RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Reitor da UA nomeado ‘profissional do ano’ pela Rotary Club de Aveiro

A homenagem vai ser feita na Reunião Festiva de Jantar de ‘Homenagem ao Profissional’, no dia 10 de fevereiro no Hotel Imperial. Senos Matias, presidente do Rotary Club de Aveiro, destacou à Ria a carreira académica e profissional do professor Paulo Jorge Ferreira.

Reitor da UA nomeado ‘profissional do ano’ pela Rotary Club de Aveiro
Ana Patrícia Novo

Ana Patrícia Novo

Jornalista
27 jan 2025, 18:30

Em declarações à Ria, Senos Matias, presidente do Rotary Club de Aveiro deu nota de que os rotários, “sendo um grupo de profissionais homenageiam sempre uma personalidade que se distingue não só pelo seu trabalho profissional, mas pelo seu impacto na sociedade”. No caso do professor e reitor Paulo Jorge Ferreira, o presidente do Rotary de Aveiro destacou a carreira profissional como professor universitário, sublinhando os prémios científicos ganhos e “toda a sua atividade editorial em revistas científicas”.

A sua eleição para reitor é também um dos aspetos destacados para a atribuição da distinção. “A partir de 2018 o papel do professor Jorge Paulo Ferreira na Universidade de Aveiro tem sido muitíssimo importante: quer na projeção da universidade no país, quer no estrangeiro”, enfatizou Senos Matias. A homenagem vai ser prestada no jantar de ‘Homenagem ao Profissional’ que se realiza no próximo dia 10 de fevereiro, pelas 20h no Hotel Imperial.

O Rotary Club é uma rede global que trabalha no sentido de solucionar problemas mundiais. A organização tem como missão “servir ao próximo, difundir a integridade e promover a boa vontade, paz e compreensão mundial por meio da consolidação de boas relações entre líderes profissionais, empresariais e comunitários”, lê-se no site.

Recomendações

Ana Cláudia Oliveira recandidata-se à concelhia do CDS-PP com foco nas eleições autárquicas
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Ana Cláudia Oliveira recandidata-se à concelhia do CDS-PP com foco nas eleições autárquicas

A recandidatura de Ana Cláudia Oliveira resulta, segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, da continuidade de um projeto que tem sido marcado pela “renovação e agregação”. “Volto a candidatar-me à liderança da Comissão Política da Concelhia de Aveiro, para continuar o trabalho iniciado há dois anos e com objetivo de voltarmos a vencer as Eleições Autárquicas 2025, no quadro da equipa de trabalho da Aliança com Aveiro (PSD / CDS-PP / PPM)”, lê-se. De acordo com a mesma, ao longo do seu mandato enquanto presidente da concelhia do CDS-PP de Aveiro e vereadora na CMA, Ana Cláudia Oliveira “tem demonstrado a capacidade e a vitalidade do CDS-PP para enfrentar os desafios políticos e sociais do presente e do futuro”. No que toca às propostas, ao nível interno, a “lista A” compromete-se a prosseguir com o “desenvolvimento de políticas de abertura das estruturas locais do partido a novos militantes de diversas áreas académicas, profissionais e culturais”, assim como a “agregar e a reconhecer o trabalho realizado por antigos dirigentes”. A candidatura será “novamente constituída por autarcas municipais e locais, empresários e trabalhadores de diversos setores da nossa sociedade, garantindo a diversidade e o dinamismo necessários para enfrentar os desafios futuros”, esclarece a nota de imprensa. Ana Cláudia Oliveira integra os órgãos nacionais do partido onde desempenha atualmente funções de Coordenadora Autárquica Adjunta e no âmbito das eleições internas do CDS-PP para o distrito de Aveiro desempenhará as funções de vice-presidente da Comissão Política Distrital em lista única encabeçada por Pedro Nuno Magalhães.

"Casa de Memória" em Aveiro vai reunir espólio "tratado quase como lixo"
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"Casa de Memória" em Aveiro vai reunir espólio "tratado quase como lixo"

“Temos o projeto em curso com o objetivo de até final do primeiro semestre deste ano lançarmos o concurso público da obra”, disse o presidente da Câmara de Aveiro, durante a apresentação do projeto que irá nascer no espaço do antigo Colégio Dr.º Alberto Souto, em Aradas. Ribau Esteves explicou ainda que o novo edifício, designado de “Casa de Memória”, vai reunir todo o espólio da autarquia, incluindo fundos diversos da Câmara, onde se integra a Imagoteca, o Museu de Aveiro/Santa Joana e o Teatro Aveirense, o banco do azulejo e reservas de museus, que se encontra disperso por vários locais. O autarca criticou ainda a “forma inacreditavelmente desajeitada”, como o anterior executivo tratou o arquivo municipal, que "estava completamente ao monte, tratado quase como lixo, disperso por uma série de edifícios municipais, desde o estádio, o parque de feiras, as instalações dos serviços municipalizados, e sem cadastro”. Todo o material em reserva, segundo Ribau Esteves, vai passar a estar disponível para poder ser consultado por investigadores ou meros curiosos. “Vamos ter um edifício para guardar, cuidar e partilhar, porque a lógica do edifício não é uma lógica tradicional de guarda, é uma lógica de espaço aberto, de edifício cultural”, afirmou. A “Casa de Memória” faz parte do Quarteirão de Artes e Cultura de Aveiro, no âmbito do projeto de reconversão do antigo colégio dr.º Alberto Souto – Creative Change Academy, em Aradas, que se encontra na fase de estudo prévio e que representa um investimento global de 16 milhões de euros. A maior parte deste valor vai para a “Casa de Memória”, que está orçada em cerca de 8,5 milhões de euros. Na mesma zona irá ainda surgir um espaço de criação, que inclui uma “Black box”, uma residência artística e um espaço de trabalho e criação, num investimento de seis milhões de euros, ficando os restantes 1,5 milhões de euros para os arranjos exteriores. Na mesma ocasião, foi assinado o acordo de adesão do município de Aveiro à Rede Portuguesa de Arquivos que irá permitir alcançar, por esta via, maior visibilidade e contribuindo para uma maior difusão do património arquivístico do concelho. “A rede tem um conjunto vasto de vantagens, partilha de informação, entrada em redes europeias, a que a nossa direção-geral já está integrada, para partilhas de documentação, de boas práticas”, realçou o autarca. A decisão de integração nesta Rede teve em conta as funções atribuídas ao Arquivo Municipal de Aveiro, com competências e instrumentos que lhe permitem conservar, organizar, descrever arquivisticamente e disponibilizar toda a documentação que lhe é confiada, bem como o investimento que a autarquia tem realizado na informatização e digitalização da documentação do Arquivo Municipal.

Aveiro quer inscrever produção do sal no Inventário do Património Cultural Imaterial
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Aveiro quer inscrever produção do sal no Inventário do Património Cultural Imaterial

O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, um dia depois do aniversário do testamento da Condessa Madona Dias ao Convento de Guimarães, em que aparece a primeira referência escrita ao sítio de Aveiro e à prática da salicultura. “Depois de termos conseguido alcançar esse objetivo importante para o culto de Santa Joana e para a Festa de São Gonçalinho, anunciamos hoje esse trabalho que já estamos a fazer, e que vamos formalizar, proximamente, da inscrição da produção tradicional do sal do Aveiro no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial”, disse o presidente da câmara. Ribau Esteves explicou que o principal objetivo desta candidatura é preservar este património que faz parte da história de Aveiro. “Há aqui um objetivo primeiro que é guardar formalmente esta memória em registo formal e por aí também criar incentivo para a sua preservação, aumentar a atratividade para o seu conhecimento. São objetivos de primeira linha que nós temos com esta inscrição que queremos fazer”, explicou o autarca. A extração de sal é uma atividade milenar em Aveiro, havendo registos da sua prática na região datados de 959, variando a área ao longo dos séculos, consoante as alterações morfológicas da própria ria. De grande relevância económica no passado, sendo, a par da cerâmica, um dos produtos exportados pela região para vários países, a exploração do salgado aveirense, com uma área de quase 2.600 hectares, entrou em declínio e, atualmente, são já poucas as marinhas que se mantêm em atividade. “Em produção são um pouco mais de meia dúzia, não chega a uma dúzia, arredondando a conta”, precisou o autarca. Atualmente, os métodos ancestrais da produção do sal artesanal em Aveiro ainda podem ser observados no Ecomuseu Marinha da Troncalhada, uma salina que foi adquirida pela autarquia em 1995 e transformada num museu ao ar livre.

Alberto Souto de Miranda: que ideias defende para a cidade de Aveiro no seu livro?
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Alberto Souto de Miranda: que ideias defende para a cidade de Aveiro no seu livro?

Foi há cerca de um mês, numa sala de um conceituado hotel da cidade, com vista para uma das obras que mais se orgulha - o Lago do Cais da Fonte Nova, que Alberto Souto de Miranda apresentou o seu livro com 101 ideias para o futuro de Aveiro. Na plateia identificavam-se vários familiares, amigos, atuais e antigos dirigentes políticos (da esquerda à direita), académicos, empresários, militantes socialistas e cidadãos comuns. O livro está distribuído por 11 capítulos – Espaço Público, Rasgar Novos Canais e Valorizar o Plano de Água Existente, A Estatuária e a Decoração Urbanas, Zonas Verdes, Mobilidade/Parques de Estacionamento, Equipamentos Desportivos e Lazer, Políticas Sociais e Equipamentos, Equipamentos Culturais, Urbanismo e Habitação, Ambiente e Alterações Climáticas e Projeto Transversais. Os interessados poderão comprá-lo na Livraria Gigões & Anantes, na Livraria Socodante e na ABC – Livraria e Papelaria. Correndo o risco de ser interpretado com o seu programa eleitoral para as próximas eleições autárquicas, Alberto Souto esclarece logo no início do livro que “não é um programa pré-eleitoral” e justifica: “a sua lógica não é a de apresentar só propostas politicamente corretas, sensatas e imediatamente exequíveis, nem propostas para dar respostas a todas as vertentes que o poder autárquico tem que responder”, reconhecendo inclusive que algumas das propostas seriam “inviáveis no curto período de quatro anos e outras podem ficar desatualizadas rapidamente em função de novas dinâmicas que incidam sobre o território”. Entende-se, por isso, que Alberto Souto, com a publicação deste tipo pretendeu marcar o debate sobre o futuro do Município de Aveiro, em vésperas das eleições autárquicas de 2025 e do seu anúncio como candidato pelo PS. No fundo, um exercício de imaginação da cidade que defende, sendo de esperar que algumas das ideias que integram este livro venham a ser incluídas no programa eleitoral que irá apresentar, em conjunto com o seu partido, nas próximas eleições. Mas afinal de contas que ideias são estas? O que defende o antigo presidente socialista para o Município de Aveiro? A Ria selecionou 5 das 101 ideias apresentadas neste livro. Uma das obras mais polémicas da liderança de José Ribau Esteves à frente da autarquia aveirense foi a obra de requalificação do Rossio. No centro das críticas estava o abate das árvores existentes, a criação de um parque de estacionamento subterrâneo a ainda um projeto adjudicado por cerca de 12 milhões de euros que terminou, na realidade, por custar mais de 20 milhões de euros aos cofres da autarquia aveirense. No seu livro, Alberto Souto afirma que este foi “um projeto infeliz”, “um erro estratégico” e “um projeto falhado”, recordando que “mobilizou a maior manifestação cívica dos últimos anos em Aveiro” [manifestação em que o próprio participou] e que, agora, “importa minorar os danos causados”. Para tal, lança as seguintes propostas: voltar a enterrar os alicerces da Capela de São João – que diz que não têm “interesse arqueológico” - e “plantar árvores nesse local”; replantar a linha de árvores outrora existente, iluminando-a; plantar as palmeiras “para repor a identidade” [afirma que a “a doença que afetou as palmeiras é combatível e evitável”]; abrir um concurso internacional de ideias para instalação no terreno de uma “estrutura leve, coberta, arquitetonicamente icónica” de forma a criar “alguma sombra, algum resguardo” e um “equipamento que acolha eventos de dimensão média”; substituir o atual parque infantil - que denomina como “paupérrimo” – por um “com mais imaginação e expressão”; colocar campos de “street basket” e ainda instalar “um parque de equipamentos de exercício físico adequados a todas as idades”. Vista por muitos como a principal artéria da cidade de Aveiro é, inevitavelmente, uma das obras mais marcantes dos mandatos de José Ribau Esteves, inaugurada em maio de 2023. Se existia um consenso generalizado relativamente à necessidade da sua requalificação, o mesmo já não se pode dizer sobre o projeto executado que foi alvo de duras críticas por parte dos partidos da oposição e de associações cívicas ligadas à mobilidade urbana em bicicleta. No centro das críticas, a criação de uma via partilhada entre veículos de transporte público e bicicletas, a retirada do separador central, o abate de árvores e ainda a “complicação do trânsito e da mobilidade” com o “afunilamento de umas das vias em várias zonas da artéria”. Alberto Souto chama-lhe uma “transformação radical” e uma “oportunidade perdida”, apesar de reconhecer como “positivo” o aumento da “largura dos passeios laterais”. Para o futuro, defende que é necessário “restituir à Avenida a sua função de Alameda”, e por isso torná-la um “espaço público sobretudo vocacionado para as pessoas, sendo a circulação automóvel condicionada e residual, exceto para transportes públicos”. É nesse sentido que propõe a retirada definitiva de todos os lugares de estacionamento, a construção de um parque subterrâneo; a transformação dos atuais lugares de estacionamento numa faixa para transporte público e para “mini-autocarros autónomos elétricos”; a atribuição de uma faixa “limitada drasticamente a circulação viária para moradores” e para “cargas e descargas”; e recuperar o separador central característico da “antiga” avenida, plantando árvores e construindo uma “pista ciclável”. O candidato socialista à Câmara Municipal de Aveiro propõe a criação de um novo canal entre o Canal de S. Roque e a Capela das Barrocas, reconhecendo, no entanto, que “o recente projeto urbanístico [previsto para aquela zona] pode comprometê-lo”. Na sua ideia está “permitir o acesso por barco até às proximidades da capela, rematando numa escadaria monumental para vencer a diferença de cotas”. Segundo Alberto Souto “o canal e a escadaria serviriam para pontuar o novo parque de baixa das Barrocas e permitir visitar um dos nossos monumentos mais originais”. Para esta rua, Alberto Souto defende um “projeto de revitalização comercial que promova e preserve o comércio de proximidade”. Sugere a colocação de uma “cobertura transparente ao longo da rua” que pretende instalar “por cima dos telhados dos edifícios”, ou seja, uma transformação desta rua numa galeria para “dar vida comercial e animação cultural ao centro histórico”. Para o coração da "baixa" da cidade, Alberto Souto propõe criar uma "praça de dimensão relevante", unindo a praça Melo Freitas com a Praça 14 de Julho, afirmando no livro que já no passado teve esta ideia e que "as opiniões eram mais favoráveis do que adversas". Apesar de reconhecer que "a proposta era muito radical e sensível", o antigo presidente da CMA diz que é "o tipo de intervenção que talvez justifique um referendo" e afirma que a proposta "valoriza muito a Praça Melo Freitas e transforma-a no coração mais vibrante da baixa", sugerindo que "as esplanadas dos cafés laterais podem estruturar-se e o remate dos arcos seria mantido". Por último, sugere ainda o regresso da "fonte que foi retirada nos anos 70 e que atualmente está por cima da antiga Caixa Geral de Depósitos". Recorde-se que a secção de Aveiro do Partido Social Democrata (PSD) lançou um comunicado sobre o conteúdo deste livro, chamando-lhe “um trágico regresso ao passado”. “Irrealismo, imitação, falta de compromisso com entidades financiadores nacionais e europeias, megalomania e regresso à bancarrota, é o que de forma muito direta e objetiva está escrito e descrito no documento divulgado”, consideraram na altura os sociais-democratas, numa nota de imprensa enviada à Ria. “Alberto Souto foi coerente com a sua governação e do Partido Socialista à frente da Câmara de Aveiro entre 1998 e 2005: se algum dia o PS e Alberto Souto voltassem a gerir os destinos do Município, então Aveiro estaria a poucos anos de uma nova situação de falência institucional e financeira”, observa ainda a referida nota.

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O novo serviço, administrado pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), pretende fomentar hábitos de leitura e promover serviços de qualidade nas bibliotecas aderentes. A BiblioLED pretende “incentivar a literacia digital e facilitar o acesso gratuito, acessível e fácil a livros digitais e audiolivros, em complemento ao serviço presencial oferecido pelas 445 bibliotecas que integram a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP)”. De acordo com a página da Internet da Câmara de Albergaria-a-Velha, os leitores inscritos na Biblioteca Municipal podem aceder de forma gratuita a livros digitais e audiolivros em qualquer lugar e a qualquer hora.

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Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017. A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática. Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período. O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou. O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita. Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP). O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia. Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

Estudantes da UA nomeados para os prémios Sophia Estudante
Universidade

Estudantes da UA nomeados para os prémios Sophia Estudante

PAIXÃO VIRAL: Até que a Imunidade nos Separe’ é o projeto de Pedro Loyola, Pedro Henriques, Júlia Köche e Isis Coutinho, nomeado para a categoria de Melhor Curta-Metragem de Animação dos Prémios Sophia Estudante. O trabalho foi realizado para a unidade curricular ‘Projeto Multimédia’ da Licenciatura em Multimédia e Tecnologias da Comunicação do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro (DeCA) e conta a história da proliferação de um vírus respiratório. O trabalho, já vencedor do prémio Art Film Awards em 2024 na categoria de ‘Melhor Filme Animado’, é uma espécie de continuação “de um outro projeto, o PlayMutation” adiantou Pedro Loyola. “A professora responsável pelo projeto sugeriu esse tema e fazer algo na área da multimédia, no caso uma animação, e a ideia surgiu assim”, contou Pedro Loyola à Ria. Sobre a nomeação para os prémios Sophia Estudante, Pedro garantiu que o grupo está “muito feliz”. “Este é o nosso segundo festival, primeiro em Portugal, e vai ser uma emoção enorme porque vamos poder ir presencialmente”, referiu o estudante. O trabalho ‘PAIXÃO VIRAL: Até que a Imunidade nos Separe’ vai ser avaliado, juntamente com oito outros projetos, por Alice Guimarães (realizadora), Carla Andrino (atriz), Cátia Biscaia (produtora), João Gonzalez (realizador) e José Fidalgo (ator) Também Pedro Gomes, estudante do Mestrado em Engenharia e Design do Produto no DeCA, viu o cartaz de um trabalho que desenvolveu nomeado para a categoria ‘Melhor Cartaz’ dos prémios Sophia Estudante. 'Memórias em Tons de Esquecimento' é uma curta-metragem que Pedro desenvolveu de forma extracurricular e que pretende ser um retrato fiel da realidade e uma homenagem aos avós. “A minha maneira de me exprimir é esta”, referiu o estudante. ‘Memórias em Tons de Esquecimento’ brinca com a noção do tempo e conta a história de uma avó que, por doença, tem de ser ensinada pelo neto. “Vi o desenvolvimento da Alzheimer da minha avó nos últimos tempos a agravar-se cada vez mais e esse foi um dos argumentos para eu retratar tanto o meu crescimento como o desenvolvimento da interação que tenho com a minha avó desde quando era miúdo até agora”, contou Pedro. “Acho que todos nós chegamos a uma fase da vida em que sentimos que devemos fazer alguma coisa por quem ainda cá está, neste caso os meus avós são uns dos meus maiores apoios de crescimento”, referiu Pedro Gomes. Quanto à nomeação, Pedro Gomes confessa que não estava à espera da nomeação, mas ficou orgulhoso por conseguir “ter alguma coisa da minha terra e minha no Algarve e a nível nacional no que toca a prémios de estudantes acho que é muito bom”. De notar que ‘Memórias em Tons de Esquecimento’ foi premiado na edição de 2024 no evento Made In Deca (MID). O cartaz do projeto foi contributo de Maria Luís Chaves, uma colega de trabalho de Pedro Gomes. O júri que vai avaliar a categoria de ‘Melhor Cartaz’ dos prémios Sophia Estudante é composto por Antunes João (distribuidor), Bárbara Brandão (caracterizadora), José Vieira Mendes (crítico de Cinema), Julita Santos (produtora) e Paolo Marinou Blanco (realizador). Os prémios Sophia Estudante são prémios atribuídos anualmente pela Academia Portuguesa de Cinema. A iniciativa tem como principais objetivos “incentivar e premiar futuros cineastas” bem como “proporcionar aos estabelecimentos de ensino com cursos de cinema e audiovisual a oportunidade de mostrarem os trabalhos desenvolvidos em contexto escolar”, lê-se no regulamento. O ano de 2025 é ainda marcado pela comemoração do 10º aniversário da iniciativa, que soma este ano a realização de 11 edições.

Reitor da UA diz que a qualidade é a “única garantia de sobrevivência de uma instituição”
Universidade

Reitor da UA diz que a qualidade é a “única garantia de sobrevivência de uma instituição”

No quarto encontro, em entrevista à Ria, Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA garantiu que é “importante continuar” com este tipo de eventos e que a qualidade é a “única garantia de sobrevivência de uma instituição”. “Competimos hoje com todos no mercado internacional e a única coisa que nos pode fazer sobressair não será nunca a localização geográfica ou o tamanho, mas será sempre a qualidade. Por isso, é sempre nessa vertente que a UA deve desenvolver-se e estes encontros e reflexões são essenciais para o irmos fazendo em contínuo”, relembrou. No programa que contou, entre outros contributos, com a perspetiva dos estudantes através da presença da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv), Paulo Jorge Ferreira salientou que os estudantes “são um fator essencial” e que, no fundo, “os sistemas de acreditação, de monitoria ou de gestão de qualidade destinam-se em última análise a garantir que os estudantes que são preparados por dada instituição saem bem preparados e que a instituição cumpriu o seu papel”. “(…) Incorporá-los à partida no processo de qualidade acho que é incontornável”, afirmou. A edição deste ano ficou ainda marcada pela intervenção da juíza conselheira do Tribunal de Contas, Helena Abreu Lopes que falou acerca do contributo do Tribunal de Contas na área da qualidade, em especial nos domínios da transparência e ética, cultura e organização. Recorde-se o “Encontro Qualidade_UA” é um evento interno da UA que se realizou, pela primeira vez, no dia 7 de outubro de 2021. O objetivo da iniciativa é continuar a contribuir para a promoção da cultura da qualidade da instituição, necessária à constante garantia e melhoria da qualidade dos processos desenvolvidos na UA, principalmente no âmbito das suas funções nucleares: ensino, investigação e cooperação.