JSD e JP-Aveiro divulgam Manifesto Autárquico Jovem assente em oito pilares
As concelhias aveirenses da Juventude Social-Democrata e da Juventude Popular divulgaram ontem, dia 28, através das redes sociais, o seu Manifesto Autárquico Jovem para as eleições do próximo dia 12 de outubro. No documento constam propostas para mobilidade, ambiente, higiene urbana, educação, associativismo, desporto, saúde e cultura.
Redação
De acordo com a publicação divulgada pelas juventudes, o manifesto resulta de “meses de trabalho e dedicação” e é “simples, direto e de facílima leitura”. Da mesma forma, na página inicial, num comunicado assinado por Leonardo Maio, presidente da JSD-Aveiro, e por Carlota Ferreira Braga, presidente da JP-Aveiro, os dirigentes afirmam que, na construção do documento, foram tidas conversas com os “profissionais mais capacitados” e com associações juvenis para procurar respostas para os problemas existentes.
O tema que abre o Manifesto é a mobilidade, onde os sociais-democratas e os centristas apresentam seis propostas. Entre as medidas que jovens querem ver implementadas estão a construção de parques de estacionamento em altura, o alargamento do sistema de Bugas a todas as freguesias e realizar um estudo externo para melhorar a rede de autocarros.
No âmbito ambiental, as juventudes propõem criar um plano estratégico para substituir o eucalipto em áreas abandonadas, organizar cimeiras de empreendedorismo no Parque de Exposições de Aveiro, instalar painéis fotovoltaicos nos edifícios camarários e continuar a modernização da iluminação pública. Já na página dedicada à higiene urbana, é sugerida a instalação de novos bebedouros no espaço público, a criação de parques caninos no Município e a instalação de cinzeiros ao ar livre, entre outras propostas.
Algumas das propostas mais sonantes que as juventudes partidárias fazem para as outras áreas são a dinamização da zona do Estádio Municipal de Aveiro através de parcerias com entidades oficiais para acolher campeonatos europeus e mundiais, assim como concertos de renome, a introdução do Selo Emprego Jovem para empresas que contratem pessoas com menos de 30 anos, a reabilitação dos Centros de Saúde no concelho, com prioridade para a Unidade de Saúde Familiar (USF) Moliceiro ou a atribuição de dois cheques-psicólogo por ano a todos os jovens trabalhadores até aos 30 anos.
Recomendações
Câmara Municipal de Aveiro apresenta projeto de reabilitação e ampliação do Conservatório de Aveiro
Recorde-se que a obra não tem sido consensual ao longo dos últimos meses. No passado dia 29, Alberto Souto, candidato do Partido Socialista à autarquia, interpôs uma providência cautelar à demolição do edifício que servia de sede à CERCIAV, que está integrado no projeto de remodelação e ampliação do Conservatório. Mais tarde, para poder prosseguir com a demolição, a Câmara Municipal aprovou, na reunião do passado dia 7 de agosto, uma resolução fundamentada que acabou com a suspensão resultante da providência cautelar. Agora, e depois de aprovada a abertura do concurso público para a obra com um valor-base de 6.893.848,21€, a autarquia revelou as primeiras imagens do projeto. Segundo a autarquia escreve na nota de imprensa, o projeto prevê a construção de uma ala nova para a área de formação em dança, salas de estudo individual e um novo hall de entrada com condições de acessibilidade universais, através de escada e elevador.
Debate alargado reúne esta noite os candidatos à Câmara Municipal de Aveiro
O encontro junta os seis candidatos à presidência da Câmara Municipal de Aveiro dos partidos que atualmente têm assento na Assembleia Municipal: Luís Souto, pela coligação 'Aliança com Aveiro' (PPD/PSD.CDS-PP.PPM), Alberto Souto, do PS, Diogo Soares Machado, do Chega, João Moniz, do Bloco de Esquerda, Ana Rita Moreira, do PAN, e Isabel Tavares, da CDU. O debate será transmitido em direto no Facebook e no YouTube da Ria e promete um confronto de ideias sobre as principais prioridades e desafios do concelho numa fase determinante da campanha para as eleições autárquicas de 2025. Logo após o debate, a Ria apresenta uma emissão especial dedicada à análise do desempenho dos candidatos e das estratégias eleitorais que têm marcado esta campanha. O painel de comentadores contará com Filipe Teles, pró-reitor da Universidade de Aveiro e especialista em governação local, Pedro Ferreira, presidente do Conselho de Administração do Crédito Agrícola do Baixo Vouga e ex-vereador da Câmara Municipal de Aveiro entre 2005 e 2013, e André Reis, diretor executivo da Ria – Rádio Universitária de Aveiro. A emissão pós-debate será também transmitida nas plataformas digitais da Ria e pretende oferecer ao público uma leitura crítica e contextualizada dos argumentos apresentados pelos candidatos e das mensagens que têm marcado a disputa eleitoral no concelho.
Livre quer Aveiro como “cidade dos 15 minutos” com habitação, mobilidade e sustentabilidade
“Porque Aveiro é muito mais do que um lugar onde vivemos, é a cidade que queremos transformar no palco do nosso presente, mas também do nosso futuro”, afirmou o candidato, sublinhando a necessidade de repensar o desenvolvimento do município “baseado na representação, participação e proximidade”. Bruno Fonseca destacou a importância de “trazer os valores democráticos para a vida quotidiana, no bairro, na escola, no transporte que apanhamos de manhã, na praça que partilhamos ao fim do dia”. Entre as prioridades da candidatura, o candidato apontou a habitação como “um dos problemas mais urgentes”, lembrando que “as rendas e os preços para arrendamento ou compra já não são comportáveis” e que “jovens, famílias e estudantes estão a ser empurrados para fora da cidade”. Para responder a esta realidade, o Livre propõe “mais habitação pública, cooperativas de habitação e a aplicação e reforço do programa municipal 3C - Casa, Conforto e Clima”. No domínio da mobilidade, Bruno Fonseca defendeu uma estratégia “moderna, verde e inclusiva”, sublinhando a necessidade de aproximar serviços e equipamentos dos cidadãos. O candidato do Livre afirmou querer transformar Aveiro numa “cidade dos 15 minutos”, onde as pessoas teriam os “serviços perto de casa”. Entre as propostas apresentadas, destacou-se a criação de um metro de superfície, assegurando uma ligação “efetiva” com a linha do Vouguinha. Para concretizar essa visão, considerou essencial uma “requalificação efetiva” e defendeu que a Câmara deve pressionar o Governo Central a assumir essa prioridade. Bruno Fonseca apontou ainda outras medidas, como a construção de ciclovias integradas, a implementação de um passe intermodal acessível e tendencialmente gratuito, e o reforço da qualidade e frequência dos transportes públicos. “A mobilidade é liberdade. É tempo devolvido às pessoas”, resumiu. A nível ambiental, Bruno Fonseca afirmou que “Aveiro é Ria”, mas que perante a crise climática também é “fragilidade”. “Precisamos de um município que aplique um plano de arborização em todas as freguesias, reforce os seus espaços verdes, crie também hortas comunitárias, proteja de facto a ria de Aveiro e os seus ecossistemas”, insistiu, defendendo ainda que a cidade não precisa de construções de 12 andares numa referência direta ao Plano de Pormenor do Cais do Paraíso. “Uma sustentabilidade que garante um urbanismo sustentável e resiliente contra cheias e incêndios, porque a justiça climática começa no território onde vivemos”, continuou. No setor da saúde, o candidato reivindicou melhores acessos, mais profissionais e investimento no Hospital de Aveiro. Entre as medidas propostas, destacou a criação de centros de dia e creches descentralizados, programas de literacia em saúde, apoio a cuidadores informais e iniciativas de enriquecimento ativo, promovendo a intergeracionalidade. Bruno Fonseca defendeu também que Aveiro deve ser “uma cidade que combate todas as formas de desigualdade”, onde não haja barreiras de acessibilidade e em que “pessoas LGBT, imigrantes, idosos, pessoas com deficiência ou vítimas de violência doméstica se sintam verdadeiramente livres e protegidas”. No ensino, o candidato do Livre deixou também a nota de que querem “abrir as escolas à comunidade e valorizar o ensino profissional”. Na cultura, o apoio aos artistas e a criação de cooperativas culturais. Na economia, a valorização do comércio local e a aposta numa economia circular que estimule a “inovação sustentável”. “Porque uma cidade que valoriza o conhecimento e a cultura é uma cidade que cresce sem deixar ninguém para trás”, finalizou. A apresentação da candidatura contou ainda com os contributos de Aurora Cerqueira, número dois na lista para a Assembleia Municipal e João Paixão, número três para a Assembleia Municipal. No momento esteve ainda presente o deputado à Assembleia da República eleito pelo Porto, Jorge Pinto. Recorde-se que, tal como avançado pela Ria, esta é a primeira vez que o partido Livre vai avançar com uma candidatura ao Município de Aveiro.
João Moniz critica “perfeita sintonia” entre Luís Souto e Montenegro no meio da crise da habitação
As declarações surgem depois da visita de Luís Montenegro, primeiro-ministro e presidente do PSD, a Aveiro no passado sábado, 27 de setembro, onde participou numa arruada ao lado de José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal, e de Luís Souto Miranda. Na ocasião, Montenegro afirmou não ter dúvidas quanto à vitória da coligação nas autárquicas, enquanto Luís Souto de Miranda destacou o apoio do líder social-democrata “desde a hora menos um”. João Moniz contrapôs e acusou Luís Souto de transformar a proximidade partidária em argumento eleitoral. “Já não é a primeira vez que o candidato do PSD/CDS usa o argumento da proximidade com o governo para tentar ganhar credibilidade enquanto autarca. Para Luís Souto a governação é para ser feita na escuridão dos bastidores da sede do partido e não à luz do escrutínio democrático”, afirmou. O candidato bloquista sublinhou que a “sintonia” com o Governo tem consequências diretas para a população: “Esta perfeita sintonia deve assustar qualquer aveirense que tem de pagar uma renda ou está à procura de casa. As políticas de Luís Montenegro, o governante que acha que uma renda moderada em Portugal pode ir até aos 2300 euros mensais, já fizeram disparar os preços. Só este ano, o preço das casas atingiu um novo recorde com uma subida de 21,6%”, destacou. João Moniz criticou ainda a falta de respostas do adversário da ‘Aliança’ relativamente ao futuro do quartel da GNR. “Não me foi capaz de responder à pergunta que lhe fiz em dois debates (…) : se ficar com a posse do quartel da GNR, vai ou não vender os terrenos a promotores imobiliários em troca de um punhado de fogos de habitação a custos controlados. Os aveirenses ainda estão à espera da sua resposta”, frisou. Para o BE, Luís Souto Miranda representa a continuidade das políticas de Ribau Esteves, mas também a linha do Governo. “Em Aveiro, Luís Souto Miranda não é só a continuidade de Ribau Esteves, é também o representante da política da renda moderada a 2300 euros mensais. É o candidato que, perante a crise habitacional, oferece uma mão cheia de nada enquanto declara a sua perfeita sintonia com a política responsável pela subida recorde do preço da habitação. É o candidato Renda Moderada”, concluiu João Moniz.
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Recorde-se que a obra não tem sido consensual ao longo dos últimos meses. No passado dia 29, Alberto Souto, candidato do Partido Socialista à autarquia, interpôs uma providência cautelar à demolição do edifício que servia de sede à CERCIAV, que está integrado no projeto de remodelação e ampliação do Conservatório. Mais tarde, para poder prosseguir com a demolição, a Câmara Municipal aprovou, na reunião do passado dia 7 de agosto, uma resolução fundamentada que acabou com a suspensão resultante da providência cautelar. Agora, e depois de aprovada a abertura do concurso público para a obra com um valor-base de 6.893.848,21€, a autarquia revelou as primeiras imagens do projeto. Segundo a autarquia escreve na nota de imprensa, o projeto prevê a construção de uma ala nova para a área de formação em dança, salas de estudo individual e um novo hall de entrada com condições de acessibilidade universais, através de escada e elevador.
Debate alargado reúne esta noite os candidatos à Câmara Municipal de Aveiro
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Livre quer Aveiro como “cidade dos 15 minutos” com habitação, mobilidade e sustentabilidade
“Porque Aveiro é muito mais do que um lugar onde vivemos, é a cidade que queremos transformar no palco do nosso presente, mas também do nosso futuro”, afirmou o candidato, sublinhando a necessidade de repensar o desenvolvimento do município “baseado na representação, participação e proximidade”. Bruno Fonseca destacou a importância de “trazer os valores democráticos para a vida quotidiana, no bairro, na escola, no transporte que apanhamos de manhã, na praça que partilhamos ao fim do dia”. Entre as prioridades da candidatura, o candidato apontou a habitação como “um dos problemas mais urgentes”, lembrando que “as rendas e os preços para arrendamento ou compra já não são comportáveis” e que “jovens, famílias e estudantes estão a ser empurrados para fora da cidade”. Para responder a esta realidade, o Livre propõe “mais habitação pública, cooperativas de habitação e a aplicação e reforço do programa municipal 3C - Casa, Conforto e Clima”. No domínio da mobilidade, Bruno Fonseca defendeu uma estratégia “moderna, verde e inclusiva”, sublinhando a necessidade de aproximar serviços e equipamentos dos cidadãos. O candidato do Livre afirmou querer transformar Aveiro numa “cidade dos 15 minutos”, onde as pessoas teriam os “serviços perto de casa”. Entre as propostas apresentadas, destacou-se a criação de um metro de superfície, assegurando uma ligação “efetiva” com a linha do Vouguinha. Para concretizar essa visão, considerou essencial uma “requalificação efetiva” e defendeu que a Câmara deve pressionar o Governo Central a assumir essa prioridade. Bruno Fonseca apontou ainda outras medidas, como a construção de ciclovias integradas, a implementação de um passe intermodal acessível e tendencialmente gratuito, e o reforço da qualidade e frequência dos transportes públicos. “A mobilidade é liberdade. É tempo devolvido às pessoas”, resumiu. A nível ambiental, Bruno Fonseca afirmou que “Aveiro é Ria”, mas que perante a crise climática também é “fragilidade”. “Precisamos de um município que aplique um plano de arborização em todas as freguesias, reforce os seus espaços verdes, crie também hortas comunitárias, proteja de facto a ria de Aveiro e os seus ecossistemas”, insistiu, defendendo ainda que a cidade não precisa de construções de 12 andares numa referência direta ao Plano de Pormenor do Cais do Paraíso. “Uma sustentabilidade que garante um urbanismo sustentável e resiliente contra cheias e incêndios, porque a justiça climática começa no território onde vivemos”, continuou. No setor da saúde, o candidato reivindicou melhores acessos, mais profissionais e investimento no Hospital de Aveiro. Entre as medidas propostas, destacou a criação de centros de dia e creches descentralizados, programas de literacia em saúde, apoio a cuidadores informais e iniciativas de enriquecimento ativo, promovendo a intergeracionalidade. Bruno Fonseca defendeu também que Aveiro deve ser “uma cidade que combate todas as formas de desigualdade”, onde não haja barreiras de acessibilidade e em que “pessoas LGBT, imigrantes, idosos, pessoas com deficiência ou vítimas de violência doméstica se sintam verdadeiramente livres e protegidas”. No ensino, o candidato do Livre deixou também a nota de que querem “abrir as escolas à comunidade e valorizar o ensino profissional”. Na cultura, o apoio aos artistas e a criação de cooperativas culturais. Na economia, a valorização do comércio local e a aposta numa economia circular que estimule a “inovação sustentável”. “Porque uma cidade que valoriza o conhecimento e a cultura é uma cidade que cresce sem deixar ninguém para trás”, finalizou. A apresentação da candidatura contou ainda com os contributos de Aurora Cerqueira, número dois na lista para a Assembleia Municipal e João Paixão, número três para a Assembleia Municipal. No momento esteve ainda presente o deputado à Assembleia da República eleito pelo Porto, Jorge Pinto. Recorde-se que, tal como avançado pela Ria, esta é a primeira vez que o partido Livre vai avançar com uma candidatura ao Município de Aveiro.
Cordão dunar entre as praias da Barra e Costa Nova reforçado com dragados
“Terminada a época balnear, encontra-se a decorrer a intervenção de reforço do cordão dunar, entre a Costa Nova do Prado e a Praia da Barra, na zona que foi afetada pela agitação marítima e subida do mar, em fevereiro passado”, dá conta a autarquia em nota de imprensa. A operação, da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), contempla a alimentação artificial da praia a sul do esporão da Barra, numa extensão aproximada de 700 metros. Para o reforço do cordão dunar são utilizados inertes provenientes das dragagens de manutenção realizadas pelo Porto de Aveiro. “Esta solução permite repor a areia e reforçar a proteção natural da frente costeira”, salienta o texto. Além da deposição de dragados, será ainda removido um pequeno esporão localizado a sul do esporão da Barra, considerado obsoleto. Os materiais provenientes do desmantelamento desse esporão “vão ser reaproveitados para reforçar a raiz do esporão da Barra e mitigar os efeitos da erosão sobre o cordão dunar naquela zona”. De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente, a intervenção “visa proteger e conservar a linha de costa, funcionando como uma defesa passiva contra a erosão e antecipando riscos agravados pelas alterações climáticas”. O prazo de execução previsto, tanto para a alimentação artificial de areia, como para a remoção do esporão sul e consolidação do esporão da Barra, é de cerca de um mês, segundo avança a autarquia. Em fevereiro, o mar avançou vários metros sobre as dunas, devido às marés e à forte ondulação, e destruiu parte do passadiço que ligava as praias da Barra e Costa Nova. Na ocasião, o presidente da Câmara de Ílhavo queixou-se de que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) não intervinha para resolver o problema (do avanço do mar sobre as dunas naquela zona), lamentando que, desde 2020, não eram feitas recargas de areia, defendendo a deposição de sedimentos como medida para conter o avanço do mar.