu: “O hospital não está a cuidar só do bebé – está a cuidar da mãe do bebé também”.

Hospital de Santa Maria da Feira aponta grávidas estrangeiras como mais sujeitas a ansiedade
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O tema foi abordado com a Lusa no contexto das condições emocionais e de saúde mental que justificam que as utentes dos serviços de obstetrícia e neonatologia dessa unidade do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto tenham agora acesso a terapêuticas Snoezelen, que, mediante recursos como música, efeitos de luz e ótica, massagem e manipulação de objetos, visam diminuir os seus níveis de ansiedade, stress, nervosismo e depressão, entre outros fatores de risco. “A gravidez e os primeiros tempos de vida do bebé constituem um período crítico e vulnerável para a saúde mental da mãe e da criança”, começa por explicar a médica Denise Souza, da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do referido hospital da Unidade Local de Saúde do Entre Douro e Vouga. Em 2024, registaram-se nesse hospital 1.356 nascimentos, sendo que, desses, 187 foram de bebés cujas mães não eram portuguesas. “Em condições normais, estar à espera de bebé ou começar a criá-lo já é problemático por si só, mas, para uma mulher estrangeira a viver em Portugal e dependente de burocracias para ter a sua vida regularizada, a situação é ainda mais complicada e causa muita ansiedade”, complementa a neonatologista. Catarina Aguiar Branco, médica do serviço de Medicina Física e Reabilitação que também integra a equipa especializada na terapia 'Snoezelen', dá exemplos de utentes de nacionalidade estrangeira que entram no hospital “muito mais agitadas do que as portuguesas” porque, embora vivendo e dando à luz em Santa Maria da Feira, precisam de tratar dos respetivos processos de legalização em concelhos como Marco de Canavezes, que, a cerca de 80 quilómetro de distância, “são mais céleres a emitir os vistos de residência”. Especialista em saúde materna e obstétrica, a enfermeira Ana Patrícia Oliveira realça que a angústia também afeta os companheiros das grávidas e recém-mães, o que cria no ambiente familiar “uma tensão que não é benéfica para ninguém, muito menos para o bebé”. É por isso que a prescrição de uma sessão 'Snoezelen' também pode ser alargada ao pai, à segunda mãe ou a outro familiar responsável pela criança – no que os homens, de início, são os que mais se revelam “de pé atrás, para depois, afinal, serem os primeiros a querer repetir”. Já quando mãe e bebé têm alta, evitar uma recaída passa por ensinar os beneficiários da terapêutica senso-relax “a replicarem em casa o que aprenderam no hospital”, o que a enfermeira especialista Dulce Brito diz que é possível, não tanto com a afetação de um quarto inteiro a esse tipo de terapia, mas com “a adaptação de pequenos aspetos do dia-a-dia a novos hábitos de calma e relaxamento, como definir uma hora certa para ouvir música ou fazer exercícios de respiração a média luz”. Além de grávidas e parturientes, as novas salas terapêuticas também se destinam a utentes do serviço de Medicina Física e Reabilitação – o que abrange, por exemplo, vítimas de acidente vascular cerebral, doentes pulmonares crónicos, adultos com demência e crianças com autismo ou dificuldades psicomotoras – e estará ainda disponível para os funcionários que trabalham nos respetivos serviços. No máximo da sua capacidade, as terapias senso-relax do Hospital da Feira podem assim chegar a cerca de 1.500 grávidas e parturientes, igual número de acompanhantes, 125 funcionários do serviço de Ginecologia e Obstetrícia, e 145 do de Pediatria e Neonatologia, ao que acrescem 800 utentes das várias áreas de especialização de Medicina Física e Reabilitação, e 94 profissionais dessa área – num universo global superior, portanto, a 2.800 pessoas.

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De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, o novo espaço pretende “promover a aprendizagem ativa em tecnologias emergentes e despertar o interesse pelas áreas de eletrónica e robótica, essenciais para o futuro digital”. A inauguração contará com a presença do presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves e do presidente da estrutura de missão “Recuperar Portugal”, Fernando Alfaiate, contando ainda com representantes do sistema científico e tecnológico. O espaço é promovido no âmbito da Agenda Microeletrónica, uma iniciativa financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e reafirma o compromisso da Inova-Ria em impulsionar o desenvolvimento tecnológico e educacional em Portugal. Com o Electronic Labs, a associação visa proporcionar uma nova plataforma que promova o contato dos jovens com as Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica (TICE), despertando seu interesse por áreas essenciais para o futuro do país. A Inova-Ria é uma associação sem fins lucrativos que tem como missão contribuir para o reconhecimento da região como o epicentro tecnológico do país, potenciando os seus associados e a comunidade envolvente através da criação de sinergias que promovem o desenvolvimento tecnológico, o conhecimento e o crescimento económico.

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Na modalidade de combate, a estudante Lara Moreira sagrou-se campeã universitária na categoria +73 kg feminino, enquanto Renata Morgado alcançou a medalha de bronze na categoria -62 kg feminino. Na categoria Kup Pares Mistos, a dupla Matilde Cunha e Francisco Luís garantiram o primeiro lugar no pódio. Fora do pódio, mas em competição estiveram também os estudantes Maria João Mendes, Lucas Vieira, Vera Fonseca e Diana Peralta. A competição, organizada pela Federação Académica do Desporto Universitário (FADU), atribuiu um total de 23 títulos nacionais entre as modalidades de técnica e combate, com o troféu coletivo a ser conquistado pela Universidade do Porto. Os novos campeões nacionais universitários qualificaram-se para a próxima edição do Campeonato Europeu Universitário de Taekwondo 2025 que irão decorrer de 22 a 25 de agosto, na cidade de Varsóvia, na Polónia.

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Maria Emília Almeida, Tiago Lopes Brandão, Carolina Miranda Fernandes e Diogo Miguel Silva foram os quatro atletas da equipa aveirense Galitos/Bresimar que nadaram, sob o comando técnico do treinador Rui Santos, no Meeting Internacional. A competição que decorreu no complexo de Natação do Centro Desportivo Nacional, no Jamor (Lisboa), contou com a participação de 800 atletas, 278 dos quais oriundos de sete países diferentes. Carolina Fernandes alcançou a prata na Final A dos 100 Mariposa, tendo obtido um tempo de 1:02.53, ficado apenas atrás de Mariana Pacheco Cunha (59.85), que correu pela Colegio Efanor. Carolina foi ainda a 5ª classificada nas Finais A dos 50 Livres e 50 Mariposa e a 7ª na Final A dos 100 Livres. Diogo Silva foi o 6º classificado na Final A dos 200 Costas e 5º nas Finais B dos 50 e 100 Costas. Tiago Brandão ficou classificado em 6º na Final B dos 50 Mariposa. Já Maria Emília Almeida foi 9ª classificada na Final A dos 200 Mariposa e 6ª na Final B dos 100 Mariposa. Em dois dias de prova, os atletas do Galitos/Bresimar marcaram presença em 6 Finais A, tendo obtido 10 melhores tempos e em 4 Finais B, pontuando do 11º aos 20º melhores tempos. Os atletas alcançaram ainda cinco novos recordes pessoais e a equipa aveirense alcançou ainda a 17ª posição na classificação geral, sendo que a competição contou com 59 equipas pontuadas e 78 equipas participantes.

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“Como, infelizmente, é useiro e vezeiro em afirmações difamatórias e já tem cadastro criminal por isso, o Senhor Eng. Ribau Esteves irá explicar ao Ministério Público o que se recusa a explicar e responder por difamação agravada, porque é reincidente”, lê-se numa publicação na sua rede social do Facebook. Na nota, Alberto Souto de Miranda realça ainda que é “lamentável que use o cargo que ocupa para veicular um rol de mentiras, com ofensa do meu bom nome. Em vez de esclarecer com factos, preferiu responder com difamações”. Face a isto, o socialista explicou as razões que o levaram a fazer o post no seu Facebook, no dia 8 de fevereiro e a escrever que era “surpreendente (...) a notícia de que o investidor doará ao Município um imóvel de 10 milhões de euros para um museu”. Alberto Souto de Miranda refere que ficou “surpreendido” com o valor e que as contas “não estavam bem explicadas”. “A esta crítica normalíssima e educada, o Sr. presidente, em vez de mostrar as contas e explicar porque é que a Câmara vai receber um imóvel de dez milhões de euros, ou em vez de reconhecer que foi mais uma das suas frases inconsistentes, preferiu tentar denegrir-me. Em vez de ser transparente, como apregoa, optou por manter a opacidade”, criticou. Sobre as críticas do atual executivo em que referem que Alberto Souto de Miranda é “um pequeno investidor imobiliário que procura ultrapassar e não cumprir as regras, com tentativas de aprovação diretas com SMS´s ao presidente da CMA e acões de pressão a funcionários da CMA”, o socialista refere que na frase estão “três mentiras”. “É totalmente falso que tenha procurado ultrapassar e não cumprir as regras. É falso que eu tenha procurado aprovação direta com SMS´s ao presidente da CMA. É falso que eu tenha pressionado os funcionários camarários”, esclareceu. “Em primeiro lugar, sempre cumpri todas as regras e nunca solicitei que alguma fosse infringida. Em segundo, o processo entrou pelos canais digitais competentes (os SMS´s ao Presidente têm uma razão: ele tinha avocado o processo e proibiu os funcionários da CMA de me receberem; fez, além disso, veto de gaveta durante um ano e discriminou-me objectivamente). Em terceiro lugar, quanto a pressões ilegítimas sobre os funcionários eles serão as minhas testemunhas”, continuou. O socialista referiu ainda na sua nota que a mentira tem “língua grande e perna curta”. “Os SMS´s estão todos guardados, o processo de obras todo documentado. Ambos mostram quem diz a verdade e quem mente”, referiu. Ainda sobre Ribau Esteves ter lamentado “profundamente quem andou e anda por caminhos bem diferentes e obscuros”, Alberto Souto diz que “não lho admito” e “obscuro é não explicar (…) como é que a Câmara recebe um imóvel de dez milhões de euros”. “Enfim, não sendo candidato, não perdoa a humilhação a que foi sujeito na respetiva escolha e ataca igualmente o meu irmão, a despropósito, só porque sim. É uma pena que não saiba terminar o mandato com um pouco de dignidade”, finaliza.