Alberto Souto afirma que Rui Carneiro “não representa nada, não tem mandato de ninguém”
O candidato a presidente da Câmara Municipal de Aveiro pelo Partido Socialista (PS) acusa Rui Carneiro de permanecer “impávido e ilegitimamente a receber os trinta dinheiros municipais”, considerando que o vereador “não representa nada”. Rui Carneiro diz não ter declarações a prestar.
Redação
Na mesma publicação em que Alberto Souto critica Ribau Esteves pela abertura de “concursos de milhões” em final de mandato, o candidato socialista deixa uma nota final relativamente a Rui Carneiro. Após a retirada de confiança política, aponta Alberto, “o Dr. Rui Carneiro ainda não teve a hombridade de se demitir”.
Considerando que “cada dia que permaneça em funções é uma vergonha para a democracia”, Alberto Souto aponta que Rui Carneiro foi “convidado pelo PS e foi oferecer- se ao Bloco de Esquerda” e que “ninguém o quis” para apontar o dedo ao agora vereador independente por permanecer “impávido e ilegitimamente a receber os trinta dinheiros municipais”. “Não foi eleito por ninguém. Não representa o PS, não representa nada, não tem mandato de ninguém. É um suplente sem qualquer legitimidade”, reitera Alberto na sua publicação.
“Representa a falta de dignidade e de ética na política. Quantas senhas de presença valerá a sua indignidade?”, questiona ainda o candidato socialista. Contactado pela Ria, Rui Carneiro preferiu não prestar declarações, remetendo para as afirmações anteriormente divulgadas.
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Luís Souto de Miranda alvo de críticas por intervenção em evento solidário na Pateira do Carregal
O caso ganhou visibilidade após a publicação de uma “carta aberta” de um munícipe, divulgada esta quinta-feira, 10 de julho, nas redes sociais. Na mensagem, o autor questiona “em que qualidade” o candidato subiu ao palco e fez uma intervenção pública ao lado do presidente da junta, considerando que houve um “aproveitamento político de um evento cívico, humanitário e apartidário”. Luís Souto de Miranda, entretanto, partilhou fotografias da sua participação nas redes sociais da candidatura da “Aliança Mais Aveiro”, o que motivou ainda mais críticas da oposição, que vê na publicação a confirmação do alegado “aproveitamento”. Alberto Souto de Miranda, candidato do Partido Socialista (PS), manifestou-se “estupefacto”: “Espero que haja uma explicação. Esta fotografia, porém, reflecte só por si, o aproveitamento a que te referes. Como é que é possível?? Utilizar uma ação em favor da Liga Portuguesa contra o Cancro, para fazer política???”, escreveu na publicação. Também João Moniz, candidato do Bloco de Esquerda (BE), reagiu à publicação, acusando o “PSD/CDS” de repetir práticas que diz serem recorrentes: a “instrumentalização de eventos, associações e até de inaugurações de obras públicas com o intuito de obter ganhos eleitorais”. “Essa tem sido a práctica de Ribau Esteves, e a ser verdade o que é relatado nesta publicação, Luís Souto Miranda pretende manter a coerência com essa tradição. Mas tendo em conta a causa e natureza deste evento em particular, a situação torna-se ainda mais sórdida. Completamente lamentável. O candidato do PSD/CDS deve um pedido de explicações”, afirmou. Na polémica, o munícipe denuncia ainda alegações de exclusão de participantes. Segundo a carta aberta, um grupo de “cerca de 30 pessoas” de Nariz e Requeixo não conseguiu inscrever-se na caminhada, apesar de ter manifestado interesse antes do evento. O munícipe alega ainda que foram abertas mais “50” vagas na véspera da iniciativa, às quais o grupo não teve acesso. Em declarações à Ria, Miguel Silva, presidente da Junta de Freguesia de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz, rejeitou as acusações de “instrumentalização” política, esclarecendo que Luís Souto participou “na qualidade de presidente da Assembleia Municipal de Aveiro” e que a sua intervenção teve meramente esse carácter. “Simplesmente proferiu umas palavras enquanto presidente da Assembleia Municipal, valorizando três aspetos: a prática de caminhadas, convívio das pessoas e o objetivo nobre desta caminhada que era recolher fundos para uma causa tão nobre que era a Liga Portuguesa Contra o Cancro”, explicou. Sobre a alegada gestão irregular das inscrições, Miguel Silva nega qualquer problema. “Nós atingimos um valor total de 320 inscrições e quando atingimos o limite encerramos. As inscrições tiveram abertas cerca de um mês. É evidente que nós não tínhamos logística para termos 500 ou 1000 pessoas”, assegurou. Apesar da controvérsia e não querendo comentar diretamente as críticas proferidas, o presidente da Junta sublinha que o evento alcançou o seu principal objetivo: angariar “dois mil euros” para a Liga Portuguesa Contra o Cancro, valor que será formalmente entregue “no próximo domingo”. Contactado pela Ria, Luís Souto de Miranda preferiu não comentar o episódio.
Alberto Souto aponta Executivo como “irresponsável” pela abertura de “concursos de milhões”
Um “afã irresponsável e de terra queimada” é a forma como Alberto Souto de Mirandacaracteriza os concursos públicos que foram ontem, dia 10, discutidos na reunião de câmara.O candidato socialista foca-se, em especial, na deliberação do “novo concurso para obras de reabilitação do Museu de Aveiro, no valor base de 5,6 Milhões de euros”. Lembrando que foi “contra a “municipalização” do Museu”, Alberto Souto atenta que ao se despromover “o museu da categoria de Museus Nacionais” os “encargos da sua gestão/manutenção (…) ficaram a cargo do Município”. “Agora aí estão as consequências. Por mim, o Museu regressaria à órbita do Estado, de onde nunca devia ter saído”, sustenta ainda. O candidato socialista aproveitou ainda a oportunidade para lembrar que “a três meses de cessar funções”, o executivo continua a aprovar a abertura de concursos públicos. “Quem vier a seguir que se amanhe. Irei amanhar, na defesa dos interesses do Município”, afirma Alberto Souto. O socialista adianta ainda que “na primeira semana pós-eleições, o novo Executivo terá que verificar a cabimentação orçamental de todos os concursos abertos este ano no orçamento de 2026 e da sua oportunidade/prioridade”. Alberto Souto atenta ainda que “o orçamento de 2026 não será feito pelo Eng. Ribau Esteves”. “Para além dos erros colossais (como o Pavilhão Oficina) e das decisões de má-fé política (venda dos terrenos na rotunda do rato, para impedir a Avenida de Sta Joana), todos os concursos abertos sem financiamento garantido e que não sejam considerados prioritários serão anulados. Fica o alerta para investidores e empreiteiros”, frisa. Dirigindo-se diretamente a Ribau Esteves, Alberto Souto aponta ainda que “as coisas boas que fez são para manter: o Festival dos Canais é uma delas. Com ajustamentos, claro”.
Hugo Nunes é o candidato do Bloco de Esquerda à Junta de Freguesia de Esgueira
Em nota enviada à comunicação social, o partido dá nota que Hugo Filipe Nunes assistente administrativo e executivo tem representado o Bloco de Esquerda na Assembleia de Freguesia de Esgueira. “Tem sido voz crítica e propositiva em temas como a habitação, os direitos sociais, a mobilidade, a proteção ambiental e os espaços público”, aponta a nota. O Bloco aponta ainda que o candidato agora apresentado é “ativo em diversas causas sociais e políticas no concelho de Aveiro, tem participado em ações de voluntariado” e “defende uma gestão transparente e participada da freguesia”. Afirma, na sua candidatura, “o compromisso com uma freguesia mais justa, mais verde, mais democrática e verdadeiramente inclusiva”. “Quer que Esgueira seja uma freguesia inclusiva, onde todas e todos possam viver com dignidade, com políticas públicas que promovam a igualdade, espaços públicos cuidados e habitação acessível”, aponta a nota. Recorde-se que nas últimas eleições autárquicas o BE alcançou nesta freguesia 7.69%, dos votos, tendo elegido um mandato. A coligação “Aliança com Aveiro” (PSD/CDS-PP/PPM) obteve 43,50% dos votos. * Noticia atualizada às 14h09na sequência de alteração do lead
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São João da Madeira com concurso para escolher nova direção do Centro de Arte Oliva
A autarquia revelou à Lusa que o equipamento cultural onde estão depositadas milhares de obras de arte – uma parte delas reunida na Coleção Treger Saint Silvestre, de Arte Bruta, e outra na Coleção Norlinda e José Lima, de Arte Moderna – prepara assim o fim de um ciclo de oito anos que foi “determinante para a afirmação do Centro de Arte Oliva”. O procedimento para escolha do novo diretor está aberto até 31 de julho e, por via da análise ao currículo detalhado dos interessados, à respetiva carta de motivação e ao seu projeto estratégico para três anos, deverá resultar no recrutamento de um profissional “capaz de dar continuidade à missão do Centro de Arte, reforçando o seu posicionamento enquanto espaço de investigação, fruição e debate em torno das práticas artísticas contemporâneas”. O perfil procurado implica “formação superior ao nível de pós-graduação ou doutoramento em áreas relevantes, experiência comprovada em coordenação de equipas e projetos artísticos, profundo conhecimento do contexto artístico nacional e capacidade para desenvolver uma programação expositiva, editorial e de mediação alinhada com as linhas programáticas do Centro”. A autarquia proprietária do equipamento com cerca de 2.500 metros quadrados de área expositiva diz que valorizará ainda “a visão curatorial” dos candidatos e a sua “sensibilidade para a diversidade cultural, sustentabilidade e inclusão”, assim como as respetivas competências ao nível de gestão orçamental e comunicação institucional. Quanto ao trabalho de Andreia Magalhães ao longo de oito anos, o presidente da Câmara de São João da Madeira, Jorge Vultos Sequeira, agradece-lhe “a dedicação, a visão e o rigor que pautaram a sua liderança”. Afirma ainda que o seu desempenho se traduziu “numa programação consistente, inovadora e profundamente comprometida com a valorização do património artístico e a promoção da criação contemporânea”.
Espinho com praia de Silvalde desaconselhada a banhos
Segundo informação desse organismo na sua página oficial, na referida praia o resultado das análises de controlo regular da qualidade da água detetou na amostra a presença de “valores elevados deenterococos intestinaise/ou'E. coli'”, bactéria que pode causar infeções urinárias, gastroenterite ou outras. O Serviço Municipal de Proteção Civil de Espinho também já divulgou a mesma informação, adiantando que o desaconselhamento “visa proteger a saúde pública” até novas indicações. A ida à águasó deverá ser retomada após novas análises revelarem a ausência de elementos nocivos para a saúde humana, pelo que, até lá, a APA deixa o conselho:“não tomar banho” em Silvalde.
Renato Santiago é o candidato do BE à Assembleia Municipal de Águeda
Natural de Aguada de Cima, segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, o candidato foi, nos últimos anos, professor universitário e investigador. “Com uma produção científica relevante, os seus estudos têm-se centrado principalmente na procura de estratégias capazes de promover o desenvolvimento sustentável e inclusivo das economias”, lê-se. Na nota, o partido refere que Renato Santiago assumiu como prioridade política a “habitação”, acusando tanto o “atual executivo como a própria oposição” de terem “falhado”. “Uns pela inércia de passar das promessas à prática, outros por não apresentarem alternativas credíveis, fiscalizarem com firmeza e assumirem posições claras em defesa do interesse público", refere. Citado na nota, o candidato defende que a “alternativa passa por criar condições para que todas as freguesias, e não apenas os centros urbanos, possam ser lugares onde vale a pena viver”. Assim, refere ser necessário garantir “habitação acessível em todo o concelho, mas também investir em redes de transporte público eficazes, reabilitar infraestruturas de saúde e educação, dinamizar a economia local e assegurar a presença do Estado através dos serviços de proximidade”. “O desinvestimento nestes serviços (centros de saúde, escolas, postos dos CTT, transportes, entre outros) contribui para esvaziar as freguesias e empurrar as populações para longe dos seus direitos. Esta tendência não só fragiliza a coesão social, como também alimenta um processo de invisibilização do interior do concelho”, continua. No texto, Renato Santiago destaca ainda a indústria aguedense como "pilar essencial do desenvolvimento das últimas décadas", defendendo que é necessário “ir além da repetição de modelos passados". O bloquista realça que o "próprio executivo municipal reconhece problemas como o envelhecimento da população e a perda de jovens, mas faz pouco para inverter esta tendência", e acrescenta que a equipa de Jorge Almeida, presidente da Câmara Municipal de Águeda, não dá atenção "à habitação acessível, aos transportes públicos ou à valorização do trabalho". No final, as críticas do candidato bloquista dirigem-se também à oposição “tanto do CDS como do PS”, que refere terem sido “incapazes de apresentar propostas alternativas com substância, limitando-se a aprovar ou criticar pontualmente a gestão municipal do PSD".