PSD-Aveiro reúne hoje e estes são os nomes mais prováveis dos candidatos às juntas de freguesia
Depois da concelhia de Aveiro do Partido Socialista (PS) ter votado e apresentado os seus candidatos às juntas de freguesia ao longo dos últimos dias, esta segunda-feira, 2 de junho, é a vez do PSD-Aveiro reunir os seus militantes precisamente no mesmo local onde Alberto Souto apresentou ontem, 1 de junho, os seus candidatos às freguesias: o Salão Polivalente de Nossa Senhora de Fátima. O plenário de militantes, agendado para esta noite, terá como ponto central da ordem de trabalhos a auscultação interna sobre as candidaturas autárquicas, incluindo a aprovação dos nomes propostos para liderarem as dez freguesias do concelho.
Redação
Segundo apurou a Ria, na União das Freguesias de Glória e Vera Cruz, Esgueira, Santa Joana, Oliveirinha, São Bernardo e São Jacinto, o partido irá lançar novos candidatos. Nas primeiras cinco freguesias, os atuais presidentes de Junta não se poderão recandidatar, sendo que há um dado curioso e comum a todas elas: nenhum dos candidatos escolhidos por Luís Souto, candidato à Câmara Municipal de Aveiro (CMA) pela coligação ‘Aliança Mais Aveiro’, pertence ao atual Executivo, com a esmagadora maioria dos candidatos a saltarem da Assembleia de Freguesia. Já na última freguesia enumerada, São Jacinto, o atual presidente, Arlindo Tavares, não será recandidato por motivos profissionais e a escolha recai sobre a atual tesoureira do Executivo, Cristina Gonçalves.
Consulte aqui os nomes mais prováveis para candidatos às juntas de freguesia pela coligação 'Aliança Mais Aveiro' (PSD/CDS/PPM).
São Jacinto
Cristina Gonçalves deverá ser a escolha. Atualmente tesoureira na junta liderada por Arlindo Tavares, que não se recandidata por motivos profissionais, o seu nome foi anunciado em março, durante a primeira e única sessão da jornada “Pensar Aveiro”, promovida pela candidatura de Luís Souto, precisamente em São Jacinto.
União das Freguesias de Glória e Vera Cruz
Na maior freguesia do concelho de Aveiro, a coligação deverá apostar em Glória Leite, diretora do Agrupamento de Escolas José Estêvão. Fernando Marques, presidente da junta, não se recandidata por ter atingido o limite de mandatos. Questionada a 6 de maio pela Ria, Glória Leite não confirmou nem desmentiu a sua candidatura.
A Ria sabe que a escolha de Glória Leite não terá agradado ao histórico autarca Fernando Marques, atual presidente da Junta de Freguesia, e a vários militantes do PSD-Aveiro que afirmam que a candidata escolhida é próxima dos socialistas e de Alberto Souto. Entre os descontentes, segundo fontes próximas do partido, estará Ribau Esteves, atual presidente da CMA.
Cacia
Nelson Santos, atual presidente da junta, deverá recandidatar-se para um último mandato. O atual presidente da Junta de Freguesia de Cacia assume um papel ainda mais relevante nestas eleições, pois é visto como um elemento do núcleo duro de Luís Souto, a par de Firmino Ferreira, atual presidente da Junta de Freguesia de Oliveirinha.
Esgueira
Rui Cordeiro, primeiro secretário da Assembleia de Freguesia, é apontado como o sucessor de Ângela Almeida, atual presidente de junta, impedida de se recandidatar por ter atingido o limite de mandatos. A Ria sabe que Ângela Almeida teria indicado Isabel Barbosa, atual tesoureira do seu Executivo, para sua sucessora, mas Luís Souto terá optado por Rui Cordeiro.
Santa Joana
A aposta deverá recair sobre Óscar Ratola Branco, atual presidente da Assembleia de Freguesia. Victor Marques, atual presidente da Junta de Freguesia, atinge o limite de mandatos e não será recandidato.
Aradas
Catarina Barreto, atual presidente da Junta de Freguesia, deverá manter-se como candidata. Este será o seu último mandato, caso seja reeleita.
Recorde-se que a presidente da Junta de Freguesia de Aradas foi a primeira militante do PSD-Aveiro a declarar apoio público à candidatura de Luís Souto. A sua proximidade com o candidato do partido à CMA fez com que vários militantes considerassem o seu nome como provável na lista à Câmara Municipal, mas a Ria sabe que Catarina Barreto será recandidata em Aradas, não estando neste momento incluída no núcleo duro que lidera e define a estratégia da campanha de Luís Souto.
Oliveirinha
Com Firmino Ferreira, atual presidente da Junta de Freguesia, afastado pela limitação de mandatos, a coligação deverá apostar em Carolina Santos, atual secretária da Assembleia de Freguesia.
Eixo e Eirol
Sara Rocha, atual presidente da junta, deverá ser novamente candidata na freguesia de Eixo e Eirol.
Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz
Também da União de Freguesias de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz não deverá haver alterações. Miguel Silva, atual presidente, deverá manter-se como candidato da coligação.
São Bernardo
Henrique Vieira, atual presidente desta Junta de Freguesia, não se pode recandidatar por atingindo o limite de três mandatos consecutivos. A Ria sabe que a escolha deverá recair sobre Pedro Mónica, atual presidente da Assembleia de Freguesia.
A Ria continuará a acompanhar de perto todos os desenvolvimentos das eleições autárquicas em Aveiro, nomeadamente do plenário do PSD-Aveiro previsto para esta noite.
Recomendações
Renovada iluminação na envolvente à Igreja de Requeixo
Segundo nota camarária enviada às redações, a intervenção foi realizada no âmbito de uma operação conjunta com a E-Redes, com a instalação de novas luminárias LED, substituindo as antigas estruturas degradadas por equipamentos mais seguros, modernos e eficientes. "Esta operação insere-se na estratégia de modernização da iluminação pública em todo o município, garantindo o reforço da segurança, o conforto no espaço público e a eficiência na gestão energética, contribuindo para uma cidade mais sustentável", refere a mesma nota.
Aveiro investe cerca de 179 mil euros na reabilitação de arruamentos em Verdemilho
"A intervenção contempla a renovação da camada de desgaste e, em alguns locais, o reforço da estrutura do pavimento rodoviário em sete arruamentos da freguesia: Rua Conselheiro Queirós, Rua Eça de Queirós, Rua da Malhada do Eirô, Travessa do Eirô, Rua da Ramalhôa, Rua de S. João e Rua da Pilota", refere uma nota camarária. Estão também previstos trabalhos pontuais ao nível dos passeios, com o objetivo de garantir a sua continuidade e melhorar a segurança na circulação pedonal. A obra está planeada para decorrer de forma faseada, estando previstas medidas temporárias de condicionamento da circulação e estacionamento, com instalação de sinalização e vedações de segurança nos locais afetados.
Alberto Souto terá novos nomes na vereação: atuais vereadores reagem com respeito e um alerta
Em declarações à Ria, os vereadores socialistas Fernando Nogueira e Rosa Venâncio deram nota de que tinham sido esclarecidos relativamente à sua não continuidade na nova lista à Câmara Municipal que está a ser construída por Alberto Souto de Miranda. Já o vereador Rui Soares Carneiro reconhece ter sido informado da renovação da equipa, mas deixa a nota que “nunca foi clarificado” sobre o “grau” dessa renovação. Rui Soares Carneiro acrescenta, no entanto, que a “renovação teria de existir sempre”, afirmando que apesar de gostar do trabalho que faz e das funções que desempenha, “nunca foi questionado se estaria disponível ou não, ou se estaria interessado ou não” em manter as funções de vereador. Depois de deixar no ar a ideia de que estaria disponível para continuar nas atuais funções, o atual vereador da oposição sublinhou, no entanto, estar “sempre disponível” para acompanhar a campanha de Alberto Souto nestas eleições autárquicas. Confrontado sobre a possibilidade de integrar a lista à Assembleia Municipal, Rui Soares Carneiro afirma que perante um convite dessa natureza “teria de pensar” sobre o assunto. “Não digo nem que sim nem que não, ainda há muitas opções em aberto, atualmente. Essa é uma delas. Poderá haver outras - agora, qualquer uma delas, a ser colocada, teria que ter uma reflexão da minha parte”, esclarece. O vereador mais novo da oposição aproveitou a ocasião para alertar para a “responsabilidade e disponibilidade” das pessoas que integram as listas do partido como independentes, depois de Alberto Souto, em declarações à Ria, reconhecer que está a pensar incluir pessoas sem filiação partidária na sua equipa. “É uma coisa que eu já defendo internamente no partido há muito tempo (…). Concordo com a participação de independentes e da comunidade civil [nas listas]”, embora considere que a “responsabilidade e disponibilidade” para assumir cargos deva ser mantida caso tenham de “prestar um serviço na oposição”. Recorde-se que Rui Carneiro e Rosa Venâncio não foram eleitos vereadores nas eleições autárquicas de 2021, tendo ambos assumido funções após Manuel Sousa e Joana Valente, eleitos pela coligação PS/PAN, terem suspendido os mandatos. Joana Valente não tinha filiação partidária e foi incluída como independente nas listas de Manuel Sousa. Fernando Nogueira, por sua vez, acredita que “o candidato à Câmara deve ter liberdade e latitude para escolher com quem quer trabalhar”. “O trabalho feito na oposição é trabalho duro, a perspetiva de ser Executivo é sempre uma perspetiva mais aliciante, mas o movimento da política é feito de alternâncias e até de regressos”, acrescenta ainda o vereador Fernando Nogueira que assegura apoiar a renovação levada a cabo por Alberto Souto. A perspetiva é partilhada também por Rosa Venâncio. A vereadora garante que contava já com a renovação da equipa, apontando acreditar que o PS pode vir “a conquistar a Câmara Municipal”. “Enquanto socialista o meu compromisso é contribuir para que haja uma grande vitória do Partido Socialista para a Câmara”, conclui Rosa Venâncio.
Pais protestam contra fecho de Centro de Atividades de Tempos Livres em Aveiro
Numa carta dirigida ao Presidente da República e a outras entidades, os pais dizem que o encerramento do CATL irá deixar as 40 crianças que frequentam esta valência sem um lugar seguro para, no fim das aulas, esperarem pelos seus familiares. “A nossa freguesia precisa encarecidamente do serviço de CATL prestado pelo Centro Social Paroquial de Cacia! Não é um luxo, não é uma escolha, é uma necessidade”, lê-se na missiva. Os pais consideram que a decisão de encerrar esta valência é “um ato de extrema irresponsabilidade social e uma demonstração de um vil desprezo pelas famílias que dela necessitam”, lembrando que a freguesia, com cerca de 11 mil habitantes, não dispõe de nenhum outro serviço de apoio às crianças do 1.º ciclo. Referem ainda que só no início de maio, durante uma reunião com a direção do Centro, tiveram conhecimento desta situação e estranham o argumento que foi apresentado para o encerramento, nomeadamente o facto de a valência ter acarretado um prejuízo de 55.000 euros para a instituição. “Atualmente, o CATL é frequentado por 40 crianças, existindo uma lista de espera para tal resposta. Ou seja, é um serviço que é prestado mediante o respetivo pagamento, pelo que as receitas devem ser suficientes para cobrir as suas despesas”, argumentam. Os pais dizem que já reuniram quase 700 assinaturas num abaixo-assinado contra o encerramento da valência e apelam à intervenção do Presidente da República no sentido de ajudar a reverter esta decisão. Manifestam-se ainda disponíveis para ajudar a resolver o problema, sugerindo cortes em determinadas despesas e o aumento das mensalidades. Contactada pela Lusa, a direção do Centro confirma o encerramento da resposta social de CATL a partir de 1 de setembro de 2025 e o fim do acordo de cooperação estabelecido com o Instituto da Segurança Social para esta resposta. “Esta necessidade de encerramento do CATL prende-se com os resultados negativos obtidos nos últimos anos, que se agravaram no ano de 2024”, refere a direção, adiantando que a sustentabilidade da própria instituição está em risco se os resultados se mantiverem. A direção do Centro assegura ainda que o encerramento do CATL não põe em risco o acompanhamento dos atuais utentes, adiantando que no Agrupamento de Escolas Rio Novo do Príncipe existem Atividades de Enriquecimento Curricular até às 17:00 e uma Componente de Apoio à Família (CAF), dinamizada pela Associação Tempos Brilhantes, entre as 7:30 e as 8:45 e as 17:00 e as19:00. “Foi realizada uma reunião com o respetivo Agrupamento Escolar, na qual se confirmou a existência de Componente de Apoio à Família (CAF) nas escolas da Quinta de Loureiro e Póvoa do Paço. Adicionalmente, verificou-se a viabilidade da implementação de um CAF na escola de Sarrazola, condicionada à existência de um número suficiente de interessados, tornando-se essencial a realização de uma reunião com a Associação de Pais, entidade responsável pela gestão dos CAF”, conclui a mesma nota.
Últimas
Inês Carlos eleita para o Conselho Geral, numa eleição dos trabalhadores TAG com abstenção recorde
A candidatura 'Juntos Somos Mais UA', encabeçada por Inês Carlos, foi a única apresentada a sufrágio neste colégio eleitoral e obteve 272 votos. Foram ainda contabilizados 55 votos brancos e 10 nulos. Para além de Inês Carlos como candidata efetiva, a lista tinha ainda como suplentes Vítor Proença, técnico superior nos Serviços de Ação Social, e Cecília Reis, técnica superior na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA-UA). A mandatária da candidatura era Eva Andrade, gestora de ciência e tecnologia na UACOOPERA – Unidade Transversal para a Cooperação com a Sociedade. No manifesto divulgado durante a campanha, o movimento comprometeu-se com uma atuação centrada na valorização profissional, promoção da formação contínua, inclusão e bem-estar dos trabalhadores e no reforço do diálogo com os órgãos de governo da universidade. “Queremos ser uma ponte entre o pessoal TAG e os órgãos de governo da instituição, defendendo os nossos direitos e contribuindo para uma Universidade mais justa, transparente e colaborativa”, lia-se no documento enviado à comunidade académica. A eleição de Inês Carlos marca um novo ciclo de representação dos trabalhadores não docentes e não investigadores no órgão máximo da universidade, num contexto de elevada abstenção que volta a lançar o debate sobre o envolvimento desta comunidade nas decisões institucionais. Na eleição desta comunidade para o Conselho Geral, em 2017, a abstenção ficou pelos 19,33% e, na eleição de 2021, já tinha subido para 48,80%, apesar de, à data, muitos trabalhadores se encontrarem em regime de teletrabalho, em virtude da pandemia de covid-19. Nestas duas eleições, apresentaram-se a votos duas listas, factor que difere em relação a este ano, onde apenas uma lista foi a votos, o que pode ajudar a explicar a elevada taxa de abstenção registada (64,11%). Nota especial também para a subida do número de eleitores: 626 em 2017, 711 em 2021 e 939 nestas eleições. Em termos percentuais, é a comunidade da UA que teve o maior crescimento em número de eleitores em relação às últimas eleições para o Conselho Geral da UA (2021). O Conselho Geral da Universidade de Aveiro é responsável por eleger o reitor, aprovar os estatutos, os planos estratégicos, o orçamento e os relatórios de atividades, sendo composto por representantes de docentes e investigadores, estudantes, pessoal técnico (TAG) e por personalidades externas à academia. Inês Carlos quer aproximar os trabalhadores dos órgãos da Universidade e promete dinamizar a participação dos TAG no Conselho Geral da UA. Num ato eleitoral marcado por uma elevada abstenção, a nova conselheira garante que a sua missão será mostrar que o papel dos trabalhadores “não pode ser apenas simbólico”. “Temos mesmo que sair um bocadinho da nossa zona de conforto, para que o papel não seja considerado uma coisa simbólica”, afirmou. Apesar da ausência de concorrência - a lista 'Juntos Somos Mais UA' foi a única submetida -, Inês Carlos sublinha a importância do resultado: “Confesso que estava com receio das pessoas, exatamente por ser só uma lista, não quisessem votar. Mas não, foi até mais votos do que eu estava à espera.” Questionada sobre como pretende concretizar a valorização dos trabalhadores no Conselho Geral, a técnica superior do Departamento de Química é clara: “A valorização será sempre que possível, conseguirmos propor e articular também com sugestões dadas pelos colegas e propor ao Conselho Geral algumas situações em que possamos dar nota da nossa presença. Não temos pretensões de alterar nada, não é isso que se espera do nosso papel. O nosso papel é mesmo acreditar que nós também fazemos parte e temos voto na matéria.” Inês reconhece o afastamento de muitos colegas do processo institucional. “As pessoas estão desanimadas, sentem que o papel delas não vale a pena, que não vale a pena participar nas coisas", dando nota que "o desinteresse muitas vezes também vem da falta de vermos que o nosso papel está a ser tido em conta; as pessoas acabam por sentir que não fazem a diferença". Para contrariar essa perceção, a recém-eleita quer reforçar a comunicação com os colegas e dar visibilidade ao trabalho desenvolvido no Conselho Geral: “Vou procurar que se saiba o que é que exatamente estamos a fazer. (...) A minha intenção é que exista mesmo uma ponte entre o Conselho Geral e os restantes TAGs". Além disso, planeia estreitar relações com a Comissão de Trabalhadores e com a Associação de Funcionários da UA (AFUAv), dinamizando atividades e criando espaços de partilha. “Tencionamos ter algumas relações mais próximas com a Comissão de Trabalhadores, reunir com eles, e também com a Associação dos Trabalhadores, para dinamizar algumas atividades", afirma. *Notícia atualizada às 13:05 de 4 de junho de 2025 com as declarações da candidata eleita, Inês Carlos.
Descobertos fósseis de fungos gigantes com 300 milhões de anos em Anadia
“Os fósseis, descobertos nas formações geológicas da Bacia do Bussaco, correspondem a uma forma gigante de esporos de fungos micorrízicos, até então completamente desconhecida para a ciência”, revelou o investigador do Centro de Geociências (CGEO) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), Pedro Correia. De acordo com o paleontólogo, que liderou a investigação, estes fósseis de fungos, pertencentes ao novo género e nova espécie 'Megaglomerospora lealiae', “representam os maiores esporos documentados para a Divisão Glomeromycota do Reino Fungi”. “Apesar da sua pequena dimensão, cerca de 1,6 milímetros de diâmetro, estes fósseis foram um gigante entre os esporos de fungos da classe Glomeromycetes, que existiram há cerca de 300 milhões de anos, no final do período Carbonífero, e nunca antes documentados em fungos glomeromicotanos fossilizados e fungos endomicorrízicos modernos”, descreveu. Para Pedro Correia, a descoberta desta nova espécie na Bacia do Bussaco constitui “um avanço significativo no conhecimento da diversidade e história evolutiva acerca das interações simbióticas mutualisticas entre plantas vasculares e fungos micorrízicos”. “Além disso, estes novos achados correspondem ao primeiro registo de um fungo endomicorrízico descoberto no Carbonífero da Península Ibérica”, acrescentou. Esta descoberta, descrita no jornal internacional Geobios, decorreu em colaboração com Artur Sá, professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), e Zélia Pereira, investigadora do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG). “Estes fungos desempenharam um papel essencial na otimização da captação de fósforo e outros nutrientes essenciais, promovendo o desenvolvimento de redes micorrízicas extensas e, consequentemente, estruturas fúngicas de grandes dimensões, quando comparadas com as atuais”, explicaram os envolvidos na descoberta paleontológica. Segundo os investigadores, a relevância desta descoberta reside na confirmação de que as associações simbióticas já desempenhavam um papel crucial na estruturação dos ecossistemas terrestres há cerca de 300 milhões de anos. “O estudo deste novo fóssil, agora descrito, fornece informações importantes sobre as interações entre fungos e plantas, contribuindo para uma compreensão mais aprofundada dos processos ecológicos que moldaram a flora do Paleozoico”, concluíram. A nova espécie é dedicada a Fernanda Leal, aluna de doutoramento da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da mesma universidade, que contribuiu para a classificação dos fungos fósseis agora descritos pela primeira vez na ciência.
Renovada iluminação na envolvente à Igreja de Requeixo
Segundo nota camarária enviada às redações, a intervenção foi realizada no âmbito de uma operação conjunta com a E-Redes, com a instalação de novas luminárias LED, substituindo as antigas estruturas degradadas por equipamentos mais seguros, modernos e eficientes. "Esta operação insere-se na estratégia de modernização da iluminação pública em todo o município, garantindo o reforço da segurança, o conforto no espaço público e a eficiência na gestão energética, contribuindo para uma cidade mais sustentável", refere a mesma nota.
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