RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Feira Vocacional: Cerca de “70 instituições” ajudam os mais novos a descobrir sua vocação

Até esta quarta-feira, 19 de fevereiro, o Parque de Exposições, em Aveiro, está a acolher a 9.ª edição da Feira Vocacional e Profissional de Aveiro. A iniciativa promovida pelo Município de Aveiro em coorganização com os sete agrupamentos de escolas do concelho reúne entidades do ensino básico, secundário, profissional, superior e politécnico, tanto do setor público como do setor privado, bem como associações e instituições com o objetivo de orientar os jovens do 9.º e do 12.º ano na descoberta das suas vocações.

Feira Vocacional: Cerca de “70 instituições” ajudam os mais novos a descobrir sua vocação
Isabel Cunha Marques

Isabel Cunha Marques

Jornalista
19 fev 2025, 10:32

Sofia Miranda e Constança Costa foram duas das estudantes que fizeram questão de marcar presença no primeiro dia da 9.ª edição da Feira Vocacional e Profissional de Aveiro. Aveirenses de gema e, atualmente, no 12º ano contaram à Ria que esta foi a segunda vez que vieram ao evento, desde há três anos, desta vez, motivadas pela “preocupação em ver médias” para conseguirem ingressar no Ensino Superior. Apesar das diferentes ofertas formativas presentes no espaço, para ambas a decisão estava praticamente tomada: conseguir entrar na Universidade de Aveiro (UA). Sofia para o curso de Engenharia Informática e Constança para o curso de Engenharia Civil. “Eu sempre cresci ao pé da universidade e toda a gente falou-me sempre bem dela. Acho que é uma boa escolha… Tendo o curso que eu quero acho que vale a pena ir”, exprimiu uma das jovens.

Entre as diferentes ofertas educativas e formativas presentes no certame estava, precisamente, a UA. A representar um dos stands da universidade aveirense apresentava-se Verónica, uma jovem madeirense e estudante do 1º ano do mestrado em Economia que ganhou um “amor muito grande” pela cidade de Aveiro e pela universidade. “Eu vim para cá tirar a licenciatura em Finanças. Não queria vir para Aveiro e tinha planos de passar na segunda fase para outra universidade…. Entretanto, mudei de ideias, fiz cá os três anos de licenciatura, concorri ao mestrado e fiquei cá. Ganhei um amor muito grande. É casa”, exprimiu à Ria, realçando que estes tipos de eventos são “muito bons”. “Na minha altura, não tive essa ajuda… É bom estar aqui a explicar tudo aquilo que temos de bom na nossa universidade e a dar-lhes um empurrão e a mostrar-lhes que esta universidade tem tudo aquilo que eles precisam…”, explicou. “Espero que também possa ser uma casa para eles como foi para mim”, esperançou Verónica.

Além das diferentes ofertas formativas, também diversas entidades associativas e institucionais voltaram a marcar presença. É o caso de “A Barrica” (Associação de Artesãos da Região de Aveiro) representada por Anabela Ferreira, uma artesã aveirense, juntamente com a sua mãe, que se fazia representar num outro stand com peças produzidas por si como malas, cachecóis ou porta moedas. “Já passaram por aqui alguns jovens a dizer que lhes fazia lembrar o que as avós faziam… Já tive até um rapaz que me pediu para lhe ensinar a fazer”, contou Anabela à Ria. Pelo 5º ano presente na feira, a artesã acrescentou que é o gosto pelo contacto com os jovens que a faz vir ano após ano. “Isto é para mostrar aos jovens que nem só com o curso superior se pode ter sucesso na vida”, afirmou com uma gargalhada.

Também presente no primeiro dia de feira, José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, em entrevista à Ria, realçou que o programa da iniciativa que agrega, entre outros pontos, ofertas formativas e workshops foi estabilizado “em absoluto” no ano passado. “[Há] uma parte de feira mais informativa e mais festiva e uma outra parte mais tranquila, mais de uma relação de quem comunica e de quem é comunicado para assentar nessa partilha de conhecimentos num segundo pavilhão daqui do parque (…) Temos uma alegria enorme por mantermos esta capacidade de fazer a cada ano melhor”, explicou.

Segundo Ribau Esteves, este ano, marcaram presença “quase 70 instituições” no Parque de Exposições. “Estão artesãos, está o Instituto Profissional de Emprego, estão juventudes partidárias… Esta lógica da diversidade é uma peça fundamental que nós entendemos partilhar com os alunos do 9º e do 12º ano…”, explicou.

O programa da iniciativa inclui ainda alguns convidados especiais como é o caso de Bruno Seco, selecionador Nacional de Futebol de Rua, Nuno Delgado, presidente da Escola de Judo, João Neto, “Maratonista sobre-humano” que começou a correr aos 45 anos e Paulo Costa, gestor e empreendedor. “A lógica dessa componente é a mesma da feira toda. É precisamente nós podermos dizer a quem cá vem que a esse nível dos testemunhos essa diversidade existe e isso é fundamental. Os testemunhos são muito importantes porque a informação é sempre muito teórica”, partilhou o presidente da CMA.

Em entrevista à Ria, Bruno Seco concordou com esta perspetiva realçando que é “completamente contra” o ensino convencional. “Na minha altura, o ensino baseava-se na memorização e hoje em dia continua a ser utilizado o mesmo processo. O ensino, na minha perspetiva, devia de ser de descoberta guiada… Devia de ser eu vou-te dar desafios, tu vais encontrando soluções e vais descobrir o teu foco… Nós somos avaliados sempre pela mesma inteligência que é a inteligência lógico matemática. Tu sabes ler e fazer contas és esperto… Não sabes ler e fazer contas és burro. Quando temos mais oito ou nove inteligências diferentes (…) Se as pessoas conseguissem levar do desporto para a vida era brutal. Eram mais disciplinadas e tinham mais paixão naquilo que fazem”, desabafou. “Eu vim cá para pôr estes jovens a pensar. Vim aqui pôr uma sementinha e vou à minha vida”, atirou Bruno com uma risada.

A Feira Vocacional e Profissional é realizada em coorganização com os sete Agrupamentos de Escolas e pretende agregar, num único evento, diversas ofertas educativas e formativas e saídas profissionais, com o intuito de proporcionar aos alunos do 9.º ano e 12.º ano, o contacto com diversas ofertas e entidades do sistema educativo, desde o ensino básico, secundário e bem profissional, superior e politécnico, privado e público, como de entidades associativas e institucionais, contribuindo assim para a descoberta de vocações e escolhas profissionais dos alunos. A iniciativa que tem como lema “À descoberta da minha vocação” iniciou ontem, 18 de fevereiro e termina esta quarta-feira.

A programação na íntegra pode ser consultada aqui.

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O concurso previa, segundo uma nota de imprensa enviada às redações, uma concessão por “dez anos”, com um “valor base mensal de 3.000 euros (acrescidos de IVA)” e um “período de carência de seis meses”. A iniciativa, aprovada em abril deste ano, tinha como data-limite para apresentação de candidaturas o “dia 30 de maio de 2025”. No entanto, a ausência de interessados levou o executivo a decidir pela “não adjudicação do procedimento”. Na reunião camarária, no período da ordem do dia, José Ribau Esteves, presidente da CMA, explicou a decisão de não avançar com um terceiro concurso. “Entendemos que é um tipo de procedimento que nesta fase do mandato não faz sentido e depois ainda por cima conjugado com a época do ano. Se nós já não tivemos candidatos, o pico de verão para a restauração é sempre um pico de trabalho também”, justificou. No seguimento, Ribau Esteves sublinhou ainda que a gestão e utilização do edifício continuará a ser feita pela autarquia, com enfoque cultural e comunitário, à semelhança do que tem acontecido nos últimos tempos. “Vamos prosseguir a gestão como temos feito do Mercado do Peixe como edifício cultural. Neste momento, está lá a Feira do Livro e estão vários eventos lá marcados para ocorrerem. É isso que vamos continuar a fazer. Deixar para os gestores do próximo mandato a decisão sobre o futuro [do Mercado do Peixe]”, sublinhou. A proposta foi aprovada por unanimidade.

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