Município de Aveiro liga as iluminações de Natal na próxima segunda-feira
Com uma cidade repleta de luzes que se estendem desde a árvore de Natal no Cais da Fonte Nova, ao Bairro da Beira Mar com iluminação alusiva aos pescadores, à Praça Marquês de Pombal que terá um “Presente de Natal”, às pontes pedonais e aos centros de freguesia, Aveiro vai ligar as iluminações na próxima segunda-feira, 1 de dezembro.
Redação
Como tem vindo a ser habitual, segundo fonte camarária, a programação arrancará, pelas 17h30, no Edifício da Antiga Capitania do Porto de Aveiro, com o desfile de Pais Natal em barcos moliceiros, seguindo até ao Cais da Fonte Nova.
O acender das luzes deverá, provisoriamente, ocorrer uma hora depois, ou seja, pelas 18h30.
Recorde-se que, tal como avançado pela Ria, este ano, as iluminações de Natal em Aveiro vão evocar elementos simbólicos da cidade e da região como os ovos moles ou a ria. No total, representam um investimento municipal de 150 mil euros.
Recomendações
Câmara de Aveiro leva informação sobre pelouros à reunião e avança com criação da taxa turística
Outro dos destaques da sessão é o início do procedimento e da participação procedimental para criação do Regulamento da Taxa Turística do Município de Aveiro. Este será o primeiro passo formal para a eventual implementação de uma taxa aplicada a visitantes que pernoitem na cidade, colocando Aveiro no conjunto de municípios que já utilizam este instrumento. A reunião inclui ainda decisões relevantes para o Parque de Feiras e Exposições, através da designação de representantes e do fiscal único da Aveiro ParqueExpo, EM, S.A., entidade responsável pela gestão daquele espaço. Além destes pontos, o executivo discutirá alterações orçamentais, apoios sociais e vários processos de obras, mas será a informação sobre pelouros, o arranque da taxa turística e as decisões relacionadas com o Parque de Feiras e Exposições que deverão marcar a reunião.
PCP critica ausência de referência ao Hospital de Aveiro no Orçamento de Estado
Em comunicado, aquele partido denuncia o que classifica como o "contínuo desmantelamento" do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e sublinha que no Orçamento de Estado para 2026 não há "qualquer referência" ao Hospital de Aveiro, cuja ampliação é reclamada. O PCP refere que a situação se agrava “dia após dia, particularmente nas condições de trabalho cada vez mais difíceis para as centenas de profissionais deste hospital”. O comunicado salienta também os constrangimentos causados pelo encerramento do serviço de urgências, "em particular o de obstetrícia e ginecologia", no Hospital Infante D. Pedro. Para o PCP de Aveiro, a situação "não é incompetência: é programa", e a construção de um novo hospital privado em Aveiro “não é por acaso". “As recentes declarações da ministra da Saúde sobre a criação de urgências regionais não resolvem o problema, implicando a mobilidade forçada do corpo médico”, critica ainda o PCP. Para garantir melhores cuidados de saúde, aquele partido defende medidas para “valorizar e fixar” os profissionais, como “melhores salários em regime de exclusividade, com direito à respetiva majoração, valorizando as suas carreiras e assegurando a progressão”. Recorde-se que, tal como o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves, já esclareceu publicamente, o concurso público para a elaboração do projeto de requalificação e expansão do Hospital de Aveiro encontra-se suspenso na sequência de uma reclamação apresentada por uma das empresas concorrentes. Um projeto desta dimensão deverá ainda demorar entre um a dois anos a ser concluído, sendo apenas numa fase posterior o Governo poderá inscrever verbas específicas no Orçamento do Estado para lançar o concurso das obras.
MP acusa militar da GNR de Aveiro suspeito de tentar receber gratificações indevidas
Num comunicado divulgado na segunda-feira, na sua página na internet, a PGRP refere que a acusação contra o militar da GNR foi deduzida em 14 de novembro, imputando-lhe os crimes de peculato na forma tentada e falsidade informática. Segundo a Procuradoria, os factos criminosos ocorreram em 17 de novembro de 2020. De acordo com a investigação, o arguido terá introduzido na plataforma informática da GNR dados relativos a serviços remunerados que não realizou, com o objetivo de receber gratificações. O MP refere ainda que o arguido só não recebeu os valores em causa devido à intervenção de outros militares da GNR.
Agrovouga: Luís Souto propõe união do Governo e IES para resolver invasões de jacintos-de-água
Na sequência da acumulação de jacintos-de-água na Ria de Aveiro, Luís Souto colocou o desafio de articular a investigação científica e o poder político num trabalho ao serviço da “nação”. Segundo afirma, é preciso que o Estado estabeleça prioridades, sendo que a problemática dos jacintos-de-água acaba por ser recorrente e transversal. A título de exemplo, o autarca referiu que também no Norte, no Rio Ave, uma invasão desta espécie colocou em causa uma “ponte secular”. “O Estado financia tantos projetos de investigação com milhões… esta era uma prioridade. Se esta investigação já tivesse sido feita, não estávamos sempre a pensar no que se há de fazer”, apontou Luís Souto, que também disse que há países que conseguem “transformar um limão numa limonada” no que diz respeito aos jacintos-de-água. Aos jornalistas, sem querer colocar em causa a independência da investigação científica, o presidente da Câmara Municipal disse acreditar que o trabalho que se faz nas universidades também deveria ter em conta aquelas que são as prioridades do país. Recordando que o problema não é de agora nem se limita a um único local, Luís Souto aponta que é importante abordar a questão com uma visão de conjunto: “Não faz sentido estar a controlar os jacintos numa ponta e depois não fazer isso de forma integrada. Eles vão multiplicar-se logo a seguir (…) Confrontar qualquer município sozinho sobre o problema dos jacintos-de-água não faz sentido tem de ser uma perspetiva integrada”. Luís Souto falou ainda da Agrovouga como um local de aproximação entre os mais novos e o mundo da agropecuária. Ao considerar que existe hoje um grande afastamento em relação àquilo que é a vida no campo, o presidente da CMA sublinha que a feira tem uma função “educativa”, a que se junta também a valorização da “pequena economia local, que é genuína e diferente”. O autarca destacou ainda o facto de a Agrovouga ter retomado o seu nome original já que nas últimas edições tomava o nome de “Nova Agrovouga”. Partilhou ainda ser necessário avaliar se o novo calendário faz sentido uma vez que, este ano, o certame ocorre entre 21 e 30 de novembro, cerca de uma semana mais tarde do que tem ocorrido. Segundo Luís Souto, a intenção do Município passa mesmo por ter um grande evento de mês a mês. Por agora, o presidente aponta que “é já tempo de começar a preparar a Agrovouga 2026”.
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DGAV determina confinamento das aves face a “alto risco de disseminação” da gripe aviária
“Considerando a grave situação epidemiológica da gripe aviária de alta patogenicidade na União Europeia, bem como o aumento dos focos desta doença confirmados em território nacional, o risco de disseminação da doença mantém-se muito elevado”, lê-se numa nota hoje publicada. Assim, a DGAV determinou o confinamento das aves domésticas em todo o território continental. Por outro lado, proibiu a realização de feiras, mercados, exposições e concursos de aves de capoeira e aves em cativeiro. Nas zonas de proteção e vigilância, é proibida a circulação de aves a partir de estabelecimentos aí localizados, o repovoamento de aves de espécies cinegéticas, feiras, mercados e exposições e a circulação de carne fresca a partir de matadouros ou estabelecimentos de manipulação de caça. É igualmente proibida a circulação de ovos para consumo humano e de subprodutos de animais obtidos de aves detidas a partir de estabelecimentos localizados nestas zonas. A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) pediu, esta segunda-feira, aos países da União Europeia (UE) que reforcem as medidas de segurança contra a gripe das aves, após alertas de novos surtos. Entre 06 de setembro e 14 de novembro, foram detetados, em 26 países da UE, 1.443 surtos de gripe aviária em aves selvagens, o número mais elevado, pelo menos, desde 2016, segundo dados da EFSA. Esta autoridade apelou aos países para que reforcem a vigilância e adotem medidas de biossegurança, segundo as recomendações publicadas. Entre as recomendações publicadas está ainda o confinamento das aves nas áreas afetadas pela gripe aviária, a especial monitorização dos pontos de paragem ao longo das rotas migratórias das aves selvagens e que seja evitada a alimentação artificial de aves selvagens. As carcaças de aves selvagens devem ser imediatamente retiradas para evitar o risco de contágio com outras espécies. Por sua vez, a caça deve ser reduzida, bem como o uso de drones ou de outras atividades que possam perturbar as aves. Em Portugal, um novo foco de gripe das aves foi detetado no Ramalhal, em Torres Vedras, numa capoeira doméstica com gansos, patos, galinhas pintadas e codornizes, anunciou a DGAV na segunda-feira. O número total de focos detetados, este ano, subiu agora para 39. Segundo a informação publicada pela DGAV, este foco foi confirmado na passada sexta-feira, no mesmo dia em que tinha sido reportado um foco numa exploração comercial de perus de engorda, também em Torres Vedras. Também no mesmo dia foram confirmados três focos no distrito de Aveiro, em aves selvagens.Paralelamente, foi detetado um foco, igualmente na sexta-feira, numa capoeira doméstica de galinhas e patos, em Santarém. A DGAV tem vindo a alertar que o risco de disseminação da gripe das aves é, neste momento, elevado, e pediu a adoção de medidas de segurança. A transmissão do vírus para humanos acontece raramente, tendo sido reportados casos esporádicos em todo o mundo. Contudo, quando ocorre, a infeção pode levar a um quadro clínico grave.
Câmara de Aveiro leva informação sobre pelouros à reunião e avança com criação da taxa turística
Outro dos destaques da sessão é o início do procedimento e da participação procedimental para criação do Regulamento da Taxa Turística do Município de Aveiro. Este será o primeiro passo formal para a eventual implementação de uma taxa aplicada a visitantes que pernoitem na cidade, colocando Aveiro no conjunto de municípios que já utilizam este instrumento. A reunião inclui ainda decisões relevantes para o Parque de Feiras e Exposições, através da designação de representantes e do fiscal único da Aveiro ParqueExpo, EM, S.A., entidade responsável pela gestão daquele espaço. Além destes pontos, o executivo discutirá alterações orçamentais, apoios sociais e vários processos de obras, mas será a informação sobre pelouros, o arranque da taxa turística e as decisões relacionadas com o Parque de Feiras e Exposições que deverão marcar a reunião.
PCP critica ausência de referência ao Hospital de Aveiro no Orçamento de Estado
Em comunicado, aquele partido denuncia o que classifica como o "contínuo desmantelamento" do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e sublinha que no Orçamento de Estado para 2026 não há "qualquer referência" ao Hospital de Aveiro, cuja ampliação é reclamada. O PCP refere que a situação se agrava “dia após dia, particularmente nas condições de trabalho cada vez mais difíceis para as centenas de profissionais deste hospital”. O comunicado salienta também os constrangimentos causados pelo encerramento do serviço de urgências, "em particular o de obstetrícia e ginecologia", no Hospital Infante D. Pedro. Para o PCP de Aveiro, a situação "não é incompetência: é programa", e a construção de um novo hospital privado em Aveiro “não é por acaso". “As recentes declarações da ministra da Saúde sobre a criação de urgências regionais não resolvem o problema, implicando a mobilidade forçada do corpo médico”, critica ainda o PCP. Para garantir melhores cuidados de saúde, aquele partido defende medidas para “valorizar e fixar” os profissionais, como “melhores salários em regime de exclusividade, com direito à respetiva majoração, valorizando as suas carreiras e assegurando a progressão”. Recorde-se que, tal como o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves, já esclareceu publicamente, o concurso público para a elaboração do projeto de requalificação e expansão do Hospital de Aveiro encontra-se suspenso na sequência de uma reclamação apresentada por uma das empresas concorrentes. Um projeto desta dimensão deverá ainda demorar entre um a dois anos a ser concluído, sendo apenas numa fase posterior o Governo poderá inscrever verbas específicas no Orçamento do Estado para lançar o concurso das obras.
Decisores, académicos e indústria discutem a partir de amanhã na UA futuro dos materiais avançados
Segundo uma nota de imprensa enviada às redações, o encontro, que decorre até esta quinta-feira, 27 de novembro, assume-se como uma “iniciativa estratégica no contexto da implementação da comunicação sobre materiais avançados para a liderança industrial, atualmente em curso na União Europeia”. A iniciativa é dinamizada pela investigadora Paula Vilarinho (DEMaC/CICECO) e pelo Technology Council for Advanced Materials, e conta com o apoio da Agência Nacional de Inovação (ANI). “Num momento em que avançam os preparativos para o Advanced Materials Act, cuja proposta será apresentada pela Comissão Europeia em 2026 para reforçar a competitividade industrial, acelerar a inovação e garantir a liderança europeia em tecnologias críticas, este encontro reúne decisores, académicos, indústria e entidades públicas para discutir prioridades, barreiras e oportunidades no ecossistema europeu de materiais avançados”, justifica a nota. O encontro pretende assim contribuir para o “desenho de políticas públicas, para orientar investimento e para fortalecer a capacidade industrial europeia”. O programa integrará dois workshops complementares: o primeiro, “FAME – Future of Advanced Materials in Europe”, realiza-se em Aveiro, nos dias 26 e 27, e focará três áreas fundamentais: “superar barreiras à adoção e implantação de materiais avançados; investimento e financiamento de inovação em materiais avançados; e escalonamento e industrialização de novos materiais”. Entre os oradores confirmados estão representantes da “da DG Research & Innovation da Comissão Europeia, VW Group, Acciona, BASF, National Physical Laboratory e EIT”. O segundo, FAME-EcoSys – Future of the European Advanced Materials Ecosystem, realiza-se a 27 e 28 de novembro, em Aveiro e no Porto, e estará centrado na análise do ecossistema ibérico e no reforço da colaboração transnacional, com debates sobre: “políticas europeias e nacionais de I&D em materiais avançados; modelos de financiamento inteligente (smart funding); estruturação de cadeias de valor europeias; integração de infraestruturas, centros de inovação e linhas-piloto; e sinergias para o próximo Quadro Financeiro Plurianual”. Entre as entidades confirmadas estão já: a “Comissão Europeia, a ANI, FCT, CCDR-Norte e Centro, INL, INESC-TEC, Tecnalia, Leitat, APRE e representantes políticos de Portugal e Espanha”. No caso de Aveiro, o encontro decorrerá no Auditório Renato Araújo e no Porto no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). A programação na íntegra pode ser consultada aqui. Está ainda prevista “amanhã” a presença dos ministros da Ciência, Fernando Alexandre, e da Economia, Manuel Castro Almeida. O comunicado relembra ainda que os materiais avançados são reconhecidos pela União Europeia como “uma das dez tecnologias críticas para a segurança económica, desempenhando um papel central na competitividade, sustentabilidade e autonomia industrial”. Estes têm impacto direto em setores como “energia, mobilidade, construção, eletrónica, saúde, indústria avançada ou economia circular”.