RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

Cidade

IHRU abre concurso para sorteio de cinco habitações de arrendamento acessível em Aveiro

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) abriu 12 concursos para o sorteio de 75 casas em arrendamento acessível, no âmbito do Programa de Apoio ao Arrendamento (PAA). Cinco dessas casas localizam-se na freguesia de Santa Joana, em Aveiro.

IHRU abre concurso para sorteio de cinco habitações de arrendamento acessível em Aveiro
Redação

Redação

20 ago 2025, 11:12

Os concursos visam, segundo o portal do IHRU, a atribuição, “por sorteio, de habitações com tipologias entre T1 e T4, distribuídas por 12 concelhos do país: Aveiro, Bragança, Cinfães, Coimbra, Entroncamento, Figueira da Foz, Penafiel, Peniche, Porto, Santo Tirso, Vila Nova de Gaia e Vila Real”. Em Aveiro estão disponíveis cinco alojamentos a concurso com tipologia T2 e T3. As habitações localizam-se na Quinta da Corisca. As rendas compreendem valores entre os 656 euros e os 759 euros e as condições de arrendamento podem ser consultadas aqui.

No portal, o IHRU esclarece ainda que se podem candidatar “pessoas ou agregados familiares que cumpram os critérios de elegibilidade definidos pelo programa e as condições estabelecidas nos avisos dos concursos”. As candidaturas podem ser submetidas até ao dia 5 de setembro, até às 23h59, através da plataforma.

O sorteio das casas será, posteriormente, realizado no dia 16 de setembro, pelas 10h30, com “transmissão streaming, através do canal youtube ou de qualquer outra que o IHRU vier a identificar para o efeito”.

Recomendações

Consulta pública do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso termina hoje
Cidade

Consulta pública do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso termina hoje

Até hoje, os munícipes podem apresentar reclamações, observações e propostas para alterar o plano que, recorde-se, já motivou críticas por parte da oposição na reunião da Câmara Municipal de Aveiro do passado dia 24 de junho. As participações podem ser submetidas através de correio eletrónico para o endereço [email protected], por correio registado enviado para a morada Edifício Centro de Congressos, Cais da Fonte Nova, 3800-200 Aveiro, ou ainda mediante entrega presencial, utilizando o modelo próprio que será disponibilizado nos locais de consulta pública e online. Terminada a consulta pública, o Executivo Municipal realizará uma reunião extraordinária na próxima quarta-feira, 27 de agosto, pelas 16h30, com vista a analisar e a deliberar sobre o Plano de Pormenor do Cais do Paraíso e a alteração ao Regulamento Urbanístico do Município de Aveiro (RUMA). A reunião terá caráter público e incluirá uma sessão de audição pública, prevista para as 17h30, possibilitando a participação dos cidadãos interessados. Recorde-se que, até ao momento, vários partidos já se exprimiram publicamente contra o Plano de Pormenor do Cais do Paraíso. No caso do Partido Socialista (PS), Alberto Souto de Miranda, candidato do PS à Câmara Municipal de Aveiro, pediu explicações para o facto de o terreno “ter ido parar às imobiliárias” por 20 milhões de euros, insinuando que a conjugação de um valor elevado, venda rápida, projeto urbanístico moldado ao comprador e pressa na aprovação pode sugerir um “perfume de lavagem de dinheiro”. Também a Iniciativa Liberal (IL) assim como o Bloco de Esquerda (BE) reagiram na semana passada, através de um comunicado e das redes sociais, respetivamente, a pedir um novo modelo de ordenamento territorial e a rejeitar o plano proposto. No caso da IL, o partido defende a revogação do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso e a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) “de forma integrada” para articular o Cais do Paraíso com a antiga lota. Por sua vez, João Moniz, candidato do BE à Câmara de Aveiro, contestou “mais uma operação de mercantilização do território”. O candidato do BE acusou o atual executivo de “preparar o território ribeirinho da nossa cidade para a especulação imobiliária”. No caso do Chega, Diogo Soares Machado, candidato à Câmara Municipal de Aveiro, em entrevista à Ria, aquando da entrega de listas de candidatos aos órgãos autárquicos no Tribunal de Aveiro, admitiu à Ria “ser contra a versão que o presidente quer aprovar a correr” por ter sido projetada “ao contrário, em função do investidor”. O cabeça de lista assegurou ainda que iria apresentar uma reclamação em sede de consulta pública e confrontar o executivo na reunião camarária do dia 27. Relativamente à posição de Luís Souto de Miranda, candidato da coligação “Aliança com Aveiro” (PSD/CDS-PP/PPM) à Câmara, embora sem mencionar diretamente o processo, no dia da entrega de listas no tribunal, o cabeça de lista comentou que tem vindo a assistir a uma “cruzada que já não é só do Partido Socialista” contra o investimento em Aveiro, numa referência aos restantes candidatos que têm partilhado a sua opinião contra o projeto. Aos jornalistas afirmou ainda que José Ribau Esteves, presidente da Câmara de Aveiro, continua a ter “plena legitimidade formal e política” para tomar decisões até ao final do seu mandato. O candidato não se comprometeu em não fazer qualquer alteração aos últimos projetos do atual presidente, caso venha a ser eleito.

Bloco de Esquerda reivindica um maior investimento para a Linha do Vouga
Cidade

Bloco de Esquerda reivindica um maior investimento para a Linha do Vouga

No entender de João Moniz, a Linha do Vouga pode passar a ter “um papel fundamental” em toda a região se for “garantido o investimento necessário para que a ligação estruturante possa ser modernizada e adaptada às necessidades de hoje em dia: eletrificação, conversão para via larga, correção de traçados sinuosos e ligação à Linha do Norte”. Para além de pedir o reforço dos horários e “um serviço regular que sirva efetivamente a população”, o candidato reivindica ainda que a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) “passe a ser um órgão que efetivamente funciona e que luta por mais serviço público”. No diagnóstico, o cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda afirma que a situação é “fruto de anos e anos de desinvestimento dos sucessivos governos na ferrovia e no serviço de transportes públicos”, mas também da “falta de coordenação e liderança política” da CIRA. Para o candidato, a supressão de quase uma centena de comboios em 15 dias é o “colapso total de um serviço público que poderia ter um papel fundamental na mobilidade de milhares de pessoas que se deslocam entre Aveiro e Águeda”.

Festival Dunas promove desconto de 50% na travessia de ferry entre São Jacinto e o Forte da Barra
Cidade

Festival Dunas promove desconto de 50% na travessia de ferry entre São Jacinto e o Forte da Barra

A Câmara Municipal de Aveiro afirma que, pelo segunda ano consecutivo, volta a “apostar em soluções de mobilidade prática, cómoda e amiga do ambiente”. As travessias são oferecidas a quem se desloque a pé ou de bicicleta e “aproximam as principais áreas do evento através do incentivo de opções de transporte mais sustentáveis”. Recorde-se que, conforme foi noticiado pela Ria, o cartaz do Festival Dunas 2025 conta com nomes como Gisela João (sexta, dia 22), Ana Bacalhau (sábado, dia 23) ou David Fonseca (domingo, dia 24). No sábado, decorre também o Aveiro Air Show, um espetáculo aéreo de duas horas que conta com seis tipos de aeronaves. Para além dos espetáculos musicais e aéreo, contam-se ainda várias outras atividades, como “experiências de surf, stand up paddle, canoagem, frisbee, caminhadas, oficinas ambientais e o tradicional Festival de Papagaios”. As inscrições para as atividades desportivas começaram hoje e estão disponíveis até estarem esgotadas no site do evento.

VIC Aveiro Arts House recebe a partir de amanhã projeto europeu AMP
Cidade

VIC Aveiro Arts House recebe a partir de amanhã projeto europeu AMP

A iniciativa arranca já amanhã, pelas 14h00, e vai-se estender até quinta-feira, 21 de agosto. Ao longo dos dois dias, a VIC irá receber quatro músicos eletrónicos polacos e três portugueses que promoverão oito masterclasses e dois concertos colaborativos, que serão capturados em formatos espaciais — vídeo 360 VR e áudio Dolby Atmos. Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, as gravações estarão posteriormente disponíveis online e em óculos de realidade virtual, permitindo ao público de todo o mundo participar na experiência muito depois do evento ter terminado. A sessão de quarta-feira contará com os contributos de Krzystof Bober (Polónia); Hugo Grave (Portugal); Aneta Hudzik (Polónia); Piotr Kalinsky (Polónia); Mariana Miguel (Portugal); Pedro Pestana (Portugal); Michał Sarapatą (Polónia) e Daniel Szlajnda (Polónia). A iniciativa terá capacidade limitada sendo que ao longo desta os participantes poderão ouvir e interagir com os artistas enquanto estes partilham as suas ideias, experiências e processos criativos relacionados com a performance musical ao vivo e a improvisação eletrónica. Já no dia seguinte, 21 de agosto, a VIC recebe duas sessões de improvisação musical electrónica, baseadas nas sessões de co-criação e colaboração desenvolvidas previamente por um singular grupo de músicos eletrónicos polacos e portugueses com origens diversas e abordagens únicas à música e ao som. Neste caso, a primeira sessão contará com a participação de Arya (Portugal); Eta Hox (Polónia) e Michal Sarapata (Polónia). A segunda sessão, pelas 22h00, terá como convidados: Daniel Szlajnda (Polónia); Mariana Miguel (Portugal); Pedro Pestana (Portugal) e Piotr Kalinsky (Polónia). A editora aveirense VIC NIC é o parceiro português neste projeto financiado pelo programa europeu LiveMX. Promovendo a colaboração entre artistas de jazz e música eletrónica da Polónia, Islândia, Espanha, Itália, Áustria, Alemanha e Portugal, a iniciativa AMP foca-se no desenvolvimento de relações internacionais através de um processo gradual e sustentado, incentivando a formação de grupos e redes musicais multinacionais.

Últimas

Azeméis recebe competição de cubo mágico com provas de velocidade e só com uma mão
Região

Azeméis recebe competição de cubo mágico com provas de velocidade e só com uma mão

A iniciativa no referido concelho do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto vai decorrer no Pavilhão Municipal António Costeira e tem organização da Associação Portuguesa de Speedcubing, cofundada pelo jovem local Pedro Azevedo, que em julho foi o único português a participar no campeonato mundial da modalidade em Seattle, nos Estados Unidos, e entrou para o Top100 da categoria de Megaminx (disputada com um dodecaedro) e para o Top200 dos cubos 2x2 (com duas peças por face) e Skewb (cujas peças deslizam num eixo diagonal). Face ao crescente número de competições relacionadas com os cubos criados pelo húngaro Ernő Rubik e com outros puzzles desenvolvidos a partir da sua invenção, Pedro Azevedo quer que o terceiro evento de 'speedcubing' que organiza em Oliveira de Azeméis seja “memorável” e, nesse sentido, anuncia provas em 10 categorias oficiais, cujos resultados contarão para os rankings da Associação Mundial de Cubing (WCA), e ainda uma outra de caráter não-oficial. No primeiro caso, serão avaliados os desempenhos mais rápidos no manuseamento de cubos 2x2, 3x3, 4x4 e 5x5, seguindo-se as rubricas de 3x3 só com uma mão e ainda as relativas aos modelos Megaminx, Skewb, Pyramix (em forma de pirâmide), Clock (que é um disco cujos nove relógios por face devem indicar a mesma hora) e o Square-1 (no que o desafio é fazer uma peça de arestas irregulares adotar a forma final de um cubo). A essas rubricas juntar-se-á ainda a designada “2-Man Mini Guildford”, que, a título não-oficial, é a prova em que equipas de dois participantes tentarão cumprir no menor tempo possível o conjunto total das anteriores 10 categorias do Open. Quanto aos participantes esperados em Azeméis, num leque de idades dos 9 aos 56 anos, entre esses incluem-se ‘cubers’ como Afonso Machado, recordista português de 3x3, e Tiago Morais, 1.º do ranking nacional em várias categorias, assim como o britânico Luan Phillipe, número 20 no seu país a manipular só com uma mão os cubos 2x2 e 3x3. “Para alguns participantes será a primeira competição, para outros a 77.ª, mas fico feliz por ver pessoas de outros países a fazerem viagem mais longas para vir cá participar e o objetivo é que todos desfrutem”, declara Pedro Azevedo à Lusa. O cofundador da Associação Portuguesa de Speedcubing acredita que este ano o evento vai evoluir em termos de qualidade global, até porque conta com o apoio de alguns patrocinadores que “ajudaram a melhorar a experiência do competidor”, e espera agora que o ambiente geral da iniciativa tenha idêntica repercussão nos tempos dos participantes. “Espero que todos terminem a competição satisfeitos, tanto pelo convívio como pelos bons resultados”, conclui o ‘cuber’, cujo recorde pessoal oficial é a resolução de um cubo 3x3 em 6,53 segundos.

Julho foi 7.º mais seco em Portugal desde 2000 e 9.º mais quente desde 1931
País

Julho foi 7.º mais seco em Portugal desde 2000 e 9.º mais quente desde 1931

Em comunicado, o IPMA precisa que o total de precipitação em julho, 3,3 milímetros, foi “muito inferior à normal” tendo em conta o período 1991-2020, “cerca de 33% do valor médio”. O IPMA aponta um “aumento significativo da seca que se estendeu a dois terços do território continental, com destaque para o agravamento na região noroeste”, acrescentando que a 31 de julho cerca de 67% do território de Portugal continental se encontrava em “seca meteorológica”. Em termos de temperatura média do ar, a de julho foi 1,02 graus Celsius (°C) acima do valor normal para o período 1991-2020 e “o valor médio de temperatura máxima e mínima do ar também foram superiores à normal, +1,44°C e +0,61°C, respetivamente”. O IPMA assinala dois períodos quentes (01 a 09 e 25 a 31 de julho) com valores de temperatura do ar mais de 3,0 °C acima do valor médio mensal nos dias 03, 04, 30 e 31. “Nos dias 01, 03 e 16 de julho mais de 50% das estações do IPMA registaram dias muito quentes”, com temperaturas máximas iguais ou superiores a 35 °C, sendo que a 01 cerca de 20% das estações registaram um dia extremamente quente, com temperaturas máximas iguais ou superiores a 40 °C, e 35% de noites tropicais (temperatura mínima igual ou superior a 20 °C). Em termos globais o mês passado foi o terceiro julho mais quente de que há registos, com uma temperatura média do ar à superfície de 16,68 °C, “0,45 °C mais quente do que a média no período de 1991-2020”. Na Europa o passado mês de julho foi o 4.º mais quente de que há registos no continente, atingindo a temperatura média do ar os “21,12ºC, +1,30°C acima da média no período de 1991-2020”. O comunicado refere “uma longa onda de calor” na região da Fino-Escandinávia (inclui as penínsulas escandinava e de Cola, a Carélia e a Finlândia), “sentida principalmente no Norte da Suécia, Noruega e na Finlândia, onde se registaram 13 a 15 dias com temperaturas acima de 30 °C em diversas estações meteorológicas locais”. “Também o sudeste europeu e a Turquia enfrentaram temperaturas extremas, com Silopi, na Turquia, a registar 50,5 °C no dia 25 de julho, sendo a primeira vez que uma temperatura superior a 50°C foi observada no país”, adianta o instituto. Em relação a Portugal, o balanço do IPMA indica ainda que “no final de julho teve início nos distritos de Viseu e Vila Real uma onda de calor que se prolongou pelo mês de agosto”. Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro. Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal. Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos. Segundo dados oficiais provisórios, até 20 de agosto arderam mais de 222 mil hectares no país, ultrapassando a área ardida em todo o ano de 2024.

Consulta pública do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso termina hoje
Cidade

Consulta pública do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso termina hoje

Até hoje, os munícipes podem apresentar reclamações, observações e propostas para alterar o plano que, recorde-se, já motivou críticas por parte da oposição na reunião da Câmara Municipal de Aveiro do passado dia 24 de junho. As participações podem ser submetidas através de correio eletrónico para o endereço [email protected], por correio registado enviado para a morada Edifício Centro de Congressos, Cais da Fonte Nova, 3800-200 Aveiro, ou ainda mediante entrega presencial, utilizando o modelo próprio que será disponibilizado nos locais de consulta pública e online. Terminada a consulta pública, o Executivo Municipal realizará uma reunião extraordinária na próxima quarta-feira, 27 de agosto, pelas 16h30, com vista a analisar e a deliberar sobre o Plano de Pormenor do Cais do Paraíso e a alteração ao Regulamento Urbanístico do Município de Aveiro (RUMA). A reunião terá caráter público e incluirá uma sessão de audição pública, prevista para as 17h30, possibilitando a participação dos cidadãos interessados. Recorde-se que, até ao momento, vários partidos já se exprimiram publicamente contra o Plano de Pormenor do Cais do Paraíso. No caso do Partido Socialista (PS), Alberto Souto de Miranda, candidato do PS à Câmara Municipal de Aveiro, pediu explicações para o facto de o terreno “ter ido parar às imobiliárias” por 20 milhões de euros, insinuando que a conjugação de um valor elevado, venda rápida, projeto urbanístico moldado ao comprador e pressa na aprovação pode sugerir um “perfume de lavagem de dinheiro”. Também a Iniciativa Liberal (IL) assim como o Bloco de Esquerda (BE) reagiram na semana passada, através de um comunicado e das redes sociais, respetivamente, a pedir um novo modelo de ordenamento territorial e a rejeitar o plano proposto. No caso da IL, o partido defende a revogação do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso e a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) “de forma integrada” para articular o Cais do Paraíso com a antiga lota. Por sua vez, João Moniz, candidato do BE à Câmara de Aveiro, contestou “mais uma operação de mercantilização do território”. O candidato do BE acusou o atual executivo de “preparar o território ribeirinho da nossa cidade para a especulação imobiliária”. No caso do Chega, Diogo Soares Machado, candidato à Câmara Municipal de Aveiro, em entrevista à Ria, aquando da entrega de listas de candidatos aos órgãos autárquicos no Tribunal de Aveiro, admitiu à Ria “ser contra a versão que o presidente quer aprovar a correr” por ter sido projetada “ao contrário, em função do investidor”. O cabeça de lista assegurou ainda que iria apresentar uma reclamação em sede de consulta pública e confrontar o executivo na reunião camarária do dia 27. Relativamente à posição de Luís Souto de Miranda, candidato da coligação “Aliança com Aveiro” (PSD/CDS-PP/PPM) à Câmara, embora sem mencionar diretamente o processo, no dia da entrega de listas no tribunal, o cabeça de lista comentou que tem vindo a assistir a uma “cruzada que já não é só do Partido Socialista” contra o investimento em Aveiro, numa referência aos restantes candidatos que têm partilhado a sua opinião contra o projeto. Aos jornalistas afirmou ainda que José Ribau Esteves, presidente da Câmara de Aveiro, continua a ter “plena legitimidade formal e política” para tomar decisões até ao final do seu mandato. O candidato não se comprometeu em não fazer qualquer alteração aos últimos projetos do atual presidente, caso venha a ser eleito.

Autárquicas: Anadia Primeiro apresenta plano estratégico para o concelho em setembro
Região

Autárquicas: Anadia Primeiro apresenta plano estratégico para o concelho em setembro

Segundo uma nota de imprensa enviada às redações, o plano está a ser coordenado por Jorge Lopes, jurista no Banco de Portugal, que “lidera um trabalho de auscultação e definição de prioridades para o futuro do concelho”. Citado na nota, Jorge Sampaio, candidato à Câmara Municipal de Anadia pela coligação, afirmou que este plano “é muito mais do que um simples programa eleitoral”. “É uma estratégia para uma década de desenvolvimento, construída com todos e para todos”, considerou. “Queremos um compromisso com os anadienses sobre o futuro de Anadia”, acrescentou. Por sua vez, Jorge Lopes reforçou que o plano resulta de “ouvir as pessoas, as instituições e os agentes locais”. “É uma visão com base técnica, mas ligada à realidade do concelho”, continuou. Na nota, a coligação esclarece ainda que até à apresentação oficial irá realizar encontros com “várias entidades locais das mais diversas áreas — cultura, desporto, ação social, economia, saúde, educação, para garantir que o plano responde às necessidades reais da comunidade”.