Inova-Ria promove debate na FEUP sobre a “Indústria Aeroespacial e a Microeletrónica”
A Inova-Ria (Associação de Empresas para uma Rede de Inovação em Aveiro) vai promover, esta quinta-feira, 13 de fevereiro, um workshop temático sobre a “Indústria Aeroespacial e a Microeletrónica” na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).
Redação
O evento, que decorrerá entre as 14h00 e as 17h30, reunirá especialistas, profissionais e entusiastas para explorar o papel crescente da microeletrónica no setor aeroespacial. Durante o workshop, serão discutidas inovações, tendências e oportunidades de colaboração que estão a moldar o futuro desta indústria de ponta.
Entre os presentes estará Ricardo Figueiredo, investigador auxiliar no Instituto de Telecomunicações de Aveiro que abordará as “atividades em microeletrónica de rádio frequência para o espaço em Aveiro” e Vânia Azevedo, consultora sénior da OPCO, que falará acerca da “certificação para a indústria aeronáutica e aeroespacial”. A sessão de abertura ficará a cargo de Rui Calçado, diretor da FEUP e de Carlos Alves, membro dos comités de gestão e estratégico da agenda da microeletrónica. O encerramento será realizado por Paulo Marques, gestor executivo da Inova-Ria.
Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, o evento “promete ser uma oportunidade única para debater os desafios e as perspetivas da microeletrónica na evolução da indústria aeroespacial, um setor onde a precisão e a inovação tecnológica desempenham um papel crucial”.
Este é o quinto de uma série de dez workshops temáticos que visam aproximar a academia e a indústria, promover a troca de conhecimento e fomentar o networking entre os principais intervenientes do setor tecnológico.
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Jornadas Europeias do Património trazem até Aveiro visitas guiadas e concertos gratuitos
"Durante três dias, a cidade irá oferecer um conjunto diversificado de visitas guiadas e concertos gratuitos, destacando a riqueza e a pluralidade do património arquitetónico aveirense – da arquitetura institucional e militar à industrial, civil e religiosa", refere uma nota camarária. Segundo o programa disponível no site da autarquia, no que toca às visitas guiadas, o primeiro dia será destinado à arquitetura institucional (nos Paços do Concelho e no Edifício da Antiga Capitania do Porto de Aveiro), pelas 18h00. No dia seguinte, o destaque será para a arquitetura militar (Quartel de Sá), pelas 15h00, e para a arquitetura industrial (Centro de Congressos de Aveiro e Memorial à Indústria de Cerâmica), pelas 16h00. No domingo, 21 de setembro, pelas 10h00, será destacada a arquitetura civil (roteiro arte nova) e pelas 15h00 a arquitetura religiosa (Convento de Nossa Senhora do Carmo e Igreja das Barrocas). No programa de concertos, o primeiro espetáculo acontece no sábado, 20 de setembro, no Mercado do Peixe, com “NoMad Duo” (Ricardo Antão e Jonathan Silva). Ainda no mesmo dia, pelas 21h30, no Pátio do Museu Arte Nova acontecerá “O Murmúrio das Estrelas” com João Fernandes e Raquel Resende. No último dia, pelas 16h30, na Praça da República será a vez da “Espiral: Elas voam, elas dançam” de Âne Cimenti, Eliana Silva e Sara Vidal. Todas as atividades são de acesso gratuito. As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da Comissão Europeia, celebrada em mais de 50 países, com o objetivo de sensibilizar para a importância da preservação do património cultural. Em Aveiro, a edição de 2025 coloca em evidência a forma como a arquitetura traduz a identidade da cidade, estabelecendo uma ponte entre passado e futuro, tradição e inovação.
BE propõe Parque Natural da Ria de Aveiro como alternativa à cogestão criticada por Luís Souto
Na passada segunda-feira, 15 de setembro, a candidatura de Luís Souto de Miranda iniciou os “Encontros com Aveiro”. A primeira sessão contou com a participação da ministra do Ambiente e da Energia. Durante a iniciativa, o candidato afirmou não acreditar na cogestão, considerando que este modelo resulta num “empurra responsabilidades” e defendendo maior confiança nas autarquias para gerir áreas protegidas. Em resposta, João Moniz começou por criticar a iniciativa e as declarações do candidato da ‘Aliança’. “O candidato Luís Souto Miranda convidou a ministra (…) para um evento partidário da sua campanha autárquica. Não obstante o potencial de usurpação de funções, o que foi dito pelo candidato do PSD/CDS mostra bem que a sua palavra tem pouco valor”, atirou. O bloquista questionou ainda o papel de Luís Souto de Miranda enquanto atual presidente da Assembleia Municipal: “Onde esteve Luís Souto Miranda quando este modelo, que agora critica, foi discutido e aprovado no órgão que anda a presidir durante estes últimos oito anos?”. No seguimento, João Moniz atentou que “deixar a conservação da natureza apenas para as autarquias, sem garantias financeiras, será a desculpa perfeita para o desinvestimento, para o esbulho dos valores naturais, e para a futura entrega da gestão a privados”. O candidato do BE acusou ainda o candidato da ‘Aliança’ de ignorar a verdadeira missão da Reserva Natural de São Jacinto: “proteger ecossistemas únicos”. O partido sugere que o verdadeiro problema da cogestão “não é um suposto passa-culpas”, defendendo um modelo que “reduz a gestão a indicadores turísticos, ignorando critérios de conservação ambiental”. “A Reserva não pode ser tratada como um produto turístico. Deve ser gerida para proteger a biodiversidade e o património natural”, afirmou. Por fim, João Moniz afirmou que o BE defende um “modelo de gestão do Baixo Vouga diferente, baseado em critérios de conservação e de valorização dos ecossistemas, que articule ciência, comunidades locais e autarquias”. “É por isso que queremos avançar com a criação do Parque Natural da Ria de Aveiro, capaz de assegurar uma visão integrada de todo o território lagunar e dos habitats que o compõem, em vez de fragmentar responsabilidades e reduzir a gestão a meros indicadores turísticos”, sublinhou, realçando ainda que “só assim será possível proteger de forma eficaz a biodiversidade e garantir o futuro sustentável da região”.
PS Aveiro realiza comício de apresentação das listas à Câmara e à Assembleia este sábado
A iniciativa terá lugar na Praça da República, sendo que seguirá em arruada que partirá da estação de comboios de Aveiro pelas 15h15. Recorde-se que a candidatura do PS à Câmara de Aveiro é liderada por Alberto Souto de Miranda. Tal como noticiado pela Ria, depois do partido ter sofrido um dos piores resultados eleitorais da sua história, nas eleições autárquicas de 2021, o atual candidato socialista optou agora por muitas caras novas, com uma maioria significativa de candidatos independentes, sem qualquer filiação partidária. Nenhum dos candidatos que integram a lista à Câmara Municipal transita da lista apresentada nas últimas eleições autárquicas, sendo que apenas Alberto Souto e Paula Urbano Antunes, presidente da concelhia do PS Aveiro, já ocuparam anteriormente funções como autarcas. No que toca à Assembleia Municipal, a lista será liderada por Cláudia Cruz Santos, ex-deputada à Assembleia da República, eleita como independente nas listas do PS, e professora associada da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Seguem-se Fernando Nogueira e Rosa Venâncio, ambos a transitar de vereadores da oposição, e João Ribeiro, independente e diretor delegado dos Serviços de Ação Social da UA. A lista inclui também Rosa Aparício, líder das Mulheres Socialistas da concelhia PS-Aveiro, e nomes que repetem presença na lista, face a 2021, como Jorge Gonçalves, Sara Tavares e João Sarmento (líder da JS-Aveiro), mas agora em lugares elegíveis. Paula Urbano Antunes Rui Castilho Dias Marta Ferreira Dias Leonardo Costa Isabel Vila-Chã Pedro Roseiro Susana Sardo Óscar Mealha Nuno Marques Pereira Ana Rita Cunha Vasco Sacramento Cláudia Cruz Santos Fernando Nogueira Rosa Venâncio João Ribeiro Rosa Maria Aparício Jorge Gonçalves Sara Tavares João Sarmento Catarina Feio Nuno Baptista Sílvia Martins João Amaral Cláudia Oliveira Santos Miguel Araújo Francisca Nicolau Duarte Ferreira Dias Miriam Coelho Tiago Nunes Ana Cristina Diniz André Mesquita Marta Maia Santos Regina Alves Diogo Carqueijo Ivone Lopes Nuno Simões de Oliveira Isabel Velada Pedro Pires da Rosa
JSD Aveiro diz que cartaz contra Alberto Souto de Miranda “não ofende ninguém”
Nos últimos dias, a rotunda junto ao Glicínias Plaza, em Aveiro, tem sido palco de polémica devido a um cartaz colocado pela Juventude Social Democrata (JSD) e pela Juventude Popular (JP) de Aveiro. No outdoor pode ler-se: “Aveiro não merece outra bancarrota. Não hipoteques o teu futuro”, numa crítica direta a Alberto Souto de Miranda, candidato do PS à Câmara Municipal de Aveiro. A reação não tardou. A JS de Aveiro foi a primeira a pronunciar-se, através de um comunicado em que acusava as duas estruturas juvenis de “desmerecer a política” e de “contribuir para a degradação do debate político”. Em declarações à Ria esta segunda-feira, João Sarmento, presidente da JS Aveiro, foi mais longe, classificando o cartaz como “mais do que uma caricatura”. “É uma ofensa já e acho que ultrapassa o limite daquilo que deve ser um debate saudável”, afirmou. Agora, em entrevista à Ria, Leonardo Maio desvalorizou as críticas e frisou que o cartaz quer “passar uma mensagem divertida”. “Quisemos falar para as pessoas, não para a bolha política, mas para todos os jovens e para todos os aveirenses”, explicou, sublinhando a ideia de que o cartaz “não ofende ninguém”. “Simplesmente veio com a mensagem de que ‘isto já aconteceu, tenham cuidado porque isto pode-se repetir’”, assegurou, insistindo que “não podemos suspender o futuro de Aveiro por causa de outra bancarrota”. O presidente da JSD Aveiro explicou ainda a escolha da localização do cartaz, justificando-a com o facto de ser um ponto de “grande afluência de jovens”. Revelou também que está prevista a colocação de um segundo outdoor “em frente à rotunda do hospital”. Questionado sobre as críticas da JS, que acusou a estrutura social-democrata de se manter em silêncio perante questões relevantes para a juventude aveirense, Leonardo Maio recordou que a atual direção foi eleita em março e é composta por jovens “sem experiência ou ligação política prévia”. “Queremos tornar o nosso concelho mais dinâmico, mais aberto, voltar a insistir para falar para fora da bolha, e queremos falar para as pessoas”, vincou. Leonardo Maio acrescentou ainda que a estrutura está “cheia de força” e que, “muito brevemente”, serão apresentadas as propostas do manifesto autárquico jovem, elaborado no âmbito do Mega Jam realizado no último sábado. “Aí estarão as respostas a todas as questões. (…) Nós viemos para ficar. A JSD esteve inativa durante vários anos e nós basicamente agora queremos dar uma lufada de ar fresco à política”, assegurou.
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Jornadas Europeias do Património trazem até Aveiro visitas guiadas e concertos gratuitos
"Durante três dias, a cidade irá oferecer um conjunto diversificado de visitas guiadas e concertos gratuitos, destacando a riqueza e a pluralidade do património arquitetónico aveirense – da arquitetura institucional e militar à industrial, civil e religiosa", refere uma nota camarária. Segundo o programa disponível no site da autarquia, no que toca às visitas guiadas, o primeiro dia será destinado à arquitetura institucional (nos Paços do Concelho e no Edifício da Antiga Capitania do Porto de Aveiro), pelas 18h00. No dia seguinte, o destaque será para a arquitetura militar (Quartel de Sá), pelas 15h00, e para a arquitetura industrial (Centro de Congressos de Aveiro e Memorial à Indústria de Cerâmica), pelas 16h00. No domingo, 21 de setembro, pelas 10h00, será destacada a arquitetura civil (roteiro arte nova) e pelas 15h00 a arquitetura religiosa (Convento de Nossa Senhora do Carmo e Igreja das Barrocas). No programa de concertos, o primeiro espetáculo acontece no sábado, 20 de setembro, no Mercado do Peixe, com “NoMad Duo” (Ricardo Antão e Jonathan Silva). Ainda no mesmo dia, pelas 21h30, no Pátio do Museu Arte Nova acontecerá “O Murmúrio das Estrelas” com João Fernandes e Raquel Resende. No último dia, pelas 16h30, na Praça da República será a vez da “Espiral: Elas voam, elas dançam” de Âne Cimenti, Eliana Silva e Sara Vidal. Todas as atividades são de acesso gratuito. As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da Comissão Europeia, celebrada em mais de 50 países, com o objetivo de sensibilizar para a importância da preservação do património cultural. Em Aveiro, a edição de 2025 coloca em evidência a forma como a arquitetura traduz a identidade da cidade, estabelecendo uma ponte entre passado e futuro, tradição e inovação.
Cine-Teatro de Estarreja com música, teatro e dança até dezembro
A Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins, que celebra 18 anos de carreira, abre a temporada, atuando no palco do Cine-Teatro, no sábado. Ainda em setembro, no dia 27, atuam os "Amigos da Treta", com José Pedro Gomes e Aldo Lima, numa sequência do mundo das “Conversas da Treta”. Outubro é dedicado ao jazz com o festival Estarrejazz, que começa dia 08 com Mário Barreiros e a que se seguem Tomás Marques, no dia 09, a Glenn Miller Orchestra no dia 10 e a Orquestra das Beiras, no dia 11. Nesse mesmo mês, Estarreja recebe ainda teatro, com uma peça gratuita que sai fora de portas no dia 25, para ser apresentada na Praça Francisco Barbosa, enquanto no dia seguinte o palco volta a ser o do Cine-Teatro para o espetáculo "O Melhor Primeiro Concerto Para Bebés". No dia 31 de outubro, o Cine-Teatro recebe ainda o humorista Guilherme Duarte. Diogo Zambujo apresenta-se no primeiro dia de novembro, enquanto a Companhia da Esquina encena a peça "A Pérola" dia 15, terminando a programação de novembro com um concerto de A Garota Não, no dia 21. Em dezembro, no dia 06, a Companhia Jovem de Dança do Porto apresenta "O Quebra Nozes", e o tradicional Concerto de Natal, com a Orquestra das Beiras fecha a agenda no dia 21. O cinema tem programação regular com sessões de filmes europeus, de autor, infantis e estreias.
BE propõe Parque Natural da Ria de Aveiro como alternativa à cogestão criticada por Luís Souto
Na passada segunda-feira, 15 de setembro, a candidatura de Luís Souto de Miranda iniciou os “Encontros com Aveiro”. A primeira sessão contou com a participação da ministra do Ambiente e da Energia. Durante a iniciativa, o candidato afirmou não acreditar na cogestão, considerando que este modelo resulta num “empurra responsabilidades” e defendendo maior confiança nas autarquias para gerir áreas protegidas. Em resposta, João Moniz começou por criticar a iniciativa e as declarações do candidato da ‘Aliança’. “O candidato Luís Souto Miranda convidou a ministra (…) para um evento partidário da sua campanha autárquica. Não obstante o potencial de usurpação de funções, o que foi dito pelo candidato do PSD/CDS mostra bem que a sua palavra tem pouco valor”, atirou. O bloquista questionou ainda o papel de Luís Souto de Miranda enquanto atual presidente da Assembleia Municipal: “Onde esteve Luís Souto Miranda quando este modelo, que agora critica, foi discutido e aprovado no órgão que anda a presidir durante estes últimos oito anos?”. No seguimento, João Moniz atentou que “deixar a conservação da natureza apenas para as autarquias, sem garantias financeiras, será a desculpa perfeita para o desinvestimento, para o esbulho dos valores naturais, e para a futura entrega da gestão a privados”. O candidato do BE acusou ainda o candidato da ‘Aliança’ de ignorar a verdadeira missão da Reserva Natural de São Jacinto: “proteger ecossistemas únicos”. O partido sugere que o verdadeiro problema da cogestão “não é um suposto passa-culpas”, defendendo um modelo que “reduz a gestão a indicadores turísticos, ignorando critérios de conservação ambiental”. “A Reserva não pode ser tratada como um produto turístico. Deve ser gerida para proteger a biodiversidade e o património natural”, afirmou. Por fim, João Moniz afirmou que o BE defende um “modelo de gestão do Baixo Vouga diferente, baseado em critérios de conservação e de valorização dos ecossistemas, que articule ciência, comunidades locais e autarquias”. “É por isso que queremos avançar com a criação do Parque Natural da Ria de Aveiro, capaz de assegurar uma visão integrada de todo o território lagunar e dos habitats que o compõem, em vez de fragmentar responsabilidades e reduzir a gestão a meros indicadores turísticos”, sublinhou, realçando ainda que “só assim será possível proteger de forma eficaz a biodiversidade e garantir o futuro sustentável da região”.
Descarga poluente no rio Paiva em Arouca motiva pedido de intervenção à APA e UE
A intervenção de Pedro Bastos, deputado do CDS-PP no referido município do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, surge na sequência de poluição detetada na semana passada no Paiva. “Entre os dias 12 e 13 de setembro, o rio apresentou uma cor verde intensa, que impossibilitava ver o fundo mesmo em zonas de pouca profundidade. O fenómeno foi amplamente denunciado por populares”, explica o eleito local em nota à Lusa, situando o problema no troço nas praias fluviais do Vau, do Areinho e de Meitriz. “Em Nodar, em São Martinho das Moitas, a água já não apresentava alteração, mas voltava a encontrar-se a mesma coloração verde em Cabril”, acrescenta, concluindo assim que “a origem do problema estará entre Nodar e Cabril”. Pedro Bastos remeteu uma denúncia à APA, à qual pediu uma “intervenção urgente”, e também ao SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR, requerendo “a abertura de uma investigação técnica para identificar a origem e o tipo de poluição”. Solicitou ainda à eurodeputada Ana Miguel Pedro, do CDS, que agilize “o acompanhamento político da situação” por parte da União Europeia. “A poluição no rio Paiva não é um fenómeno novo, mas desta vez atingiu proporções alarmantes. Se nada for feito rapidamente, se perderá a oportunidade de identificar a origem da contaminação”, realça o deputado da Assembleia Municipal de Arouca. A Lusa pediu um esclarecimento à APA, mas ainda não obteve resposta. Questionada a autarquia, essa informa que também reportou o caso ao SEPNA, tal como denunciara “situação similar” em agosto de 2022. Nessa altura, o serviço da GNR terá adiantado a hipótese de se tratar de “um ‘bloom’ de cianobactérias, decorrentes da diminuição do caudal do rio, fruto da ausência de precipitação e excesso de nutrientes associado a temperaturas mais altas da água, efeitos das alterações climáticas”. Face a isso, a Câmara diz que vem encetando “há vários anos um conjunto de esforços com vista a identificar a origem de eventuais focos de poluição” – entre os quais análises periódicas à qualidade da água em articulação com um grupo de trabalho coordenado pela APA –, mas realça que ainda espera pela iniciativa que compete especificamente ao Governo. “O Orçamento de Estado para 2023 (art. 172.º) previa um plano de proteção e despoluição do rio Paiva”, mas, segundo a autarquia, esse ainda não avançou. No mesmo sentido, em julho de 2024, aquando da entrada em funções da ministra do Ambiente e Energia, o Município também solicitou uma reunião com a governante para “reforçar a necessidade de intervenção urgente no rio Paiva”, após o que Graça Carvalho delegou o encontro no então secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa. A reunião verificou-se, mas, mais de um ano depois, “continua por definir um plano de ações práticas para a proteção e valorização deste importante recurso da região”.