RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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UA desafia a “fazer diferente” este Natal com um conjunto de propostas

“Já é Natal. O que (não) fizeste?” é o mote da campanha de Natal de 2024 da Universidade de Aveiro (UA) que quer pôr a comunidade UA a “agir, partilhar e a valorizar o que é realmente importante”.

UA desafia a “fazer diferente” este Natal com um conjunto de propostas
Redação

Redação

19 dez 2024, 10:46

“Aquele café com um amigo, o telefonema sempre adiado, uma mensagem que pode mudar o dia de alguém, um simples sorriso, um ‘obrigado’ ou, simplesmente, uma pausa. Por mais simples que pareçam, estes são gestos que vão sendo adiados dia após dia com a desculpa ‘amanhã faço’”, lê-se numa nota de imprensa enviada pela UA.

É neste sentido que a UA, este ano, propõe à comunidade UA “fazer diferente”. Uma das propostas passa pelo “envio do postal que nunca enviaste”. Até esta sexta-feira, 20 de dezembro, a UA tem postais, caixas de correio ou meias de natal disponíveis na Biblioteca do Campus de Santiago, na biblioteca do ISCA e na entrada principal do edifício de saúde, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA) e da Escola Superior Aveiro Norte (ESAN) para que todos possam enviar um postal de boas festas “à(s) sua(s) pessoa(s) favorita(s)”. A UA compromete-se a levar um sorriso ao destinatário. A UA convida ainda a escrever numa folha de papel semente, e de forma anónima, a mensagem que nunca escreveste, mas que sempre desejaste.

Pelos campi UA está ainda a decorrer a iniciativa “Leva o que precisares”. Para tal, só precisas de identificar “a tua necessidade, retirar a tira de papel e levar contigo o contacto que te ajudará. Encontras serviços como Mentoria PT-UA, Caixa de Competências Transversais, Núcleo de Desporto e Lazer, Provedor do Estudante, GUIA – Gabinete de Apoio ao Estudante, Centro de Saúde e Serviços de Ação Social”. Pela UA estão ainda a circular “cartazes inspiradores”.

Segundo a nota da UA esta campanha “quer ser apenas o arranque de uma atitude que se mantém ao longo de todo o ano”.

Recomendações

Mais de 12 anos depois sem apoio financeiro, AAUAv volta a ser apoiada pela autarquia
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Mais de 12 anos depois sem apoio financeiro, AAUAv volta a ser apoiada pela autarquia

O protocolo agora aprovado estabelece um apoio financeiro global no valor de “44.500 euros” para o ano de 2025, distribuído por diversas áreas de atuação da Associação Académica: política educativa, cultura, desporto e bem-estar e eventos académicos. No total, de acordo com uma nota enviada à Ria pela autarquia aveirense, estão incluídos “2.000 euros” para iniciativas de “política educativa”; “2.000 euros” para a área “cultural”; “6.000” euros para apoio ao Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro (GrETUA); “21.000 euros” para o desporto e bem-estar, dos quais “15.000 euros” destinados à “Taça UA e ao desporto adaptado” e “6.000 euros” para o “projeto NEXUS”, e ainda “5.000 euros” para a organização do “Festival Internacional de Tunas Universitárias de Aveiro (FITUA)”. Além do apoio financeiro direto, o acordo contempla também “a regularização do compromisso assumido pela CMA no âmbito da organização das Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitários (CNU) de 2018, no valor de 12.500 euros”. Curiosamente, as Fases Finais dos CNU que decorreram em abril de 2024 não foram incluídas no documento. Foi ainda resolvida uma pendência financeira com origem em serviços prestados pela antiga AveiroExpo (hoje Parquexpo), através do reconhecimento mútuo de uma dívida no valor de “10.038,72 euros”, que será compensada no âmbito deste protocolo, “assegurando a liquidação integral entre as partes”. Questionado pela Ria, à margem da reunião camarária, José Ribau Esteves, presidente da CMA, explicou que esta formalização - que ficará concluída até “julho” - surge após mais de uma década de cooperação informal. “A Câmara Municipal sempre cooperou, nestes meus 12 anos, com a Associação Académica - em logística, apoio direto, mas por evento. (…) Essa relação de cooperação sempre existiu e entendemos que não era preciso formalizar o protocolo”, justificou, realçando que antes do seu mandato “a tipologia de relação era igual”. “Não descobri, mas também não fiz nenhuma investigação profunda, que no passado tivesse havido um protocolo desta natureza a enquadrar todos os apoios”, continuou. A decisão de avançar com o protocolo foi possível graças à retoma do diálogo institucional com a atual liderança da AAUAv. “O que aconteceu nos últimos dois mandatos com o presidente anterior, o antecessor da Joana Regadas, é que houve problemas de relação institucional. Mesmo com esses problemas, houve alguns apoios pontuais, nomeadamente em sede de logística. (…) Com a presidente Joana Regadas desde que ela chegou interagimos, sentámo-nos à mesa, discutimos, reunimos, mandaram-nos as suas propostas, discutimos e fechamos o acordo”, sintetizou. “Fechámos agora algo que nós já entendíamos há três ou quatro anos, que era útil termos este instrumento”, continuou. Também em entrevista à Ria, Joana Regadas, presidente da AAUAv, reforçou que o protocolo “reflete a cooperação institucional que queremos construir”, sublinhando a “boa vontade” existente “desde o início” entre a Câmara e a Associação. Para Joana Regadas, o acordo valoriza o projeto da AAUAv, reconhecendo o seu impacto “crescente” na cidade. A proposta foi aprovada, esta terça-feira, por unanimidade, no período da ordem do dia da reunião camarária. O vereador Rui Carneiro assinalou a ocasião com “três notas positivas”, destacando que o protocolo representa o “reatar de uma boa relação entre a AAUAv e a Câmara de Aveiro”. Sobre a liquidação das contas, afirmou tratar-se do “fechar de um ciclo” e apoiou os vários setores contemplados no acordo.

AAAUA promove gala de aniversário para assinalar 35 anos
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AAAUA promove gala de aniversário para assinalar 35 anos

Segundo uma nota enviada à Ria, a cerimónia terá início pelas 19h30 com um brinde de boas-vindas que contará com a atuação do “SOUL ID”, seguindo-se pelas 20h00 as intervenções. Pelas 20h15 seguir-se-á um jantar com momento de ilusionismo proporcionado por Ricardo Pimenta, sucedendo-se, pelas 21h30, a “apresentação antiguinho” que contará entre outros momentos com a entrega dos novos títulos de sócio honorário a “João Veloso, Miguel Casal e Fatinha Ramos”. A noite contará ainda com a entrega de cinco prémios relativos à melhor atividade e ao núcleo e com a entrega dos prémios colaboração, instituição e reconhecimento. Pedro Oliveira, presidente da AAAUA, sublinhou a coerência do programa pela “data de realização” - já que a mesma acontece no dia da escritura pública da Associação- e pela atribuição dos “novos sócios honorários”, salientando que dos “12 novos sócios honorários concretizados nos nossos mandatos, 42% são mulheres”. O presidente aproveitou ainda para “apelar à mobilização de todos, para um programa que incluirá um jantar servido no átrio da Reitoria da UA, um lugar diferente, para a reunião da comunidade alumni, dos seus parceiros e dos representantes institucionais, num ambiente de convívio e de festa para, em conjunto, cantarmos os parabéns à associação, pelos seus 35 anos”, realçou. A inscrição para a gala de aniversário pode ser feita aqui e tem o custo de 15 euros para sócios com situação regularizada; 22 euros para o público geral e acompanhantes adultos e crianças maiores de 12 anos e de 8 euros para acompanhantes de crianças 12 anos e menores.

Feedigno: o projeto de quatro estudantes da UA que quer aproximar os jovens da política
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Feedigno: o projeto de quatro estudantes da UA que quer aproximar os jovens da política

São estudantes do terceiro ano da licenciatura em Multimédia e Tecnologias da Comunicação na UA e do desafio proposto para o trabalho final criaram uma página com o objetivo de comunicar política. A ideia é “juntar o consumo de notícias com a ciência política e a comunicação”, de forma a transformar tudo numa série “de vídeos curtos” que explicam e desconstroem o tema. “É misturar o entretenimento com a literacia mediática e política”, resume Sofia Ribeiro. Os jovens estudantes consideram o audiovisual como “a melhor forma de comunicar conteúdos sérios de forma mais dinâmica e rápida”. “Cada vez mais os jovens procuram dopamina nas redes sociais e os estímulos têm que ser cada vez mais frequentes e mais fortes”, aponta Tiago Silva. Nos telemóveis, o conteúdo tem de ser cada vez mais rápido, mas mais do que isso, é preciso captar a atenção, reparam os estudantes. “O estímulo que se obtém a ver um vídeo não é o mesmo que se obtêm a ler um artigo: a maior parte dos jovens em vez de se sentar a ler um livro ou um artigo simplesmente senta-se a ver vídeos no TikTok”, explicam. Os quatro não olham para esta realidade com uma perspetiva necessariamente positiva, mas sublinham que a estratégia que adotaram segue uma espécie de filosofia: “se não os podes vencer, junta-te a eles”, assinalam entre risos. O público-alvo do projeto são os jovens dos 15 aos 29 anos. O grupo explica que apesar da idade legal para votar serem os 18 anos, decidiram alargar o público-alvo por considerarem que “dos 15 aos 18 (…) já podem começar a estar informados sobre o tema e a participar de forma indireta”. Esta participação indireta dos jovens na política deu origem a uma rubrica do projeto: o Politicall, “uma rubrica onde mostramos contextos práticos em que as pessoas podem participar politicamente sem terem que tomar uma posição partidária”, apontam. O “Feedigno” conta ainda com vídeos que auscultam o público do projeto com entrevistas aos estudantes da UA “e com estudantes mais novos [do secundário] também”, apontam. Os vídeos estilo Vox Pop são alternadas com vídeos explicativos e excertos de entrevistas mais extensas, de carater mais científico e com uma visão “mais madura” quanto aos temas, que contam com a participação de “alguns investigadores de ciência política” da UA. Estas últimas estão ainda disponíveis numa versão mais extensa no canal do YouTube do projeto. O projeto final já foi, entretanto, apresentado. À Ria, o grupo desabafou a dificuldade sentida com uma “curva de aprendizagem” maior e mais aprofundada que tiveram de fazer relativamente à ciência política, uma área que eles próprios não dominavam – pelo menos até assumirem as rédeas do Feedigno. “Uma coisa é nós fazermos investigação científica sobre estratégias de comunicação que é a nossa área e outra coisa é ainda por cima fazemos investigação científica sobre ciência política”, repara Sofia. Apesar disso, sublinham que não queriam “fazer só mais um trabalho” e mostram-se contentes por terem um projeto “com significado” e que pode vir a “transformar” o envolvimento dos jovens na política. Sublinham ainda que o projeto “já chegou a bastantes pessoas”, destacando com boa disposição terem tido alguma “sorte” com a queda do governo. “Ajudou-nos lançar o projeto numa altura em que se preparavam eleições”, reparam.

Universidade de Aveiro em projeto para aumentar resistência da porcelana
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Universidade de Aveiro em projeto para aumentar resistência da porcelana

“O projeto “PorCoating” visa desenvolver revestimentos funcionais e decorativos para porcelanas, melhorando a sua resistência mecânica e agregando novas funcionalidades, diferenciando a porcelana tradicional”, refere uma nota de imprensa alusiva ao projeto. Segundo o texto, a inovação do “PorCoating – Revestimentos funcionais e inteligentes para porcelanas”, está na introdução de novas características com múltiplas funcionalidades e melhoria da resistência mecânica, nomeadamente quanto a flexão, tração e impacto ao bordo. Um dos desafios identificados pela equipa de investigação foi a dificuldade de adesão dos revestimentos, requerendo trabalho de investigação industrial e desenvolvimento experimental.Os investigadores propõem a aplicação de um filme transparente extra por Deposição Física de Vapor, visando melhorar a adesão global dos revestimentos. “A solução proposta permitirá o desenvolvimento de um novo produto”, salienta a nota da Universidade, concluindo que “o projeto tem potencial para revolucionar o mercado de porcelanas, trazendo produtos mais resistentes e versáteis para os consumidores”. O projeto conta com o envolvimento de investigadores do Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação (i3N-FSCOSD), do Departamento de Física da Universidade de Aveiro, e do Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (CENTIVC). Ao nível empresarial é liderado pela empresa Porcelanas da Costa Verde, S.A., em consórcio com as empresas Kerajet, S.A., e Coatit – Desenvolvimento de Superfícies Inteligentes, Lda. O PorCoating, será apoiado pelo programa Compete 2030, no âmbito do Sistema de Incentivos à Competitividade Empresarial Investigação e Desenvolvimento Empresarial, envolvendo um investimento elegível de 1,2 milhões de euros, a que corresponde um incentivo FEDER de quase um milhão de euros.

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Mais de 12 anos depois sem apoio financeiro, AAUAv volta a ser apoiada pela autarquia
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O protocolo agora aprovado estabelece um apoio financeiro global no valor de “44.500 euros” para o ano de 2025, distribuído por diversas áreas de atuação da Associação Académica: política educativa, cultura, desporto e bem-estar e eventos académicos. No total, de acordo com uma nota enviada à Ria pela autarquia aveirense, estão incluídos “2.000 euros” para iniciativas de “política educativa”; “2.000 euros” para a área “cultural”; “6.000” euros para apoio ao Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro (GrETUA); “21.000 euros” para o desporto e bem-estar, dos quais “15.000 euros” destinados à “Taça UA e ao desporto adaptado” e “6.000 euros” para o “projeto NEXUS”, e ainda “5.000 euros” para a organização do “Festival Internacional de Tunas Universitárias de Aveiro (FITUA)”. Além do apoio financeiro direto, o acordo contempla também “a regularização do compromisso assumido pela CMA no âmbito da organização das Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitários (CNU) de 2018, no valor de 12.500 euros”. Curiosamente, as Fases Finais dos CNU que decorreram em abril de 2024 não foram incluídas no documento. Foi ainda resolvida uma pendência financeira com origem em serviços prestados pela antiga AveiroExpo (hoje Parquexpo), através do reconhecimento mútuo de uma dívida no valor de “10.038,72 euros”, que será compensada no âmbito deste protocolo, “assegurando a liquidação integral entre as partes”. Questionado pela Ria, à margem da reunião camarária, José Ribau Esteves, presidente da CMA, explicou que esta formalização - que ficará concluída até “julho” - surge após mais de uma década de cooperação informal. “A Câmara Municipal sempre cooperou, nestes meus 12 anos, com a Associação Académica - em logística, apoio direto, mas por evento. (…) Essa relação de cooperação sempre existiu e entendemos que não era preciso formalizar o protocolo”, justificou, realçando que antes do seu mandato “a tipologia de relação era igual”. “Não descobri, mas também não fiz nenhuma investigação profunda, que no passado tivesse havido um protocolo desta natureza a enquadrar todos os apoios”, continuou. A decisão de avançar com o protocolo foi possível graças à retoma do diálogo institucional com a atual liderança da AAUAv. “O que aconteceu nos últimos dois mandatos com o presidente anterior, o antecessor da Joana Regadas, é que houve problemas de relação institucional. Mesmo com esses problemas, houve alguns apoios pontuais, nomeadamente em sede de logística. (…) Com a presidente Joana Regadas desde que ela chegou interagimos, sentámo-nos à mesa, discutimos, reunimos, mandaram-nos as suas propostas, discutimos e fechamos o acordo”, sintetizou. “Fechámos agora algo que nós já entendíamos há três ou quatro anos, que era útil termos este instrumento”, continuou. Também em entrevista à Ria, Joana Regadas, presidente da AAUAv, reforçou que o protocolo “reflete a cooperação institucional que queremos construir”, sublinhando a “boa vontade” existente “desde o início” entre a Câmara e a Associação. Para Joana Regadas, o acordo valoriza o projeto da AAUAv, reconhecendo o seu impacto “crescente” na cidade. A proposta foi aprovada, esta terça-feira, por unanimidade, no período da ordem do dia da reunião camarária. O vereador Rui Carneiro assinalou a ocasião com “três notas positivas”, destacando que o protocolo representa o “reatar de uma boa relação entre a AAUAv e a Câmara de Aveiro”. Sobre a liquidação das contas, afirmou tratar-se do “fechar de um ciclo” e apoiou os vários setores contemplados no acordo.

Região de Aveiro lidera 'ranking' de empresas 'gazela' no Centro do país
Região

Região de Aveiro lidera 'ranking' de empresas 'gazela' no Centro do país

 Segundo nota de imprensa da CCDRC, a Região de Aveiro “continua a afirmar-se como uma das sub-regiões mais dinâmicas da região Centro, tendo voltado a registar o maior volume de negócios e o maior valor de exportações das empresas 'gazela' na região”.  De acordo com o apuramento efetuado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, as 31 empresas 'gazela' da Região de Aveiro empregavam 1.146 trabalhadores em 2023, “mais do que triplicando o número registado em 2020 (334 trabalhadores), refletindo o elevado potencial destas empresas para gerar novos de postos de trabalho”. “A Região de Aveiro mantém o maior volume de negócios das empresas 'gazela' entre todas as sub-regiões da região Centro, totalizando cerca de 218 milhões de euros em 2023, o que representa 31% do total da região”, refere a nota de imprensa. Os dados compulsados no texto revelam ainda que o volume de negócios dessas empresas “registou um crescimento muito expressivo entre 2020 e 2023, passando de 25 milhões para 218 milhões de euros, ou seja, um aumento de quase nove vezes”. Aveiro “mantém um desempenho de referência no panorama das empresas 'gazela' da região, confirmando a capacidade de inovação, dinamismo e resiliência do seu tecido empresarial e consolidando o seu papel como um dos principais motores de crescimento económico no Centro do país”, lê-se no texto.  De 181 empresas reconhecidas com o atributo 'gazela', 31 estão localizadas em municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), tendo Aveiro uma dezena, Águeda sete, Ílhavo cinco, e Albergaria-a-Velha, Anadia e Ovar duas em cada Município. Completam a lista no território da CIRA Oliveira do Bairro, Sever do Vouga e Vagos com uma empresa 'gazela', em cada município. 

Portugal está entre os piores da Europa na redução das mortes nas estradas
País

Portugal está entre os piores da Europa na redução das mortes nas estradas

O relatório anual do Índice de Performance de Segurança Rodoviária (PIN) do ETSC, hoje divulgado, indica que Portugal registou uma redução de 0,6% no número de mortos na estrada entre 2014 e 2024, passando de 638 para 634 mortes. Ao longo da última década, o número de mortes nas estradas portuguesas praticamente estagnou, contrastando com os progressos registados pela maioria dos Estados-membros da União Europeia, precisa o documento. Este desempenho coloca Portugal numa posição preocupante quando comparada com a média europeia, que conseguiu uma diminuição de 17,2% no mesmo período. O ETSC é uma organização independente e sem fins lucrativos dedicada à redução do número de mortes e ferimentos nos transportes na Europa, da qual faz parte a Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP). O organismo, que ressalva que os dados referentes a Portugal são provisórios, indica que no ano passado morreram nas estradas portuguesas 634 pessoas, uma ligeira descida face às 642 vítimas de 2023, representando uma redução de apenas 1,2%. “Estes valores ficam muito aquém da redução anual de 6,1% necessária para atingir a meta europeia de diminuir as mortes rodoviárias em 50% até 2030”, indica o índice. A taxa de mortalidade rodoviária portuguesa situa-se nos 60 óbitos por milhão de habitantes, superior à média da União Europeia, que se fixa nos 45 mortos por milhão de habitantes. De acordo com o relatório, esta diferença sublinha o fosso existente entre Portugal e os países com melhor desempenho em segurança rodoviária, como a Noruega (16 mortes por milhão) e a Suécia (20 por milhão). O ETSC refere que no ano passado se registaram 20.017 mortes nas estradas da UE, uma diminuição coletiva de 2% em relação a 2023, “ficando muito aquém da redução anual de 6,1% necessária para alcançar a meta da UE de uma redução de 50 % até 2030”. “Apenas a Lituânia reduziu para metade o número de mortes nas estradas na última década. Dezasseis outros países obtiveram reduções acima da média da UE de 17%, incluindo a Bélgica e a Noruega. No entanto, sete países experimentaram aumentos, como Israel e Holanda”, enquanto Portugal praticamente estagnou, indica o mesmo documento, divulgado pela Prevenção Rodoviária Portuguesa. Além da estagnação no número de mortes, o índice mostra que Portugal enfrenta “um agravamento preocupante no que respeita aos feridos graves”, que aumentam 24,4% entre 2014 e 2024, uma tendência que contraria “os esforços europeus de redução da sinistralidade”. O PIN do Conselho Europeu de Segurança nos Transportes indica ainda que este indicador revela que, mesmo quando os acidentes não resultam em morte, a gravidade das lesões tem vindo a intensificar-se. Face a estes resultados, a PRP alerta, em comunicado, para a necessidade de Portugal reforçar o investimento em segurança rodoviária e acelerar a implementação de medidas preventivas, frisando que “a estagnação dos últimos dez anos não pode continuar se o país pretende alinhar-se com os padrões europeus e cumprir os compromissos assumidos no âmbito das políticas comunitárias de transportes”. “O relatório PIN 2025 serve como um alerta inequívoco: sem uma mudança de paradigma na abordagem à segurança rodoviária, Portugal corre o risco de ficar progressivamente mais distante dos seus parceiros europeus na proteção dos cidadãos nas estradas”, refere a vice-presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa, citada no comunicado. A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) entregou em 2023 ao Governo socialista a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária - Visão Zero 2030, que tem como meta a redução em 50% do número de mortos e feridos graves na estrada até 2030, documento que transitou para o anterior executivo da AD, mas até hoje não foi aprovado.

Autárquicas: Marisa Macedo candidata independente à Câmara de Estarreja
Região

Autárquicas: Marisa Macedo candidata independente à Câmara de Estarreja

“Serei candidata independente à Câmara Municipal de Estarreja porque localmente é necessária uma liderança atuante, que saiba perspetivar o desenvolvimento, defender o interesse dos estarrejenses e do Município”, afirma. Advogada de profissão, Marisa Macedo foi deputada à Assembleia da República pelo PS, partido a cuja comissão política concelhia presidiu e que optou por indicar Manuel Almeida como o seu candidato à Câmara. Marisa Macedo, que foi também vereadora pelo PS na oposição, propõe-se ser protagonista de “uma candidatura capaz de construir o futuro de Estarreja, que tem de ser muito mais do que apenas eventos festivos”. “O único interesse desta candidatura é o desenvolvimento de Estarreja, porque é imperioso não ficarmos para trás no que é essencial: a habitação, a saúde, a educação, a atração de investimento, o meio ambiente e a qualidade do espaço público”, defende. Marisa Macedo assegura que se trata de “uma candidatura independente de partidos e de quaisquer outros interesses”. “É uma candidatura aberta, plural, inteira, onde todos têm lugar e na qual todos se possam rever”, garante. Além de Marisa Macedo são já conhecidas as candidaturas à Câmara de Estarreja de Manuel Almeida (PS) e da atual vice-presidente Isabel Simões Pinto (PSD/CDS-PP). Nas eleições autárquicas de 2021, o PSD concorreu em coligação com o CDS-PP e obteve 52,31% dos votos e quatro mandatos, e o PS conquistou 33,45% dos eleitores e três mandatos, sendo o terceiro mais votado o PCP-PEV, com 05,46% dos votos, sem obter qualquer mandato no executivo municipal.