Paula Urbano diz que PSD devia estar preocupado por não ter, em Aveiro, candidato capaz à CMA
Paula Urbano Antunes, eleita em 2022 presidente da concelhia do PS-Aveiro e reconduzida no mesmo cargo em julho deste ano, foi a segunda convidada no âmbito das grandes entrevistas aos presidentes dos partidos políticos de Aveiro, inseridas no podcast ‘Eleições Autárquicas 2025’, promovido pela Ria – Rádio Universitária de Aveiro.
Redação
Em grande entrevista à Ria, a líder do PS-Aveiro centrou-se na habitação, nos investimentos nas freguesias, na mobilidade e na qualificação urbana para comentar os últimos 19 anos de governação PSD-CDS na autarquia de Aveiro.
Para Paula Urbano Antunes uma “questão que tanto preocupa os aveirenses” é “a questão da habitação e o facto de até data ainda não estar elaborada uma Estratégia Local de Habitação que permita às pessoas, que residem em Aveiro, acederem, efetivamente, a uma habitação a preços mais baixos que os preços de mercado”, dizendo mesmo que “é impensável como, havendo os instrumentos financeiros para tal, o Município não elaborou a Estratégia Local de Habitação para permitir que os seus munícipes possam ter melhores condições e acesso àquele que é um bem essencial [a habitação]”.
A presidente da concelhia socialista dirigiu também críticas na gestão das prioridades de investimento do concelho de Aveiro, acusando o atual Executivo Municipal de “não olhar para o Município como um todo”, de concentrar “os investimentos em só duas ou três freguesias” e de “não levar pessoas para todas as freguesias do Município”.
Ainda no que diz respeito às freguesias, também os atuais presidente das Juntas de Freguesia, todos eleitos pela coligação ‘Aliança com Aveiro’, foram visados por Paula Urbano Antunes. “Há algo que que nos é dito de forma recorrente (..) é que há muitas queixas em relação aos executivos [das Juntas] e quando os fregueses vão ter com o Executivo dizem ‘isso não é connosco’. Há alguma desresponsabilização e tudo é passado para a responsabilidade da Câmara Municipal”, afirma Paula Urbano Antunes, reconhecendo, no entanto, que “haverá alguma centralização ao nível da tomada das decisões”, mas dando nota que “os fregueses ressentem-se com isso, porque querem respostas e querem respostas do poder que está mais próximo que, neste caso, é o presidente da Junta”.
“Se fosse presidente do PSD-Aveiro preocupava-me por, em Aveiro, não ter ninguém capaz de ser candidato à Câmara Municipal.”
A líder socialista, quando questionada sobre os nomes mais falados como eventuais candidatos do PSD à Câmara Municipal de Aveiro, quis deixar um recado ao presidente do PSD-Aveiro, Simão Santana. “Se fosse presidente do PSD-Aveiro preocupava-me por, em Aveiro, não ter ninguém capaz de ser candidato à Câmara Municipal”, numa clara alusão ao facto de Rogério Carlos e Silvério Regalado, nomes mais falados dentro do PSD como candidatos à CMA, serem naturais de Ílhavo e Vagos, respetivamente. Paula Urbano Antunes considerou ainda que o PSD-Aveiro “tem constantemente necessidade de importar candidatos dos concelhos vizinhos”, afirmando que dessa forma “não está a dar espaço para se criarem quadros que possam vir a assumir a liderança do Município”.
Perante a insistência da Ria para comentar os nomes mais falados para candidatos à CMA, a líder socialista, consciente das preferências de Ribau Esteves, apontou baterias para Rogério Carlos, atual vice-presidente da CMA, que considerou não ter “competência” e “notoriedade”. Já para Jorge Ratola, Luís Souto de Miranda e Silvério Regalado deixou apontamentos positivos em termos pessoais e profissionais.
O balanço das eleições autárquicas de 2021 e a estratégia para 2025
A presidente da concelhia socialista, que venceu em 2022 as eleições para a liderança do PS-Aveiro a Manuel Oliveira e Sousa, antigo candidato pelo PS à Câmara Municipal, não demonstrou qualquer problema em assumir que a estratégia seguida nas últimas eleições autárquicas “falhou”. “Na minha opinião a coligação [com o PAN] falhou. Falhou o recurso a determinadas pessoas da sociedade civil, que em determinado momento até podem ter tido uma ação que foi importante, em determinado contexto e muito circunscrito, como por exemplo a questão do líder do movimento ‘Juntos pelo Rossio’, mas que em sede de eleições autárquicas acabou por revelar que não foram as decisões ideais para melhorarmos o nosso resultado”, afirmou.
Mas Paula Urbano Antunes rapidamente se quis centrar no futuro, definido o perfil da pessoa que irá liderar a candidatura do PS à Câmara Municipal e que será apresentada publicamente “em princípio no início do ano [de 2025]”. “Tem que ser agregador, em primeiro lugar, e tem que ter um perfil de liderança que congregue várias sensibilidades, várias áreas de formação e que esteja disposto e disponível a protagonizar um projeto político de mudança - a quatro, oito e doze anos - para o Município de Aveiro”, dando ainda nota que “não tem que ser uma pessoa militante do Partido Socialista”, mas que “tem que se identificar, obviamente, com os valores do Partido Socialista”. Quanto a coligações à esquerda, Paula Urbano confirmou que o PS está “totalmente indisponível”, colocando-se à margem de um tema introduzido para o debate pelo Bloco de Esquerda.
Confrontada com uma eventual candidatura de Alberto Souto de Miranda à liderança da autarquia aveirense, a presidente do PS-Aveiro reconheceu que é um “excelente nome” e “dos melhores currículos que o PS tem”, afirmando que o seu trabalho, como presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) entre 1998 e 2005, “mudou completamente o Município”, deixando “um legado material e imaterial extraordinário”. Como exemplos desse trabalho, Paula Urbano refere “os muros da ria que foram requalificados nessa altura, o lago no Cais da Fonte Nova, a rede viária que foi também aberta, o túnel da Estação ou o túnel da Sé”.
Quando questionada sobre as acusações do PSD-Aveiro sobre o facto da governação de Alberto Souto ter levado o Município à “pré-bancarrota”, a presidente da concelhia socialista de Aveiro afirmou “que as coisas estavam controladas” e que “a dívida era resolvida a 10/20 anos”. Paula Urbano Antunes aproveitou ainda este para deixar uma pequena provocação ao PSD-Aveiro, afirmando que a atual governação “também deixará dívida para quem vier a seguir” e que o PS vai “conseguir resolver esse problema da dívida, sem andar 20 anos a falar nele”.
A grande entrevista pode ser consultada na íntegra aqui.
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Indisponibilidade dos vereadores do PS adia nova discussão sobre o Cais do Paraíso
Tal como avançado pela Ria, depois de o assunto não ter integrado a ordem dos trabalhos da última reunião camarária o tema voltou a ser discutido quando Paula Urbano Antunes questionou o autarca, no período antes da ordem do dia, sobre o ponto de situação da recolha documental. Em resposta, Luís Souto adiantou que a nova discussão seria agendada para a “próxima quinta-feira, dia 11”. Esta quarta-feira, em declarações à Ria, Paula Urbano Antunes confirmou à Ria que o PS pediu o cancelamento da reunião extraordinária por motivos de “indisponibilidade e compromissos profissionais”. Segundo a vereadora, a data para a discussão do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso volta a estar em “aberto”. Recorde-se que quando questionado novamente pela Ria na passada terça-feira, 2 de dezembro, o executivo comprometeu-se a garantir que o documento seria debatido antes do Natal. Caso tal não venha a acontecer, Paula Urbano Antunes admitiu que “a responsabilidade é nossa”. Lembre-se ainda que, na reunião pública do executivo camarário do passado dia 13 de novembro, o PS requereu a introdução deste ponto na ordem de trabalhos, mas Luís Souto não acedeu. Na altura, o autarca argumentou que a discussão só deveria ocorrer após reunidas as informações necessárias para avaliar as “consequências” da eventual revogação.
Luís Souto de Miranda diz que decisão da UNESCO é "momento histórico"
"Hoje celebramos Aveiro, celebramos os nossos mestres e celebramos um legado que queremos proteger para o futuro”, disse Luís Souto, considerando que a decisão da UNESCO, anunciada hoje em Nova Deli, na Índia, é "um momento histórico para a região de Aveiro e para Portugal". O autarca, que é também vice-presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), reagiu desta forma à decisão da UNESCO de inscrever a arte da carpintaria naval da região de Aveiro, traduzida nos barcos moliceiros, na lista de património imaterial em necessidade de salvaguarda urgente. “Este reconhecimento internacional reforça aquilo que sempre defendemos: o moliceiro é uma expressão singular da nossa identidade, fruto do talento e dedicação de gerações de Mestres construtores que mantêm viva a arte da carpintaria naval da Ria”, referiu o presidente da Câmara de Aveiro. O processo foi promovido pela CIRA e desenvolvido em colaboração estreita com mestres construtores, pintores, municípios da região, entidades culturais, educativas e operadores turísticos ligados à ria, contando com o apoio técnico da empresa IPDT – Instituto Português de Desenvolvimento do Turismo. Um dos aspetos singulares dos barcos moliceiros são as pinturas da popa e da ré: “A proa é a parte monumental do moliceiro, em que figuras, desenhos e legendas são exclusivos, sem igual em qualquer tipo de navegação conhecido”, escreveu Jaime Vilar, em livro dedicado àquela embarcação. Nesse trabalho classifica as legendas da proa em “satíricas, humorísticas e eróticas”, “religiosas”, “românticas, brejeiras e pícaras”, “profissionais, morais e históricas”. O mesmo autor, baseando-se em dados colhidos junto dos artífices, descreve que um moliceiro mede, em média, 15 metros de comprimento (…), desloca cerca de cinco toneladas e tem o fundo plano e de pouco calado, pormenor que lhe permite navegar por onde barcos de quilha não passam”. Na década de 70 do século XX estavam registados três mil barcos moliceiros a operar na ria de Aveiro. Atualmente, subsistem apenas 50 embarcações, metade das quais afetas à exploração turística nos canais urbanos da ria.
São Jacinto: Ferry volta a avariar e presidente alerta para a “necessidade” do serviço
Em declarações à Ria, fonte da Aveirobus confirmou que o ferry se encontra novamente “inoperacional”, esta terça-feira, devido a uma avaria. “O ferry está inoperacional e não conseguimos dar a indicação de quando está previsto a retoma do mesmo”, afirmou, não adiantando os motivos da interrupção. Os serviços estão, neste momento, a ser assegurados pela lancha que não efetua “travessia de viaturas”, conforme se lê no site da AveiroBus, esta terça-feira. Contactada pela Ria, Cristina Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia de São Jacinto, disse também estar a par da avaria. “O conhecimento que eu tenho da avaria do ferry é exatamente o mesmo que a população”, realçou. Segundo a mesma, a Junta não recebeu, até ao momento, “qualquer tipo de informação oficial” sobre o motivo da avaria. “Estamos a criar diligências para que a comunicação entre a Junta, a Câmara e a empresa de transporte resultem, no futuro, num melhor resultado”, vincou. Recorde-se que já no passado dia 9 de novembro, o ‘Salicórnia’ tinha registado uma outra avaria. Perante esta nova paralisação, a presidente da Junta voltou a alertar para os “transtornos” causados à população. “As pessoas precisam, efetivamente, do ferry para aceder aos serviços básicos. Temos a lancha que substitui, o que já é muito bom, mas não é a solução ideal. Se temos um ferry ao serviço da população, em São Jacinto, é porque precisamos”, reforçou.
Natação: Galitos/Bresimar sai do Torneio Zonal Norte de Juvenis com três novos recordes nacionais
Organizada pelo Associação de Natação Centro Norte de Portugal, a competição reuniu nas Piscinas Municipais de Estarreja 175 atletas oriundos de 37 clubes. A equipa mais numerosa foi mesmo a do Galitos/Bresimar, que se fez representar por 12 atletas, Com 32 medalhas, os aveirenses foram aqueles que mais distinções acumularam ao longo da prova. Para além dos 13 ouros, das 16 pratas e dos três bronzes, somam-se ainda três recordes nacionais e dez recordes regionais. A representar o Galitos/Bresimar estiveram Tomás Branco, Miguel Fernandes, Leonor Jesus, Leonor Mendes, Zoe Nunes, Xavier Pereira, Raquel Ré, Carolina Taveira, Francisco Vale, Santiago Valente, Sofia Vasconcelos e Daniel Volkov. A equipa foi orientada pelo treinador André Brito e pelos diretores Paulo Gomes Rodrigues e Paulo Rodrigues.
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Indisponibilidade dos vereadores do PS adia nova discussão sobre o Cais do Paraíso
Tal como avançado pela Ria, depois de o assunto não ter integrado a ordem dos trabalhos da última reunião camarária o tema voltou a ser discutido quando Paula Urbano Antunes questionou o autarca, no período antes da ordem do dia, sobre o ponto de situação da recolha documental. Em resposta, Luís Souto adiantou que a nova discussão seria agendada para a “próxima quinta-feira, dia 11”. Esta quarta-feira, em declarações à Ria, Paula Urbano Antunes confirmou à Ria que o PS pediu o cancelamento da reunião extraordinária por motivos de “indisponibilidade e compromissos profissionais”. Segundo a vereadora, a data para a discussão do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso volta a estar em “aberto”. Recorde-se que quando questionado novamente pela Ria na passada terça-feira, 2 de dezembro, o executivo comprometeu-se a garantir que o documento seria debatido antes do Natal. Caso tal não venha a acontecer, Paula Urbano Antunes admitiu que “a responsabilidade é nossa”. Lembre-se ainda que, na reunião pública do executivo camarário do passado dia 13 de novembro, o PS requereu a introdução deste ponto na ordem de trabalhos, mas Luís Souto não acedeu. Na altura, o autarca argumentou que a discussão só deveria ocorrer após reunidas as informações necessárias para avaliar as “consequências” da eventual revogação.
“Sinergia de Forças” juntou bombeiros, fisioterapeutas e estudantes na ESSUA e já motiva nova edição
Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria esta terça-feira, 9 de dezembro, o evento resultou de uma organização conjunta entre a ESSUA e Dylan Gonçalves, fisioterapeuta e bombeiro especialista em atuação em emergências, contando ainda com uma “rede nacional de colaboração” e com o apoio da Câmara de Aveiro. Ao longo do dia, a iniciativa integrou palestras científicas dedicadas à exposição ao risco, saúde ocupacional e estratégias de desempenho em contexto de emergência, bem como com workshops especializados em áreas como “segurança física, atuação em cenários de stress, ergonomia na emergência e técnicas específicas de suporte físico e respiratório”. De acordo com a organização, o evento destacou-se pelo “ambiente de cooperação e pela oportunidade de aproximar profissionais e estudantes de áreas distintas, promovendo uma visão integrada da resposta à emergência e da proteção da saúde dos operacionais”. Dado o “interesse manifestado”, a ESSUA adianta ainda na nota que já se “perspetiva” uma segunda edição. A missão passa por “unir a ciência, a formação e a comunidade no serviço à segurança e à saúde pública”. A sessão de abertura contou ainda com a presença de representantes institucionais e estudantis e com a atuação da tuna da ESSUA. Participaram ainda na iniciativa os “operacionais dos Bombeiros Novos e dos Bombeiros Velhos de Aveiro”, entre outros agentes da região.
Em 2024 editaram-se menos livros e o preço aumentou face a 2023
No relatório anual estatístico de Cultura de 2024, o INE explica que os dados em relação ao mercado livreiro são provisórios, mas demonstram que os 11.615 livros editados representam o segundo valor mais baixo em cinco anos. O INE faz uma comparação do mercado livreiro entre 2020 e 2024, indicando que em 2020, ano marcado pela pandemia da covid-19, foram editados 10.279 livros. Nos anos seguintes, o número de livros impressos foi subindo gradualmente - 12.302 livros em 2021, 13.157 em 2022 e 13.557 em 2023 -, registando-se no ano passado 11.615 obras impressas. Estes dados têm por base a atribuição do número de depósito legal, da Biblioteca Nacional de Portugal. Do total de livros impressos editados no ano passado, 87% foram primeiras edições e os restantes 13% reedições. Em Portugal, a literatura dominou a tipologia de livros editados em 2024 (67,4%), seguindo-se as denominadas “obras de referência”, como dicionários e enciclopédias (4,9%), e os manuais escolares (4,1%). Em 2024, publicaram-se obras de 9.484 autores, o que representa uma diminuição de 6,5% face ao ano anterior. Os livros foram o terceiro bem cultural mais exportado por Portugal em 2024, representando 7,3% do total de exportações. Segundo o INE, as exportações de bens culturais atingiram 244,8 milhões de euros em 2024, com um aumento de 6,6% em relação ao ano anterior, e os livros foram o terceiro produto mais exportado (7,3%), logo a seguir aos artigos de joalharia (39,2%) e aos bens de artesanato (36,8% do total). Quando às importações, o valor total atingiu 513,7 milhões de euros, numa ligeira diminuição de 0,8% face a 2023. Nesta área, os bens culturais mais importados foram os artigos de joalharia (34,3% do total), os livros (15,8%) e os “bens de audiovisual e média interativa” (13,3%).
Mau tempo afundou barco Moliceiro que estava atracado na Costa Nova
“Durante a madrugada, tivemos vento do quadrante sudoeste, conjugado com a maré vazante e a chuva inundou de água o moliceiro que naufragou”, disse à Lusa Paulo Ramalheira, presidente do CVCN. O responsável referiu ainda que a embarcação, que pertence a um particular, estava temporariamente atracada no porto de abrigo do CVCN. Paulo Ramalheira explicou que, neste momento, o moliceiro “encontra-se completamente debaixo de água”, mas, aparentemente, não tem danos estruturais. Os responsáveis do CVCN vão durante a maré enchente, da parte da tarde, tentar retirar o moliceiro, que, entretanto, se encaixou entre o fundo e o pontão quebra-mar, e colocar a embarcação a flutuar. Este acidente ocorreu no dia em que a UNESCO anunciou a inscrição do barco Moliceiro na Lista de Património Imaterial em Necessidade de Salvaguarda Urgente daquele organismo. A arte da carpintaria naval da região de Aveiro, traduzida nos barcos moliceiros, foi hoje inscrita na lista de património imaterial em necessidade de salvaguarda urgente da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. A decisão foi tomada durante a 20.ª sessão do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, a decorrer até sábado em Nova Deli, na Índia.