RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Município de Aveiro condena vandalismo no Monumento Evocativo da Muralha e inicia limpeza

O Município de Aveiro informou, esta sexta-feira, 16 de maio, através de uma nota de imprensa enviada às redações que tem, neste momento, a decorrer os trabalhos de limpeza e recuperação do Monumento à Muralha de Aveiro após atos de vandalismo.

Município de Aveiro condena vandalismo no Monumento Evocativo da Muralha e inicia limpeza
Redação

Redação

16 mai 2025, 11:10

O Monumento Evocativo da Muralha de Aveiro, concebido pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira e inaugurado em dezembro de 2024, foi vandalizado na madrugada desta quinta-feira, 15 de maio, tal como a Ria noticiou, com uma mensagem ofensiva dirigida ao presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves.

Na nota enviada à comunicação social, a autarquia esclarece que os trabalhos de limpeza estão agora “em curso” e que a “intervenção está a ser realizada pela Equipa dos Serviços Urbanos da Câmara”.

O Município manifesta “o seu firme repúdio” pelos atos de vandalismo praticados e considera “inaceitável que o património público e simbólico da cidade seja alvo de destruição gratuita e cobarde”. Na nota apela ainda à “responsabilização cívica e legal dos autores" e reforça que "atitudes deste tipo são um atentado à identidade coletiva e não podem ser toleradas”.

Recorde-se que, ao longo desta quinta-feira, foram várias as forças e figuras políticas que vieram a público condenar o ato.

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Aveiro: "Sononautas: Aquática" transforma a Fábrica Ciência Viva num laboratório sensorial
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Aveiro: "Sononautas: Aquática" transforma a Fábrica Ciência Viva num laboratório sensorial

Numa nota enviada à Ria, a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro realça que a “Sononautas: Aquática” leva os participantes para “um universo onde o som da água se torna visível e palpável, e onde se explora a sua dimensão musical e acústica”. Pretende ainda estimular a escuta ativa, a curiosidade e a imaginação. A atividade destina-se a crianças a partir dos 6 anos sendo que no dia 20 de junho as sessões destinam-se a grupos escolares. No dia 21 de junho acontecem duas sessões, pelas 10h00 e as 11h00, destinadas ao público em geral. A participação é gratuita mediante inscrição através do email fabrica.cienciaviva@ua.pt. “Sononautas” é uma criação da Sonoscopia Associação numa iniciativa conjunta com o Instituto de Etnomusicologia - Centro de Estudos em Música e Dança, a Linha Temática “Performatividades Digitais e Tecnológicas” e o projeto Shores. O projeto é uma co-criação da investigadora do INET-md Ana Luísa Veloso, Henrique Fernandes (Sonoscopia) e Gustavo Costa (Sonoscopia), com apoio à criação de Vicente Mateus e João Ricardo, produção executiva de Patrícia Caveiro e produção da Sonoscopia. Resulta de um processo de investigação desenvolvido pela Sonoscopia em parceria com o INET-md, e conta com a coprodução do CCB / Fábrica das Artes.

Vereador socialista Fernando Nogueira pede retirada de confiança a quem pondera romper com o partido
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Vereador socialista Fernando Nogueira pede retirada de confiança a quem pondera romper com o partido

Sem referir nomes, Fernando Nogueira publicou no Facebook um texto intitulado “Política de pacotilha”, onde aponta o que considera ser uma “aberrante subversão da ética democrática”. A crítica surge depois de Rui Carneiro ter admitido, em declarações à Ria, que não exclui no futuro uma candidatura independente à Junta de Cacia, embora diga que “de momento” essa possibilidade não está nas suas cogitações. “Na política nunca se pode dizer nunca”, afirmou o ainda vereador socialista, que também reconheceu ter sido sondado pelo PS para assumir uma candidatura na sua freguesia. Fernando Nogueira, na sua publicação, considera que “o salto de eleitos em listas partidárias para candidaturas independentes instantâneas” é “uma aberrante subversão da ética democrática”. E vai mais longe, recordando as declarações de Rui Carneiro à Ria: “A ideia de que em política não se pode dizer nunca e de que se pode ficar aberto a ventos mais oportunos é uma machadada na reputação política individual, mas sobretudo na credibilidade de todos quanto se propõem a eleição para cargo público.” O vereador socialista defende que as candidaturas independentes têm lugar na democracia, desde que assumam esse percurso desde o início e não como resposta tática à discordância interna. “O facto de um filiado num partido, e em funções em nome deste, pretender (ou não excluir) a possibilidade de concorrer como independente, seja porque se acha mais capaz, porque discorda do candidato partidário escolhido (ou porque se arvora em intérprete de uma ‘certa vontade ou desconforto’ de outrem relativamente àquela escolha) é um péssimo serviço à democracia”, responde Fernando Nogueira. O vereador socialista vai mais longe e sugere que, nesse cenário, Rui Soares Carneiro deve renunciar ao mandato ou então o partido retirar-lhe a confiança política: “Se coloca em perspetiva vir a ser oposição, é como opositor que deve ser publicamente tratado e, a bem da lisura do processo e dos princípios éticos (até por ele) invocados, deve renunciar ao mandato ou ser-lhe publicamente retirada a confiança política para o exercer.” O texto de Fernando Nogueira surge poucos dias depois de Alberto Souto de Miranda, candidato do PS à Câmara Municipal de Aveiro (CMA), ter publicado também uma mensagem dura nas redes sociais, onde critica os “aprendizes de cobardes” e os “traidorzercos de ocasião”, sem mencionar diretamente Rui Carneiro. Fernando Nogueira reforça essa crítica ao que considera ser um comportamento baseado no “despeito político”. “Nada impede um eleito por um partido de votar em candidato diverso do proposto pelo seu partido. A liberdade do voto é inalienável, até para militantes. Já a enunciação pública da possibilidade de apoio a candidatura adversária por um eleito em exercício, por maior que seja o viés pessoal da sua real influência sobre opiniões terceiras, não é nenhum sinal de independência de pensamento, mas antes de procura de relevância ou, pior, de frustração pessoal e de desejo de vingança”, afirma o socialista. A polémica em torno da Junta de Freguesia de Cacia tem vindo a escalar desde que o PS aprovou, a 26 de maio, os seus candidatos às dez freguesias do concelho. A escolha de João Matos Silva motivou o descontentamento de alguns socialistas de Cacia e começaram a surgir conversas sobre a formação de uma possível lista independente.

Bruna Lombardi e Marcelo Rubens Paiva convidados da Feira do Livro de Aveiro
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Bruna Lombardi e Marcelo Rubens Paiva convidados da Feira do Livro de Aveiro

Para além de uma zona de exposição e venda de livros, o evento promovido pela Câmara de Aveiro inclui concertos, entrevistas, mesas de debate, apresentações de livros, conversas-concerto, programação infantil e sessões de autógrafos. Segundo uma nota camarária, esta edição conta com a presença de 15 expositores e um dos principais destaques vai para a participação de convidados internacionais. Entre os convidados contam-se Bruna Lombardi, atriz, poeta e autora de “bestsellers” como “Jogo da Felicidade”, “Poesia Reunida” e “Clímax”, e Marcelo Rubens Paiva, escritor, dramaturgo e colunista, autor de várias obras autobiográficas e de ficção, entre as quais se destaca “Ainda Estou Aqui”. A representar o Reino Unido estará Bobby Duffy, professor no King's College London e autor do livro “Os Perigos da Perceção”, uma obra que analisa os desvios cognitivos provocados pelas perceções sociais, como a perceção de insegurança ou de desigualdade. Entre os autores nacionais, destaque para as presenças de Isabela Figueiredo, que irá apresentar a sua mais recente obra “Um Cão no Meio do Caminho”, o presidente da Agência Lusa, Nicolau Santos, que estará a apresentar o romance “Amarelo Tango”, e o autor “bestseller” Pedro Chagas Freitas. A programação musical desta edição alia concertos a momentos de conversa, destacando-se o espetáculo com David Fonseca e o regresso dos Mesa, banda portuense liderada por João Pedro Coimbra, que celebra os 20 anos do álbum de estreia com os temas icónicos que marcaram uma geração. A programação inclui sessões dedicadas aos autores aveirenses e o espaço infantil “Lilliput”, dedicado aos mais pequenos. Todas as sessões têm entrada livre e decorrem no Mercado do Peixe, em simultâneo com o espaço de exposição e venda de livros, no Rossio.

Hospital de Aveiro consta como uma meta para a legislatura no Programa do XXV Governo
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Hospital de Aveiro consta como uma meta para a legislatura no Programa do XXV Governo

O reconhecimento político da obra como prioridade governativa num documento oficial do Governo representa um novo passo num processo longo e complexo, mas está ainda longe de garantir a sua concretização. Até ao momento, apenas foi anunciado publicamente o financiamento de 30 milhões de euros, ao abrigo do programa Portugal 2030 — verba anunciada pelo então ministro da Saúde, Manuel Pizarro, em julho de 2023, durante a inauguração da remodelação da Unidade de Saúde de Eixo. Contudo, o montante está muito aquém dos mais de 150 milhões de euros estimados para a ampliação e requalificação do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro. O projeto atravessa atualmente uma fase determinante: o segundo concurso para a elaboração do projeto de ampliação, com um valor base de 2,23 milhões de euros, encontra-se na fase final, depois de o primeiro concurso ter sido anulado devido a problemas legais. Prevê-se que a elaboração do projeto dure, pelo menos, um ano - o que, na melhor das hipóteses, colocaria o início das obras no arranque de 2027. Para que isso aconteça, será fundamental que o Governo inclua no Orçamento do Estado para 2027 a verba necessária para financiar a obra na sua totalidade. A continuidade do projeto dependerá, assim, da vontade política de dar corpo a este compromisso inscrito no programa de legislatura, traduzindo-o em investimento efetivo.

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Biblioteca da Feira celebra 25 anos e 2,5 milhões de utilizadores com festival do futuro
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Biblioteca da Feira celebra 25 anos e 2,5 milhões de utilizadores com festival do futuro

Com uma duração superior a um mês e 23 propostas distribuídas por biblioteca e escolas, a nova iniciativa dessa autarquia do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto abrange duas datas simbólicas associadas ao aniversário: arranca a 17 de junho, dia da efetiva abertura da biblioteca ao público, no ano 2000, e termina a 28 de julho, quando se deu a sua inauguração formal, no mesmo ano. Embora nos primeiros tempos a contagem de entradas fosse menos rigorosa do que na atualidade, nestes 25 anos a Biblioteca da Feira recebeu o que a sua diretora, Mónica Gomes, situa hoje em “mais de 2,5 milhões de utilizadores”, o que representa “uma média superior a 300 utilizadores diários”. Desde que a casa aderiu ao sistema de registo Horizon, que aí foi implementado apenas em 2004, a contagem indica também, disse a mesma responsável à Lusa, “um total de 1.184.730 empréstimos”. Quanto a utentes inscritos como leitores assíduos, desde 2000 o mesmo equipamento registou 41.420, sendo que, em 2006, a biblioteca se tornou a primeira da Península Ibérica com certificação de qualidade, reconhecimento que preserva até hoje e que desde então revelou taxas de satisfação dos utilizadores sempre superiores a 90% – concretamente 97,33% em 2024. É esse desempenho que o festival LIVRAR pretende celebrar, ao propor exposições, oficinas, apresentações de livros, tertúlias, instalações artísticas e espetáculos teatrais e musicais, assim como uma feira do livro com a participação de escritores, ilustradores, contadores de histórias, ‘performers’ e o que Gil Ferreira, vereador da Cultura na Câmara da Feira, anuncia como “diversas personalidades da área da cultura e do livro”. Do programa consta também, já esta terça-feira, uma homenagem à ex-diretora da biblioteca Etelvina Araújo (1957-2023), em reconhecimento do seu “inestimável contributo” para a afirmação daquela que em 2024 foi galardoada com o Prémio Maria José Moura de Boas Práticas em Bibliotecas Públicas – e que, segundo dados da rede nacional desses equipamentos, em 2023 foi o que mais empréstimos fez e mais investiu em livros e outros documentos. “Etelvina Araújo foi o rosto da primeira e mais importante de todas as políticas culturais do Município de Santa Maria da Feira: a promoção do livro e da leitura”, declara Gil Ferreira. Mónica Gomes, a atual diretora da Biblioteca da Feira, nota que os temas evocados na designação formal do LIVRAR – “livro, futuro e progresso” – refletem as preocupações estratégicas dessa estrutura: “Os desafios do futuro passarão necessariamente por um equilíbrio entre o presencial e o digital. A nossa biblioteca será sempre um lugar de encontros e de partilha ‘offline’, ao vivo, em presença, mas não deixaremos de tirar o melhor partido das novas tecnologias como forma de expandir o acesso dos nossos utilizadores a mais conteúdos, a novos serviços e a novas competências”. Parte dessa política passa pelo “combate à desinformação”, mediante ações concretas. “Depois de termos trabalhado as culturas minoritárias no primeiro trimestre deste ano, vamos dedicar o segundo semestre à literacia financeira e à literacia da saúde para adultos. O nosso foco é reduzir comportamentos de risco, desconstruir ideias preconcebidas e promover decisões conscientes e informadas”, anuncia a diretora daquela que é uma das cinco bibliotecas públicas nacionais convidadas pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas a participar no projeto europeu “Cidadãos e Bibliotecas contra a Desinformação”. Quanto ao desempenho global da Biblioteca da Feira nos seus primeiros 25 anos de vida, a sucessora de Etelvina Araújo atribui-o a uma equipa que, além de “eficaz e eficiente”, é também “apaixonada” e “alterou os hábitos e rotinas de muitos feirenses, que fazem da biblioteca um local de trabalho, de estudo ou de encontro – com o outro e com as artes, com o saber e o conhecimento”. Para Mónica Gomes, para se ter noção disso “basta entrar nas diferentes salas e ver utilizadores de todas as idades a ler livros ou jornais, a dedicar-se a jogos de estratégia, a consultar documentos em plataformas digitais que não se encontram noutras bibliotecas do país – como é o caso da EBSCO – ou a participar nos diferentes clubes”, como os de gastronomia, artes decorativas ou tricô. “Continuaremos a apostar na atualização do nosso fundo documental e a dar resposta às sugestões dos nossos leitores, mantendo a nossa coleção com as mais recentes novidades, sejam de teor técnico, científico ou lúdico”, promete Mónica Gomes. “É isto que nos diferencia”, conclui.

Aveiro: "Sononautas: Aquática" transforma a Fábrica Ciência Viva num laboratório sensorial
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Aveiro: "Sononautas: Aquática" transforma a Fábrica Ciência Viva num laboratório sensorial

Numa nota enviada à Ria, a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro realça que a “Sononautas: Aquática” leva os participantes para “um universo onde o som da água se torna visível e palpável, e onde se explora a sua dimensão musical e acústica”. Pretende ainda estimular a escuta ativa, a curiosidade e a imaginação. A atividade destina-se a crianças a partir dos 6 anos sendo que no dia 20 de junho as sessões destinam-se a grupos escolares. No dia 21 de junho acontecem duas sessões, pelas 10h00 e as 11h00, destinadas ao público em geral. A participação é gratuita mediante inscrição através do email fabrica.cienciaviva@ua.pt. “Sononautas” é uma criação da Sonoscopia Associação numa iniciativa conjunta com o Instituto de Etnomusicologia - Centro de Estudos em Música e Dança, a Linha Temática “Performatividades Digitais e Tecnológicas” e o projeto Shores. O projeto é uma co-criação da investigadora do INET-md Ana Luísa Veloso, Henrique Fernandes (Sonoscopia) e Gustavo Costa (Sonoscopia), com apoio à criação de Vicente Mateus e João Ricardo, produção executiva de Patrícia Caveiro e produção da Sonoscopia. Resulta de um processo de investigação desenvolvido pela Sonoscopia em parceria com o INET-md, e conta com a coprodução do CCB / Fábrica das Artes.

Centro Escolar da Coutada de Ílhavo com novo acesso rodoviário
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Centro Escolar da Coutada de Ílhavo com novo acesso rodoviário

“Já é possível circular na nova via de ligação entre a Rua da Coutada e a Rua Dinis Gomes, conhecida por ‘Via das Lavegadas’, em Ílhavo, após a conclusão da obra de prolongamento da Rua da Escola”, refere em nota de imprensa a Câmara de Ílhavo, no distrito de Aveiro, indicando ter feito um investimento superior a 228 mil euros com essa empreitada. Para a autarquia, esta via “reveste-se de grande importância para o lugar da Coutada ao melhorar, significativamente, os fluxos de circulação, sobretudo no acesso ao Centro Escolar, e o prolongamento da Rua da Escola até à Rua Dinis Gomes vem proporcionar novos circuitos para o trânsito, promovendo a coexistência segura de diversos modos de mobilidade e privilegiando a segurança dos peões”. Segundo o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, João Campolargo, “há a perspetiva de criar outras obras em redor, com utilidade para a comunidade, atraindo empreendedores e investidores”. João Diogo Semedo, vice-presidente da autarquia e vereador com o pelouro das Obras Públicas, explicou que o novo acesso “foi pensado para libertar o excesso de trânsito e a grande confluência de carros junto à escola, na Rua da Coutada, sobretudo ao início do dia e ao final da tarde”. De acordo com João Semedo, estão agora reunidas as condições para poder intervir na Rua da Coutada, criando condições para os peões, com a construção de passeios, admitindo que aquele eixo venha a ter depois sentido único. “Ainda existem outros arruamentos que poderão ser abertos, e continuamos a nossa resposta na área da mobilidade, priorizando sempre a mobilidade escolar”, disse, justificando a prioridade dada à via agora aberta ao trânsito. Em outubro de 2024 foi inaugurada a Rua Joaquim António Vilão, junto à Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, e em fevereiro foi aberta ao trânsito a nova via de ligação entre a Rua das Cancelas e a Rua Gabriel Ançã, junto à Escola Básica José Ferreira Pinto Basto, sendo o prolongamento da Rua da Escola, na Coutada, o terceiro arruamento executado pela autarquia no espaço de um ano.

Todos os distritos do continente sob aviso amarelo devido ao tempo quente
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Todos os distritos do continente sob aviso amarelo devido ao tempo quente

Viseu, Évora, Porto, Guarda, Faro, Setúbal, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra, Portalegre e Braga vão estar sob aviso amarelo devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima entre as 09h00 de hoje e as 18h00 de quarta-feira. Bragança e Vila Real vão estar sob aviso amarelo entre as 09h00 de hoje e as 00h00 de terça-feira, passando depois a aviso laranja até às 18h00 de quarta-feira. O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica. Portugal continental vai registar uma subida de temperatura a partir de hoje com máximas entre os 33 e os 40.º Celsius e com os valores mais elevados na região do Vale do Tejo, na Beira Baixa e no Sul. Segundo o IPMA, até quarta-feira prevê-se que Portugal continental esteja sob “influência conjunta de um anticiclone a sul das ilhas Britânicas e de um vale depressionário que se estende desde o norte de África até à Península Ibérica”. A situação meteorológica irá aumentar os valores da temperatura máxima, em especial a partir de hoje e um episódio de poeiras em suspensão com origem no norte de África. Os valores da temperatura máxima vão variar aproximadamente entre 33 e 40.°C na generalidade do território, embora com valores ligeiramente inferiores em alguns locais da faixa costeira. Prevê-se que os valores mais elevados da temperatura máxima ocorram na região do vale do Tejo, Beira Baixa e região Sul. O IPMA prevê uma subida da temperatura mínima hoje e terça-feira, considerando “prováveis noites tropicais em grande parte do território continental”. O tempo quente pode prolongar-se até quinta-feira, em especial nas regiões do interior. Perante a previsão de temperaturas altas, a Direção-Geral de Saúde recomenda à população um consumo regular de água, o uso de roupa larga e fresca e a utilização de protetor solar, de duas em duas horas.