RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Paula Urbano diz que PSD devia estar preocupado por não ter, em Aveiro, candidato capaz à CMA

Paula Urbano Antunes, eleita em 2022 presidente da concelhia do PS-Aveiro e reconduzida no mesmo cargo em julho deste ano, foi a segunda convidada no âmbito das grandes entrevistas aos presidentes dos partidos políticos de Aveiro, inseridas no podcast ‘Eleições Autárquicas 2025’, promovido pela Ria – Rádio Universitária de Aveiro.

Paula Urbano diz que PSD devia estar preocupado por não ter, em Aveiro, candidato capaz à CMA
Redação

Redação

07 nov 2024, 18:50

Em grande entrevista à Ria, a líder do PS-Aveiro centrou-se na habitação, nos investimentos nas freguesias, na mobilidade e na qualificação urbana para comentar os últimos 19 anos de governação PSD-CDS na autarquia de Aveiro.

Para Paula Urbano Antunes uma “questão que tanto preocupa os aveirenses” é “a questão da habitação e o facto de até data ainda não estar elaborada uma Estratégia Local de Habitação que permita às pessoas, que residem em Aveiro, acederem, efetivamente, a uma habitação a preços mais baixos que os preços de mercado”, dizendo mesmo que “é impensável como, havendo os instrumentos financeiros para tal, o Município não elaborou a Estratégia Local de Habitação para permitir que os seus munícipes possam ter melhores condições e acesso àquele que é um bem essencial [a habitação]”.

A presidente da concelhia socialista dirigiu também críticas na gestão das prioridades de investimento do concelho de Aveiro, acusando o atual Executivo Municipal de “não olhar para o Município como um todo”, de concentrar “os investimentos em só duas ou três freguesias” e de “não levar pessoas para todas as freguesias do Município”.

Ainda no que diz respeito às freguesias, também os atuais presidente das Juntas de Freguesia, todos eleitos pela coligação ‘Aliança com Aveiro’, foram visados por Paula Urbano Antunes. “Há algo que que nos é dito de forma recorrente (..) é que há muitas queixas em relação aos executivos [das Juntas] e quando os fregueses vão ter com o Executivo dizem ‘isso não é connosco’. Há alguma desresponsabilização e tudo é passado para a responsabilidade da Câmara Municipal”, afirma Paula Urbano Antunes, reconhecendo, no entanto, que “haverá alguma centralização ao nível da tomada das decisões”, mas dando nota que “os fregueses ressentem-se com isso, porque querem respostas e querem respostas do poder que está mais próximo que, neste caso, é o presidente da Junta”.

“Se fosse presidente do PSD-Aveiro preocupava-me por, em Aveiro, não ter ninguém capaz de ser candidato à Câmara Municipal.”

A líder socialista, quando questionada sobre os nomes mais falados como eventuais candidatos do PSD à Câmara Municipal de Aveiro, quis deixar um recado ao presidente do PSD-Aveiro, Simão Santana. “Se fosse presidente do PSD-Aveiro preocupava-me por, em Aveiro, não ter ninguém capaz de ser candidato à Câmara Municipal”, numa clara alusão ao facto de Rogério Carlos e Silvério Regalado, nomes mais falados dentro do PSD como candidatos à CMA, serem naturais de Ílhavo e Vagos, respetivamente. Paula Urbano Antunes considerou ainda que o PSD-Aveiro “tem constantemente necessidade de importar candidatos dos concelhos vizinhos”, afirmando que dessa forma “não está a dar espaço para se criarem quadros que possam vir a assumir a liderança do Município”.

Perante a insistência da Ria para comentar os nomes mais falados para candidatos à CMA, a líder socialista, consciente das preferências de Ribau Esteves, apontou baterias para Rogério Carlos, atual vice-presidente da CMA, que considerou não ter “competência” e “notoriedade”. Já para Jorge Ratola, Luís Souto de Miranda e Silvério Regalado deixou apontamentos positivos em termos pessoais e profissionais.

O balanço das eleições autárquicas de 2021 e a estratégia para 2025

A presidente da concelhia socialista, que venceu em 2022 as eleições para a liderança do PS-Aveiro a Manuel Oliveira e Sousa, antigo candidato pelo PS à Câmara Municipal, não demonstrou qualquer problema em assumir que a estratégia seguida nas últimas eleições autárquicas “falhou”. “Na minha opinião a coligação [com o PAN] falhou. Falhou o recurso a determinadas pessoas da sociedade civil, que em determinado momento até podem ter tido uma ação que foi importante, em determinado contexto e muito circunscrito, como por exemplo a questão do líder do movimento ‘Juntos pelo Rossio’, mas que em sede de eleições autárquicas acabou por revelar que não foram as decisões ideais para melhorarmos o nosso resultado”, afirmou.

Mas Paula Urbano Antunes rapidamente se quis centrar no futuro, definido o perfil da pessoa que irá liderar a candidatura do PS à Câmara Municipal e que será apresentada publicamente “em princípio no início do ano [de 2025]”. “Tem que ser agregador, em primeiro lugar, e tem que ter um perfil de liderança que congregue várias sensibilidades, várias áreas de formação e que esteja disposto e disponível a protagonizar um projeto político de mudança - a quatro, oito e doze anos - para o Município de Aveiro”, dando ainda nota que “não tem que ser uma pessoa militante do Partido Socialista”, mas que “tem que se identificar, obviamente, com os valores do Partido Socialista”. Quanto a coligações à esquerda, Paula Urbano confirmou que o PS está “totalmente indisponível”, colocando-se à margem de um tema introduzido para o debate pelo Bloco de Esquerda.

Confrontada com uma eventual candidatura de Alberto Souto de Miranda à liderança da autarquia aveirense, a presidente do PS-Aveiro reconheceu que é um “excelente nome” e “dos melhores currículos que o PS tem”, afirmando que o seu trabalho, como presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) entre 1998 e 2005, “mudou completamente o Município”, deixando “um legado material e imaterial extraordinário”. Como exemplos desse trabalho, Paula Urbano refere “os muros da ria que foram requalificados nessa altura, o lago no Cais da Fonte Nova, a rede viária que foi também aberta, o túnel da Estação ou o túnel da Sé”.

Quando questionada sobre as acusações do PSD-Aveiro sobre o facto da governação de Alberto Souto ter levado o Município à “pré-bancarrota”, a presidente da concelhia socialista de Aveiro afirmou “que as coisas estavam controladas” e que “a dívida era resolvida a 10/20 anos”. Paula Urbano Antunes aproveitou ainda este para deixar uma pequena provocação ao PSD-Aveiro, afirmando que a atual governação “também deixará dívida para quem vier a seguir” e que o PS vai “conseguir resolver esse problema da dívida, sem andar 20 anos a falar nele”.

A grande entrevista pode ser consultada na íntegra aqui.

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Aveiro distinguido como “Município Mais Azul”
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Esta foi a terceira vez [após 2016 e 2017] que Aveiro recebeu esta distinção. Para a atribuição do galardão "Bandeira Azul", era necessário que os municípios realizassem um mínimo de seis atividades de sensibilização e educação ambiental. Segundo uma nota enviada à Ria pelo Município de Aveiro, a autarquia aveirense “orgulha-se” de ter promovido 12 atividades [o máximo de atividades permitidas], com significativo sucesso e impacto”. Sob o tema anual "O mar precisa de líderes – a tua praia é a tua causa", as atividades de 2024, em Aveiro, focaram-se, de acordo com a mesma, em sensibilizar a comunidade para a adoção de comportamentos mais sustentáveis. “Estas ações abordaram a redução do desperdício e o abandono de resíduos nas praias, o incentivo à diminuição do uso de plásticos e à separação correta dos resíduos, a proteção dos ecossistemas marinhos e terrestres, os benefícios da ria de Aveiro para uma alimentação saudável, e a importância dos cuidados com a pele ao sol”, lê-se. “Destacaram-se também o valor medicinal de certas espécies da flora de São Jacinto e a promoção de um consumo responsável de água e energia, da utilização de energias renováveis e de meios de deslocação não poluentes, incentivando práticas sustentáveis e minimizando o impacto ambiental”, completa. Na nota, a autarquia destaca ainda o “papel crucial” que as atividades realizadas na praia durante a época balnear tiveram ao “reforçar o conhecimento e a proteção das espécies de aves e das plantas dunares que habitam a praia de São Jacinto”. O “Município Mais Azul” destacou os municípios que se evidenciaram pela qualidade das atividades de educação ambiental no âmbito do Programa Bandeira Azul 2024.

Herman José e Fernando Rocha marcam presença na “Nova Agrovouga”
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Integrado na programação de Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, o evento irá decorrer no Parque de Exposições de Aveiro durante dez dias, até domingo, dia 24 de novembro – mantendo assim a versão mais alargada. Organizada pela Câmara Municipal de Aveiro (CMA), com o apoio da Aveiro Expo, E. M., a feira contará com a presença do presidente da CMA, José Ribau Esteves e do ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, na sessão de abertura, marcada para sexta-feira, pelas 16h30, no auditório. Após a inauguração, o presidente fará uma visita a todo o recinto. A raça bovina autóctone da região de Aveiro, nomeadamente o gado “marinhão”, mantém-se em destaque e a Nova Agrovouga volta a receber o Concurso Nacional da Raça Marinhoa, que vai contar, na entrega de prémios, com o secretário de Estado da Agricultura, João Moura. Dezenas de exemplares desta espécie poderão ser apreciados, ao longo dos vários dias da feira, num estábulo especialmente preparado para o efeito, sendo que os visitantes vão também poder conhecer melhor esta carne certificada e as diferentes formas de a consumir através de demonstrações promovidas pela Associação de Criadores de Bovinos da Raça Marinhoa. O setor equestre é um dos destaques da edição 2025 da Nova Agrovouga. Na noite de sábado, 16 de novembro, o picadeiro recebe a Gala Equestre com Cali Voltige, Carlota Y Sus Caballos e Miguel Fonseca, sendo este mais um dos grandes momentos do evento. No dia 20, pelas 21h00, haverá uma demonstração equestre com os Irmãos Malafaia e no dia 21 (quinta-feira) o Parque de Feiras e Exposições recebe o Concurso de Saltos de Obstáculos Nacional. Além dos animais que estarão no recinto, os visitantes poderão ainda contar com “batismos a cavalo”, demonstrações de ferradores, passeios de charretes, a Supertaça de Portugal de Horseball, entre outros. Integrada este ano na programação da Capital Portuguesa da Cultura, a Nova Agrovouga irá contar com vários espetáculos que prometem entreter os visitantes. O Parque de Exposições de Aveiro irá encher-se de música e luz logo no primeiro dia da feira (15 de novembro), com o espetáculo FierS à Cheval, que contará com a presença especial da Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues. A performance, da companhia francesa Cie Des Quindams, começa com algumas personagens curiosas, excêntricas e preciosas, que depois se transformam em imponentes cavalos de marfim, leves e extravagantes. Em parada, estes seres extraordinários irão levar-nos num passeio mágico, cintilante e musical. A 17 de novembro, às 18h00, PM Solo sobe ao palco da Nova Agrovouga, enquanto que a 19 de novembro, pelas 21h00 será a vez da Nameless Brass Band – Banda da Quinta do Picado. Herman José estará no evento com um espetáculo que irá realizar-se no dia 21 de novembro (quinta-feira), às 21h00. No dia seguinte terá lugar o espetáculo da Banda Polk e no dia 23 de novembro Fernando Rocha fará as honras da casa com stand up comedy. Outra área na Nova Agrovouga 2024 é a da restauração, com restaurantes de carnes certificadas, doçaria local e tradicional e outros petiscos, assim como os vinhos da região da Bairrada. A gastronomia estará presente também em sessões de demonstração sob a orientação de reputados chefes e no mercado de produtos biológicos e do vinho. A Nova Agrovouga é uma feira para pessoas de todas as idades, com especial destaque para as crianças, que vão poder conhecer melhor o setor agrícola. Uma pequena quinta com animais de várias espécies é uma das grandes atrações, mas haverá também arborismo, um labirinto, visitas aos estábulos e várias iniciativas das empresas do setor leiteiro a pensar nos mais pequenos. O evento contará ainda com a presença de milhares de crianças que frequentam os estabelecimentos de ensino do Município de Aveiro, no âmbito de visitas escolares. Tendo-se iniciado em 1972, com nome de 1.ª Feira Exposição Agro-Pecuária de Aveiro, a Agrovouga deixou de se realizar durante seis anos consecutivos. A CMA retomou a o evento em 2019, num conceito moderno e adaptado aos novos mercados e tendências no setor. Enquanto honra uma história feita com credibilidade, esta “nova” feira olha para o futuro com o objetivo de ser uma montra para quem produz, palco para quem cozinha, banca para quem vende e mesa para quem come.

SC Beira-Mar “preparado para abraçar a entrada de potenciais investidores”
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SC Beira-Mar “preparado para abraçar a entrada de potenciais investidores”

Segundo uma nota enviada à Ria, o processo pretende garantir que os erros do passado não serão repetidos, nomeadamente, no período “entre 2011e 2015”, em que o clube teve uma SAD em atividade que foi “declarada insolvente”. “Para além da apresentação da sua Visão Estratégica e dos Pressupostos que orientam a constituição da sociedade desportiva, a direção beiramarense elaborou um Regulamento de Apresentação de Propostas que será disponibilizado aos interessados após a realização da AG”, lê-se. Nesse regulamento consta o plano cronológico que prevê o envio de propostas até ao dia “15 de dezembro” e a seleção da proposta vencedora até ao dia “30 de dezembro”. A formalização da constituição deverá acontecer até ao dia “15 de maio de 2025, de modo a garantir uma adequada preparação da próxima época desportiva”, continua a nota. Entre os critérios de avaliação para a escolha do investidor estão, segundo a mesma, “a capacidade de investimento, a viabilidade financeira, a sustentabilidade económica do projeto, a experiência dos proponentes no setor desportivo e/ou empresarial e a adequação aos princípios e objetivos estratégicos estabelecidos pelo clube”. O objetivo do SC Beira-Mar é “abrir-se ao investimento”, mas assumindo como pressupostos estruturantes, entre outros, a “proteção do seu projeto formativo através de uma ‘Unidade de Gestão para o Futebol’, e o estabelecimento de regras que visam potenciar os atletas provindos da sua Academia de Futebol, assim como, salvaguardar a liquidação do passivo, a construção de infraestruturas consideradas essenciais para o projeto desportivo do futebol e a definição de um plano de investimentos para alavancar a chegada da equipa principal de futebol à 1ª Liga”. Na nota, a direção beiramarense dá ainda conta que em AG serão ainda apreciados mecanismos de salvaguarda da boa gestão da sociedade, bem como, disposições relacionadas com as vantagens dos sócios no acesso aos eventos e a criação de um “Unidade de Gestão do Marketing e Comunicação” para potenciar a marca “Beira-Mar”. Num reparo final, o SC Beira-Mar diz que o processo agora revelado “é o resultado de vários anos de aprendizagem e de estudo sobre a indústria do futebol e sobre a constituição de sociedades desportivas, estando o clube preparado para abraçar a entrada de potenciais investidores que entendam o projeto proposto e sintam uma vontade genuína de alavancar a marca desportiva mais representativa e prestigiada da Região de Aveiro”.

Câmara de Aveiro encaixou cerca de 10 milhões de euros com leilão de cais para moliceiros turísticos
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Câmara de Aveiro encaixou cerca de 10 milhões de euros com leilão de cais para moliceiros turísticos

Em concurso estavam 27 lugares de atracação para moliceiros e mercantéis, correspondentes a 10 cais, localizados no Lago da Fonte Nova (1), Doca do Côjo (1), no Canal Central (7) e no Cais dos Botirões (1), com valores base de licitação entre os 200 e os 350 mil euros, para a ocupação no período de cinco anos, de 2025 a 2029. Segundo fonte da Câmara, foram arrematados todos os cais, pelo valor global de 9.605.000 euros, o que representa quase o dobro do resultado da última hasta pública, realizada em 2019, com o mesmo número de cais e embarcações, quando entraram nos cofres do município 5,4 milhões de euros. Os valores obtidos, de acordo com a autarquia, serão investidos em obras de reabilitação das comportas do Canal de São Roque, para a construção do novo lago no topo do Canal de São Roque, qualificação das pontes pedonais, aumento da cota do sistema de eclusas e comportas, manutenção e limpeza de fundos e pinturas dos muros dos canais e trapiches. Está ainda previsto requalificar a rua Clube dos Galitos e construir uma nova ponte rodoviária no Canal das Pirâmides. As condições do procedimento estipulam que os operadores marítimo-turísticos têm de substituir os motores de combustão por motores elétricos nas embarcações até ao final do próximo ano, para não perderem o direito à licença. A autarquia espera que a conversão dos motores de combustão dos 27 barcos moliceiros e mercantéis para 100% elétrico venha a ter um contributo muito importante na cidade para uma mobilidade mais sustentável, com uma redução anual estimada de 400 toneladas de CO2. Outras das novidades nas regras para a atribuição das licenças é o facto de as empresas que mudem de dono ou cuja estrutura societária se altere em mais de 50% perderem o direito ao cais, a obrigação dos guias terem formação, que será administrada todos os anos, no mês de janeiro, pela câmara, e a fixação das cores das fardas por cais.

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Magia de Natal em Anadia com comboio, pista de gelo natural e máquina de neve
Região

Magia de Natal em Anadia com comboio, pista de gelo natural e máquina de neve

Numa nota de imprensa enviada à agência Lusa, a autarquia, no distrito de Aveiro, informa que a programação de Natal terá o Parque Urbano como o epicentro das atividades. “Parada de Natal, pista de gelo natural, comboio de Natal, mercadinho de Natal, máquina de neve, túnel iluminado, casa do Pai Natal, mini-aldeia de Natal, carrossel parisiense, gala de Natal, Passeio cicloturístico de Pais Natais e Concerto de Ano Novo são algumas das atividades que animarão o concelho de Anadia nesta quadra”, destaca. A parada de Natal sai do Pavilhão Municipal de Anadia na tarde de dia 30 de novembro, percorrendo as principais ruas da cidade, com o Pai Natal e outras figuras do imaginário natalício. Para além de uma pista de gelo natural para miúdos e graúdos, está previsto o Mercadinho de Natal, onde os visitantes poderão “adquirir artigos de artesanato, bem como algumas das delícias típicas da quadra natalícia bairradina, que funcionará num espaço adjacente à pista de gelo, onde haverá também animação musical”. Já na Casa do Pai Natal irão realizar-se diariamente espetáculos infantis. “A Gala de Natal é outro dos pontos altos da programação natalícia. Este ano estão previstas duas sessões, uma a 30 de novembro e outra a 07 de dezembro, no Pavilhão de Desportos de Anadia”, refere. O evento conta com a participação das associações culturais e recreativas do concelho, que protagonizarão momentos de música, folclore, dança, teatro e poesia alusivos à quadra. Já o Concerto de Ano Novo terá lugar no dia 11 de janeiro de 2025, no Pavilhão de Desportos de Anadia, com a atuação dos grupos corais Stella Maris e da Bairrada e a Orquestra Ligeira de Anadia.

Portugal entre seis países europeus sem idade mínima para conduzir trotinete elétrica
País

Portugal entre seis países europeus sem idade mínima para conduzir trotinete elétrica

Num relatório sobre como melhorar a segurança rodoviária das trotinetes elétricas, o Conselho Europeu de Segurança dos Transportes (ETSC), indica que a maioria dos 32 países europeus analisados por esta entidade estabelece uma idade mínima para conduzir uma trotinete elétrica, sendo apenas a Chéquia, Estónia, Finlândia, Hungria, Portugal e Suécia que não o fazem. O ETSC é uma organização independente e sem fins lucrativos dedicada à redução do número de mortes e ferimentos nos transportes na Europa, da qual faz parte a Prevenção Rodoviária Portuguesa. O relatório do ETSC dá também conta de que apenas 10 países exigem que os condutores de trotinetes eletrónicas tenham algum tipo de seguro, estando Portugal entre um dos países que não impõe o seguro obrigatório. No documento, o Conselho Europeu de Segurança dos Transportes propõe a adoção de normas de segurança obrigatórias para as trotinetas elétricas em toda a União Europeia, uma medida que visa melhorar a segurança na via pública e reduzir o número de acidentes envolvendo este meio de transporte. De acordo com o ETSC, as novas normas devem incluir um limite de velocidade obrigatório de 20 quilómetros por hora, bem como requisitos mínimos de estabilidade, travagem e aceleração. A ETSC recomenda ainda que os governos da UE devem estabelecer uma idade mínima de 16 anos para os condutores de trotinetas elétricas e implementar a obrigatoriedade do uso de capacete. Em comunicado, a PRP reforça a importância destas medidas propostas pela ETSC que visam “a proteção dos utilizadores e a redução de comportamentos de risco na via pública”, defendendo que a condução com álcool ou drogas, bem como o transporte de passageiros, deve ser proibida, como é sugerido no relatório e como já acontece em Portugal. A PRP indica que, em Portugal, o uso de trotinetas elétricas tem vindo a crescer, especialmente em áreas urbanas, sendo cada vez mais comum vê-las nos centros das cidades. O relatório do ETSC indica que muitos acidentes envolvem apenas os condutores, não chegando ao conhecimento das autoridades, o que pode dificultar a recolha de dados e, por conseguinte, o entendimento dos reais riscos envolvidos. Nesse sentido, a PRP recomenda uma maior articulação entre os dados hospitalares e os registos policiais, bem como a sua disponibilização para permitir melhorar a caracterização do problema, a análise e prevenção de acidentes. O Código da Estrada em Portugal equipara as trotinetas elétricas a velocípedes, o que significa que as regras de circulação são as mesmas, como por exemplo é proibido circular em cima dos passeios e devem circular nas pistas obrigatórias para velocípedes. No entanto, tendo em consideração as características específicas destes veículos, a PRP considerou que “é importante fazer ajustes à regulamentação que aumentem a segurança dos utilizadores destes veículos”, devendo também a União Europeia “estabelecer um padrão comum para garantir uma maior uniformidade e eficácia nas políticas de segurança em todos os países da região”. A Prevenção Rodoviária Portuguesa sublinha ainda que a redução da velocidade nas zonas urbanas, como sugerido pelo ETSC, é uma “das melhores formas de aumentar a segurança de todos os utentes da estrada, nomeadamente peões, ciclistas e condutores de trotinetas”. Segundo a PRP, em várias cidades europeias, como Helsínquia e Oslo, a limitação de velocidade nas trotinetas tem demonstrado ser eficaz na redução de acidentes. Os dados disponibilizados em Portugal pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) indicam que até junho deste ano ocorreram 1.583 acidentes envolvendo velocípedes, onde estão incluídas as trotinetes elétricas, mais 2,9% do que em 2023 e 49,2% do que em 2019. Segundo a ANSR, nove pessoas morreram no primeiro semestre deste ano em consequência dos acidentes com velocípedes e 68 ficaram gravemente feridas, uma diminuição em relação aos anos anteriores.

Violência doméstica: Prisão preventiva para suspeito de agredir ex-companheira em Estarreja
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Em comunicado, a GNR esclareceu que o suspeito foi detido na terça-feira, em cumprimento de um mandado de detenção, no âmbito de uma investigação por violência doméstica, que decorria há cerca de 15 dias. De acordo com a investigação, o suspeito exercia violência verbal, psicológica e física contra a vítima. A mesma nota refere que o detido foi presente no Tribunal Judicial de Santa Maria da Feira, onde lhe foi aplicada a medida de coação mais gravosa, tendo sido posteriormente transportado para o Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo.